O documento descreve o processo de gaseificação, no qual combustíveis sólidos são convertidos em uma mistura gasosa de monóxido de carbono, hidrogênio e outros gases. A gaseificação ocorre por reações termoquímicas na presença de ar ou oxigênio e vapor d'água a temperaturas e pressões controladas. O documento também discute a geração de energia elétrica por meio da gaseificação subterrânea de carvão e a produção de combustíveis líquidos a partir do gás de sínt
O documento descreve o processo de gaseificação, no qual combustíveis sólidos são convertidos em uma mistura gasosa de monóxido de carbono, hidrogênio e outros gases. A gaseificação ocorre por reações termoquímicas na presença de ar ou oxigênio e vapor d'água a temperaturas e pressões controladas. O documento também discute a geração de energia elétrica por meio da gaseificação subterrânea de carvão e a produção de combustíveis líquidos a partir do gás de sínt
O documento descreve o processo de gaseificação, no qual combustíveis sólidos são convertidos em uma mistura gasosa de monóxido de carbono, hidrogênio e outros gases. A gaseificação ocorre por reações termoquímicas na presença de ar ou oxigênio e vapor d'água a temperaturas e pressões controladas. O documento também discute a geração de energia elétrica por meio da gaseificação subterrânea de carvão e a produção de combustíveis líquidos a partir do gás de sínt
•O termo gaseificação é usado para descrever as reações
termoquímicas de um combustive sólido (carvão, biomassa) na presença ar ou oxigênio (O2), em quantidades inferiores à estequiométrica (mínimo teórico para a combustão) e vapor d’água (H2Ovap), com a finalidade de formar gases que podem ser usados como fonte de energia térmica e elétrica, para síntese de produtos químicos e para a produção de combustíveis líquidos (Fischer- Tropsch). • O principal produto da gaseificação apresenta-se como uma mistura de gases: monóxido de carbono (CO), hidrogênio (H2), dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), traços de enxofre (S), outros hidrocarbonetos leves impurezas. A composição final do gás proveniente da gaseificação dependerá, entre outros aspectos, das condições de operação como temperatura, pressão, tempo de residência, das características da matéria prima (matérias voláteis, carbono fixo, cinzas, enxofre, reatividade, etc.), do tipo de reator e das características dos agentes gaseificantes: ar ou oxigênio. A Figura 1 representa, de forma ilustrativa, um gaseificador, mostrando a entrada dos reagentes e saída dos produtos/rejeitos. • Na figura mostra-se a representação esquemática de um sistema BIG-CC. Na figura, a limpeza do gás é mostrada sem identificação da alternativa de limpeza (se a baixa ou a alta temperatura). Tampouco é representada a eventual compressão do gás combustível antes de sua injeção na turbina a gás. No caso da limpeza a baixa temperatura, é preciso que processos de recuperação de calor sejam introduzidos para que a eficiência global do sistema não seja comprometida; a energia recuperada dos gases durante o resfriamento pode ser utilizada, por exemplo, no aquecimento do gás limpo que é injetado na turbina a gás. No caso da gaseificação a baixa pressão e da limpeza dos gases a baixa temperatura, é preciso comprimir o gás combustível para que o mesmo possa ser injetado na câmara de combustão; a potência requerida em tal processo tende a ser muito significativa em relação à potência gerada. os principais componentes da mistura gasosa produzida pela gaseificação são o hidrogênio (H2) e monóxido de carbono (CO). Com o uso de oxigênio e vapor d’água, o gás produto, com a ausência de NOx, é chamado de gás de síntese (syngas). O fluxograma da Figura 2 apresenta o conceito da geração de energia elétrica em ciclo combinado (IGCC), com gás obtido através da gaseificação de combustíveis sólidos. Esta tecnologia é a que apresenta os melhores rendimentos na geração termelétrica.. O processo inicia com a gaseificação do combustível (carvão, biomassa e outros), obtendo como produto o gás de combustível. Este gás, após sua limpeza, onde são retidos materiais particulados, derivados de enxofre (em alguns casos) e outras impurezas, alimenta o ciclo gás (turbinas a gás) gerando energia elétrica. O gás de combustão, quente, em uma caldeira de recuperação, produz vapor que alimenta uma turbina a vapor gerando mais energia elétrica, sendo que o conjunto de ciclo gás mais ciclo vapor apresentam elevado rendimento. Gaseificação Subterrânea de Carvão in situ Underground Coal Gasification (UCG) A gaseificação subterrânea de carvão in situ (UCG – Undergrould Coal Gasification) não é uma idéia nova, esta técnica tem sido empregada pelos soviéticos desde 1930, países como EUA tem acompanhado e estudado esta tecnologia desde 1940 e já realizaram, inclusive, muitos testes de UGC com sucesso. O gás produzido na UCG, comumente conhecido como gás de síntese (syngas – mistura de CO e H2) é gerado pelas mesmas reações químicas que ocorrem numa gaseificação convencional (com gaseicadores comerciais), porém, o processo de gaseificação ocorre na própria jazida de carvão subterrânea não minerada. Na UCG o oxigênio ou ar e vapor de água são injetados na camada de carvão através de poços perfurados até a jazida, após ignição dá-se início ao processo de gaseificação, o gás produzido é retirado por um outro poço perfurado até as camadas de carvão. Ao chegar à superfície este gás é enviado para as unidades de limpeza, processamento, transporte e utilização (geração de energia, combustíveis, produtos químicos e etc.). A Figura 1 apresenta a utilização da UCG com a finalidade de produção de gás de síntese para geração de energia elétrica. Quando o gás produzido, através da gaseificação, é um gás de síntese (syngas), este também pode ser utilizado para a produção de combustíveis líquidos (Coal to Liquid) como o Diesel, gasolina, óleos lubrificantes de elevada qualidade produtos químicos (carboquímica) e hidrogênio (Shift). Na Tabela 1 apresentam-se resumidamente as reações que ocorrem na gaseificação Tabela 1 – Principais reações envolvidas na gaseificação. O local de trabalho foi o Forno G, que é o forno utilizado ara processar as cargas de pó. São utilizados 3 tipos de pó: Pó bruto, pó de estanho e pó de antimônio, provenientes do refino de PB. Queimador tem uma proporção de gás natural 79% e oxigênio 21%