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Farmacologia com Ênfase nas Drogas

Utilizadas na UTI
Organização e Controle do Carrinho de
Emergência
Noções Gerais de Ventilação Mecânica

Profª. Enfª Obstetra Kaoanny Marques

Cuiabá-MT
2022
O que é farmacologia? ESTUDO DAS
DROGAS!!
É o conhecimento de como as drogas interagem com constituintes do corpo para
produzir efeitos terapêuticos.
 Abrange o espectro desde o nível molecular até todo o corpo e se apoia nos
conhecimentos de bioquímica, fisiologia, biologia molecular e química orgânica.
 A elucidação dos mecanismos moleculares da resposta à droga, o desenvolvimento de
novas drogas e formulação de linhas clínicas Pra uso seguro e eficaz das drogas na
terapia ou prevenção de doenças e no alívio de sintomas.

 TERMOS COMO: AÇÃO, EFEITO E REPOSTA SE REFEREM AO RESULTADO


DE INTERAÇÃO DE UMA DROGA COM UMA ENTIDADE BIOLÓGICA DO
CORPO.
FARMACODINÂMICA

ESTUDO DAS INTERAÇÕES FUNDAMENTAIS OU MOLECULARES ENTRE


DROGAS E CONSTITUINTES DO CORPO, AS QUAIS POR UMA SÉRIE
SUBSEQUENTE DE EVENTOS , RESULTAM NUMA RESPOSTA FARMACOLÓGICA.
EM ALGUNS CASOS, O MECANISMO MOLECULAR PODE SER DESCONHECIDO;
ENTÃO A RESPOSTA FARMACOLÓGICA PODE SER DESCRITA EM ALTO NÍVEL
DE COMPLEXIDADE.
O QUE A DROGA FAZ
COM O ORGANISMO
O QUE O ORGANISMO
FAZ COM A DROGA !

É a Concentração das drogas nos fluidos corporais e tecidos que influenciam a maneira como essas concentrações
variam com o tempo. Destino da droga durante sua permanência no corpo.
- A absorção é a passagem DO FÁRMACO DO MEIO EXTERNO PARA A CORRENTE SANGUÍNEA.
Resposta farmacológica

A RESPOSTA FARMACOLÓGICA É INICIADA POR UMA DROGA NO SEU LOCAL DE


AÇÃO EM SEU CHAMADO RECEPTOR. PARA MAIORIA DAS DROGAS, A MAGNITUDE
DA RESPOSTA FARMACOLÓGICA À MEDIDA QUE A CONCENTRAÇÃO DA DROGA

FATORES ENVOLVIDOS DANA FARMACOCINÉTICA


• PESO MOLECULAR;

• LOCAL DE APLICAÇÃO (VASCULARIZAÇÃO);

• LOCAL DO SÍTIO DE AÇÃO - FACILIDADE EM ATRAVESSAS MEMBRANAS (HIDROSSOLÚVEL E LIPOSSOLÚVEL);

• CONCENTRAÇÃO DA DROGA;

• LIGAÇÃO AOS COMPONENTES DO PLASMA E DOS TECIDOS - GRAU DE IONIZAÇÃO;

• VIAS E TAXAS DE ELIMINAÇÃO OU DE METABOLISMO;

• INFLUÊNCIA DE QUADROS PATOLÓGICOS, DE OUTRAS DROGAS, DE FATORES GENÉTICOS.


FARMACOGENÉTICA

Diz respeito Às respostas não previstas ou não usuais às drogas que devem ter uma base hereditária para sua ação.
Tais efeitos devem ser distinguidos em efeitos tóxicos ou colaterais das drogas e podem ser geralmente antecipados
ou das manifestações alérgicas. Fatores farmacogenéticos podem produzir resposta aumentada ou diminuída às
drogas.

TOXICOLOGIA
Estudo Dos Efeitos, Antídotos E Detecção De Venenos E Descrição Dos Efeitos De Uma Dose Excessiva De Droga.
Um Fármaco Que Produz Efeitos Tóxicos Significativos Pode Ser Prescrito Quando A Droga É Usada Em Uma
Situação Que Salva A Vida. Porém, Não Se Deve Usar Tal Droga Para Tratar Problemas Clínicos Triviais.
Toda Droga Tem Seu Efeito Farmacológico Específico, Com Características Dos Seus Efeitos Colaterais, Riscos
Potenciais E Sinais E Sintomas Associados Ao Seu Uso.
Lembrando
Sinais: Achados Clínicos Objetivos ( Icterícia, Febre, Fácies, Alopécia)
Sintomas: Eventos Subjetivos Descritos Pelo Sujeito.
São aqueles que apresentam maior risco de provocar danos significativos aos pacientes em
decorrência de falha no processo de utilização. Os erros com esses medicamentos não são os mais
frequentes, porém suas consequências tendem a ser mais graves, podendo ocasionar lesões
permanentes ou morte.
Cloreto de Potássio LETAL EM UMA DOSE DE 5
GRAMAS PROVOCA

