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Aplicações aos

osciladores
harmónicos
Introdução

Desde o ano anterior, com o estudo das funções trigonométricas, foste


trabalhando com funções, por exemplo, do tipo .
Faz sentido, agora, fazer uma interpretação física dos vários parâmetros
envolvidos.
Nota:

Uma função definida por uma expressão do tipo toma valores entre e
(inclusive), pois:

Se , tem-se que:

Vamos estudar o movimento harmónico simples, que é um caso particular


de movimento periódico oscilatório em que a partícula executa movimentos
de ida e de volta em torno de uma mesma posição.
Osciladores harmónicos: amplitude, pulsação,
período, frequência e fase

O movimento da Terra em torno do Sol, o movimento circular uniforme, as


vibrações acústicas, o movimento de um pêndulo, o movimento de uma
massa presa à extremidade de uma mola são alguns exemplos de
movimentos harmónicos simples.

Definição:

Chama-se oscilador harmónico a um sistema constituído por um ponto que


se desloca numa reta numérica em determinado intervalo de tempo , de tal
forma que a respetiva abcissa, como função de , seja dada por uma
expressão da forma:
, onde , e
designa-se por amplitude, por pulsação e por fase.
Osciladores harmónicos: amplitude, pulsação,
período, frequência e fase

Exemplo:
Seja um ponto que se desloca numa reta numérica em determinado intervalo
de tempo , de tal forma que a respetiva abcissa, em função de , é dada pela
seguinte expressão:
𝑥 ( 𝑡 ) =4 cos ( 𝜋
3
𝑡+𝜋
𝜋
)
é um oscilador harmónico cuja amplitude é 4, a pulsação é , e3a fase
é.
O gráfico de obtém-se a partir do gráfico da função cosseno, segundo:

 uma contração horizontal segundo fator ;

 uma translação horizontal associada ao vetor ;

 uma dilatação vertical segundo fator .


Osciladores harmónicos: amplitude, pulsação,
período, frequência e fase

Seja , e . De um modo geral, o gráfico da função


obtém-se a partir do gráfico da função cosseno segundo:
 uma dilatação/contração horizontal segundo fator ;

 uma translação horizontal associada ao vetor ;

 uma dilatação vertical segundo fator .


Osciladores harmónicos: amplitude, pulsação,
período, frequência e fase
2𝜋
A função é periódica de período . 𝑇=
𝜔
1
𝑓=
𝑇 designa-se por frequência do oscilador harmónico.

2𝜋
𝜔 é o período de se e só se
𝑥 𝑡+( 2𝜋
𝜔 )
=𝑥: ( 𝑡 )

(
𝑥 𝑡+
2𝜋
𝜔 )
¿ 𝐴 cos 𝜔 𝑡 +
2𝜋
𝜔 ( (
+𝜑 ) )
¿ 𝐴cos ( 𝜔 𝑡+2 𝜋 +𝜑 )
¿ 𝐴cos ( 𝜔 𝑡+𝜑 )
¿ 𝑥 (𝑡) é o período da função cosseno

Exemplo:
𝑥 (𝑡)
1
=4 cos 2𝜋
é periódica de período 𝜋
𝜋
3
3
(
=6 𝑡 + 𝜋
e a sua frequência é )
igual a .
6
Osciladores harmónicos: amplitude, pulsação,
período, frequência e fase

O gráfico de (
𝜋
)
4 cos 𝑡+𝜋 repete-se em intervalos de comprimento , que
3
é o período da função.

1 1
O inverso aritmético do período, 𝑇 =
6 , designa-se por frequência, dado
que representa o número de oscilações completas por unidade de tempo.
Exercício 1

Um ponto desloca-se numa reta numérica no intervalo de tempo (medido


em segundos), de tal forma que a respetiva abcissa, como função de , é
dada pela expressão:
𝑥 ( 𝑡 ) =5 cos ( 𝜋
2
𝑡+𝜋 )
a) Indica a abcissa do ponto nos instantes e .

Sugestão de resolução:

a) A abcissa do ponto no instante é dada por .


¿ 5 cos ( 𝜋
2
× 0+ 𝜋 )¿ 5 cos ( 𝜋 ¿) 5 × ( −1 )¿ −5
Por sua vez, a abcissa do ponto no instante é dada por .
¿ 5 cos ( 𝜋
2
× 3+ 𝜋 )
¿ 5 cos ( )¿ 5 ×0 ¿ 0
5𝜋
2
Exercício 1

Um ponto desloca-se numa reta numérica no intervalo de tempo (medido


em segundos), de tal forma que a respetiva abcissa, como função de , é
dada pela expressão:
𝑥 ( 𝑡 ) =5 cos ( 𝜋
2
𝑡+𝜋 )
b) Indica a amplitude do movimento do ponto .

c) Determina o período e a frequência deste oscilador harmónico.

