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UNIÃO DAS ESCOLAS SUPERIORES DE RONDÔNIA

CURSO DE DIREITO AMBIENTAL

Gumercindo Campos Cruz, gumercindocruz@gmail.com

Tema do Trabalho Científico-Jurídico: Atividade TED N1

Objeto de estudo do trabalho


O aluno deverá assistir assistir ao vídeo veiculado pelo Jornalismo da TV Cultura
Panorama sobre o Novo Código Florestal, bem como tomar conhecimento da Lei de
Crimes Ambientais, onde o aluno deverá criar um juízo de valor sobre o Código
Florestal quanto ao seu posicionamento frente aos Crimes Ambientais.

Resumo
Registre-se, por oportuno que, se trata de um trabalho de pesquisa realizado
junto à rede mundial de computadores (internet), onde foi extraído o arcabouço
necessário à sua concretude, por meio do substrato originário que continha em seu
bojo as informações que possibitaram sua realização, cujo link de acesso ao inteiro teor
da pesquisa está disponível na parte bibliográfica do presente trabalho.

Setembro – 2023
Código Florestal X Crimes Ambientais

A Lei dos Crimes Ambientais (9.605/98) tem como objetivo regular a


responsabilidade ambiental, que é dividida em três esferas: civil, administrativa e penal.

Como crimes ambientais, consideramos todas as condutas previamente


previstas em lei que violem o meio ambiente.

O direito penal é aplicado quando os outros mecanismos, civil e administrativo,


não são suficientes para proteger o meio ambiente.

Mas afinal, o que são crimes ambientais?


Os crimes ambientais são todas as condutas previamente previstas em lei que
violem o meio ambiente, bem jurídico protegido pela norma.
E quando se fala de meio ambiente?

Meio ambiente natural: água, solo, ar, flora, fauna, etc.


Meio ambiente cultural: patrimônio artístico, histórico, turístico,
paisagístico, arqueológico, etc.
Meio ambiente artificial: espaço urbano, ruas, praças, calçadas, áreas
verdes, etc.
A Lei dos Crimes Ambientais admite formas alternativas de solução de conflitos:
transação, suspensão condicional do processo, acordo de não persecução penal e

suspensão condicional da pena.


Por isso, é possível afirmar que a Lei dos Crimes Ambientais é uma lei que

incentiva à reparação dos danos, ou seja, é uma legislação reparadora.


É uma lei que estimula a prevenção do meio ambiente ela incide sobre inúmeras

condutas da vida humana, há uma abertura no escopo de atuação da Lei Penal no


intuito de desestimular condutas criminosas e, consequentemente, a agressão ao meio

ambiente.
Quais são os tipos de crimes ambientais?

A Lei 9.605/98 é responsável por proteger inúmeros bens jurídicos que


constituem o meio ambiente. Por isso, existem diferentes classificações para os crimes
ambientais:
Crimes contra a fauna;
Crimes contra a flora;
Crimes de poluição;
Crimes contra o Ordenamento Urbano e o Patrimônio Cultural; e
Crimes contra a Administração Ambiental.

Fauna é o conjunto de animais próprios de um país ou região e está

intimamente ligado com o habitat, ou seja, local onde o animal vive.


A norma penal protege todos os tipos de fauna, tanto terrestre, aquática ou

aérea, bem como doméstica, domesticada e silvestre.:


Nesse sentido, é importante compreender ao que se refere cada uma das

classificações:
Domésticas: animais que tradicionalmente foram submetidos aos

procedimentos de manejo e dependem do ser humano;


Domesticada: animais encontrados na natureza, mas que por circunstâncias especiais

passaram a conviver harmoniosamente com o ser humano.;


Silvestre: animais que possuemi como habitat natural as florestas, rios, matas ou

mares e normalmente não possuem habitabilidade com o ser humano.

Crimes contra a flora (art. 38 a 53 da Lei 9.605/98) é o conjunto de plantas


de uma determinada região, sendo composta por diversas formações específicas,

como campos, florestas, pradarias, savanas, estepes, bosques e matas.


A Lei dos Crimes Ambientais protege as unidades de conservação (arts. 40 e 52),

definidas pela Lei 9.985/2000, abrangendo tanto as de proteção integral, quanto as de

uso sustentável.
Outra norma de fundamental importância para a interpretação dos tipos penais

é o Código Florestal (Lei 12.651/2012). Nele é que se estabelecem as qualificações e as


regras para proteção da vegetação nativa, áreas de preservação permanente e reserva

legal. O art. 3ª qualifica inúmeros institutos de direito ambiental, como: Amazônia


Legal, APP, Reserva Legal, vereda, restinga, área verde urbana, pousio, área
consolidada, etc.
A entrada em vigor do Código Florestal – a despeito de modificar o uso do solo,

por exemplo, no que diz respeito às áreas consolidadas – segundo o Superior Tribunal
de Justiça, não representou a extinção do crime de normas da Lei de Crimes

Ambientais.