PARADA
Apresentação: 19,1% – 191mg/mL = 2,56 mEq/mL (ampola 10mL) CARDÍACA POIS
Indicação
​Tratamento e prevenção da hipocalemia (baixo potássio) PARALISA
DOSAGEM EM Adulto O MÚSCULO.
 Hipocalemia grave e/ou paciente sintomático: Em geral, 20mEq de potássio aumenta a concentração sérica em 0,25mEq/L. 
Ajuste de dose CUIDADOS
 Insuficiência renal: Utilizar com cautela;
Via de Administração  CONFIRMAR COM ENFERMEIRO OU MÉDICO A
 ​EV VELOCIDADE DA INFUSÃO;
 NÃO COLETAR AMOSTRA DE SANGUE NO MESMO
Preparo / Diluição MEMBRO;
 ​Diluição  MONITORIZAÇÃO CARDÍACA
 SF 0,9%, SG 5% e ringer lactato. Não é aconselhável que a
diluição seja realizada com SG 5% em caso de hipocalemia grave.
 Concentração Máxima
 Acesso periférico: 10 mEq/100mL; 
 Acesso central: 20 - 40 mEq/100mL.
Fosfato de potássio
Apresentação: 2 mEq/mL – 10 mL
Indicação
 reposição dos íons fosfato e potássio (tratamento da hipofosfatemia – baixa quantidade de fosfato no sangue
DOSAGEM EM Adulto
até 9 mmol de fosfato
ATENÇÃO
é incompatível com sais de cálcio, causando precipitação insolúvel em nutrição parenteral, quando misturados.
Via de Administração
 ​EV durante 12 horas Em caso de superdosagem:
Preparo / Diluição Descontinue a infusão contendo fosfato de
potássio imediatamente;
 ​Diluição em SF 0,9%, SG 5% e SGF. Volume sugerido: 250mL
Terapia corretiva;
EFEITOS ADVERSOS Monitorar função cardíaca, respiratória e
hipotensão, edema, insuficiência renal aguda; estado mental do paciente, bem como nível
sérico dos eletrólitos (magnésio, cálcio,
fosfato) - se houver insuficiência
respiratória ele pode precisar de ventilação
mecânica.
CLORETO DE SÓDIO
Apresentação:
20% Amp 10mL
1 AMPOLA 200 MG/ML
Indicação:
HIPONATREMIA GRAVE (baixa concentração de sódio)
Via de Administração
ENDOVENOSO LENTO ATÉ 100ML/H
Preparo / Diluição
​Diluição em solução fisiológica 0,9%, solução de glicose 5% e ringer lactato
EFEITOS ADVERSOS
 náuseas, vômito, diarréia, cólicas abdominais, redução da lacrimação,
taquicardia, hipertensão, falência renal e edema pulmonar.
Gluconato de cálcio
APRESENTAÇÃO:
 10%- 10mL
Indicação:
 Hipocalcemia ou restauração de eletrólitos ;
DOSAGEM :
 970mg DILUÍDA EM SF0,9% OU SG 5%; - lento.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO:
ENDOVENOSO, LENTO;
Não associar com outros medicamentos na mesma seringa/solução ;
EFEITOS SECUNDÁRIOS
 hipotensão e tontura;
 rubor e sensação de calor ou ardor,;
 batimentos cardíacos irregulares, náuseas ou vômitos, sudorese;
 sensação de formigamento - A sensação de formigamento pode aparecer devido a uma rápida administração da solução de
gluconato de cálcio;
 vasodilatação, diminuição da pressão arterial, bradicardia, arritmias cardíacas e síncope.
 RASH, dor ou ardor podem indicar extravasamento da solução, podendo resultar em descamação ou necrose da pele.
CLORETO
Apresentação:
DE CÁLCIO
VIA DE ADMINISTRAÇÃO:
 10% Amp 10mL EV: Diluído em SF ou SG: 10mL (1g) em 50mL
Indicação: (20mg/mL)
EV: 1 hora ou não mais que 45 a 90mg/kg/hora
 Hipocalcemia aguda  (menos de 7.5mg/dL ou menos de 3mg/dL iônico)
 Parada cardíaca  REAÇÕES ADVERSAS:
 Hipermagnesemia grave (maior que 10mEq/L)
Cardiovascular: Arritmia, bradicardia, parada
 Hipercalemia grave (maior que 5,5mEq/L) cardiorrespiratória, hipotensão, síncope, vasodilatação.
Endócrino: Hipercalcemia. Neuromuscular e
 Intoxicação a beta- bloqueadores refratária a glucagon e vasopressores
esquelética: Sensação de formigamento. Renal: Cálculo
 Intoxicação a bloqueadores de canais de cálcio renal. Gastrointestinal: Irritação e alteração do paladar.