Sugestão de resolução:

b) é um oscilador harmónico de amplitude igual a .


1
c) O oscilador harmónico tem período e frequência igual a 4.
2𝜋 ¿2𝜋
𝑇=
𝜔 𝜋 ¿4
2 é o período do oscilador harmónico
1 1
𝑓=
𝑇
¿
4
Frequência
Exercício 1

Um ponto desloca-se numa reta numérica no intervalo de tempo (medido


em segundos), de tal forma que a respetiva abcissa, como função de , é
dada pela expressão:
𝑥 ( 𝑡 ) =5 cos ( 𝜋
2
𝑡+𝜋 )
d) Determina os valores de para os quais a abcissa do ponto dista da
origem unidades.

Sugestão de resolução:

d) Pretende-se determinar os valores de que satisfazem a seguinte


condição: . Assim,
¿ 𝑥(𝑡)∨¿2,5⟺ 𝑥 ( 𝑡 ) =2,5 ∨ 𝑥 ( 𝑡 )=− 2,5
⟺ 5 cos
𝜋
𝜋2
( )
𝑡 + 𝜋 =2,5 ∨5 cos
𝜋
𝜋 2
(
𝑡 + 𝜋 =−2,5 )
⟺ cos ( 2 𝑡+𝜋 )= 2 ∨ cos( 2 𝑡+ 𝜋 )=− 2
1 1
Exercício 1

Sugestão de resolução (continuação):


cos
𝜋
𝜋
2 ( 1
𝑡 + 𝜋 = ∨ cos
𝜋 2 𝜋
𝜋
2 )
𝑡+𝜋 =−
2𝜋
1
2 ( )
⟺ 𝑡 +𝜋 =± +2 𝑘 𝜋 ∨ 𝑡 + 𝜋 =± +2 𝑘 𝜋
𝜋2 𝜋 3 𝜋 𝜋 2 𝜋 23𝜋
,

⟺ 𝑡= − 𝜋+2𝑘 𝜋 ∨ 𝑡=− − 𝜋+2𝑘 𝜋 ∨ 𝑡= − 𝜋+2𝑘 𝜋


2 𝜋3 2 2𝜋 3 2 3
∨ 𝑡 =− −𝜋 +2 𝑘 𝜋
𝜋 2 2𝜋 𝜋 3 4𝜋
,
𝜋 𝜋
⟺ 𝑡=− +2 𝑘 𝜋 ∨ 𝑡=− +2 𝑘 𝜋 ∨ 𝑡=− +2 𝑘 𝜋
2 𝜋3 2 53 𝜋 2 3
∨ 𝑡 =− + 2𝑘 𝜋
24 8 3 ,
2 10
⟺ 𝑡=− +4 𝑘∨𝑡=− +4 𝑘∨ 𝑡=− +4 𝑘∨𝑡=− +4 𝑘
3 3 3 3
Como , para , vem que:
8 4 10 2
𝑡= ∨𝑡= ∨ 𝑡= ∨𝑡=
3 3 3 3
Exercício 1

Um ponto desloca-se numa reta numérica no intervalo de tempo (medido


em segundos), de tal forma que a respetiva abcissa, como função de , é
dada pela expressão:
𝑥 ( 𝑡 ) =5 cos ( 𝜋
2
𝑡+𝜋 )
e) Determina em que instantes o ponto atinge a distância máxima da
origem.

Sugestão de resolução:

e) Em primeiro lugar, vamos determinar o contradomínio de .