Crimes de poluição (art. 54 a 61 da Lei 9.605/98) nessa seção da Lei, além do meio
ambiente, a norma protege a vida, a integridade física, a saúde, o direito à moradia e

o lazer das pessoas.


Considera-se “poluição”, nos termos do art. 3º, III, da Lei 6.938/81 a degradação
da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais
estabelecidos.”

O art. 54 prevê a punição por poluição de qualquer natureza “em níveis tais” que
resultem ou possam causar danos à saúde humana.

A redação da lei é controvertida, já que “níveis tais” são de difícil especificação.


Além disso, há Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça que entende tratar-se de

crime de natureza formal sendo suficiente a “potencialidade de dano”, ou seja,


dispensável a perícia.

Crimes contra o Ordenamento Urbano e o Patrimônio Cultural (art. 62 ao 65 da


Lei 9.605/98) O meio ambiente artificial é aquele construído pelo homem e pode ser

fechado, como edifícios e casas, ou aberto, como praças, avenidas e ruas. A intenção
do legislador é proteger o espaço urbano no sentido de melhor atender as
necessidades humanas.
Por isso, há punição para quem destruir ou deteriorar museu, biblioteca e
instalação científica ou alterar espaço e estrutura de edifício em local protegido por lei

ou ato administrativo, em razão de seu valor artístico e histórico.


A lei prevê também o crime de pichação de edifício ou monumento urbano

público ou privado, com exceção de grafites com o objetivo de valorizar o patrimônio


público ou privado mediante manifestação artística.

O patrimônio cultural protegido pela norma jurídica está previsto na


Constituição Federal, que qualifica o patrimônio cultural brasileiro nos termos do art.

216:
Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e
imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à
identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade

brasileira, nos quais


I – as formas de expressão;
II – os modos de criar, fazer e viver;
III – as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
IV – as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às
manifestações artístico-culturais;
V – os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico,
arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.”

A Constituição Federal, inclusive, autoriza o ajuizamento de ação popular contra


quem causar lesão ao patrimônio histórico e cultural, nos termos do art. 5º, LXXIII:

qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo

ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade


administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor,

salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.”

Crimes contra a Administração Ambiental (art. 66 a 69 da Lei 9.605/98) A


norma protege a Administração responsável pela preservação, manejo, recuperação e
fiscalização do meio ambiente. Os artigos 66 e 67 são crimes funcionais, crimes
próprios de funcionário público. Por sua vez, os arts. 68 e 69 são crimes comuns que
podem ser praticados por qualquer pessoa.

A pena mais elevada da Lei, de três a seis anos e multa, é aquela prevista no art.
69-A, incluída pela Lei 11.284/06.

Como é realizada a aplicação da pena?


Considerando a gravidade do fato, os antecedentes do infrator e a sua situação

econômica, para o caso de multa.


É cabível penas alternativas à prisão quando o crime for considerado culposo

ou com pena inferior a quatro anos, e a culpabilidade, os antecedentes, a conduta


social e a personalidade do agente, bem como os motivos e circunstâncias autorizarem
a substituição para efeitos de reprovação e prevenção do crime.
A Lei também estabelece como se darão o cumprimento das penalidades

restritivas de direito (arts. 8º ao 13), definindo, por exemplo, que a prestação de


serviços à comunidade se dará em parques, jardins públicos ou unidades de

conservação. A prestação pecuniária pode ser dada à vítima ou à entidade pública ou


privada com fim social.

Para atenuantes (art. 14) e agravantes (art. 15) a Lei 9.605/98 apresenta hipóteses
específicas. Por exemplo:

Atenuantes: baixa instrução ou escolaridade do agente, arrependimento do


infrator manifestada pela reparação do dano ou diminuição dos seus efeitos ou
a colaboração com os agentes de vigilância.
Agravante: reincidência em crime específico, o cometimento do crime para
obter vantagem pecuniária, expondo em perigo de forma grave a saúde pública
ou o meio ambiente, atingindo unidades de conservação, em épocas de seca ou
inundação, atingindo espécies ameaçadas de extinção, etc.