DOSAGEM EM Adulto
Hipocalcemia
 Dose única: 200 a 1000mg EV em 10 minutos; repetir a cada 60 minutos até que os sintomas desapareçam. 
Parada cardíaca ou cardiotoxicidade por hipercalemia ou hipermagnesemia grave
 Dose única: 500 a 1000mg EV de 2 a 5 minutos.
Intoxicação a beta- bloqueadores e bloqueadores de canais de cálcio - Dose: 2g por dose 
 Dose de ataque: 20mg/kg EV de 5 a 10 minutos; repetir a cada 10-20 minutos por 3-4 doses ou 
 Dose de manutenção: 20 a 40mg/kg/hora EV titulada para melhorar a resposta hemodinâmica.
SULFATO DE MAGNÉSIO

APRESENTAÇÃO:
 Ampola de 10ml a 50% = 5g
INDICAÇÃO:
 Anticonvulsivante - repositor de eletrólito (magnésio), com efeito depressor sobre o sistema nervoso central.
 Eclâmpsia – Pode ser utilizado durante o trabalho de parto, parto e puerpério, devendo ser mantido por 24 horas após o
partos e iniciado antes. Quando iniciado no puerpério, deve ser mantido por 24 horas após a primeira dose.
 PCR por hipomagnesemia
DOSAGEM:
1 a 2g diluídos em 10 ml de SG 5%
Dose de Ataque:4,0g(8,0ml de sulfato de magnésio a 50% com 12,0ml de água destilada)em infusão endovenosa lenta
(aproximadamente 15 minutos)
Dose de Manutenção:1,0g/hora(10ml de sulfato de magnésio a 50% com 490ml de solução glicosada a 5% a 100ml/hora em
bomba deinfusão) ou 2,0g/hora (20ml de sulfato de magnésio a 50% com 480ml de solução glicosada a 5% a 100ml/hora em
BIC)
VIA DE ADMINISTRAÇÃO:
 Uso EV ou IM.
Suspender o uso SE:

•Frequência respiratória <16 irpm


• Reflexos patelares abolidos
• Diurese <100 ml/4 horas
Antídoto : Gluconato de Cálcio 10% uma ampola
• Manter sempre à mão uma ampola de 10ml para aplicação
imediata se houver parada respiratória
AMIODARONA CUIDADOS:
Diluir sempre em soro glicosado a 5%
Utilizar recipientes de vidro ou de poliolefina.
APRESENTAÇÃO:
Reduzir a dose em pacientes com disfunção
 Ampola 50 mg/ml hepática.
 Ampola 3ml/ 150 mg Uso preferencial em acesso venoso central,
USO: pelo risco de flebite em acesso periférico.
Monitorar FC – bradicardia s
 EV
 Pode-se diluir em SF 0,9% ou SG 5%, sendo o glicosado última escolha
AÇÃO
 Bloqueia os canais de sódio e os canais de potássio Indicações: Está indicada numa série de arritmias, tanto ventriculares
como supraventriculares. Na PCR, tem indicação como droga de auxílio no controle e reversão da FV/TV sem Pulso
 Taquicardia ventricular sintomática;
 Taquicardia supraventricular sintomática;
VELOCIDADE DE INFUSÃO:
DOSE :
Ataque: Amiodarona 150mg/3ml  — 1 ampola      EV em 10 a 30 minutos 1mg/min nas primeiras 6hs
SG5% —————————100ml (33,3ml/h da solução )

Manutenção: usar em bomba de infusão contínua (BIC) por 24hs 0,5mg/min durante as próximas 18hs
 Amiodarona 150mg/3ml — 6 ampolas       EV em BIC (16,6ml/h da solução)
 SG5% ———————— 482ml
Noradrenalina
Apresentação:
 Ampola 4ml – 8mg/4mL
 Ampola 4 ml – 4mg/4ml
AÇÃO:
Aumenta a pressão arterial sistólica e diastólica. Age aumentando o tônus vascular - Hipotensão grave.
Dose recomendada: (concentração 64 mcg/ml):
 Diluição : Soro Glicosado 5% 234 ml        EV em bomba de infusão contínua
  + Noradrenalina 4mg/4ml – 4 amp
Dica prática: nessa diluição apresentada, 1 ml/h equivale aproximadamente a 1mcg/min.
Dose inicial: 2 a 4 mcg/min. Cuidados:
Utilizar em infusão contínua em cateter venoso central. Manter em equipo
Dose média: 1 a 12 mcg/min. fotossensível
Controle frequente da pressão arterial, preferencialmente com PA invasiva.
OU dose de acordo com peso: 0,01 a 3,3 mcg/kg/min Caso utilizado em veia periférica e ocorra extravasamento , há alto risco de
escarificação e necrose da região. 
Se ocorrer extravasamento, deve-se infiltrar com agulha hipodérmica toda
a região afetada (que fica delimitada pela hipotermia e palidez) com
solução salina (10 a 15ml) com 5 a 10mg de fentolamina, que é um
bloqueador adrenérgico. Realizar o mais rápido possível (até no máximo
12hs).
MEDICAÇÕES de alta vigilância
ADRENALINA – EPINEFRINA (adren)

APRESENTAÇÃO: Ampolas de 1 ml (1mg).


USO: IM, IV, SC e INALATÓRIA (crianças)
AÇÃO:
Estimula de forma
potente e diretamente
Inotrópico – Aumenta A Contratilidade Miocárdica; receptores alfa e beta-
adrenérgicos.
CRONOTRÓPICO – AUMENTA A FREQUÊNCIA CARDÍACA ;

Vasopressor - Eleva A RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA – Aumentando A Pressão Arterial ;

Antiasmático - Broncodilatador,;

PARA QUE SERVE


Asma brônquica, choque anafilático, parada cardíaca.