− 1 ≤ cos ( 𝜋
2
𝑡+𝜋 ⟺)
≤ 1− 5 ≤ 5 cos
𝜋
2 (
𝑡 +𝜋 ≤ 5 )
⟺ −5 ≤ 𝑥 (𝑡)≤ 5
Tem-se que o contradomínio é , o que significa que a abcissa do ponto
varia entre e , donde se conclui que a distância máxima da origem que o
ponto atinge é unidades.
Exercício 1

Sugestão de resolução (continuação):

Agora, pretende-se determinar os instantes em que o ponto dista da origem


unidades, isto é, os valores de que satisfazem a condição .
¿ 𝑥(𝑡)∨¿ 5 ⟺ 𝑥 ( 𝑡 ) =5 ∨ 𝑥 ( 𝑡 )=−5
⟺ 5 cos
𝜋
2 ( ) (
𝑡 + 𝜋 =5 ∨5 cos
𝜋
2
𝑡+ 𝜋 =−5 )
⟺ cos (𝜋
2 )𝜋 (
𝑡 + 𝜋 =1 ∨cos
𝜋
2
𝑡 + 𝜋 =− 1 )
⟺, 𝑡 + 𝜋 =𝑘 𝜋
𝜋 2
⟺ , 𝑡 =− 𝜋 + 𝑘 𝜋
2
⟺, 𝑡 =− 2 + 2 𝑘
Como , vem que e (para, respetivamente, e ).
Exercício 2

Uma mola está suspensa por uma extremidade, tendo na outra extremidade
um corpo . Após ter sido alongada na vertical, a mola inicia um movimento
oscilatório no instante .
A distância ao solo do corpo (em metros) é dada em cada instante (em
segundos) pela expressão seguinte:
𝐷 ( 𝑡 ) =4 +3 cos ( 𝜋
2 )
𝑡 +, para
𝜋 .
a) Determina a distância máxima e mínima do corpo ao solo.
Sugestão de resolução:
a) É necessário determinar o contradomínio da função , para .
− 1 ≤ cos ( 𝜋
2
𝑡+𝜋 ⟺ )
≤ 1− 3 ≤ 3 cos
𝜋
2 (
𝑡+𝜋 ≤ 3 )
⟺ 4+ ( − 3 ) ≤ 4+ 3 cos
𝜋
2 (
𝑡 + 𝜋 ≤ 4 +3)
⟺ 1 ≤ 𝐷 (𝑡)≤ 7
A distância máxima e mínima do corpo ao solo é metros e metro,
respetivamente.
Exercício 2

𝐷 ( 𝑡 ) =4 ,+ 3 cos
para . ( 𝜋
2
𝑡 +𝜋 )
b) Indica o valor da amplitude do movimento de .
c) Determina o período e a frequência deste oscilador.
d) Esboça o gráfico da função e determina a respetiva fase.

Sugestão de resolução:
b) A amplitude do movimento de é igual a , ou seja, .
c) O período é igual a e a frequência é igual a . De facto,

𝑇=
2𝜋 1
𝜋 ¿4 e 𝑓=
4
2

d) A fase é igual a , ou seja, .


Exercício 2

𝐷 ( 𝑡 ) =4 ,+ 3 cos
para . ( 𝜋
2
𝑡 +𝜋 )
e) Determina os instantes em que o corpo está à distância de metros do
solo.
Sugestão de resolução:
e) Pretende-se determinar as soluções da equação , .
𝐷 ( 𝑡 ) =4⟺ 4 +3 cos
𝜋
2
𝑡+𝜋 =4( )
⟺ 3 cos
𝜋
2 (
𝑡 +𝜋 =0 )
⟺ cos
𝜋
2 (
𝑡+𝜋 =0 )distância de metros do solo
Assim, o corpo está à

𝜋 𝜋
⟺ 𝑡 +𝜋 =, +𝑘nos𝜋
instantes , , e .
2 2
𝜋 𝜋
⟺ 𝑡= − 𝜋 +𝑘(para
𝜋 )
2 2,
𝜋 𝜋  (para )
⟺ 𝑡 =−
, +𝑘 𝜋
2 2  (para )
⟺ 𝑡 =−
, 1 +2
 𝑘
(para )
Equação diferencial

Definição:

Chama-se equação diferencial a uma equação cuja incógnita é uma função


e onde figura pelo menos uma das derivadas dessa função.

Exemplo:
Considera a equação diferencial .
A função definida por é uma solução da equação diferencial.

De facto,

( )

2 𝑥3 2
𝑓 ’ (𝑥)−2=𝑥 ⟺ +2 𝑥 −2=𝑥 ⟺ 𝑥2 +2 −2=𝑥 2⟺ 𝑥2 =𝑥2
3

Repara que, qualquer função do tipo , com constante, também é solução


desta equação diferencial.
Osciladores harmónicos como soluções de equações
diferenciais da forma

Considera um ponto material de massa colocado na extremidade de uma


mola, como ilustrado na figura abaixo, e toma por origem da reta numérica
em que se desloca, o respetivo ponto de equilíbrio:

Designa por o deslocamento do ponto na reta numérica.

