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Membrana

celular
Membrana celular

Estrutura da membrana celular


Modelo do mosaico fluido

 A membrana é constituída fundamentalmente


por uma bicamada fosfolipídica onde se
encontram distribuídas proteínas integradas e
proteínas periféricas.

 De acordo com este modelo, a membrana é


fluida, o que se traduz pela mudança de
posição dos seus constituintes, permitindo-lhe
os reajustamentos necessários à sua função.
Atividade: Como evoluiu o conhecimento da estrutura e da
composição da membrana celular? Pág. 66
1. o modelo de Gorter e Grandel considera que a membrana celular é exclusivamente
constituída por lípidos, enquanto o modelo de Danielli e Davson indica que a
membrana possui para além dos lípidos, uma componente proteica.
2. A observação de diferentes tipos de membranas ao microscópio eletrónico de
transmissão mostrou que a estrutura das membranas era única, uma vez que todas
uma organização em três bandas.
3. As imagens ao microscópio eletrónico de varrimento revelam que o folheto interno
da membrana possui mais proteínas do que o folheto externo. Revelam também que
as proteínas estão ancoradas no interior dos folhetos de fosfolipídicos, não se dispondo
apenas na sua superfície.
4. De acordo com os dados, verifica-se a recuperação da fluorescência na área
previamente na área previamente branqueada. Este dado permite concluir que as
proteínas fluorescentes migram para essa região. A recuperação da fluorescência não é
total, o que indica que algumas proteínas mantiveram fixas.
Atividade: Como evoluiu o conhecimento da estrutura e da
composição da membrana celular? Pág. 66
5. A técnica de criofractura mostra a membrana tem uma estrutura em mosaico, com as
proteínas dispersas na bicamada fosfolípidos. Por outro lado, os dados da experiência
de Webb revelam que as proteínas da membrana se movimentam lateralmente,
podendo, por isso, considerar-se que a membrana é fluida.
6. Proteínas.
7. A intensa atividade enzimática resulta da ação de proteínas como enzimas. Essas
proteínas existem em elevada quantidade na membrana interna da mitocôndria,
correspondente a 78% do peso seco da membrana.
Membrana celular

Osmose
Pressão osmótica num tubo em U
 Processo passivo Neste modelo, só a água atravessa a membrana semipermeável.
correspondente à difusão de
água através de membranas A Estado inicial Estado final B Pressão
semipermeáveis.

 O movimento de água
ocorre de regiões de maior
potencial hídrico (meios
hipotónicos, com menor
concentração de solutos)
para regiões onde esse
potencial é menor (meios
Soluto
hipertónicos, com maior
Membrana
concentração). semipermeável

Meio com menor Meio com maior Situação de O valor do módulo da pressão
potencial hídrico potencial hídrico equilíbrio exercida em B é igual à
pressão osmótica.
Membrana celular

Osmose
Comportamento das células em meios com diferentes concentrações

Meio hipertónico Meio isotónico Meio hipotónico

H2 O
H2O

Glóbulos Lise
celular
vermelhos

H2O
Células da
epiderme da
cebola

H2 O
Plasmólise Turgescência
Membrana celular

Difusão simples

 Movimento de moléculas apolares de pequena


dimensão através da bicamada de fosfolípidos
(ex.: O2, CO2).
 Ocorre a favor do gradiente de concentração.
 Movimento não mediado.
 Movimento passivo (ocorre sem gasto de
energia).

Difusão facilitada

 Movimento de iões e moléculas polares


(ex.: Na+, K+, glicose).
 Ocorre a favor do gradiente de concentração.
 Movimento mediado por permeases, canais
iónicos e aquaporinas
 Ocorre sem gasto de energia.
Página 70.
1. No ramo da esquerda, a concentração final é inferior à
concentração inicial, uma vez que ocorreu movimento de água
nessa direção, sem que tivesse ocorrido movimento de soluto. No
ramo da direita, a concentração é superior à concentração inicial,
uma vez que ocorreu saída de água desse ramo.
2. No estado inicial, o potencial de água é superior no ramo direito. No
fina, o potencial de água é igual nos dois ramos.
Atividade: Qual é a importância das proteínas
membranares na difusão facilitada de substâncias?, pág.75
1. Na difusão simples, há uma proporcionalidade direta entre a velocidade de
entrada de glicose e a sua concentração externa. Na difusão facilitada, essa
velocidade é superior à da difusão simples, dado o seu carácter mediado. No
caso da difusão facilitada, a partir de determinada concentração, a
velocidade de transporte tende manter-se constante. Este comportamento
resulta do facto de as proteínas envolvidas na difusão facilitada estarem
todas ocupadas (saturadas) no transporte.
2. Hemácias. A velocidade de transporte da GLUT1 mantém-se sempre superior
à da GLUT2 das células do fígado.
3. A natureza polar da molécula da glicose dificulta o movimento pelas regiões
apolares dos fosfolípidos da região da bicamada, reduzindo a difusão
simples.
Atividade: Qual é a importância das proteínas
membranares na difusão facilitada de substâncias?, pág.75
4. A proteína identificada nas células renais está envolvida no transporte de água
para o citoplasma
5. Grupo experimental: oócitos manipulados geneticamente
Grupo controlo: oócitos não manipulados; variável dependente- variação do
volume de água.