Qual o papel do advogado na responsabilidade ambiental?


Como se viu, o meio ambiente tem especial proteção no Direito Brasileiro, com

graves imputações de natureza penal, podendo ser obrigado a reparar o dano, ter sua
atividade paralisada ou ser responsabilizado por dano extrapatrimonial.
Assim, cresce a demanda por compliance ambiental de modo a criar
mecanismos de controle, evitar, minimizar ou demonstrar que o particular ou a
empresa possui preocupação com o meio ambiente na sua atividade empresarial.

Além disso, em negociações imobiliárias, fusões e/ou aquisições, ou até mesmo


contratos em geral, mostra-se importante o due diligence ambiental, a fim de verificar

eventuais passivos ambientais que possam gerar responsabilizações futuras e que


implicarão substancialmente em preço e cláusulas contratuais.

No Direito Penal Ambiental, a maioria das normas permitem institutos


despenalizadores, partindo para uma justiça penal negociável.

O pacote anticrime (Lei 13.964/19) introduziu o acordo de não-persecução penal,


no art. 28-A do CPP, que também se aplica a crimes ambientais.
No âmbito do processo penal, o sistema já previa outros institutos, como a
transação penal, suspensão condicional do processo e suspensão condicional da pena

(sursis). O ANPP – acordo de não persecução penal – amplia o leque de negociações,


exigindo preparo dos profissionais.

É importante estar atento quanto ao momento para se firmar ou não um


eventual acordo. No ANPP a lei exige confissão formal. Para que não sejam incluídas

cláusulas genéricas de recuperação de dano, sem critérios objetivos de aferição, que


tornarão impossíveis de serem cumpridas, é necessária uma atenção especial aos

crimes ambientais.
No que diz respeito à persecução penal – perseguição ao infrator –

propriamente dita, a perícia técnica para avaliar o dano é muito importante e deve ser
objeto de atenção. Aqui, vale a contratação de assistente técnico, ou mesmo, a

realização de perícia particular.

Apesar do entendimento de que alguns crimes são de mera conduta, a perícia


é que comprovará o efetivo dano ambiental e a extensão dele. Toda a atividade

humana importa em alguma alteração do meio ambiente. Mas, nem toda alteração
gera dano ambiental passível de imputação criminal.
O novo código florestal instituído pela lei 12. 651 de 2012.
Abordar as áreas de preservação permanente e as reservas legais analisado aqui
o código florestal a primeira coisa é que há uma classificação de espaços territoriais

especialmente protegidos então as unidades de conservação as áreas de preservação


permanente reserva legal as terras indígenas são espécies são tipos de espaços

territoriais especialmente protegidos.


Não devemos confundir unidade de conservação com a área de preservação

permanente as unidades de conservação são divididas em dois grupos o grupo de


proteção integral e o grupo de uso sustentável e cada grupo é dividido em categorias

e no grupo de proteção integral nós temos cinco categorias e no grupo de uso


sustentável nós temos sete categorias.
No grupo de proteção integral nós temos o parque nacional é uma categoria
de unidade de conservação que pertence ao grupo de proteção Integral no grupo de

uso sustentável nós temos por exemplo a Apa área de proteção ambiental então a Apa
é uma categoria do grupo de uso sustentável a área de preservação permanente não

é unidade de conservação a área de preservação permanente app é uma área


protegida pelo código florestal e as unidades de conservação são áreas protegidas

pela Lei nº 9.985 de 2000.


As áreas de preservação permanente e as Reservas Legais são áreas estão

previstas na Lei n º 12 e 1 651 de 2012 que é o nosso código florestal e não devemos
confundir app como unidade de conservação porque é muito comum que estão em

prova dizer o seguinte a área de preservação permanente é um tipo de unidade de


conservação tá errado porque app não é a unidade de conservação mas se aparecer

assim na prova as unidades de conservação e as áreas de Preservação permanentes

são espécies de espaços territoriais especialmente protegidos.


Com relação às áreas de preservação permanente conhecidas como app uma

área protegida é uma espécie de espaço territorial especialmente protegido e ela pode
ser coberta ou não por vegetação nativa pode ser coberta ou não por vegetação nativa
por exemplo se tivermos uma nascente nós deveremos ter aqui uma área de
preservação permanente circundando ao redor do acidente de acordo com o código
florestal será no mínimo um raio de 50 metros ainda que nesta área não haja nenhuma

vegetação essa área continuará sendo a área de preservação permanente beleza


Imagine por exemplo um curso d'água ao longo desse curso d'água nós deveremos

ter aqui a as matas ciliares.


