Você está na página 1de 12

Tecnologia e Inovação no contexto histórico da 1ª

e 2ª Guerra Mundial.

Professora :Anarielle Lopes


Os avanços da tecnologia na Primeira
Guerra
 Considerada um campo de experiências tecnológicas, a Guerra modernizou o
combate na área militar.
 O avanço da tecnologia militar revolucionou o combate no século XX. Segundo
o professor Maurício Parada, do Departamento de História, houve um salto
tecnológico significativo na Primeira Guerra Mundial. Em 1914, o uso de
tecnologias bélicas ainda estava ligado à tradição militar do século XIX, mas ao
longo do conflito evoluiu em diversas áreas.
 Parada afirma que a Guerra servia como “campo de experimentação de
tecnologias”.  Ele considera que, apesar de carregar tradições de antigos
combates, a Primeira Guerra Mundial foi um conflito absolutamente novo por
causa do uso de tecnologias modernas, especialmente no final do embate.
 As experiências bélicas do século XIX marcaram os primeiros anos da Guerra.
A cavalaria, que seria substituída pelos tanques mais tarde, e o transporte
precário evidenciaram o baixo desenvolvimento no começo, explica o professor
de história.
 A Guerra se iniciou com tecnologias muito pessoais, ou seja, homem a homem.
Diversas tecnologias, como o submarino e a aviação, já existiam antes de
1914, mas ganharam força só na segunda metade do conflito. A apropriação
das tecnologias para fins bélicos caracteriza esse conflito.
 Um dos principais avanços foi o uso da eletricidade no campo militar. O
rádio, que transmitia voz em vez de códigos, se tornou essencial para a
comunicação. Além disso, navios foram equipados com lâmpadas de
sinal, alarmes de fogo elétricos e controles remotos.
 As armas químicas, como gás de mostarda e de cloro, representaram
um novo perigo no combate. Além das vítimas militares, o gás matou
civis porque o vento levava os gases para áreas residenciais. O
professor do Departamento de História analisa a importância das armas
químicas na Guerra.
 A utilização de gás de mostarda e de cloro rompeu com a tradição
estática da Guerra de Trincheiras. Porém, o uso de gases tóxicos ainda
era precário. O próprio atacante podia ser prejudicado, dependendo de
onde o vento batia. As armas químicas foram banidas na Convenção
de Genebra, mas não desapareceram até hoje, como vemos no caso
da Síria – conclui.
 Segundo o site Global History Network, os oficiais da época sabiam
que a tecnologia determinaria o curso do conflito. O almirante britânico
John Fisher escreveu, em 1915, que a Guerra seria “ganha pelas
invenções”. As lança-chamas, os tanques, aviões de guerra, zepelins e
os submarinos usados na Primeira Guerra Mundial se tornaram
decisivas na Segunda Guerra, que estourou em 1939.
Embora as trincheiras não fossem algo novo, a novidade na 1ª Guerra
foi o sistema com sucessivas linhas de defesa que as tornavam
difíceis de romper.
Pela primeira vez, aviões foram usados em um combate
Os avanços da tecnologia na Segunda Guerra Mundial
 Todos sabemos que a Segunda Guerra Mundial é a maior e uma das
mais importantes da história, com mais de cem milhões de militares
sendo mobilizados em um período de 6 anos (1939-1945), mas o foco
de todos não era apenas o combate, afinal, os países Aliados e do Eixo,
decidiram usar toda sua capacidade econômica e cientifica a serviço
dos esforços de guerra. Graças a essa atitude, tivemos algumas das
mais incríveis e notórias invenções que foram e ainda são importantes
para o nosso mundo moderno.
Se você está lendo isso em um computador, agradeça ao pai de todos, o ENIAC!
 Ele foi o  primeiro computador eletrônico do mundo. O início  do desenvolvimento foi
durante a Segunda Guerra Mundial e ficou pronto em 1946 (já entrando no começo
da Guerra Fria). Ele foi peça fundamental para a criação da primeira bomba de
hidrogênio, já que foi praticamente utilizado para cálculos balísticos. Não a toa, seu
apelido na época era Cérebro Gigante.  Apesar do tamanho, do nome, do apelido e
para o que ele foi feito, o ENIAC era capaz de realizar apenas 5 mil operações por
segundo
Apesar de existirem ideias, voos e alguns experimentos pré-guerra, apenas em
1942 que foi apresentado para o mundo o primeiro helicóptero feito em larga
escala, o Sikorsky R-4. Por ser um helicóptero mais simples e o primeiro a entrar
nos campos de batalha, seu uso era limitado ao reconhecimento e resgate.
 Porém, foi só na Guerra da Coréia, no início da década de 50, que os helicópteros
finalmente mostraram todo seu potencial. Desde então, passaram a ser produzidos
em grande número, inclusive para uso civil.
Duas coisas são surpreendentes quando falamos de micro-ondas: A primeira, é ter sido
inventada durante a guerra, já a segunda é não ter sido inventado para esquentar o
alimento dos militares, mas sim, usar o aparelho para detectar os aviões inimigos.
A história não acaba aqui. Certo dia, antes de trabalhar, o engenheiro Percy Spencer
colocou uma barra de chocolate em seu bolso e foi trabalhar. Durante seus testes com o
aparelho que estava desenvolvendo ele notou que a barra de chocolate havia derretido
mesmo ele não tendo sentido os efeitos das ondas. Ele achou isso intrigante e já
começou a fazer mais testes colocando um pacote de pipocas no tubo de megatron e
obtendo o resultado positivo com elas estourando, assim como um ovo cozido que foi
estourado de dentro de fora. Logo, em 1946, Percy Spencer faz a patente do seu
produto para o uso culinário.
Nosso saudoso Fusca, o carro que vemos todos os
dias na rua é filho da Segunda Guerra Mundial
também!
O desejo de Hitler era criar um veículo que fosse
prático, barato, com 5 lugares e que pudesse acoplar
uma metralhadora (não me perguntem onde ela
ficaria). Eis que surge, em parceria com Ferdinand
Porsche, o Volkswagen Fusca.
O Fusca consegue, até hoje, carregar a bandeira da
marca Volkswagen, que em português é ‘Carro do
Povo’.
Outra surpresa que tive ao começar a escrever essa série de textos foi a origem da
nossa tão amada Fanta. E mais surpreendente ainda é saber que foram os nazistas
que a criaram, tudo isso porquê  durante a Segunda Guerra Mundial estava em vigor
uma política que proibia a entrada de produtos e mercadorias na Alemanha Nazista, o
que impediu que a fábrica alemã da Coca-Cola recebesse a matéria-prima para a
preparação da Coca-Cola, ficando assim sem hipótese de continuar a sua produção
normal.
Foi então que Max Keith, chefe de produção, deu o ok para a criação de um novo
produto para que a fábrica alemã não estacionasse suas atividades. Foi entregue
então, o desafio ao químico alemão Schetelig, que criou um refrigerante com sabor de
maçã e de cor amarelada.

Você também pode gostar