Administração injetável:

IM (deltóide) OU SUBCUTÂNEA - logo após a aplicação massageie os locais de aplicação para aumentar a absorção da droga e

diminuir a vasoconstrição local.


IV : EM PARADA CARDIORESPIRATÓRIA: 1mg/1ml a cada 3 min em bolus, flush com 20ml de sf 0,9% ou ad e elevação de membro;
Paciente com hipotensão severa: diluição 1:1000 contínuo em bomba de infusão em acesso central - com monitoramento cardíaco
Inalatória - Nebulização: 3 a 5 ml de adrenalina na diluição 1:1000 – casos de choque anafilático ou edema de glote; Criança com

asma aguda ou patologias respiratórias agudas.


Endotraqueal: em paciente estiver intubado, a droga poderá ser injetada diretamente na árvore bronquial, através do tubo

endotraqueal.

CUIDADOS DE ENFERMGEM
MONITORIZAÇÃO

​Frequência cardíaca

Pressão arterial

Hiperglicemia.

Drogas Mais Utilizadas em UTI - farmacologia aplicada a enfermagem.mp4
RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES

 Os medicamentos e materiais com prazo de validade a vencer até 3 meses deverão ser substituídos;
 É recomendado que os materiais de oxigenação submetidos à desinfecção de alto nível (exemplos:
bolsa máscara ventilatória -AMBU; umidificador e máscaras de oxigênio) fiquem em uma caixa
específica situada sobre o carro de emergência, pelo fato de possuírem um prazo de 15 dias de
validade;
 O modo de teste funcional do desfibrilador variará de acordo com a marca do equipamento. Seguir as
recomendações do fabricante. O desfibrilador deverá estar conectado à rede elétrica, continuamente;
 O teste funcional do laringoscópio deverá considerar: lâmpada com boa iluminação; ajuste perfeito
do cabo e da lâmina e limpeza;
 A quantidade de laringoscópios e o tipo (reta ou curva) e a numeração de sua lâmina (0 /1 /2 /3/ 4)
variarão de acordo com a faixa etária da clientela atendida e com a complexidade do cuidado da
unidade;
 A limpeza e desinfecção concorrente/terminal do carro de emergência e do desfibrilador (carcaça,
cabos, pás e monitor) deverão ser realizadas com compressa úmida bem torcida com pouco sabão
neutro (limpeza), seguido de compressa úmida bem torcida (remoção do sabão e resíduos),
finalizando com compressa limpa embebida em álcool 70% (desinfecção), exceto no visor do
monitor. Observação: Equipamento sensível à umidade e à produtos corrosivos;
 A desinfecção concorrente do laringoscópio (diária) deverá ser realizada com compressa
embebida com álcool 70%, concomitantemente, a sua testagem funcional;
 Os laringoscópios testados e desinfetados deverão ser armazenados em uma caixa limpa
e seca, situ-ada sobre a base superior do carro de emergência.
 Os registros de controle e testagem do carro de emergência e de seus componentes
acessórios deverão ser feitos em impressos específicos;
 A listagem dos itens (descrição e quantidade dos medicamentos e materiais) presentes no
carro de emergência, assim como os impressos de controle e testagem, deverão estar em
uma pasta, localizada em sua base superior.
 Cada item retirado e reposto do carro de emergência (materiais e medicamentos) deverá
ser registrado em formulário específico;
 A limpeza e desinfecção terminal do carro de emergência e de seus componentes
acessórios deverão ocorrer logo ao término do atendimento;
 A limpeza e desinfecção do laringoscópio contaminado deverá seguir os passos do
Procedimento Operacional Padrão “Limpeza e desinfecção do laringoscópio”.
PRINCIPAIS FÁRMACOS

Atropina – Ampola de 1 ml com 0,5mg.


Ação: Parassimpaticolítico: aumenta a freqüência cardíaca; Broncodilatação; Midríase; Redução de salivação; Antídoto na
intoxicação por organofosforados.
Dose máxima em adultos: 2mg/dose.
Administração intravenosa: Pode ser feita sem diluir e em bólus rápido.
Administração endotraqueal: diluir para 3 a 5ml em soro fisiológico.

Adenosina – Ampola de mL com 3mg/mL


Antiarrítmico, conversão de taquicardia supraventricular paroxística.
EV Bolus: tempo de administração: 1 a 2 s, até 3 doses (6, 12 e 12mg) com intervalos de 1 a 2 min entre as doses. Após cada
dose, lavar o cateter com solução fisiológica (20mL)

Bicarbonato de sódio – Ampola de 10ml a 8,4%.


