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ANA

O Cuidado Grupal na Perspectiva de CAROLINA


DRUMOND
Terapeutas Ocupacionais Trabalhadoras da COUTO
Rede de Atenção Psicossocial

Universidade Federal de São Carlos


Programa de Pós-Graduação em Terapia Ocupacional
Orientadora: Teresinha Cid Constantinidis
Ponto de Partida

- Desejo pessoal
- Pandemia
- EC 95; PNAB 2019;
- Encontro com Teresinha
- Mudança de cidades, casas, empregos

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Introdução: a Micropolítica do Encontro Trabalhadora-Usuário

Estar Com

Tem como objetivo o “protagonismo, a


corresponsabilidade e a autonomia dos
sujeitos e coletivos”(BRASIL, 2003)

PNEPS-SUS Tecnologias PNH


Leves/Relacionai Acolhimento “não se constitui como uma etapa do
Diálogo s e Ambiência processo, mas como ação que deve
ocorrer em todos os locais e momentos
“Trata-se de uma perspectiva crítica de do serviço de saúde”
construção do conhecimento, de novos (BRASIL, 2003)
saberes, que parte da escuta do outro e da
valorização dos seus saberes e iniciativas,
contrapondo-se à prática
prescritiva”(PNEPS-SUS, 2012)

Conversa

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(MERHY, 2002; BRASIL, 2003; TEIXEIRA, 2007; BRASIL, 2003; 2011; 2012; FRANCO, HUBNER, 2019)
Introdução: Micropolítica do
Cuidado
Trabalho Vivo em Ato
trabalho criador, orientado pela
integralidade do cuidado, pela ordem do
encontro, pela relação dialógica que valida
os saberes de quem participa desse
encontro.

Bem Viver
O bem viver é caracterizado por uma
estética da existência em que o cuidado se
relaciona ao mesmo tempo com a saúde e
com a moral.

Lugar de Poder (estar


junto) da Trabalhadora
Encontro para ampliar as oportunidades que
são significativas e que, por isso, dão
andamento aos “projetos de felicidade” dos
usuários

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(AYRES, 2004; FOUCAULT, 2001;FRANCO; MERHY, 2005)
Agir além da queixa-conduta é entrar com delicadeza no
território que é do outro, território do corpo, da casa, da Inserir ou arrastar e soltar a imagem aqui
família, dos sonhos. É garantir espaço de criação para as
lapidações da produção de cuidado.

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Introdução: Redes de Atenção em Saúde

Integralidade do
cuidado

Redes de Atenção em
Saúde:
- estruturam-se através de pontos de
atenção à saúde, pela
intersetorialidade e a
transversalidade
- articulações como garantia da
lógica de cuidado das redes

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(BRASIL, 2011)
Introdução – RAPS

Comunitária, territorial, longitudinal


A RAPS, como organização de um modelo psicossocial, vislumbra o
cuidado através das dimensões epistemológicas, técnico-assistenciais,
culturais e jurídicas, para que trabalhadoras e gestores ajam
intersetorialmente, articulando junto às pessoas em sofrimento psíquico,
onde é importante investir para seguirem adiante com suas vidas.

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(AMARANTE, 1996; MERHY, 2002; BRASIL, 2011)
Introdução – RAPS

LIBERDADE
DIVERSIDADE APS
AUTONOMIA CAPS
EDUCAÇÃO RUE
PERMANENTE MORADIA
IR E VIR
TRABALHO
LAZER
CULTURA
FAMILIA
ESPIRITUALID
ADE AMIGOS

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(AMARANTE, 1996; MERHY, 2002; BRASIL, 2011)
Introdução: Dispositivos Grupais

ESPAÇOS DISPOSITIVO GRUPO


COLETIVOS ENQUANTO
DISPOSITIVO
ESPAÇO PRIORITÁRIO MULTILINEAR Conexões com pessoas, seus
PARA A ORGANIZAÇÇAO modos de existir, suas
DA AGENDA DE PROCESSUAL linguagens, interesses e
CUIDADOS DA RAPS HISTÓRICO desinteresses ..

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(BARROS, 1995; DELEUZE, 2005; BRASIL, 2011)
Introdução: Dispositivo Grupal como estratégia de Cuidado de Terapeutas
Ocupacionais

Família, igreja, Grupos como

Local de continuidade e
transformação
Dimensões da Vida
Inventividade

Pessoas e escola, trabalho, espaços já


Atividades transporte existentes no
público, centro de cotidiano dos
convivência, sujeitos, em sua
teatro, CAPS, maioria.
UBS

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(MAXIMINO; LIBERMAN, 2015; CARDINALLI; CASTRO, 2019; GALHEIGO, 2020)


Introdução: Dispositivo Grupal como estratégia de Cuidado de Terapeutas
Objetivos Ocupacionais
Encontro de objetivos; plano das experimentações;
Coesão grupal, fenômenos transferenciais; pertencimento;
Caixa de Ressonância
Transposição de habilidades para a vida cotidiana

