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Resumo
O texto discute o processo das Relações Públicas através do paradigma funcionalista da
Comunicação, mais especificamente, através da escola norte-americana do Mass
Communication Research. Na perspectiva teórica estudada é possível compreender as
teorias das Relações Públicas segundo o campo científico da comunicação. A proposta
do trabalho é revisitar as teorias Hipodérmica, dos Efeitos Limitados, da Persuasão e
dos Usos e Gratificações segundo o enquadramento teórico das relações públicas
proposto por James Grunig .
Palavras-chave
Mass Communication Research; teorias das Relações Públicas; paradigma funcionalista.
Considerações Iniciais
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pode ser explicada a partir de outras variáveis como o nível de instrução, a profissão, o
grau de consumo dos mass media, a utilidade da comunicação, etc.
c) Princípio da percepção seletiva: ao receber uma mensagem o indivíduo
por meio da interpretação transforma e adapta o significado da mensagem recebida,
fixando às atitudes e aos valores do destinatário até mudar o sentido da própria
mensagem. Assim, se obtém o efeito de assimilação, que segundo Wolf (1995), é
quando o destinatário considera as opiniões expressas na mensagem como mais
análogas às suas do que o são na realidade. Através da percepção seletiva, dá-se uma
diferenciação não excessiva entre as opiniões do indivíduo e as do emissor. Ou seja,
atribuirão um significado a qualquer estímulo complexo diferente do que irão fazer a
outras pessoas com diferentes estruturas cognitivas.
d) Princípio da memorização seletiva: os elementos apresentados, que estão
de acordo com as opiniões dos indivíduos, têm maior grau de memorização do que
outros. Esta disposição aumenta na medida em que tempo passa, o que também
intervém no nível de resposta vinda do receptor. Segundo WOLF (1995), no efeito de
Bartlet (através da percepção seleciona-se os elementos mais significativos sem
detrimento dos mais discordantes ou culturalmente mais distantes) e no efeito latente ou
sleeper efect (na medida em que o tempo passa aumenta a eficácia da exposição da
mensagem, sendo a eficácia quase nula imediatamente a sua emissão), indivíduos com
diferentes estruturas de cognição e ligações sociais não irão lembrar-se de determinado
conteúdo proveniente de mensagens midiáticas igualitariamente.
Em seu livro sobre comunicação de massa, DEFLEUR (1993) traz um elemento
extra (que não é citado por outros autores da área) e que faz parte dos fatores relativos à
audiência: trata-se da conseqüência das categorias acima apresentadas segundo o
princípio da ação seletiva. Isto é, este princípio revela que ao serem expostos a
determinadas mensagens dos meios de comunicação de massa nem todos os indivíduos
irão agir da mesma forma. É esta ação que vai finalizar a corrente dos fatores ligados à
audiência, na qual as respostas à mídia irão depender das “influências intervenientes de
variáveis cognitivas, categorias e suas subculturas, vínculos sociais com outras pessoas”
(DEFLEUR, 1993, p.217)
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A teoria geral dos efeitos limitados pode ser explicada como aquela que busca
compreender o contexto das relações sociais, no qual acontecem as interações dos meios
de comunicação de massa, onde a influência dessa comunicação limita-se, em geral,
apenas a um reforço de valores e opiniões do que a possibilidade de manipular ou criar
atitudes e comportamentos totalmente novos.
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Referências bibliográficas
GRUNIG, James E.; HUNT, Todd. Dirección de Relaciones Públicas. Barcelona: Gestión,
2003.
SIMÕES, Roberto Porto. Relações públicas e micropolítica. São Paulo: Summus, 2001.
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WEY, Hebe. O processo de Relações Públicas. 2 ed. São Paulo: Summuns, 1986.
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