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Introdução
A Cirurgia de Redesignação Sexual
(CRS) é o termo para os procedimentos
cirúrgicos pelos quais a aparência física de
uma pessoa e a função de suas
características sexuais são mudadas para
aquelas do sexo oposto. É parte do
tratamento para a desordem do transtorno
de identidade para transexuais e
transgêneros.
História
Christine Jorgensen,
outrora George Jorgensen,
é um ex-soldado e foi um dos
primeiros e mais famosos
transexuais americanos.
Um dos transexuais mais conhecidos do público foi Christine Jorgensen, que viajou para a Dinamarca
em 1952 para se submeter a uma das primeiras cirurgias de redesignação de gênero. A cirurgia de
troca de sexo não foi realizada nos EUA até 1966. Mais tarde, Jorgensen trabalhou com o Dr. Harry
Benjamin, o médico que cunhou o termo transexual. Benjamin foi um dos médicos pioneiros que
pesquisaram e trabalharam com transtornos de identidade genérica, utilizando a pesquisa de Magnus
Hirschfeld, do Instituto de Ciência Sexual, e de Alfred Kinsey, do Kinsey Institute.
Denominações
Os conflitos de identidade sexual geralmente começam na primeira
infância, mas têm sido identificados em pessoas de todas as
idades.
Terapia hormonal.
Experiência de vida real, também conhecida como teste de vida real.
Cirurgia para mudar a genitália e outras características sexuais.
Depois do paciente seguir esses critérios e passar por um exame físico básico, um
médico então lhe prescreve os hormônios.
O paciente escolhe:
1 cirurgião,
1 ginecologista,
1 urologista,
1 cirurgião plástico ou um cirurgião geral.
Porém, com um cirurgião com menos experiência, podem ocorrer várias complicações, e inclusive os
melhores cirurgiões às vezes podem encontrar dificuldades.
Entre as complicações possíveis são infecções menores, a perda de sangue e a perda de uma porção de
um enxerto de pele doada. Se pode manejar a maioria destas complicações e controlá-las antes que a
mulher saia do hospital.
Porém, também existe o risco de complicações mais graves. Todas que contemplem a cirurgia SRS
devem entender estes riscos, e devem ser operadas só pelos melhores cirurgiões com histórias de
baixa ocorrência de complicações graves. As complicações mais graves incluem infecções graves,
grande perda de sangue, e dano à bexiga, à próstata o aos nervos principais durante a dissecção para
formar a vagina. Pode ser difícil controlar e corrigir tais complicações que podem resultar em dano
permanente e incorrigível, e pode ser preciso uma longa extensão da estadia no hospital.
Uma das complicações mais temidas de todas é a ocorrência de uma fístula vaginal-retal. Isto pode
ocorrer durante a dissecção da cavidade vaginal por uma perfuração acidental do muro do reto, ou
pode ser o resultado da morte de tecidos vaginais-retais devido à pressão do estofamento no período
pós cirúrgico. Uma fístula permite que matéria fecal saia do reto e entre na vagina. A presença da
matéria fecal impede que a fístula se feche e se sare, e apresenta um risco contínuo de infecção. A
única maneira de corrigir esta situação é executar uma colostomia e usar um saco para coletar a
matéria fecal durante meses quando se sarar a fístula.
Como se faz a cirurgia
Figura 1: Um esboço do perîneo que mostra a
linha da incisão primária.
Figura 2: Se segurou e se atou a corda
espermática direita.
Figura 3: Se estendeu a incisão primária
até o lado ventral do tronco do pênis.
Figura 4: Se desenvolveu a orelha
anterior da pele do pênis.
Figura 5: Se dissecou a uretra do tronco
do pênis.
Figura 6: Se separaram as corpora cavernosa
para realizar o mínimo de coto.
Figura 7: A dissecção do perîneo.
Figura 8: Já se acabou a dissecção do perîneo e
se perfurou a orelha anterior para colocar o
meato da uretra.
Figura 9: Se sutura e se coloca a orelha
na cavidade vaginal.
Figura 10: Se assegura a preservação da
cavidade vaginal pelo uso de um molde vaginal
apropriado.