São faixas marginais que protegem os cursos d'água ainda que não tenha essa

mata ciliar ainda que essa área seja desmatada ela continuará sendo a área de
preservação permanente e quem desmatou quem degradou esse ambiente será

responsabilizado e deverá recuperar deverá recompor essa área.


Uma área coberta ou não por vegetação nativa se ela estiver degradada estiver
desmatada caberá ao responsável recuperar aquela área que foi degradada e qual é a
função ambiental da área de preservação permanente ela possui a função ambiental

de preservar os recursos hídricos nem a gente apontou aqui já os recursos hídricos e a


mata ciliar ela também preserva a paisagem a estabilidade geológica a biodiversidade.

Ela facilita o fluxo de fauna e flora protege o solo e assegurar o bem estar das
populações humanas uma encosta e um topo de morro e que tenha uma vegetação

que é considerada área de preservação permanente essa vegetação possui a função


de estes dados de da estabilidade geológica e sem essa vegetação nós poderíamos ter

erosão ela também vai manter essa paisagem e se tirando essas árvores essa mata ciliar
ao longo dos cursos de água ao longo dos rios nós estaríamos também tirando toda a

preservação dos cursos d'água tirando toda a instabilidade do solo podendo ocasionar
erosão ocasionar assoreamento dos rios.

Essa função inclusive de assegurar o bem estar das populações o que acontece

hoje as pessoas desmataram essas áreas de preservação Permanente e constroem


nessa região o que pode no futuro ocasionar diversos desastres ambientais como os

deslizamentos que ocorre então quando a gente retira essa área de preservação
permanente constrói nessas áreas a gente acaba por prejudicar o bem estar das
populações humanas.
O código florestal diz que tem que ser um raio no mínimo de 50 metros perto
das encostas também são áreas de preservação as com declividade superior a 45 graus

às restingas elas funcionam como fixadoras de dunas ela também estabeleceram os


mangues os manguezais o uso é topo de morros topos de montanhas topo de serra

qualquer área situada acima de mil e 800 metros independente da habilitação legal as
veredas uma largura mínima de 50 Metros é o que estabelece o código na proteção

das veredas então esses tipos de áreas de preservação depende de preservação


permanente são as áreas de preservação permanente aquelas chamadas matas ciliares

que são as faixas marginais ao longo dos cursos de água o código estabelece uma
metragem que vai variar de acordo com a largura do rio.
A largura do rio aqui menor que 10 metros variando entre 10 e 50 e assim por
diante então se a largura do rio for menor que 10 metros nós devemos ter uma ppp

com largura mínima de 30 metros tá se o rio tivesse uma largura entre 10 e 50 metros
a app será de 50 metros.

Se essa largura variar entre 50 e 200 metros a largura do rio nós teremos um
app de 100 metros essa área é dos dois lados do rio que essa margem aqui o essa

margem nessa faixa marginal deverá ser de 100 metros peito se o rio ele tiver entre
200 e 600 metros aí a mata ciliar a área de preservação permanente será de 200 metros

e se esse Rio for superior a largura dele for superior a 600 metros a mata ciliar será de
500 metros prefeito então código estabelece uma largura mínima de app de acordo

com a largura do rio então se o rio tiver por exemplo uma largura superior a 600 metros
mínimo deverá preservar o proprietário deverá preservar 500 metros de mata ciliar as

nascentes também possui no mínimo estabelecido pelo código Florestal que é um raio

mínimo de 50 metros.
Há uma jurisprudência do STJ com relação à obrigação propter rem bastante

consagrada e que veio agora expressamente previsto no nosso código florestal firmada
no sentido de que os deveres associados às áreas de preservação permanente e a
reserva legal tem natureza de obrigação propter rem, isto é, aderem ao título de
domínio ou posse independente do fato de ter sido ou não o proprietário autor a
degradação ambiental casos em que não há que se falar em culpa o nexo causal como

determinantes do dever de recuperar a Área de preservação permanente.


Isso significa que as obrigações previstas no código florestal elas possuem

natureza real e são transmitidas ao sucessor ou seja as obrigações elas se aderem ao


título de propriedade então a aquisição de um imóvel como passivo ambiental, ou seja,

já degradado responsabilizar a um novo proprietário ainda que este não tenha


nenhuma culpa ainda que ele não tenha dado causa à essa degradação não importa a

priori quem causou dano de acordo com a obrigação propter rem o novo proprietário
irá assumir esse passivo ambiental.
Já com relação à vegetação a obrigação de reparação dos danos ambientais é
do tipo próprio, ou seja, a obrigação que recai sobre uma pessoa em razão da sua

qualidade de proprietário e sem prejuízo evidente da responsabilidade solidária entre


os vários causadores do dano.