Ao aplicar uma força sobre o ponto material , deslocando-o para a direita, a


mola é esticada unidades de comprimento, como se ilustra na figura
seguinte:
Mola esticada
Osciladores harmónicos como soluções de equações
diferenciais da forma

Se o ponto material se deslocar para a esquerda, a mola é comprimida


unidades de comprimento, como se observa na figura abaixo:

Mola comprimida

Dado um ponto material , de massa , colocado na extremidade de uma mola


cuja outra extremidade se encontra fixa e tomando por origem da reta
numérica em que se desloca o respetivo ponto de equilíbrio, tem-se que a
abcissa da posição de no instante satisfaz a equação:

A igualdade é uma consequência da lei de Hooke e da segunda lei de


Newton.
Osciladores harmónicos como soluções de equações
diferenciais da forma

Segundo a lei de Hooke, a força exercida pela mola, , é igual ao produto de


uma constante, , (onde representa a rigidez da mola) pelo deslocamento
efetuado pelo ponto , isto é:

Isto leva-nos a interpretar o termo , na equação , como a força exercida pela


mola sobre .

De acordo com a segunda lei de Newton, a força exercida pela mola, , é


igual ao produto da massa do ponto material pela sua aceleração, ou seja:

Conjugando as duas leis, obtém-se:


′ ′
𝒎𝒙 ( 𝒕 ) = – 𝜶 𝒙 (𝒕 )
Osciladores harmónicos como soluções de equações
diferenciais da forma

Seja .
As funções definidas por uma expressão da forma , com satisfazem a
equação diferencial:

Dada a expressão , tem-se que:


𝑥 ′ ( 𝑡 ¿) 𝐴 ( cos ( √ 𝛼 𝑡 +𝑏 ) ) ′ ¿ − 𝐴 ( √ 𝛼 𝑡 +𝑏 ) ′ sen ( √ 𝛼 𝑡 +𝑏 )
¿ − 𝐴 √ 𝛼 sen ( √𝛼 𝑡 + 𝑏 )
Por sua vez:
𝑥 ′ ′ ( 𝑡¿) ( − 𝐴 √ 𝛼 sen ( √ 𝛼𝑡 +𝑏 ) )¿′ − 𝐴 √ 𝛼 ( √ 𝛼 𝑡 +𝑏 ) ′ cos ( √ 𝛼 𝑡 +𝑏 )
¿ − 𝐴 √ 𝛼 √ 𝛼 cos ( √ 𝛼 𝑡+ 𝑏¿) − 𝐴 ( √ 𝛼 ) cos ( √ 𝛼 𝑡 +𝑏 )
2

¿ − 𝐴 𝛼 cos ( √ 𝛼 𝑡 + 𝑏 )
¿ −𝛼 𝐴 cos ( √ 𝛼 𝑡+ 𝑏 )¿ −𝛼 𝑥 ( 𝑡 ) 𝒙 ′ ′ ( 𝒕 )=−𝜶 𝒙 ( 𝒕 )
𝑥 (𝑡)
Osciladores harmónicos como soluções de equações
diferenciais da forma

Todas as soluções da equação são da forma:


, com .

Um sistema constituído por uma mola e por um ponto material , colocado na


respetiva extremidade, tomando por origem da reta numérica em que se
desloca o respetivo ponto de equilíbrio, a abcissa da posição de no instante
é solução da equação:
′ ′
𝑚𝑥 ( 𝑡 ) =− 𝛼 𝑥 (𝑡 )
ou seja, é solução da equação:
𝛼
𝑥′ ′ ( 𝑡 ) =− 𝑥 (𝑡 )
𝑚

Assim, todas as soluções da equação são da forma:


Osciladores harmónicos como soluções de equações
diferenciais da forma

𝑥 ( 𝑡 ) = 𝐴 cos (√ 𝛼
𝑚
𝑡 +𝑏 )
𝛼

Fazendo𝜔= 𝑚, concluímos que estamos perante um oscilador
harmónico, uma vez que estamos perante uma expressão do tipo:
𝑥 ( 𝑡 ) = 𝐴 cos ( 𝜔 𝑡 + 𝑏 )
Tem-se que:

Um sistema constituído por uma mola e por um ponto material colocado na


respetiva extremidade constitui um oscilador harmónico.
Exercício 3

Mostre que a função (


𝑓 (𝑡 )=3 cos 2𝑡+
𝜋
6 )
satisfaz a seguinte equação
diferencial:
,.