Indicação: Acidose metabólica; Hipercalemia; Hipermagnesemia; Intoxicações por antidepressivos tricíclicos, cocaína ou
bloqueadores dos canais de cálcio.
Na emergência: Diluir a ampola a 1:1 com ABD e administrar a dose em, no mínimo, 2 minutos, direto na veia.
Fora das emergências: Correr em 1-2 horas em bomba de infusão.
Lavar o acesso venoso com 3 a 5ml de SF imediatamente antes e imediatamente depois da administração em bólus.
Acesso venoso exclusivo.
Diazepam Ampola de 1 ml com 10 mg;  Ampola de 2 ml com 10 mg.
Ação: Sedativo de ação longa (sem efeito analgésico); Ansiolítico; Anticonvulsivante; Miorelaxante esquelético.
Administrar em Bólus ou EV contínua;
Não se administra IM em caso de emergência, a mesmo que seja para manutenção;
Não misturar com nenhuma droga na mesma seringa;
Na infusão contínua, trocar a solução de 4/4h;
Não infundir junto com adrenalina, bicarbonato, dexametasona, dobutamina, fentanil, furosemida, heparina, hidrocortisona, isoproterenol, lidocaína,
meperidina, vitaminas.
EV: ter material de suporte ventilatório.

Dopamina / Revivan –  Ampola de 10 ml com 50mg (5mg/ml).


Catecolamina endógena; choque circulatório (como no choque séptico, choque cardiogênico e no
infarto agudo do miocárdio, choque anafilático), na hipotensão severa (pressão baixa) na ausência de hipovolemia
Ação: Inotrópica; Vasoconstritora sistêmica (pressora em doses altas);
Vasodilatadora renal (em doses baixas).
Geralmente usada diluindo-se uma ampola de 10ml com 5mg/ml em 240ml de SGI.
Paciente de 60 kg: infusão de 60 gotas/minuto = 180 ml/hora.
Pode ser misturada na mesma solução com dobutamina, adrenalina, noradrenalina, lidocaína, vecurônio ou atracurônio.
Não infundir junto com bicarbonato.

Hidantal / Fenitoína sódica – Ampola de 5ml a 5% (50mg/ml).


Ação: Anticonvulsivante; Antiarrítmico.
Não infundir junto com glicose, amicacina, aminofilina, bicarbonato, dobutamina, cálcio, heparina, hidrocortisona, lidocaína, morfina.
Diluir em SF para 1 a 10mg/ml para evitar flebite;
Infundir em 20 a 30 minutos;
Após a infusão, lavar equipo e cateter com SF;
Usar em 1 hora após diluição.
Fentanil – Frasco de 10 ml com 0,0785 mg/ml.
Ação:Analgésico opióide 100 vezes mais potente que a morfina.
EV: bólus lento (3 minutos). Injeção muito rápida pode provocar rigidez torácica e muscular, broncoconstrição ou laringoespasmo.
Não misturar na mesma seringa ou na mesma linha com fenobarbital ou pentobarbital.

Gardenal / Fenobarbital – Ampola de 1 ml com 200mg.


Indicação: Profilaxia e tratamento das crises tônico-clônicas generalizadas, crises parciais simples.
EV: infusão lenta (1mg/kg/min);
Diluir em qualquer tipo de soro.
Verificar se a apresentação é para uso EV.

Furosemida / Lasix – Ampola de 2ml com 20mg (10mg/ml).


Diurético de alça.
Indicações: ICC; Hipertensão; Hipervolemia; Edema por insuficiência renal.
EV sem diluir ou diluída a 1mg/ml.
Não misturar com cálcio, cefalosporinas, dopamina, dobutamina, hidrocortisona, gentamicina, midazolan, morfina.

Prometazina / Fenergan – Ampola de 2 ml com 50mg.


Ação: Anti-histamínico H1 com ação antialérgica, antivertiginoso, antiemético e sedativo hipnótico;
Uso EV: infundir sem diluir em 3 minutos sem deixar extravasar (necrose de subcutâneo). Injeção acidental em artéria causa lesão grave
na extremidade.
Hidrocortisona / Solu-cortef – Frasco-ampola com 500mg + diluente (2ml).
Ação: Glicocorticóide. Usado na asma grave, reposição hormonal na insuficiência supra renal e doenças inflamatórias;
Uso EV;

Heparina / Liquemine –  Frasco 5 ml; Ampola de 0,25ml com 500UI.


Anticoagulante; Uso subcutâneo: recomenda-se não aspirar e não massagear o local da aplicação para evitar trauma do tecido.

Midazolan / Dormonid – Ampola de 3 ml com 15mg. Ampola de 1 ml com 5mg.


Agente indutor do sono, sedativo e anticonvulsivante;
Uso EV contínua (bomba de infusão) ou bólus lento em 2 a 3 min; pode ser IM quando o paciente estiver sem acesso venoso.

Haldol / Haloperidol – Ampola de 1ml com 5mg.


Antipsicótico, neuroléptico incisivo;
Uso IM ou EV lenta.