Manejos
Coordenação, direcionamento, matriz,
Planejamento, facilitação,
Inventividade e criatividade

Características
Recurso teórico-técnico;
Dispositivo de desindividualização
Local de suporte para a realização das atividades

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(MAXIMINO, 1992; 1995; BALLARIN, 2001; MAXIMINO; LIBERMAN, 2015; CARDINALLI CASTRO, 2019)
Introdução: Dispositivo Grupal como estratégia de Cuidado de Terapeutas
Ocupacionais

Fazer para Saber

Aproximação com a
Literatura

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(BALLARIN, 2015; MAXIMINO; LIBERMAN, 2015)
Objetivos
OBJETIVO GERAL

Compreender o cuidado grupal na perspectiva


de terapeutas ocupacionais trabalhadoras
da Rede de Atenção Psicossocial.
 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Conhecer a concepção de cuidado de terapeutas ocupacionais trabalhadoras da


Rede de Atenção Psicossocial.

Compreender a concepção e o método de dispositivos grupais que terapeutas


ocupacionais realizam da Rede de Atenção Psicossocial.

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Metodologia

Classificação da Local e Período da Fonte de Dados Estratégias de Coleta Organização e


Pesquisa Pesquisa de Dados Técnica de Análise de
Pesquisa qualitativa
Dados
Território Brasileiro; Sete terapeutas Entrevistas
Colocam uma lupa sobre os grupos de comunicação ocupacionais; voluntárias; semiestruturadas;
processos de cuidado que trabalhadoras da RAPS; anotações informais; Análise de Conteúdo de
estão acontecendo, o que virtual e redes sociais; Bardin na Modalidade
Google Meet; Abril a com experiência em diálogos
permite monitorar, avaliar e Análise Temática
propor melhorias sobre os Julho. grupos; de 4 regiões
processos brasileiras

(RIBEIRO; SOUZA; COSTA,


Seu Logotipo 2016).
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(BARDIN, 1977; MORAES, 1999; MINAYO; DESLANDES; NETO, 2002; TURATO, 2011; RIBEIRO; SOUZA; COSTA, 2016; ANDRADE; PEGOLO, 2020)
Participantes
Quadro 2. Apresentação das Participantes

Participante Identidade de Cor Idade Cidade/Estado Tempo de Equipamento da RAPS


gênero atuação como
TO
TO1 Mulher Cis Branca 50 Itabira/Minas Gerais 24 Centro de Convivência

TO 2 Mulher Cis Parda 30 Belém do Pará/ Pará 5 CAPS I

TO 3 Mulher Cis Branca 58 Porto Alegre/Rio Grande do Sul 28 Ambulatório de


Especialidades de Saúde
Mental e Atenção
Psicossocial

TO 4 Homem Cis Pardo 47 São Paulo/São Paulo 12 CAPS IJ

TO 5 Homem Cis Pardo 36 Fortaleza e Maranguape/Ceará 17 CAPS AD, CAPS II,


NASF-AB, Movimento
de Saúde Mental
Comunitária

TO 6 Mulher Cis Branca 36 Vitória/Espírito Santo 14 CAPS III

TO 7 Mulher Cis Negra   Belo Horizonte/Minas Gerais 26 Centro de Convivência,


Cooperativa de
Economia Solidária
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Fonte: Elaborado pelas pesquisadoras com dados extraídos das entrevistas realizadas.
Resultados
Quadro 1. Eixo temático e seus respectivos temas e subtemas

Eixo temático Temas Subtemas


    Concepção de cuidado

  Cuidado  
Cuidado e a Terapia Ocupacional

 
Dispositivos grupais e a Terapia   Objetivos do trabalho com grupos
Ocupacional  
 
Grupo como processo
Trabalho com grupos
 
Método do trabalho com grupos

 
Grupo e a Terapia Ocupacional Grupo de atividades, atividades
grupais e oficinas

Fonte: Elaborado pelas pesquisadoras a partir dos dados extraídos das entrevistas realizadas
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Cuidado
Concepção de Cuidado
Afirmação da vida, promoção de Cuidado e Terapia
autonomia e Acolhimento
Ocupacional

A primeira coisa, pra gente, enquanto TO


Cuidado está ligado com a responsabilidade, está na Atenção Psicossocial... o cuidado é ver
ligado com a fé, com uma escuta, com a questão do cotidiano dessa pessoa, os
direcionamento, com desejo, com vida. Dentro de atravessamentos que perpassam por esse
uma proposta bem sistêmica mesmo, dentro de uma cotidiano e que isso tá ligado às questões
valorização de um modelo biocêntrico, do valor à ocupacionais estão intimamente ligadas às
vida, onde qualquer ato, qualquer sentimento, questões de saúde[...] as ocupações são
qualquer expressão de uma sensação, de uma determinantes. Você ter acesso ou não
emoção, ela é valorizada e ela tem que ser cuidada. àquele… essas coisas essenciais para o
Qualquer movimento. [...] (TO1) bem viver, eles têm um determinante ali,
na tua saúde. eu entendo o cuidado como
essas dimensões da vida. (TO2)

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Trabalho com Grupos
.