6. Os oócitos que foram manipulados (geneticamente modificados), que


produziram as proteínas da membrana, sofreram um aumento de volume devido
à entrada de água. Os oócitos não manipulados geneticamente mantiveram o
seu volume. A hipótese foi validada.
Membrana celular

Transporte ativo

 Movimento de iões e moléculas (ex.: Na+, K+).


 Ocorre contra o gradiente de concentração.
 Movimento mediado por ATPases (ex.: bomba de sódio e potássio).
 Ocorre com gasto de energia.

Bomba de sódio e potássio – um exemplo de transporte ativo.


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1. Hipertónico
2. Através das branquias, o Na+ é transportado ativamente para o
meio interno do animal
Membrana celular

A B
Endocitose

 Transferência de macromoléculas ou de
partículas de dimensão elevada para o
interior da célula.
 Formação de vesículas pela membrana
celular (ex.: fagocitose – A; pinocitose – B).

Exocitose

 Transferência de macromoléculas ou de
partículas de dimensão elevada para o
exterior da célula.
 Fusão de vesículas com a membrana
celular.
Membrana celular

Impulso nervoso
Movimento de iões durante o potencial de ação
Ocorre através dos neurónios – células do
sistema nervoso – e integra processos de
transporte estudados anteriormente.

 Numa situação de inatividade, o


neurónio apresenta um potencial
de repouso, com mais cargas
positivas no exterior do que no
interior da célula.

 Quando sujeito a um estímulo,


desencadeia-se um potencial de
ação, de que fazem parte:

– a fase de despolarização, em
que ocorre abertura de canais
iónicos de Na+ e a entrada desses
iões;

– a fase de repolarização,
durante a qual os canais de Na+
estão fechados e os canais
iónicos de K+ se abrem,
permitindo a saída destes iões.
Membrana celular

Impulso nervoso

 A ocorrência do potencial de ação


numa região do neurónio leva à
abertura de canais de sódio vizinhos,
fazendo com que a onda de
despolarização-repolarização prossiga
em direção às terminações do axónio.
Membrana celular

Sinapse nervosa Impulso


nervoso

 São ligações funcionais entre neurónios.

 Na sinapse, a membrana do neurónio pré-sináptico está


separada da membrana do neurónio pós-sináptico pela
fenda sináptica.

 O potencial de ação provoca a fusão com a membrana do


neurónio pré-sináptico de vesículas carregadas com
neurotransmissores.

 Os neurotransmissores são lançados na fenda sináptica e


ligam-se a recetores do neurónio pós-sináptico. Essa Neurónio
ligação desencadeia a abertura de canais de Na +, pós-sináptico
gerando-se um potencial de ação no neurónio
pós-sináptico.
Resolução pág. 84
1. D
2. A
3. Controlo experimental
4. B
5. (a) 4 (b) 2 (c) 1
6. C
7. A adição de água destilada ao sangue formou um meio fortemente hipotónico.
A entrada de água para o interior das hemácias levou ao aumento da pressão
de turgescência, o que provocou o rompimento das membranas e destruição
das células, aumentando a quantidade de hemoglobina que se dispersa no
meio externo. A destruição destas células levou à diminuição para zero do
hematócrito ou seja, do volume ocupado por estas células.
Resolução pág. 84
8. D
9. C
10. As células vegetais estão envolvidas por uma parede rígida de celulose que
evita o rompimento da membrana celular, ou seja, a lise celular, mesmo que a
pressão de turgescência seja muito elevada.

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