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Patrimônio pode ser conceituado como um

conjunto de bens apropriável


economicamente permitindo vários
adjetivos. A doutrina considera o bem
ambiental universal, abrangendo os demais
bens (indisponíveis e disponíveis e
materiais e imateriais) e as relações
jurídicas relevantes economicamente.
 
 
Classificação: O entendimento majoritário
adotado pela doutrina é de que o bem
ambiental é um bem difuso e não pode ser
classificado ao lado de bens públicos e privados
uma vez que abrange a coletividade, tanto em
seus direitos como deveres em sua manutenção.
No que diz respeito ao histórico da classificação
dos bens ambientais no direito brasileiro, os bens
ambientais ora são considerados como res
nullius – coisa sem dono, passíveis de livre
apropriação –, ora como res communes – bens de
uso comum do povo, gratuito ou retribuído,
conforme a sua escassez. 
São exemplos de bens públicos de uso comum do povo: as ruas, as
praças, os logradouros públicos, as estradas, os mares, as praias,
os rios navegáveis etc. Em regra, são colocados à disposição da
população gratuitamente.
 
Bens privados: Alguns exemplos de bens que podem ser privados
são: suas roupas, sua casa, o carro de algum conhecido, a
edificação do seu local de trabalho, shopping, cinema entre outros.
Considerando o que foi dito, é possível que o proprietário
desses bens faça o que bem entender com eles, pois não são de
posse do Estado.
 
Bens ambientais: bem ambiental” deve ser considerado bem de uso
comum do povo, ou seja, bem de interesse público dotado de
regime jurídico especial, não sendo, portanto, nem público e nem
particular, tendo como fim o interesse coletivo. (Florestas, fauna e
flora).
Evolução: O bem ambiental está intimamente
ligado à evolução do direito de propriedade onde
o proprietário tinha o direito absoluto de gozar,
fruir e dispor sobre seu bem sem qualquer
restrição.
Lembrando que há bem jurídico suscetível de
valor econômico, mas há bem que não possui
valor econômico (honra, a vida, a liberdade).
 
O conceito jurídico de bem ambiental é bem mais
amplo do que econômico, pois abrange todos os
recursos naturais essenciais a sadia qualidade de
vida .
Função Social: Para que a propriedade possa exercer
plenamente sua função social é indispensável que seu
proprietário observe a legislação municipal, estadual e
federal, como por exemplo, a Lei de
Parcelamento do Solo, o Código Civil, o Código de
Edificações, as regras do zoneamento
residencial e ambiental e do licenciamento etc.
E, dependendo da situação, será necessária a realização
do Estudo Prévio de Impacto
Ambiental, ou o Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança.
 
A inobservância dessa legislação poderá acarretar a
desapropriação, a usucapião urbana, rural ou
coletiva, o aumento gradativo do IPTU. Toda essa questão
está ligada na proteção do meio ambiente.
Natureza jurídica: Bem ambiental é aquele definido constitucionalmente (art.
225, caput) como de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida.
Qual é o bem de uso comum do povo? Bem ou recurso ambiental é aquele
definido no art. 3º, V, da Lei n. 6.938/81, ou seja, a atmosfera, as águas
interiores, superficiais e subterrâneas, os
estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora.
Como já vimos anteriormente o Meio Ambiente ele tem suas classificações e ele é essencial a
sadia qualidade de vida. Lembrando que vida é toda espécie existente no ecossistema. (art. 3, I
da lei 6.938/81) vai nos falar sobre isso.
Como se pode conceituar meio ambiente ecologicamente equilibrado de uso comum do povo,
mas essencial à vida humana? É aquele assegurado pelo respeito à dignidade humana. Este
princípio está arrolado expressamente no art. 1º, III,da CF.
Assim, para que a pessoa humana possa ter uma qualidade de vida digna é necessário que lhe
seja assegurado todos os direitos como garantidos em lei (art. 6º da CF).
 
 

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