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Utilizadas na UTI
Organização e Controle do Carrinho de
Emergência
Noções Gerais de Ventilação Mecânica
Cuiabá-MT
2022
O que é farmacologia? ESTUDO DAS
DROGAS!!
É o conhecimento de como as drogas interagem com constituintes do corpo para
produzir efeitos terapêuticos.
Abrange o espectro desde o nível molecular até todo o corpo e se apoia nos
conhecimentos de bioquímica, fisiologia, biologia molecular e química orgânica.
A elucidação dos mecanismos moleculares da resposta à droga, o desenvolvimento de
novas drogas e formulação de linhas clínicas Pra uso seguro e eficaz das drogas na
terapia ou prevenção de doenças e no alívio de sintomas.
É a Concentração das drogas nos fluidos corporais e tecidos que influenciam a maneira como essas concentrações
variam com o tempo. Destino da droga durante sua permanência no corpo.
- A absorção é a passagem DO FÁRMACO DO MEIO EXTERNO PARA A CORRENTE SANGUÍNEA.
Resposta farmacológica
• CONCENTRAÇÃO DA DROGA;
Diz respeito Às respostas não previstas ou não usuais às drogas que devem ter uma base hereditária para sua ação.
Tais efeitos devem ser distinguidos em efeitos tóxicos ou colaterais das drogas e podem ser geralmente antecipados
ou das manifestações alérgicas. Fatores farmacogenéticos podem produzir resposta aumentada ou diminuída às
drogas.
TOXICOLOGIA
Estudo Dos Efeitos, Antídotos E Detecção De Venenos E Descrição Dos Efeitos De Uma Dose Excessiva De Droga.
Um Fármaco Que Produz Efeitos Tóxicos Significativos Pode Ser Prescrito Quando A Droga É Usada Em Uma
Situação Que Salva A Vida. Porém, Não Se Deve Usar Tal Droga Para Tratar Problemas Clínicos Triviais.
Toda Droga Tem Seu Efeito Farmacológico Específico, Com Características Dos Seus Efeitos Colaterais, Riscos
Potenciais E Sinais E Sintomas Associados Ao Seu Uso.
Lembrando
Sinais: Achados Clínicos Objetivos ( Icterícia, Febre, Fácies, Alopécia)
Sintomas: Eventos Subjetivos Descritos Pelo Sujeito.
São aqueles que apresentam maior risco de provocar danos significativos aos pacientes em
decorrência de falha no processo de utilização. Os erros com esses medicamentos não são os mais
frequentes, porém suas consequências tendem a ser mais graves, podendo ocasionar lesões
permanentes ou morte.
Cloreto de Potássio LETAL EM UMA DOSE DE 5
GRAMAS PROVOCA
PARADA
Apresentação: 19,1% – 191mg/mL = 2,56 mEq/mL (ampola 10mL) CARDÍACA POIS
Indicação
Tratamento e prevenção da hipocalemia (baixo potássio) PARALISA
DOSAGEM EM Adulto O MÚSCULO.
Hipocalemia grave e/ou paciente sintomático: Em geral, 20mEq de potássio aumenta a concentração sérica em 0,25mEq/L.
Ajuste de dose CUIDADOS
Insuficiência renal: Utilizar com cautela;
Via de Administração CONFIRMAR COM ENFERMEIRO OU MÉDICO A
EV VELOCIDADE DA INFUSÃO;
NÃO COLETAR AMOSTRA DE SANGUE NO MESMO
Preparo / Diluição MEMBRO;
Diluição MONITORIZAÇÃO CARDÍACA
SF 0,9%, SG 5% e ringer lactato. Não é aconselhável que a
diluição seja realizada com SG 5% em caso de hipocalemia grave.
Concentração Máxima
Acesso periférico: 10 mEq/100mL;
Acesso central: 20 - 40 mEq/100mL.
Fosfato de potássio
Apresentação: 2 mEq/mL – 10 mL
Indicação
reposição dos íons fosfato e potássio (tratamento da hipofosfatemia – baixa quantidade de fosfato no sangue
DOSAGEM EM Adulto
até 9 mmol de fosfato
ATENÇÃO
é incompatível com sais de cálcio, causando precipitação insolúvel em nutrição parenteral, quando misturados.
Via de Administração
EV durante 12 horas Em caso de superdosagem:
Preparo / Diluição Descontinue a infusão contendo fosfato de
potássio imediatamente;
Diluição em SF 0,9%, SG 5% e SGF. Volume sugerido: 250mL
Terapia corretiva;
EFEITOS ADVERSOS Monitorar função cardíaca, respiratória e
hipotensão, edema, insuficiência renal aguda; estado mental do paciente, bem como nível
sérico dos eletrólitos (magnésio, cálcio,
fosfato) - se houver insuficiência
respiratória ele pode precisar de ventilação
mecânica.
