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Conceito de Tributo

Prof. Msc. Bernardo Mendonça Nóbrega


bernardomnobrega@gmail.com
• CONCEITO DE TRIBUTO
Art. 3º - Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda
ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato
ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa
plenamente vinculada.

- Prestação pecuniária ou em valor que nela possa exprimir;


- Compulsória;
- Não é sanção de ato ilícito;
- Instituída em lei;
- Cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada;
• ESPÉCIES DE TRIBUTOS
• IMPOSTOS
Art. 16/CTN - Imposto é o tributo cuja obrigação tem por
fato gerador uma situação independente de qualquer
atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

- Não há contraprestação direta estatal;


- É uma situação praticada pelo contribuinte;
- Produto da arrecadação não tem destinação especifica
(art. 167, IV-CF);
- Exceção a Não Afetação dos Impostos
a) Repartição de receita dos impostos (Arts/CF - 158, 159);
b) Destinação de recursos para a saúde (Art/CF - 198, §2º);
c) Manutenção do ensino (Art/CF - 212 – união 18% e est., df e mun.
25%);
d) Garantias às antecipações de receita (Art/CF - 165, §8º);
e) Garantia ou contra-garantia à união para pagamento de débito
(Art/CF - 167, §4º);
f) Até 0,5% para apoio à inclusão e promoção social e para o
financiamento de programas e projetos culturais (Art/CF - 208);
g) Para a criação do fundo de combate e erradicação da pobreza
(art/ADCT 80).
- Classificações
a) Diretos x Indiretos
b) Pessoais x Reais
c) Progressivo x Proporcionais
d) Seletivo
e) Não Cumulativo
• Taxas
Art. 145/CF - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
poderão instituir os seguintes tributos:
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização,
efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis,
prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

Art. 77/CTN - As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições,
têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a
utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível,
prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
- Taxa de Polícia
Art. 78/CTN. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública
que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática
de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à
segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do
mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou
autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à
propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

Limitação direito, interesses e/ou liberdade (art. 78/CTN)

Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando


desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com
observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como
discricionária, sem abuso ou desvio de poder.
- Taxa de Serviço
Art. 79/CTN - Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-
se:
I - utilizados pelo contribuinte:
a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título;
b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam
postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo
funcionamento;
II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas
de intervenção, de utilidade, ou de necessidades públicas;
III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte
de cada um dos seus usuários.
Ou seja:
- Específico;
- Divisível;
- Efetivamente prestado ou posto à disposição quando compulsório;

Súmula Vinculante 19 - A taxa cobrada exclusivamente em razão dos


serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de
lixo ou resíduos provenientes de imóveis, não viola o artigo 145, II, da
Constituição Federal.

Súmula Vinculante 41 - O serviço de iluminação pública não pode ser


remunerado mediante taxa.
- Base de Cálculo
Art. 145/CF - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
poderão instituir os seguintes tributos:
§ 2º As taxas NÃO poderão ter base de cálculo própria de impostos.

Súmula 595 do STF: É inconstitucional a taxa municipal de conservação


de estradas de rodagem cuja base de cálculo seja idêntica à do imposto
territorial rural.

Súmula Vinculante 29: É constitucional a adoção, no cálculo do valor de


taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de
determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre
uma base e outra.
- Afetação
As taxas, diferentemente dos impostos, são tributos com
finalidade específica a determinar o destino do seu produto.
Não se lhes aplica o art. 167, IV, da CF; pelo contrário, a
destinação ao custeio da atividade que lhe enseja a cobrança é
essencial, podendo estar explicitamente determinada na lei
instituidora. Ainda que não haja a vinculação expressa do
produto da arrecadação, será ela presumida. O que não se
pode admitir, pois revelaria a extrapolação da norma
constitucional de competência, é a determinação legal de
aplicação em outra atividade ou em benefício de terceiros. -
PAULSEN
- Taxa x Preço Público

Súmula 545 do STF: Preços de serviços públicos e taxas não se confundem,


porque estas, diferentemente daqueles, são compulsórias e têm sua cobrança
condicionada à prévia autorização orçamentária, em relação à lei que as instituiu.
• TAXAS EM ESPÉCIE
a) Taxa de Lixo
Súmula Vinculante 19 - A taxa cobrada exclusivamente em razão dos
serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo
ou resíduos provenientes de imóveis não viola o artigo 145, II, da
Constituição Federal.
- Tese firmada pelo STF
I — A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de
coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos
provenientes de imóveis não viola o art. 145, II, da Constituição Federal;
II — A taxa cobrada em razão dos serviços de conservação e limpeza de
logradouros e bens públicos ofende o art. 145, II, da Constituição Federal;
b) Taxa de Iluminação Pública
Súmula Vinculante 41 - O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado
mediante taxa.