Adalat / Nifedipina – Cápsula sublingual 10mg – Anti-hipertensivo e antiarrítmico;


Uso sublingual: Deve-se furar a cápsula, colocar na boca e morder devagar para expelir o conteúdo, deixá-la debaixo da língua
e depois engolir.
Isordil – Cápsula sublingual 10mg.
Vasodilatador coronariano;
Uso sublingual: não mastigar.
Sistema Respiratório
Estrutura e função
Vias aéreas superiores
Nariz, seios nasais, faringe e laringe (até as
pregas vocais) Obs.: cavidade oral

Vias aéreas Inferiores


(5) Traqueia, (6) Brônquios, (7) Bronquíolos
e Unidade Respiratória (bronquíolos
respiratórios e ductos alveolares)

Zona Condutora
Nariz ao bronquíolos terminais

Zona Respiratória
Bronquíolos Terminais, conduto alveolar e
sacos alveolares
Movimento do Diafragma
VENTILAÇÃO
MECÂNICA
Ventilação Mecânica

É a aplicação, por modo invasivo


ou não, de um equipamento que
substitui, total ou parcialmente, a
atividade ventilatória
espontânea. (KNOBEL, 2008).
Ventilação Mecânica
A Ventilação Mecânica é um método usual em UTI´s
e pronto Socorro , sendo utilizada em pacientes com
INSUFICIÊNCIA RESPITATÓRIA AGUDA ou
qualquer outra etiologia, dando suporte ao tratamento
da patologia base pelo tempo que for necessário para
reversão do quadro . (Cintra, 2000).
Objetivos
 Reverter a hipoxemia, aumentando a ventilação alveolar, o
volume pulmonar e a oferta de oxigênio.
 Reverter a acidose respiratória aguda.
 Prevenir ou reverter atelectasia.
 Reverter fadiga dos músculos respiratórios.
 Permitir sedação, anestesia ou uso de bloqueadores
neuromusculares.
 Estabilizar caixa torácica.
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA - VNI
CPAP pressão positiva
contínua
O paciente respira espontaneamente dentro
do circuito pressurizado. Uma pressão
positiva predeterminada é mantida
praticamente constante durante o ciclo
respiratório.
O CPAP é o tipo de ventilação não-invasiva
que funciona aplicando uma pressão contínua
durante a respiração
BiPAP

 O BiPAP, também chamado de Bilevel ou


Pressão Positiva Bifásica, favorece a
respiração através da aplicação da pressão
positiva em dois níveis, ou seja, ajuda a pessoa
durante a fase de inspiração e expiração,
podendo ser controlada a frequência
respiratória a partir de uma Pré definição do
fisioterapeuta.
Contra – indicações
da VNI
 Diminuição da consciência, sonolência,
agitação, confusão ou recusa do paciente
Instabilidade hemodinâmica com necessidade
de medicamento vasopressor, choque, arritmias
complexas
 Obstrução de VAS ou Trauma de face;
 Tosse ineficaz ou incapacidade de deglutição;
 Náuseas e vômitos;
 HDA;
 PO recente de cirurgia de face e abdominais
Vantagens VNI
A Ventilação não invasiva além de excluir a
necessidade de uma traqueostomia ou Intubação,
evita a sedação, os riscos de infecção, reduz o tempo
da ventilação artificial e confere mais conforto ao
paciente, melhorando as trocas gasosas.
Suporte Ventilatório Mecânico

A avaliação do paciente em ventilação mecânica tem que ser sistemática:

 Identificar sinais e sintomas – intervenções adequadas;

 Vigilância Constante;

 Assistência Planejada (SAE) + ação coordenada da equipe multiprofissional;


Ventilação Mecânica
Invasiva
Ventilação Mecânica Invasiva

“Método artificial para manutenção da ventilação em


pacientes impossibilitados de respirar
espontaneamente, feito através da introdução de
prótese na via aérea do paciente”. (KNOBEL, 2006)
Conhecimento básico do equipamento;
Entender e interpretar as modalidades
usuais;
Ações do
Enfermeiro Conhecer parâmetros iniciais na VM;
Identificar possíveis complicações;

Cuidado com o cliente.


Redução do trabalho
Suporte respiratório, com o aumento da
oxigenação e diminuição do
Ventilatório acúmulo de dióxido de carbono
Mecânico nos pulmões e circulação;

Pode
propiciar... Prevenção de fadiga da
musculatura respiratória;
Proteção das vias aéreas.
Parâmetros ventilatórios

Volume corrente: Volume de ar trocado em


Fr: 12 a 16 ciclos/min;
cada respiração.
Fração inspirada de oxigênio – FiO²

 Concentração de oxigênio ofertada ao paciente –


Escolhido de acordo com os gases sanguíneos do
paciente. A FiO2 usada inicialmente é de 100%, sendo
reduzida assim que possível para abaixo de 50%;
 É ajustada para manter a SaO2 > 90%;
 Nível elevado de FiO2 < 60% para evitar toxicidade;
 As alterações na FiO2 são feitas de acordo com a
gasometria e a SaO2.
Sensibilidade
Controla a quantidade de esforço do paciente
necessário para iniciar uma inspiração.
Aumentar a sensibilidade diminui a intensidade
do esforço que o paciente deve empreender
para iniciar uma respiração com o
ventilador. Da mesma forma, diminuir a
sensibilidade aumenta a quantidade de pressão
que o paciente precisa para iniciar a inspiração.
 É a pressão expiratória final que fica dentro do alvéolo. Quando um
paciente está em um ventilador mecânico, é necessário que a PEEP