Desse modo compete ao novo proprietário ou possuidor assumir esse ônus de


manter a preservação olhando-se responsável pela recuperação dessa área é feito é

isso que essa jurisprudência dizendo então aquele que adquirir um imóvel rural é o
interessado deverá verificar se existe ou não um dano ambiental naquela área.

Sobre a pena de depois ter que assumir o ônus de recuperar o que foi degradado, de
acordo com a obrigação propter rem, agora vamos ver os casos em que pode ocorrer

a intervenção e a supressão da vegetação nativa em app e somente poderá ocorrer em


três hipóteses: no caso de utilidade pública; no caso de interesse social e no caso de

baixo impacto ambiental.

O artigo 8º parágrafo 1º do código florestal diz que a supressão da vegetação


nativa protetora de nascentes de dunas e de restingas só pode ser comprometida no

caso de utilidade pública.


Então sendo feita a supressão de vegetação protetora de nascentes dunas e
restingas somente no caso de utilidade pública nos demais casos haverá três
possibilidades: utilidade pública; interesse social e baixo impacto ambiental.
Quanto a reserva legal ela também é uma área protegida também é uma espécie

de espaço territorial especialmente protegido ainda que essa área esteja localizada no
interior de uma propriedade rural ou posse rural beleza já reside uma diferença entre

a app e reserva legal a apt ela é uma área protegida em zona rural e urbana e à reserva
legal é uma área protegida apenas na propriedade ou posse rural.

O imóvel particular ou público tem a obrigação de preservar a app e a reserva


legal tá só que a app é na área rural e urbana assim na cidade nós temos a pt também

só que a reserva legal é só no meio rural apenas o proprietário rural deverá preservar
uma porcentagem referente à reserva legal qual é a função da reserva legal ela possui
a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do
imóvel.

Isso quer dizer que, pode se utilizar de modo sustentável essa área de reserva
legal, ou seja, o proprietário pode instituir por exemplo um manejo florestal sustentável

sem problema algum ela auxilia na conservação e na reabilitação dos processos


ecológicos e promove a conservação da biodiversidade bem como abrigo da proteção

da fauna silvestre e da flora nativa.


Mas é preciso ver se o imóvel está localizado na amazônia legal ou em qualquer

outra área do país se formar amazônia legal vocês vão precisar avaliar se a área de
florestas se a área de cerrado ou se a área de campos gerais se for a área de floresta

na amazônia legal a reserva legal será de 80% se for área de cerrado na amazônia legal
a reserva legal será de 35% e se for a área de campos gerais na amazônia legal a reserva

legal será de 20%.

É importante observar que o Amazonas é apenas um estado que compõem a


amazônia legal além disso também temos que saber que floresta amazônica não é a

mesma coisa que amazônia legal até porque ela pode ser composta de florestas de
cerrado ou de campos gerais e amazônia legal ela inclui diversos estados o estado do
acre e do pará do amazonas rondônia amapá ao mato grosso é a região norte dos
estados de tocantins de goiás oeste do maranhão.
Trata-se de uma área muito ampla que pode ser composta de floresta cerrado

e campos gerais a maior exigência é para a floresta se for área de floresta reserva legal
será de 80% se for a área de cerrado 35 e se for a área de campos gerais 20%.

Primeiro tem que olhar se a área está na amazônia legal se não fosse por fora da
amazônia legal será 20%.

Conclusão

O Direito Penal Ambiental é um campo aberto para atuação profissional e um


ponto de alerta para os empreendedores em geral.
A proteção do meio ambiente tem sido uma preocupação mundial, tanto para

preservação da sua biodiversidade e equilíbrio, quanto para preservar sua imagem no


exterior, atrair investimentos e acordos comerciais.

Por isso, no Direito Brasileiro, o meio ambiente tem proteção especial e é regido
por leis que respaldam e criminalizam ações prejudiciais ao meio ambiente.

Fonte:
https://www.aurum.com.br/blog/lei-dos-crimes-ambientais/

https://www.icmbio.gov.br/cma/images/stories/Legislacao/Leis/Lei__9605_98_Lei_de_Crimes_Ambientais.pdf
file:///C:/Users/Lenovo/Downloads/232-Texto%20do%20artigo-1001-3-10-20170529.pdf

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