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Introdução à
fotografia,
cinema e design
Disciplina: Comunicação Gráfica e Audiovisual
Arte rupestre , são gravuras ou pinturas que eram gravadas em abrigos ou cavernas e em textos rochosos
livres.
Venus Esteatopígicas
Sombras chinesas
Definição
Forma tradicional de teatro de bonecos praticado no oriente, principalmente na Índia, Java, Bali e Malásia.
Consiste na manipulação de um boneco de varas, entre uma luz e uma tela, o que faz com que o espectador,
sentado diante da tela, veja apenas a sombra do boneco.
Origem
A tradição oral faz saber que no século II a.C., o imperador chinês
Wu-Ti somente se sentiu consolado com a morte da esposa após
contemplar a sua sombra projectada numa tela de linho. Era o
chamado jogo de sombras chinesas, que foi difundido em Java e na
Índia. Podemos dizer que é um dos precursores do cinema.
Talvez os verdadeiros inventores desta manifestação artística
tenham sido os homens primitivos, aqueles mesmos que moravam
nas cavernas e que se utilizavam do fogo. Para fazer as sombras,
ficavam entre a fogueira e a parede, e assim conseguiam reproduzir
enormes figuras.
Diz-se que na China, os bonecos animados começaram há dois mil
anos. Algumas autoridades neste assunto dizem que as sombras
foram o primeiro tipo de boneco utilizado para teatro, há cerca de
mil anos.
As Sombras Chinesas são figuras recortadas tradicionalmente em
couro e actualmente mais usadas em cartão liso ou acetato. Não
são difíceis de fazer nem de manipular e mesmo que sejam
construídas sem grande rigor parecem sempre
surpreendentemente delicadas quando vistas em sombra.
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As figuras recortadas são presas por arames e encostadas a um “ecrã ” translúcido no qual incide uma luz. O
movimento dos bonecos é feito por arames ou fios e pode ser visto pelo público do outro lado do “ecrã”.
As “Sombras Chinesas” são manipuladas por baixo e por trás, normalmente por uma vara e por vezes por meio
de fios. É mais comum o uso de uma vara principal para segurar e mexer a figura, podendo depois serem
utilizadas varetas e fios extra para os movimentos dos membros e da cabeça. As figuras são convencionalmente
apresentadas, umas em perfil, outras de frente e podem ser decoradas recortando pequenos buracos.
A cor pode ser introduzida cobrindo os buracos com acetato ou papel celofane coloridos.
O Teatro de Sombras é de uma grande beleza e embora seja um dos Teatros de Bonecos menos divulgado, é
extremamente apreciado, tendo sempre grande número de espectadores.
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A Câmara Escura foi a primeira grande descoberta da fotografia. É uma caixa composta por paredes opacas, que
possui um orifício num dos lados, e na parede paralela a este orifício é colocada uma superfície fotossensível .
O funcionamento da câmara escura é de natureza física. O princípio da propagação retilínea da luz, permite que os
raios luminosos que atingem o objeto passem pelo orifício da câmara e sejam projetados no anteparo fotossensível na
parede paralela ao orifício. Esta projeção produz uma imagem real invertida do objeto na superfície fotossensível.
Quanto menor o orifício, mais nítida é a imagem formada, pois a incidência de raios luminosos vindos de outras
direções é bem menor.
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A Lanterna Mágica foi um sucesso extraordinário em Gaspard Robert, físico belga, o inventor deste
todos os meios sociais. A Igreja católica usou-a para espectáculo construiu uma lanterna mágica especial –
ensinar a sua doutrina e também para amedrontar os Fantascópio - montada num suporte móvel que permitia
fiéis mostrando-lhe os horrores do inferno. Tanto servia proximá-la e afastá-la no decorrer das projecções a fim
para espectáculos na rua e passatempo nos salões de obter os diversos efeitos especiais. A Lanterna ficava
aristocráticos, como era utilizada por pessoas pouco fora da vista do público, por trás da fina tela branca, em
honestas que a usavam para enganar os ingénuos, frente da qual se sentavam os spectadores na
levando-os a acreditar que as visões projectadas pela penumbra. As imagens rojectadas sobre esse pano
Lanterna fossem arte de bruxaria. A popularidade e transparente surgiam do outro lado, conservado no
interesse pela Lanterna Mágica levaram ao escuro, como aparições sobrenaturais, fantasmagóricas.