Pressão seja mantida para evitar o colabamento dos alvéolos. O valor


fisiológico da PEEP é de 5 cmH2O e esse deve ser o valor
Positiva 
programado no ventilador.
Mantém uma pressão intra-alveolar por todo o ciclo respiratório,
Expiratória com a finalidade de aumentar a capacidade residual funcional. O
PEEP fisiológico varia de 3 a 5 CmH²O:
Final –  1. PEEP de 5 CmH²O: Impede o colabamento alveolar;

PEEP 


2. PEEP > 8 CmH²O: Melhora a oxigenação;
3. PEEP >12 CmH²O: Repercussões Hemodinâmicas
Modalidades
Ventilatórias
 O volume corrente, frequência
respiratória e fluxo são
Ventilação predeterminados no ventilador
controlada: mecânico. Esta modalidade é usada
para pacientes em apneia devido a
patologia ou drogas;
Ventilação
assistida/controlada
A FR é controlada pelo paciente ( o ciclo
respiratório é iniciado quando o Paciente
Gera uma pressão negativa, alcançando um
valor imposto pelo mecanismo de
sensibilidade do ventilador). O vol. Corrente
e o fluxo são predeterminados. Se não houver
o esforço do pcte., o ventilador fornece ciclos
controlados na FR mínima determinada.
 Combina ciclos espontâneos com um determinado número de ciclos
Ventilação mecânicos assistidos, portanto sincronizados com o esforço respiratório do
paciente.
mandatória  melhor sincronismo com o ventilador;
intermitente  menor necessidade de sedação;

sincronizada  menor tendência a alcalose respiratória;


 menor pressão média de vias aéreas, com redução dos riscos de barotrauma e
(SIMV) comprometimento
 manutenção da resistência muscular possibilitada pela respiração espontânea.
Forma parcial de suporte ventilatório

Paciente controla o VC, FR, Fluxo inspiratório e a relação I:E


Ventilação com
pressão de Proporciona boa adaptação ao paciente

suporte ou PSV
Necessidade dos alarmes estarem programados

Atualmente é o modo mais utilizado para o desmame ventilatório.


Principais complicações relacionadas ao
uso da VM

 Diminuição do debito cardíaco: Pelo aumento da pressão intratorácica, que


reduz o retorno venoso;

 Alcalose respiratória: Ocorrência comum, secundária à dor agitação,


hiperventilação, ajuste inadequado dos parâmetros;

 Elevação da PIC: relacionada a diminuição do fluxo sanguíneo


cerebral, quando em PEEP alta;
Principais complicações relacionadas ao
uso da VM

 Pneumonia: Bronco aspiração de conteúdo, uso de técnicas assépticas;

 Atelectasia: Intubação seletiva, presença de bolhas e hipoventilação


alveolar
Principais complicações relacionadas ao uso
de TOT, TQT e Extubação acidental

 Extubação acidental: má fixação, agitação psicomotora, manuseio com o


paciente;
 Lesão de pele e/ou lábios:
 Lesao de traqéia: alta pressão do cuff, tracionamento do tubo
Assistência de
Enfermagem na VM
 Vigilância constante;
 Realizar controle dos SSVV , monitorização
cardíaca; Monitorização das trocas gasosas e
padrão respiratório; Observação dos sinais
neurológicos;
 Aspiração de secreções pulmonares;
 Observar sinais de hiper insuflação
 Higiene oral, fixação, mobilização do TOT;
• Laringoscópio testado + lâmina.
• Cânula de intubação adequada (tubo – 7; 7,5 ou 8)
• Material de aspiração.
• Seringa de 20mL para insuflar o cuff.
• Fonte de oxigênio + AMBU/Ventilação mecânica.
• Material de fixação da cânula.
• Estetoscópio para checar a posição do tubo.
Assistência de Enfermagem
na VM
 Monitorização do Balanço Hídrico;
 Controle do nível nutricional –
 Anotar parâmetros do Ventilador (FiO2- fração inspirada de O2 e PEEP-
pressão expiratória final positiva )
 Observar perfusão periférica;
 Manter decúbito a 45º, restringir membro superior e observar o circuito do VM
e umidificação;
 Observação dos alarmes;
 Nível de sedação – Qual sedativo? Dosagem/hora?
 Higiene oral 3x/dia - com gaze seca, limpeza com água destilada e aplicação
de água destilada
 Troca de fixação pelo menos 1x/dia após o banho, protegendo os nós com gaze
Quando desmamar...
Quando atendidas as exigências de:
Estabilidade clínica;
Hemodinâmica;
Funcional respiratória;
GASOMÉTRICA;
Critérios
 Resolução do quadro de IRpA
 Estabilidade hemodinâmica
 Bom equilíbrio ácido/base
 Boa oxigenação/ ventilação
 Normotermia
 Bom RX tórax
 Livre de sangramentos
 Bom drive respiratório
 Livre de infecção
 Sanada a causa da indicação da VM
 Bom nível de consciência
 Sem sedações
Conhecendo, avaliando e cuidando

do Equipamento
Antes do Uso
Checar a limpeza do equipamento;
Checar a montagem do circuito;
Observar a ligação com a rede de O² e ar
comprimido – Válvulas redutoras;
Ligação com a rede elétrica;
Funcionamento do umidificador
Causas do Aumento da
Pressão das Vias aéreas
Mau funcionamento das válvulas;
Conexão errada das traqueias;
Obstrução do circuito;
Cuff insuflado incorretamente
Vamos assistir...
https://youtu.be/i4o_7r7ZY0U
MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO APARELHO CIRCULATÓRIO (FÁRMACOS
QUE AGEM NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA)