CLORETO DE SÓDIO
Apresentação:
20% Amp 10mL
1 AMPOLA 200 MG/ML
Indicação:
HIPONATREMIA GRAVE (baixa concentração de sódio)
Via de Administração
ENDOVENOSO LENTO ATÉ 100ML/H
Preparo / Diluição
Diluição em solução fisiológica 0,9%, solução de glicose 5% e ringer lactato
EFEITOS ADVERSOS
náuseas, vômito, diarréia, cólicas abdominais, redução da lacrimação,
taquicardia, hipertensão, falência renal e edema pulmonar.
Gluconato de cálcio
APRESENTAÇÃO:
10%- 10mL
Indicação:
Hipocalcemia ou restauração de eletrólitos ;
DOSAGEM :
970mg DILUÍDA EM SF0,9% OU SG 5%; - lento.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO:
ENDOVENOSO, LENTO;
Não associar com outros medicamentos na mesma seringa/solução ;
EFEITOS SECUNDÁRIOS
hipotensão e tontura;
rubor e sensação de calor ou ardor,;
batimentos cardíacos irregulares, náuseas ou vômitos, sudorese;
sensação de formigamento - A sensação de formigamento pode aparecer devido a uma rápida administração da solução de
gluconato de cálcio;
vasodilatação, diminuição da pressão arterial, bradicardia, arritmias cardíacas e síncope.
RASH, dor ou ardor podem indicar extravasamento da solução, podendo resultar em descamação ou necrose da pele.
CLORETO
Apresentação:
DE CÁLCIO
VIA DE ADMINISTRAÇÃO:
10% Amp 10mL EV: Diluído em SF ou SG: 10mL (1g) em 50mL
Indicação: (20mg/mL)
EV: 1 hora ou não mais que 45 a 90mg/kg/hora
Hipocalcemia aguda (menos de 7.5mg/dL ou menos de 3mg/dL iônico)
Parada cardíaca REAÇÕES ADVERSAS:
Hipermagnesemia grave (maior que 10mEq/L)
Cardiovascular: Arritmia, bradicardia, parada
Hipercalemia grave (maior que 5,5mEq/L) cardiorrespiratória, hipotensão, síncope, vasodilatação.
Endócrino: Hipercalcemia. Neuromuscular e
Intoxicação a beta- bloqueadores refratária a glucagon e vasopressores
esquelética: Sensação de formigamento. Renal: Cálculo
Intoxicação a bloqueadores de canais de cálcio renal. Gastrointestinal: Irritação e alteração do paladar.
DOSAGEM EM Adulto
Hipocalcemia
Dose única: 200 a 1000mg EV em 10 minutos; repetir a cada 60 minutos até que os sintomas desapareçam.
Parada cardíaca ou cardiotoxicidade por hipercalemia ou hipermagnesemia grave
Dose única: 500 a 1000mg EV de 2 a 5 minutos.
Intoxicação a beta- bloqueadores e bloqueadores de canais de cálcio - Dose: 2g por dose
Dose de ataque: 20mg/kg EV de 5 a 10 minutos; repetir a cada 10-20 minutos por 3-4 doses ou
Dose de manutenção: 20 a 40mg/kg/hora EV titulada para melhorar a resposta hemodinâmica.
SULFATO DE MAGNÉSIO
APRESENTAÇÃO:
Ampola de 10ml a 50% = 5g
INDICAÇÃO:
Anticonvulsivante - repositor de eletrólito (magnésio), com efeito depressor sobre o sistema nervoso central.
Eclâmpsia – Pode ser utilizado durante o trabalho de parto, parto e puerpério, devendo ser mantido por 24 horas após o
partos e iniciado antes. Quando iniciado no puerpério, deve ser mantido por 24 horas após a primeira dose.
PCR por hipomagnesemia
DOSAGEM:
1 a 2g diluídos em 10 ml de SG 5%
Dose de Ataque:4,0g(8,0ml de sulfato de magnésio a 50% com 12,0ml de água destilada)em infusão endovenosa lenta
(aproximadamente 15 minutos)
Dose de Manutenção:1,0g/hora(10ml de sulfato de magnésio a 50% com 490ml de solução glicosada a 5% a 100ml/hora em
bomba deinfusão) ou 2,0g/hora (20ml de sulfato de magnésio a 50% com 480ml de solução glicosada a 5% a 100ml/hora em
BIC)
VIA DE ADMINISTRAÇÃO:
Uso EV ou IM.
