O Relativismo

eo
Absolutismo Moral
(...) Sócrates incentivava todos
os cidadãos atenienses a
cuidar da alma, da consciência
e da verdade.
(...) mais importante do que
saber sobre os princípios de
tudo o que existe (...) é cultivar
o autoconhecimento, cuidar da
alma e, por meio da reflexão
racional, buscar a verdade.
É com o uso da razão que
devemos refletir sobre os
valores, a ética, a política e
todas as demais coisas
humanas.
Protágoras (...) defende que
cada ser humano tem uma
percepção particular das
coisas.
(...) o que é quente para uma
pessoa pode ser frio para
outra. (...) ambas as
percepções são válidas e
verdadeiras, uma vez que o
indivíduo é a medida de todas
as coisas.
 Para Protágoras, ao contrário
do que defendia Sócrates, não
há uma verdade absoluta e
universal. Ele, como os demais
sofistas, voltou-se para a
experiência humana, deixando
de lado as especulações sobre
a natureza.
 Protágoras sugere uma
concepção relativa sobre a
verdade e o conhecimento, que
pode variar de sociedade para
sociedade e até mesmo de
indivíduo para indivíduo.
 Essa ideia está relacionada a
um propósito comum aos
sofistas: o de evidenciar o
contraste entre a destinação
natural e a destinação social do
ser humano.
 A physis é entendida como
uma realidade permanente, que
não depende do ser humano,
como as leis da natureza, que
são imutáveis e universais.
 O nomos diz respeito às
coisas que são criadas e
compartilhadas por um grupo
social (as crenças, os
costumes e as convenções).
 Assim, as leis sociais, criadas
pelos seres humanos são:
• relativas;
• mudam com o tempo, o lugar e
as circunstâncias;
• podendo variar de uma
comunidade para outra.
 O relativismo defendido
pelos sofistas também estaria
presente nas ações, nas
crenças religiosas e nos
valores humanos.
 A ética, a religião e a política
seriam regidas por
convenções, assim como a
justiça, a verdade e outros
valores morais.
 Sendo convenções humanas,
elas não são universais, mas
válidas apenas para certa
sociedade ou, em última
instância, para determinado
indivíduo.