A orientação do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que a Taxa de Iluminação


Pública é inconstitucional, uma vez que seu fato gerador tem caráter inespecífico e
indivisível.
[AI 479.587 AgR, rel. min. Joaquim Barbosa, 2ª T, j. 3-3-2009, DJE 53 de 20-3-2009.]

É assente nesta colenda Corte que as taxas de iluminação pública e de limpeza pública
se referem a atividades estatais que se traduzem em prestação de utilidades
inespecíficas, indivisíveis e insuscetíveis de serem vinculadas a determinado
contribuinte, não podendo ser custeadas senão por meio do produto da arrecadação
dos impostos gerais.
[AI 463.910 AgR, rel. min. Ayres Britto, 1ª T, j. 20-6-2006, DJ de 8-9-2006.]
c) Taxa de Incêndio
- STF
Nas decisões tomadas no Recurso Extraordinário nº 643.247/RG e nas Ações Diretas de
Inconstitucionalidade nos 2.424/CE e 2.908/SE, nas quais a Suprema Corte entendeu:
- pela impossibilidade de instituição de taxa visando à prevenção de incêndios por
municípios;
- pela exclusividade do imposto como tributo apto a custear atividades de segurança
pública; e
- que a taxa anual de segurança contra incêndio teria como fato gerador a prestação de
atividade essencial geral e indivisível pelo Corpo de Bombeiros, sendo de utilidade
genérica e devendo ser custeada pela receita dos impostos.

- TJs
O Órgão Especial do Tribunal de Justiça confirmou, por unanimidade, em sessão realizada
em 28/03/2022, a constitucionalidade da Taxa de Incêndio, necessária à manutenção do
Corpo de Bombeiros em todo o estado do Rio de Janeiro.
d) Taxa de Segurança de Eventos
- O STF, de forma unânime, considerou inconstitucional a Lei do Distrito
Federal que estabelecia a cobrança de taxa de segurança vinculada a
eventos, os quais envolvem atividades prestadas pela Polícia Civil, Polícia
Militar, Corpo de Bombeiros e Departamento de Trânsito, quando tais
eventos tivessem fins lucrativos, mediante cobrança de ingressos, ou se
destinassem à promoção de empresas privadas ou seus produtos (STF,
Plenário, Adin 2692/DF, Rel. Min. Nunes Marques, por unanimidade, j.
30.09.22).
- Os serviços de policiamento ostensivo e investigativo, a cargo das polícias
militar e civil dos Estados, prestados de forma geral e indistinta a toda
coletividade, devem ser financiados por impostos e não por meio de taxas
de segurança.
e) Taxas Ambientais
- Fato gerador: “(...) o exercício regular do poder de política municipal em matéria
de proteção, preservação e conservação do meio ambiente no território do
Município de Bombinhas, incidente sobre o trânsito de veículos utilizando
infraestrutura física e a permanência de pessoas na sua jurisdição.” (art. 2º)

- Fato gerador: “(...) utilização, efetiva ou potencial, por parte das pessoas
visitantes, da infra-estrutura física implantada no Distrito Estadual e do acesso e
fruição ao patrimônio natural e histórico do Arquipélago de Fernando de
Noronha.” (art. 84)

- Fato Gerador: (...) exercício regular do poder de polícia conferido à FEAM e ao IEF
para controle e fiscalização das atividades potencialmente poluidoras e
utilizadoras de recursos naturais.
• CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Art. 81/CTN - A contribuição de melhoria cobrada pela
União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições,
é instituída para fazer face ao custo de obras públicas
de que decorra valorização imobiliária, tendo como
limite total a despesa realizada e como limite individual
o acréscimo de valor que da obra resultar para cada
imóvel beneficiado.
- Limite Global: Valor da Obra
- Limite Individual: Acréscimo individual do Imóvel
- Requisitos (art. 82)
- A lei que instituiu precisa ser anterior ou posterior a
obra pública? ANTERIOR
Processo n° 077/1.15.0000530-1(CNJ:.0001077-
26.2015.8.21.0077) - 2ª Vara Judicial de Venâncio Aires

- Seria o caso de uma Lei para cada obra pública? SIM!