aparecimento, em muitos países da Europa, de um novo Com a industrialização das lanternas mágicas a partir
ofício: o de Lanternista ambulante, tal como dois da segunda metade do Séc. XIX o ofício do lanternista
séculos depois aconteceria com o cinema. ambulante torna-se gradualmente mais raro. Mas a
Exactamente durante esses dois séculos estes mágicos Lanterna Mágica continuava a fascinar as multidões e
espectáculos bateram à porta de todos os lares. Era um nunca foi tão solicitada e vendida como a partir da
ofício miserável, muito mal pago. Os Lanternistas segunda metade do Séc.XIX. Graças à produção em
andavam com as suas caixas amarradas às costas de vila larga escala, as lanternas mágicas entraram nas casas
em vila anunciando os seus espectáculos. particulares deliciando adultos e crianças com as suas
Esses espectáculos, muitas vezes com acompanhamento projecções.
musical, normalmente um realejo ou uma caixa de
música, eram realizados nas praças ou, quando a sorte
lhes sorria, em casa de algum cliente mais abastado.
No final do Séc. XVIII um novo espectáculo de
Lanterna Mágica, denominado Fantasmagoria, faz
sucesso em Paris om os seus espectaculares efeitos
acústicos, luminosos e pirotécnicos, evocando aparições
do passado e monstros terríveis. Robertson, Étienne-
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Em 1793, com o seu irmão Claude, oficial da batizado por Niépce como heliografia, gravura
marinha francesa, Joseph Nicéphore Niépce tenta com a luz solar.
obter imagens gravadas quimicamente com a
câmara escura, durante uma temporada em
Cagliari. Recobriu um papel com cloreto de prata
e expôs durante várias horas na câmera escura,
obtendo uma fraca imagem parcialmente fixadas
com ácido nítrico. Como essas imagens eram em
negativo e Niépce pelo contrário, queria imagens
positivas que pudessem ser utilizadas como placa
de impressão, determinou-se a realizar novas
tentativas.
Após alguns anos, Niépce recobriu uma placa de
estanho com betume branco da Judéia que tinha a
propriedade de se endurecer quando atingido pela
luz. Nas partes não afetadas, o betume era retirado
com uma solução de essência de alfazema. Em
1826, expondo uma dessas placas durante
aproximadamente 8 horas na sua câmera escura
fabricada pelo ótico parisiense Chevalier,
conseguiu uma imagem do quintal de sua casa.
Apesar desta imagem não conter meios tons e não
servir para a litografia, todas as autoridades na
matéria a consideram como "a primeira fotografia
permanente do mundo". Esse processo foi Primeira fotografia do mundo, por Niepce
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22 Talbot
Talbot iniciou suas pesquisas fotográficas, obtendo A Calotipia, como inicialmente Talbot lhe chamou,
cópias por contacto de silhuetas de folhas, penas, era portanto uma prova de negativo/positivo,
rendas e outros objectos. O papel era mergulhado permitindo assim a sua duplicação em larga escala.
em nitrato e cloreto de prata e depois de seco, fazia Talbot aproveitou para vender imagens por si
seu contacto com os objectos, obtendo uma silhueta produzidas de paisagens turísticas de Inglaterra em
escura. quiosques e tendas artísticas.
Finalmente o papel era fixado com amoníaco ou
com uma solução concentrada de sal. Às vezes,
também usava o iodeto de potássio.
Talbot procedeu a uma investigação exaustiva da
possibilidade de obtenção de imagens fotográficas.
Quando em 1939 chegaram a Inglaterra os rumores
do invento de Daguerre, Talbot tratou de apresentar
os seus trabalhos à Royal Society, uma instituição
britânica, fundada em 1660 com o objectivo da
promoção do conhecimento científico.
Rapidamente se percebeu que os Daguerreótipos
eram imagens com maior qualidade, uma vez que o
seu tamanho era consideravelmente maior que os
6,3 cm² das imagens de Talbot. Mas uma diferença
importantíssima existia.
O Calotipo era um processo de obtenção de
imagem fotográfica negativa numa emulsão de em
sais de prata sobre um suporte de papel passado
posteriormente, por contacto, a positivo.
24 Talbot
O instantâneo fotográfico
de Archer
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Archer
Cinema
Os irmãos Lumiére
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e a primeira projecção pública:
cinematógrafo
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Cinema Documental
Cinema Sonoro