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UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA DE MAPUTO

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA LINGUAGEM, COMUNICAÇÃO E ARTES

Design de Comunicação

CADEIRA:
Teorias e Meios de Comunicação

DOCENTE
Eufrates Cuinhane

Março de 2022
TEORIA DA
PROPAGANDA:CONCLUSÃO
Foi demonstrado nas discussões anteriores
que a propaganda enquanto teoria de
comunicação teve seu fulcro a guerra mundial.
Os estudiosos desta teoria concluíram que
numa situação de comunicação em que
determinados estimulos são difundidos pelos
meios de comunicação, entenda-se, meios de
comunicação de massa, tal que, os efeitos nos
indivíduos eram precisos e directos.
FONTE DE ESTUDO DAS BALAS
MÁGICAS E DA TEORIA HIPODÉRMICA
Psicologia behaviorista
Este modelo psicológico tem em vista perceber a
relação entre o meio ambiente e o organismo
humano, tendo como base de estudo os estímulos.
O bahaviorismo quer entender as respostas, ou
seja, os resultados produzidos na relação entre o
ambiente e o homem. Em outras palavras, dir-se-
ia, perceber como o homem reage à acção do meio
que lhe circunda.
TEORIA HIPODÉRMICA/BALAS MÁGICAS: SURGIMENTO

Para Santos (1992:18), a teoria das Balas


Mágicas tem sua maior popularidade a
partir dos anos 1920.
“Historicamente, a teoria hipodérmica
coincide com o periodo das duas guerras
mundiais e com a difusão em larga escala
das comunicações[…]” (WOLF, 1995:20)
TEORIA DAS BALAS MÁGICAS/ TEORIA
HIPODÉRMICA:PRINCIPIO BÁSICO

A teoria hipodérmica defende que o


emissor é susceptivel de utilizar os medias
como uma seringa hipodérmica, com a
ajuda da qual ele pode injectar qualquer
ideia e comportamento no espirito de
qualquer sujeito.
TEORIA DAS BALAS MÁGICAS/ TEORIA
HIPODÉRMICA:PRINCIPIO BÁSICO
A mensagem mediática é aqui pensada como um
estimulo que provoca de forma instantânea no
auditor a resposta programada pelo emissor.
Santos explica a teoria das Balas Mágicas supondo
uma uma galeria de tiro. Na galeria, basta apontar
no alvo e atirar, que ele é atingido
instantaneamente de forma irresistivel
TEORIA DAS BALAS MÁGICAS/HIPODÉRMICA:
RELAÇÃO ESTIMULO-RESPOSTA
Formula da teoria hipodérmica

ESTIMULO RESPOSTA

O estimulo, na sua ligação com o comportamento, é


a condição primária, o agente da resposta: a estreita
relação entre os dois torna impossivel a definição de
um não ser em termos do outro. Em conjunto,
constituem uma unidade. Pressupõem-se
mutuamente. Estimulos que não produzem respostas
não são estimulos.
BALAS MÁGICAS/HIPODÉRMICA:
RELAÇÃO ESTÍMULO-RESPOSTA

“Um estimulo é encarado, numa situação


pedagógica, como sendo um acontecimento ou
objecto fisico capaz de afectar os órgãos
sensoriais de um organismo, e a resposta
traduzir-se-á num acto aberto e mensurável.”
(SANTOS, 1992:17)
TEORIA DAS BALAS MÁGICAS/HIPODÉRMICA:
VARIÁVEIS DE DEPENDÊNCIA DOS MEDIA

Jorge Pedro Sousa (2006:494), distingue sete


variáveis de dependência da atitude dos
individuos relativamente aos media

1. Consequências da acção representada nos


meios de comunicação;
2. Realismo da acção;
3. Excitação provocada pela observação da acção;
TEORIA DAS BALAS MÁGICAS/HIPODÉRMICA:
VARIÁVEIS DE DEPENDÊNCIA DOS MEDIA

4. Atracção do telespectador pela acção representada;


5. Interesse do telespectador na acção representada;
6. Motivação do telespectador a imitar a acção
representada;
7. Formas alternativas de comportamento oferecidas
pelos próprios media.
PARADIGMA DE LASSWELL

Paradigma de Lasswell
Concebido em 1948 por Harold Lasswell, tinha
em vista recuperar a credibilidade da teoria das
Balas Mágicas enquanto modelo cientifico
“A fórmula constituiu uma primeira
sistematização dos grandes problemas
comunicacionais, estabelecendo que a cada
termo do enunciado correspondia um
elemento específico do acto de comunicação
PARADIGMA DE LASSWELL

DIZ O QUÊ EM QUE A QUEM COM QUE


CANAL EFEITO
PARADIGMA DE LASSWELL
Quem – estudos sobre o emissor;
Diz o que – análise do discurso;
Em/Por que canal – análise do meio;
A quem – análise da audiência e da recepção das
mensagens;
Com que efeito – estudo dos efeitos das mensagens
BIBLIOGRAFIA
SOUSA, Jorge Pedro. Elementos de teoria e pesquisa
da comunicação dos media. 2a ed. Rev. e ampl. Porto:
s/n., 2006
SANTOS, José Rodrigues dos. Comunicação. Lisboa:
Difusão Cultural, 1992

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