REsp 927.846/RS, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA
TURMA, julgado em 03/08/2010, DJe 20/08/2010 -
Recurso Especial nº 1676246/SC
- Por meio do Acórdão nº 957/18 - Tribunal Pleno (Denúncia nº
277037/01), o TCE-PR decidiu pela ilegalidade na instituição e na
cobrança de contribuição de melhoria pela carência de notificação aos
contribuintes e pela falta de averiguação de qual teria sido exatamente
o acréscimo nos imóveis dos contribuintes - limite individual.

- O Acórdão nº 1453/20 - Tribunal Pleno do TCE-PR (Representação da


Lei nº 8.666/93 nº 600611/18) fixou que o lançamento referente à
contribuição de melhoria instituída sem lei prévia não poderia ter sido
realizado, sob pena de violação ao princípio da legalidade tributária.
- Qualquer obra pública?
Art 2º - Decreto 165/97 - Será devida a Contribuição de Melhoria, no caso de valorização de imóveis de
propriedade privada, em virtude de qualquer das seguintes obras públicas:
I - abertura, alargamento, pavimentação, iluminação, arborização, esgotos pluviais e outros
melhoramentos de praças e vias públicas;
II - construção e ampliação de parques, campos de desportos, pontes, túneis e viadutos;
III - construção ou ampliação de sistemas de trânsito rápido inclusive tôdas as obras e edificações
necessárias ao funcionamento do sistema;
IV - serviços e obras de abastecimento de água potável, esgotos, instalações de redes elétricas,
telefônicas, transportes e comunicações em geral ou de suprimento de gás, funiculares, ascensores e
instalações de comodidade pública;
V - proteção contra sêcas, inundações, erosão, ressacas, e de saneamento de drenagem em geral, diques,
cais, desobstrução de barras, portos e canais, retificação e regularização de cursos d’água e irrigação;
VI - construção de estradas de ferro e construção, pavimentação e melhoramento de estradas de
rodagem;
VII - construção de aeródromos e aeroportos e seus acessos;
VIII - aterros e realizações de embelezamento em geral, inclusive desapropriações em desenvolvimento
de plano de aspecto paisagístico.
- Recapeamento Asfáltico
Contribuição de melhoria. art. 18, II, da CF/67, com redação dada pela EC nº 23/83. Recapeamento asfáltico. Não
obstante alterada a redação do inciso II do art. 18 pela Emenda Constitucional nº 23/83, a valorização imobiliária
decorrente de obra pública – requisito ínsito à contribuição de melhoria – persiste como fato gerador dessa
espécie tributária’ (STF – 2ª T. – RExtr. nº 115.863/SP – Rel. Min. Célio Borja, Diário da Justiça, Seção I, 8 de maio
de 1992, p. 6.268) No mesmo sentido: STF – ‘Contribuição de melhoria. Fato Gerador. Recapeamento Asfáltico.
Recapeamento de via pública já asfaltada sem configurar a valorização do imóvel que continua a ser requisito
para a instituição do tributo, mesmo sob a égide da redação dada pela emenda 23, do artigo 18, II, da CF/67’ (STF
– 1ª T. – RExtr. nº 116.418 – Rel. Min. Octávio Gallotti, Diário da Justiça, seção I, 21 de maio de 1993, p. 9.768.
Conferir ainda: RTJ 89/598; RTJ 105/434; RTJ 138/600; STF – 2ª T. – Ainº 204.827-1/PR – Rel. Min. Marco Aurélio,
diário da Justiça, SeçãoI, 3 fev. 1998, p. 24.

CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA. RECAPEAMENTO ASFÁLTICO. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DO TRIBUTO.


Necessidade de valorização experimentada pelo proprietário em razão de obra pública, apreciável depois de sua
efetivação. Inocorrência. Caracterização de simples serviço de manutenção e conservação. Segurança concedida.
Recursos improvidos.” (1º TACSP, 5ª T., AC 822.231-5, rel. Juiz Manoel Mattos, maio/2001)

TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA. RECAPEAMENTO ASFÁLTICO. Valorização do imóvel necessária.


