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Biossegurança

Flavia Melo: Técnica em Segurança do Trabalho, Biomedica e Pós


Graduada em Imaginologia.
O QUE É BIOSSEGURANÇA?

Num aspecto geral, Biossegurança significa (vida + Segurança), ou seja, a vida


livre de perigos.

É um conjunto de me didas voltadas para ações de prevenção, minimização ou


eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino,
desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, que podem comprometer a
saúde do homem, dos animais e do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos
desenvolvidos.
RISCOS PROSISSIONAIS

 (Portaria do Ministério do Trabalho, MT nº 3214, de 08/06/78) - NR

 1 Riscos de Acidentes;
 2 Risco Ergonômicos;
 3 Risco Físicos;
 4 Risco Quimicos;
 5 Riscos Biológicos.
RISCO DE ACIDENTES

 Primario: é a propria fonte de risco, quando por si só é um risco.


Ex: material perfuro-cortante

 Secundário: e a própria fonte de risco + a condição insegura ligada ao humano.


Ex: material perfuuro- cortante descartado em lixo comins.
CAUSAS ASSOCIADAS AO ACIDENTES

 Ausência/ precária capacitação e treinamento do pessoal;


 Mal planejamento do trabalho;
 Supervisão inadequada;
 Não observãncia das normas de biossegurança;
 Práticas de trabalho inadequada e manutenção incorreta;
 Mal uso de EPI e EPC;
 Uso de materiIais de origem desconhecida e origem duvidosa;
 Higiene pessoal e jornada excessiva de trabalho.
RISCO DE ACIDENTES

 Equipamentos de vidro;
 Equipamentos e instrumentos perfuro-cortantes ou defeituosos;
 Iluminação inadequada;
 Equipamentos que utilizam gases;
 Equipamentos de engrenagem, sistema de trituração e emissão de ultra som;
 Eletricidade, incêndio e explosão.
RISCOS ERGONÔMICOS

“Elementos físicos e organizacionais que interferem no conforto e saúde’’

 Postura inadequada no trabalho;


 Iluminação e ventilação inadequadas;
 Jornada de trabalho prolongada;
 Esforo físico intensos repetitivos;
 Assédio moral ( efeito psicológico);
 Choques, dores, dormência, formigamento, inchaços.
RISCO FÍSICOS

“Riscos provocados por algum tipo de energia”

 Equipamentos que geram calor ou chamas;


 Equipamentos de baixa temperatura;
 Radiação como Raio x;
 Ruídos e vibrações.
RISCO QUÍMICOS

 Contaminates do ar poeira;
 Névoas, gases, vapores;
 Substância toxicas (inalação, absorção ou ingestão);
 Substâncias irritantes e nocivas;
 Substâncias oxidantes; iodo
 Substância corrosivas; ácidos
 Substância cancerígenas, poluição, tabaco etc..
RISCOS BIOLÓGICOS
 NR- 32

 Consideram-se agentes biológicos os microorganismos, genteticamente


modificados ou não; as culturas de células; os parasitas; as toxinas e os príons.

 Ex: bactérias, fungos, parasitos, vírus, estruturas protéicas etc.


VIAS DE TRANSMISSÃO
 Direta: transmissão do agente Biologico sem interediação de veiculos e
vetores.

 Indiretas: transmissão do agente biologico por meio de veículos ou vetore.


ANÁLISE DE RISCOS AMBIENTAIS

 NR- 5 Mapa de Risco

 Representação gáfica dos risco á saude indentificados pela CIPA de cada um


dos diversos locais de trabalho de uma empresa.
MAPA DE RISCOS
 Conhecer o processo;
 Identificar os riscos;
 Indentificar as medidas preventivas;
 Indentificar os indicadores de saúde;
 Conhecer os levantamentos do ambientais já realizados no local.;
 Elaborar o mapa de risco sobre a planta e fixar em placa em local visível.
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços da
Saúde – PGRSS

 O PGRSS, documento obrigatório para todos os geradores de resíduos de


serviços da saúde, tem como objetivos gerais: sistematizar a gestão de RSS,
minimizar a produção de resíduos, proporcionar acondicionamento adequado,
garantir destinação final correta, além de garantir a segurança dos
funcionários, preservar a saúde pública e o meio ambiente.
 