Sugestão de resolução:

( ( )) ( ( ))
′′
𝜋 𝜋
𝑓 ′ ′ ( 𝑡 ) =− 4 𝑓 (𝑡)⟺ 3 cos 2𝑡 + =− 4 3 cos 2 𝑡 +
6 6

( ( )) (
⟺ − 6 sen 2 𝑡 +
𝜋 ′
6
=−12 cos 2 𝑡 +
𝜋
6 )
(
⟺ −12 cos 2 𝑡 +
𝜋
6)=−12 cos 2𝑡 + (
𝜋
6 )
Igualdade verdadeira
Exercício 4

Um ponto move-se no eixo das abcissas de forma que a sua abcissa no


instante (em segundos) é dada por:

a) Prova que se trata de um oscilador harmónico.


Sugestão de resolução:
a) Para provar que se trata de um oscilador harmónico, é necessário mostrar
que estamos perante uma expressão do tipo .

¿2 (2 2 )(
√ 3 sen ( 𝜋 𝑡 ) − 1 cos ( 𝜋 𝑡 )¿ 2 sen ( )
𝜋
3 ( )
sen ( 𝜋 𝑡 ) − cos
𝜋
3
cos ( 𝜋 𝑡 )
)
( ( )
¿ −2 cos
𝜋
3
cos ( 𝜋 𝑡 ) − sen
𝜋
3 ( ) )
sen ( 𝜋 𝑡 )¿ −2 cos 𝜋 𝑡 +
𝜋
(
3 )
(
¿ 2 cos 𝜋 + 𝜋 𝑡 +
𝜋
3 )
¿ 2 cos 𝜋 𝑡 +(4𝜋
3 ) Oscilador harmónico

Nota que , e .
Exercício 4

Um ponto move-se no eixo das abcissas de forma que a sua abcissa no


instante (em segundos) é dada por:

b) Indica a amplitude, o período, a frequência do movimento, bem como o


respetivo ângulo de fase.
Sugestão de resolução:
b)
Pela alínea anterior, sabemos que .

 A amplitude é igual a .
 O período é igual a .

 A frequência do movimento é igual a .

 O ângulo de fase é igual a .


Exercício 4

Um ponto move-se no eixo das abcissas de forma que a sua abcissa no


instante (em segundos) é dada por:

c) Determina os instantes em que o módulo da velocidade de é nulo.


Sugestão de resolução:
c) A velocidade de é dada por .

( (
𝑥 ))

¿ 2 cos 𝜋 𝑡 +
4𝜋 ′
3
¿ −2 𝜋 sen 𝜋 𝑡 +( 𝑡
( )
4𝜋
3
)
|𝑥
⟺ − 2′
|
𝜋 sen ((
3 )
𝜋 𝑡+ 𝑡 = 0⟺
) 2|
4𝜋
𝜋 sen
= | |
( 𝜋 𝑡 + 3 )0
=0
4𝜋
|
| (
⟺ sen 𝜋 𝑡 +
4𝜋
3 )|
=0 ⟺ sen 𝜋 𝑡 +
(4𝜋
3
=0 )
4𝜋 4𝜋
⟺ 𝜋 𝑡+ =𝑘 𝜋, ⟺ 𝜋 𝑡=− +𝑘 𝜋,
3 3
4 O módulo da velocidade
⟺ 𝑡 =− + 𝑘,
3 de é nulo
Exercício 4

Um ponto move-se no eixo das abcissas de forma que a sua abcissa no


instante (em segundos) é dada por:

d) Determina o valor real tal que .


Sugestão de resolução:
d)

( (
𝑥 ))

¿ 2 cos 𝜋 𝑡 +
4𝜋 ′
3
¿ −2 𝜋 sen( 𝑡
( )𝜋)𝑡 +
4𝜋
3

(
𝑥 ) (
( ′ )′ ( 𝑡) )
¿ − 2 𝜋 sen 𝜋 𝑡 +
4𝜋 ′
3
2
¿ −2 𝜋 cos 𝜋 𝑡 +
4𝜋
3

Assim,
2
(
⟺ −2 𝜋 cos 𝜋 𝑡 +
4𝜋
3 ) (
=− 𝑘× 2 cos 𝜋 𝑡 +
4𝜋
3 )
⟺ −2 𝜋 2=− 2𝑘⟺ 𝑘=𝜋 2
Para , tem-se que .

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