Mesmo à luz da vigente Carta Magna, continua pacífico o entendimento do Supremo Tribunal Federal no sentido
de que o fato gerador da contribuição de melhoria é a efetiva valorização do imóvel, pelo que, o recapeamento
de via pública já asfaltada, por si só, não autoriza a cobrança do tributo pelo Município. Apelação desprovida e
sentença mantida em grau de reexame necessário. (TAPR, 4ª C. Civ., AC 101.960-7 – rel. Juiz Ruy Cunha Sobrinho,
abr/1997)
Art. 82. A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos mínimos:
I - publicação prévia dos seguintes elementos:
a) memorial descritivo do projeto;
b) orçamento do custo da obra;
c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição;
d) delimitação da zona beneficiada;
e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para
cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas;
II - fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação pelos interessados, de
qualquer dos elementos referidos no inciso anterior;
III - regulamentação do processo administrativo de instrução e julgamento da impugnação a
que se refere o inciso anterior, sem prejuízo da sua apreciação judicial.
§ 1º A contribuição relativa a cada imóvel será determinada pelo rateio da parcela do custo
da obra a que se refere a alínea c, do inciso I, pelos imóveis situados na zona beneficiada
em função dos respectivos fatores individuais de valorização.
§ 2º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser notificado do
montante da contribuição, da forma e dos prazos de seu pagamento e dos elementos que
integram o respectivo cálculo.
• EMPRESTIMO COMPULSÓRIO
Art. 148/CF - A União, mediante lei complementar, poderá
instituir empréstimos compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de
calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de
relevante interesse nacional, observado o disposto no art.
150, III, "b".
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de
empréstimo compulsório será vinculada à despesa que
fundamentou sua instituição.
Art. 15/CTN. Somente a União, nos seguintes casos
excepcionais, pode instituir empréstimos compulsórios:
I - guerra externa, ou sua iminência;
II - calamidade pública que exija auxílio federal impossível
de atender com os recursos orçamentários disponíveis;
III - conjuntura que exija a absorção temporária de poder
aquisitivo.
Parágrafo único. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do
empréstimo e as condições de seu resgate, observando,
no que for aplicável, o disposto nesta Lei.
- Competência EXCLUSIVA da União;
- Instituído por LEI COMPLEMENTAR;
- Valores arrecadados SERÃO DEVOLVIDOS;

• Foi instituída em 1986 pelo SARNEY


- Decreto-Lei 2.288-86
- 26% sobre a venda de combustíveis
- Art 12. O empréstimo calculado sobre o consumo de combustível será cobrado,
junto com o preço do produto, pelas empresas refinadoras, distribuidoras e
varejistas de gasolina e álcool e recolhido pelas refinadoras, no prazo de quinze
dias úteis.
- § 1º O valor de resgate do empréstimo compulsório sobre o consumo de
gasolina e álcool será igual ao valor do consumo médio por veículo, verificado no
ano do recolhimento, segundo cálculo a ser divulgado pela Secretaria da Receita
Federal, acrescido de rendimento equivalente ao das Cadernetas de Poupança.
• CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Art. 149/CF - Compete exclusivamente à União
instituir contribuições sociais, de intervenção no
domínio econômico e de interesse das categorias
profissionais ou econômicas, como instrumento
de sua atuação nas respectivas áreas, observado o
disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem
prejuízo do previsto no art. 195, § 6º,
relativamente às contribuições a que alude o
dispositivo.
I - contribuições interventivas;
II - contribuições corporativas;
III - contribuições sociais:
a) sociais gerais;
b) sociais para a seguridade;
c) outras contribuições para a seguridade;
IV - contribuições de iluminação pública;
Art. 149 § 1º/ CF - Os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios instituirão contribuição, cobrada de
seus servidores, para o custeio, em benefício
destes, do regime previdenciário de que trata o
art. 40, cuja alíquota não será inferior à da
contribuição dos servidores titulares de cargos
efetivos da União.
- Contribuições para Custeio da Iluminação Pública
Art. 149-A/CF - Os Municípios e o Distrito Federal
poderão instituir contribuição, na forma das respectivas
leis, para o custeio do serviço de iluminação pública,
observado o disposto no art. 150, I e III.
Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição
a que se refere o caput, na fatura de consumo de
energia elétrica.

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