Suspender o uso SE:
Manutenção: usar em bomba de infusão contínua (BIC) por 24hs 0,5mg/min durante as próximas 18hs
Amiodarona 150mg/3ml — 6 ampolas EV em BIC (16,6ml/h da solução)
SG5% ———————— 482ml
Noradrenalina
Apresentação:
Ampola 4ml – 8mg/4mL
Ampola 4 ml – 4mg/4ml
AÇÃO:
Aumenta a pressão arterial sistólica e diastólica. Age aumentando o tônus vascular - Hipotensão grave.
Dose recomendada: (concentração 64 mcg/ml):
Diluição : Soro Glicosado 5% 234 ml EV em bomba de infusão contínua
+ Noradrenalina 4mg/4ml – 4 amp
Dica prática: nessa diluição apresentada, 1 ml/h equivale aproximadamente a 1mcg/min.
Dose inicial: 2 a 4 mcg/min. Cuidados:
Utilizar em infusão contínua em cateter venoso central. Manter em equipo
Dose média: 1 a 12 mcg/min. fotossensível
Controle frequente da pressão arterial, preferencialmente com PA invasiva.
OU dose de acordo com peso: 0,01 a 3,3 mcg/kg/min Caso utilizado em veia periférica e ocorra extravasamento , há alto risco de
escarificação e necrose da região.
Se ocorrer extravasamento, deve-se infiltrar com agulha hipodérmica toda
a região afetada (que fica delimitada pela hipotermia e palidez) com
solução salina (10 a 15ml) com 5 a 10mg de fentolamina, que é um
bloqueador adrenérgico. Realizar o mais rápido possível (até no máximo
12hs).
MEDICAÇÕES de alta vigilância
ADRENALINA – EPINEFRINA (adren)
Antiasmático - Broncodilatador,;
Administração injetável:
IM (deltóide) OU SUBCUTÂNEA - logo após a aplicação massageie os locais de aplicação para aumentar a absorção da droga e
endotraqueal.
CUIDADOS DE ENFERMGEM
MONITORIZAÇÃO
Frequência cardíaca
Pressão arterial
Hiperglicemia.
Drogas Mais Utilizadas em UTI - farmacologia aplicada a enfermagem.mp4
RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES
Os medicamentos e materiais com prazo de validade a vencer até 3 meses deverão ser substituídos;
É recomendado que os materiais de oxigenação submetidos à desinfecção de alto nível (exemplos:
bolsa máscara ventilatória -AMBU; umidificador e máscaras de oxigênio) fiquem em uma caixa
específica situada sobre o carro de emergência, pelo fato de possuírem um prazo de 15 dias de
validade;
O modo de teste funcional do desfibrilador variará de acordo com a marca do equipamento. Seguir as
recomendações do fabricante. O desfibrilador deverá estar conectado à rede elétrica, continuamente;
O teste funcional do laringoscópio deverá considerar: lâmpada com boa iluminação; ajuste perfeito
do cabo e da lâmina e limpeza;
A quantidade de laringoscópios e o tipo (reta ou curva) e a numeração de sua lâmina (0 /1 /2 /3/ 4)
variarão de acordo com a faixa etária da clientela atendida e com a complexidade do cuidado da
unidade;
A limpeza e desinfecção concorrente/terminal do carro de emergência e do desfibrilador (carcaça,
cabos, pás e monitor) deverão ser realizadas com compressa úmida bem torcida com pouco sabão
neutro (limpeza), seguido de compressa úmida bem torcida (remoção do sabão e resíduos),
finalizando com compressa limpa embebida em álcool 70% (desinfecção), exceto no visor do
monitor. Observação: Equipamento sensível à umidade e à produtos corrosivos;
A desinfecção concorrente do laringoscópio (diária) deverá ser realizada com compressa
embebida com álcool 70%, concomitantemente, a sua testagem funcional;
Os laringoscópios testados e desinfetados deverão ser armazenados em uma caixa limpa
e seca, situ-ada sobre a base superior do carro de emergência.
Os registros de controle e testagem do carro de emergência e de seus componentes
acessórios deverão ser feitos em impressos específicos;
A listagem dos itens (descrição e quantidade dos medicamentos e materiais) presentes no
carro de emergência, assim como os impressos de controle e testagem, deverão estar em
uma pasta, localizada em sua base superior.
Cada item retirado e reposto do carro de emergência (materiais e medicamentos) deverá
ser registrado em formulário específico;
A limpeza e desinfecção terminal do carro de emergência e de seus componentes
acessórios deverão ocorrer logo ao término do atendimento;
A limpeza e desinfecção do laringoscópio contaminado deverá seguir os passos do
Procedimento Operacional Padrão “Limpeza e desinfecção do laringoscópio”.