 Ele é regulamentado pelas resoluções CONAMA nº 283/01, CONAMA nº
358/05, ANVISA RDC 306/04.

 São classificadas em cinco grupos: A, B, C, D e E


 Grupo A – Potencialmente infectantes

 São aqueles que contêm agentes biológicos e que apresentam risco de


infecção como: bolsas de sangue contaminadas, membranas e excreções. Sua
destinação ideal é geralmente a incineração. 
 Grupo B – Químicos

 Materiais que contenham substâncias químicas e que sejam capazes de causar


risco a saúde humana, animal e ao meio ambiente, exemplos: resíduos saneantes,
desinfetantes e desincrustante; medicamentos para tratamento de câncer,
reagentes para laboratório e substâncias utilizadas para revelação de exames.

 O acondicionamento deve ser feito em sua embalagem original, separando todos


corretamente considerando a incompatibilidade química dos materiais, para evitar
acidentes, posto dentro de um recipiente resistente envolvido por um saco. Esse
grupo deve ser devolvido ao fabricante.
 Grupo C – Rejeitos radioativos

 Materiais que possuam radioatividade em carga acima do normal, que não possam
ser reutilizados, como: exames de medicina nuclear ou radioterapia. 

 O acondicionamento deve ser feito em recipientes blindados, destinados aos


depósitos de lixo radioativos. Essa destinação é recebida de acordo com a
regulamentação da Comissão Nacional de Energia Nuclear.
 Grupo D – Resíduos comuns

 Qualquer lixo hospitalar que não apresente estar contaminado, ou seja, sem a
presença de riscos biológicos químicos e radioativos, como: gessos, luvas, gazes,
materiais passíveis de reciclagem e papéis.

 O acondicionamento deve ser feito em lixeiras ou recipientes que diferenciem cada


conteúdo para serem devidamente enviados para a reciclagem, reutilização ou
RESÍDUOS RECICLÁVEIS
 Grupo E – Perfurocortantes

 Os materiais que podem causar cortes e perfurações como: agulhas, escalpes,


lancetas e ampolas. 

 Esses materiais devem ser embalados em recipientes específicos e


resistentes, ou seja, que não serão facilmente rasgados. Esses recipientes
devem conter a inscrição do material infectante disposta de forma visível, e a
destinação ideal geralmente é a incineração, mas pode haver a coleta especial
voltada para depósito em aterro sanitário.
Formas de Descarte
COLETA EXTERNA

 GRUPO D
DISPOSIÇÃO FINAL
COLETA EXTERNA – TRATAMENTO
DISPOSIÇÃO FINAL
 Grupo A – B – E
TRATAMENTO

 Grupo A – E
NORMAS PARA O TRABALHO NO
LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA

 Somente deverão ser autorizadas a entrar no laboratório pessoas que tenham sido
informadas sobre os possíveis risco e satisfaçam os requisitos que se exigem para o
acesso;

 Toda amostra deve ser considerada potencialmente contaminada;

 O laboratório deve ser mantido limpo e em ordem, devendo ser dele retirados quiaquer
materiais que nã tenham relaao com o trabalho;

 Não se deve colocar na bancada de trabalho do laboratório: bosa, maretial escoar, livros,
utensílios pessoais, outros;

 É preciso retirar todos os acessorios pessoais;


 Deve –se desinfetar as bancadas de trabalho com álcool a 70º antes e depois do trabalho
prático;

 Lavar Cuidadosamente as mão ante (após a desinfecção da bancada) e depois do trabalho


pratico. Se for portador de algum ferimento nas mãos, procurar não tocar no material ou
fazer uso de luvas próprias.

 Usar obrigatoriamente jaleco no laboratorio;

 Usar sapatos fechados e confotaveis;

 Não comer, beber, fumar ;

 Não levar á boca o material de trabalho (lápis, canetas, etc.) e evitar colocar as mãos na
boca, nos ohos e nariz.
REFERENCIAS

http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariamte3214_1978.htm

https://www.gov.br/anvisa/pt-br

http://conama.mma.gov.br/

http://www.ctpconsultoria.com.br/pdf/Portaria-3214-de-08-06-1978.pdf

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