Objetivos do trabalho com grupos


Segurança para Experimentações
Grupo como processo

Tinha um espaço para a espontaneidade do outro e sempre num


Então acho que o grupo traz isso do foco no sujeito, na
espaço de experimentar o desenho junto. Nunca como uma aula de
subjetividade, não tem tempo, tudo bem a gente ficar numa
desenho, ou como um lugar de formação para desenhar. Sempre quis
atividade um tempo, tudo bem, não tem que entregar isso,
me afastar disso porque, na minha cabeça, é um espaço para
terminar isso, sabe? (TO6)
experimentar outras formas de expressão, compartilhar, trocar…
(TO4)

Método do trabalho com grupos Manejos

[...]depois do fazer em si aí existe uma conversa sobre o que foi feito e é


bacana porque mesmo que aconteceu uma vez, mesmo que a pessoa vá
pro grupo uma vez, mas aquele fazer ela experimentou, ele fica
registrado, e ela pode voltar de novo. E mesmo que ela não passe por
mim, ela vai ser inserida em um outro grupo, em uma outra atividade.
(TO5)

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Grupo e a Terapia Ocupacional
Os dispositivos grupais utilizados como proposta de cuidado grupal pelas Terapeutas Ocupacionais

Grupos de Atividades Atividades Grupais Oficinas

O grupo confere esse protagonismo.


Ele se mantém nesse protagonismo
e elas trazem coisas assim: “vamos Eu não digo mais assim nós vamos
começar a fazer uma atividade? De fazer uma pratica de Tai Shi, agora
miçanga, de produzir artesanato?”. eu digo assim nós vamos fazer uma
E a gente produz. Então tem pratica de Tai Shi em terapia E, da época da pandemia pra cá, no
momentos que ele se torna um ocupacional. Eu tô colocando agora CAPS, eu comecei a fazer uma
grupo de atividade (risos) e aparece até pra que as pessoas entendam oficina de alfabetização digital.
outras... tem momentos que elas que ali não é uma prática de (TO5)
querem fazer outra atividade, de Origami, Tai Shi. É uma
culinária, “ah, não! Vamos dar uns intervenção de terapia ocupacional
passeios?”, e elas combinam um com Tai Shi, Origami, Meditação.
lugar pra gente ir. (TO6) (TO5)

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Breves Considerações

Fortalecer Rede de Saberes Pesquisa


Estudos para atualizar a temática Trajetórias individuais que O que acontece é que somente diante
“dispositivos grupais e cuidado psicossocial”, compõem estilos, estéticas do dos encontros, de preferência
os quais podem suscitar compreensões fazer diante de coletivos, na caracterizados como cuidadosos, é que
estéticas e sócio-históricas sobre as ações contemporaneidade e que podem ser abertos os caminhos para o
teórico-práticas da profissão, contribuindo pertencem a uma rede de processo de ressignificar conceitos,
cientificamente para o núcleo e o campo de saberes da terapia saberes e modos de viver, sejam das
conhecimento da terapia ocupacional na ocupacional, portanto muitas trabalhadoras, usuários ou gestores.
terapias ocupacionais têm Encontro como prática e atitude como
Atenção Psicossocial e na Saúde Coletiva.
sido realizadas pesquisa e escrita acadêmica.
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Referências
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FRANCO, T. B.; MERHY, E. E. A produção imaginária da demanda e o processo de trabalho em saúde. In:
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Portugal: Edições 70, 1979.
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BALLARIN, M. L. G. S. Grupos de Atividades: uma discussão teórico-clínica sobre o papel da ABRASCO, 2005.
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BALLARIN, M. L. G. S. A formação do terapeuta ocupacional: conversando sobre o ensino de
grupos e em grupos. In: MAXIMINO, V.; LIBERMAN, F. (Orgs.) Grupos e Terapia Ocupacional: MERHY, E. E. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. São Paulo: Hucitec, 2002.
Formação, pesquisa e ações. São Paulo: Summus Editorial, 2015. p. 27-47.
MERHY; E. E.; CECCIM, R. B. A clínica, o corpo, o cuidado e a humanização entre aços e perspicácias: a educação
BRASIL. (2011). Ministério da Saúde. A Rede de Atenção Psicossocial. Departamento de Ações da saúde das práticas profissionais e a Política Nacional de Humanização. Ensaio. 33p. 2021.
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em: 06/11/2019. R.; MATTOS, R. A. (Orgs) Construção da Integralidade: Cotidiano, Saberes e Práticas em Saúde. p. 91-113. Rio
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CARDINALLI, I.; DE CASTRO, E. D. Trajetórias inventivas e produção de conhecimento:
TURATO, E. R. Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa: construção teórico-epistemológica,
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