1.DIGITÁLICOS
Utilizados na insuficiência cardíaca, onde, por alguma razão o coração não está fazendo o sangue circular em um fluxo
satisfatório, levando a um acúmulo de sangue nas veias, nas câmaras do coração e dos pulmões. A ação mais importante dos
digitálicos no coração é o fortalecimento da sua musculatura. As fibras digitalizadas se contraem com maior vigor e
possibilitam ao coração esvaziar-se cada vez melhor. O resultado é o aumento do volume de sangue impulsionado a cada
contração do ventrículo.
1.1. EFEITOS:
Aumento do débito cardíaco;
 Redução da pressão venosa;
Diurese;
Redução do edema.
1.1.1 REAÇÕES ADVERSAS:
Anorexia e diarreia;
Náuseas, vômitos e perturbações visuais;
Confusão mental
Cefaléia, fadiga e tontura.

Quando estas reações ocorrem, a dose deve ser diminuída ou interrompida por alguns dias. Uma dose letal de
digitálico causa morte por parada cardíaca.
MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO APARELHO CIRCULATÓRIO
(FÁRMACOS QUE AGEM NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA)

1.1.2- Especialidades Disponíveis:


 Lanatosídeo C (Cedilanide) - amp. 2ml com 0,2rng/ml
 Digoxina e Lanoxin - cpr. de 25mg

1.1.4 Cuidados de enfermagem:


 Observar a dose - doses acumulativas;
 Antes de administrar verificar o pulso, se este estiver abaixo de 60, comunicar o
enfermeiro ou médico do setor;
 Quando EV aplicar lentamente;
 Observar efeitos tóxicos (anorexia, náuseas, cefaleia e confusão mental).
MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO APARELHO CIRCULATÓRIO
(FÁRMACOS QUE AGEM NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA)
1.3- ANTIARRÍTMICOS
As fibras cardíacas tem, em sua maioria, a capacidade de se contraírem ritmicamente, resultando no funcionamento da
bomba cardíaca, pois o "marcapasso" conhecido também como Nodo Sino-Atrial, no átrio direito, gera diminutos impulsos
elétricos no músculo adjacente, determinando a contração dos átrios e bombeando o sangue para dentro dos ventrículos.
Qualquer desvio da ordenação sequencial normal é considerado um desvio do ritmo e chamado arritmia.
1.3.1 Apresentações:
• Quinidina (Quínicardine) - cpr. 200mg.
• Procainamida (Ritmonorm) - cpr. 300mg
• Verapamil (Dilacoron) - amp. 2ml/5mg - cpr. 80mg - drg. lib. Contr. 120mg e 240mg
• Amiodarona (Ancoron) - amp. 150mg/3ml - cpr. 100mg e 200mg
• Lidocaina (Xylocaína) - fr.amp. 20mI sol. a 1 % e 2%
• Propranolol (Inderal) - cpr. 10mg; 40mg e 80mg

Importante - As lesões adversas da lidocaína afetam principalmente o SNC e incluem sonolência, desorientação,
confusão mental, perturbações visuais, raramente, convulsões e coma.
MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO APARELHO CIRCULATÓRIO
(FÁRMACOS QUE AGEM NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA)

1.4 ANTI-HIPERTENSIVOS ATUAM REGULANDO A PRESSÃO ARTERIAL, POR


DIFERENTES MECANISMOS.
• Amilorida 5mg
• Hidroclorotiazida (Moduretic) – 5amg
• Clortalidona (Higroton) - cpr. 12,5mg; 25mg e 50mg
• Espironolactona (Aldactone)
• Clonidina (Atensina)

1.4.1 CUIDADOS DE ENFERMAGEM:


• controlar a pressão arterial
• controlar o peso e diurese
MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO APARELHO CIRCULATÓRIO
(FÁRMACOS QUE AGEM NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA)

1.5 VASODILATADORES
Proporcionam melhor circulação do sangue nos tecidos, por meio de um aumento de débito
sanguíneo.
 Cinarizina (Stugeron)
 Flunarizina (Cibeliurn)
 Diidroergotoxina (Hydergine)

1.6 ANTIANGINOSOS
Reduzem a crise da angina do peito.
 Nifedipina (Adalat)
 Verapamil (Dilacoron)
 Propranolol (Propranolol)
 Isossorbida (Isordil)
Referências Bibliográficas
BRODY, T. M., LARNER, J., MINNEMAN, K.P., NEU, H.
C. Farmacologia humana da molecular a clínica. Guanabara
Koogan. Rio de Janeiro, 1991.
SOARES, Nelma Rodrigues. Administração de
medicamentos na enfermagem. 1ed. Rio de Janeiro, p. 375,
2000. 375.
BOYER, MJ. Calculo de dosagem e preparação de
medicamentos (trad. Carlos Henrique Cosendey e Alexandre
Cabral de Lacerda). Rio de janeiro: Guanaba Koogan, 2010.

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