PRINCIPAIS FÁRMACOS
Zona Condutora
Nariz ao bronquíolos terminais
Zona Respiratória
Bronquíolos Terminais, conduto alveolar e
sacos alveolares
Movimento do Diafragma
VENTILAÇÃO
MECÂNICA
Ventilação Mecânica
Vigilância Constante;
Pode
propiciar... Prevenção de fadiga da
musculatura respiratória;
Proteção das vias aéreas.
Parâmetros ventilatórios
PEEP
2. PEEP > 8 CmH²O: Melhora a oxigenação;
3. PEEP >12 CmH²O: Repercussões Hemodinâmicas
Modalidades
Ventilatórias
O volume corrente, frequência
respiratória e fluxo são
Ventilação predeterminados no ventilador
controlada: mecânico. Esta modalidade é usada
para pacientes em apneia devido a
patologia ou drogas;
Ventilação
assistida/controlada
A FR é controlada pelo paciente ( o ciclo
respiratório é iniciado quando o Paciente
Gera uma pressão negativa, alcançando um
valor imposto pelo mecanismo de
sensibilidade do ventilador). O vol. Corrente
e o fluxo são predeterminados. Se não houver
o esforço do pcte., o ventilador fornece ciclos
controlados na FR mínima determinada.
Combina ciclos espontâneos com um determinado número de ciclos
Ventilação mecânicos assistidos, portanto sincronizados com o esforço respiratório do
paciente.
mandatória melhor sincronismo com o ventilador;
intermitente menor necessidade de sedação;
suporte ou PSV
Necessidade dos alarmes estarem programados
do Equipamento
Antes do Uso
Checar a limpeza do equipamento;
Checar a montagem do circuito;
Observar a ligação com a rede de O² e ar
comprimido – Válvulas redutoras;
Ligação com a rede elétrica;
Funcionamento do umidificador
Causas do Aumento da
Pressão das Vias aéreas
Mau funcionamento das válvulas;
Conexão errada das traqueias;
Obstrução do circuito;
Cuff insuflado incorretamente
Vamos assistir...
https://youtu.be/i4o_7r7ZY0U
MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO APARELHO CIRCULATÓRIO (FÁRMACOS
QUE AGEM NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA)
1.DIGITÁLICOS
Utilizados na insuficiência cardíaca, onde, por alguma razão o coração não está fazendo o sangue circular em um fluxo
satisfatório, levando a um acúmulo de sangue nas veias, nas câmaras do coração e dos pulmões. A ação mais importante dos
digitálicos no coração é o fortalecimento da sua musculatura. As fibras digitalizadas se contraem com maior vigor e
possibilitam ao coração esvaziar-se cada vez melhor. O resultado é o aumento do volume de sangue impulsionado a cada
contração do ventrículo.
1.1. EFEITOS:
Aumento do débito cardíaco;
Redução da pressão venosa;
Diurese;
Redução do edema.
1.1.1 REAÇÕES ADVERSAS:
Anorexia e diarreia;
Náuseas, vômitos e perturbações visuais;
Confusão mental
Cefaléia, fadiga e tontura.
Quando estas reações ocorrem, a dose deve ser diminuída ou interrompida por alguns dias. Uma dose letal de
digitálico causa morte por parada cardíaca.
MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO APARELHO CIRCULATÓRIO
(FÁRMACOS QUE AGEM NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA)
Importante - As lesões adversas da lidocaína afetam principalmente o SNC e incluem sonolência, desorientação,
confusão mental, perturbações visuais, raramente, convulsões e coma.
MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO APARELHO CIRCULATÓRIO
(FÁRMACOS QUE AGEM NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA)
1.5 VASODILATADORES
Proporcionam melhor circulação do sangue nos tecidos, por meio de um aumento de débito
sanguíneo.
Cinarizina (Stugeron)
Flunarizina (Cibeliurn)
Diidroergotoxina (Hydergine)
1.6 ANTIANGINOSOS
Reduzem a crise da angina do peito.
Nifedipina (Adalat)
Verapamil (Dilacoron)
Propranolol (Propranolol)
Isossorbida (Isordil)
Referências Bibliográficas
BRODY, T. M., LARNER, J., MINNEMAN, K.P., NEU, H.
C. Farmacologia humana da molecular a clínica. Guanabara
Koogan. Rio de Janeiro, 1991.
SOARES, Nelma Rodrigues. Administração de
medicamentos na enfermagem. 1ed. Rio de Janeiro, p. 375,
2000. 375.
BOYER, MJ. Calculo de dosagem e preparação de
medicamentos (trad. Carlos Henrique Cosendey e Alexandre
Cabral de Lacerda). Rio de janeiro: Guanaba Koogan, 2010.