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ONCOLOGIA

LINHA DE CUIDADO
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DO CÂNCER – SISCAN
MAMA E COLO DE ÚTERO
Linha de Cuidado

 As linhas de cuidado expressam os fluxos assistenciais que


devem ser garantidos ao usuário, no sentido de atender às suas
necessidades de saúde.

 As linhas definem as ações e os serviços que devem ser


desenvolvidos nos diferentes pontos de atenção de uma rede
(nível primário, secundário, terciário) e nos sistemas de apoio.
Linha de Cuidado na Rede de Atenção Oncológica
Saúde da Mulher

Atenção Primária Unidade Secundária Unidade Terciária


UBS CAISM UNACON / CACON

•Consulta com
generalista e/ou Consulta Tratamento Cuidados
enfermeiro Especializada oncológico Paliativos
•Investigação de
lesões pálpáveis Diagnóstico Cuidado Domiciliar
•Rastreamento
Atenção
Primária

“Quanto mais cedo na sua história natural o câncer é


detectado, mais efetivo será o tratamento”
 Diagnóstico precoce do câncer
Detecção de lesões em fases iniciais a partir de
sintomas e/ou sinais clínicos.

Rastreamento
O rastreamento viabiliza a identificação de
indivíduos que têm a doença, mas que ainda não
apresentam sintomas.

Rastreamento Organizado:
Organizado ocorre de forma sistematizada, com uma base populacional e
população-alvo definidas. Os indivíduos assintomáticos da população-alvo são
convidados para a realização dos testes de rastreamento na periodicidade preconizada pelo
programa, com maior controle das ações e das informações relativas ao rastreamento.
O que significa ter um rastreamento organizado?

 Necessário ter quatro componentes essenciais:

Populacional: definição e convocação da população-alvo.


Exames de rastreamento: garantia da oferta adequada de exames e
organização de programas de qualidade.
Serviços de diagnóstico e tratamento: garantia da oferta de serviços
diagnósticos e tratamento.
Coordenação: organização das referências e fluxos e monitoramento da
cobertura, qualidade, acesso, oferta de serviços e resultados.
Câncer do colo do útero

Objetivos da detecção precoce

Reduzir a incidência e mortalidade por câncer colo do útero por


meio do rastreamento e do diagnóstico precoce

Diretrizes para o Rastreamento

1. MÉTODO: exame citopatológico

2. POPULAÇÃO ALVO: Mulheres de 25 a 64 anos

3. PERIODICIDADE: a cada três anos, após dois exames anuais


consecutivos normais (Protocolo INCA)
Câncer de Mama
Objetivos da Detecção Precoce

Reduzir a mortalidade por câncer de mama por meio do rastreamento


e do diagnóstico precoce

Diretrizes para o Rastreamento

1. MÉTODO: Exame clínico das mamas e Mamografia

2. PERIODICIDADE E POPULAÇÃO ALVO:


Exame clínico das mamas anual a partir dos 40 anos;
Mamografia a cada dois anos para mulheres de 50 a 69
anos (Protocolo INCA)
PERCURSO DA
MULHER NA REDE

Unidade Básica de Saúde

Unidade Secundária

Continuação investigação
Recomendações para o rastreamento de diagnóstica
mulheres assintomáticas e coleta de exame
citopatológico Colo: colposcopia, biópsia, EZT
(Exerese de zona de transformação)

Mama: US, citopatologia,


histopatologia.

Rotina de rastreamento
Sistema de Informação do Câncer - SISCAN
SISCAN

 Versão em plataforma web desenvolvida pelo MS, em substituição


do SISCOLO e SISMAMA, a fim de melhorar o sistema de informação
e a vigilância do câncer, com vistas ao fortalecimento da Rede de
Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer.

 Implantado na rede de saúde municipal de SBC em 2013


(Coordenações, UBS, CAISM, Hospitais e prestadores – Labclin,
FUABC, Ghelfond e Santa Casa).
Características importantes
 Identificação da mulher (integrado ao CADSUS) – campo obrigatório;
 Integração com CNES;
 Informações disponíveis em tempo real ao serem inseridas no sistema
pela internet;
 As unidades de saúde, responsáveis pela coleta, confirmação diagnóstica
e tratamento, acessam o sistema para solicitar exames, visualizar laudos
e cadastrar informações nos módulos seguimento e tratamento;

 Lei 12.732, 23/11/2012 – fixa prazo de 60 dias para início do tratamento de


pacientes com diagnóstico de câncer.
Integração com o CadWeb

Ao inserir o número do Cartão SUS, os


dados de identificação da mulher são
preenchidos automaticamente
Seguimento

A mulher entra no seguimento a partir de um exame alterado. No seu


histórico serão visualizados todos os exames realizados (inclusive os
normais anteriores).
Relatório gerencial
 Percentual de exames de rastreamento na faixa etária alvo: permite verificar
se os exames estão sendo realizados de acordo com as recomendações .
Módulo Rastreamento
(a ser implantado futuramente)
- Mais de 2 anos sem mamografia e entre 50 e 69 anos; SISCAN
- Mais de 3 anos sem cito de colo e entre 25 e 64 anos.

RASTREAMENTO

Unidade de
Saúde

Banco Cadastro Mulheres Notificar


Rastreamento Mulher
SISCAN EM NÚMEROS (08/2013 a 08/2015)
 Mais de 400 acessos liberados ao sistema
 100.500 exames de citologia de colo de útero
 65.500 exames de mamografia
 180 exames de citologia de mama
 1890 exames de histologia de colo de útero
 540 exames de histologia de mama
 785 exames de colo de útero alterados com informação de seguimento
 816 exames de colo de útero alterados sem informação de seguimento
 477 exames de mamografia alterados com informação de seguimento
 1658 exames de mamografia alterados sem informação de seguimento
 350 usuários informados no módulo tratamento de câncer
Indicadores relacionados ao câncer de colo de
útero e mama
 Razão de exames citopatológicos do colo do útero realizados em mulheres de 25 a 64 anos e população
na mesma faixa etária
 Meta SBC 2015: 0,50 (SISPacto*/COAP**)
 Razão de exames de mamografia de rastreamento realizados em mulheres de 50 a 69 anos e população
na mesma faixa etária.
 Meta SBC 2015: 0,42 (SISPacto*/COAP**)
 Informação de seguimento nos casos alterados de citopatológicos de colo do útero e mamografias.
 Meta SBC: 100% dos casos informados
 Coeficiente de mortalidade por neoplasia de mama e colo de útero, por 100.000 mulheres.
 Meta: Redução da morbimortalidade

*SISPacto – Sistema de Informação em Saúde do Pacto pela Saúde


**COAP – Contrato Organizativo de Ação Pública
Razão de cobertura de Papanicolau e Mamografias
Óbitos e taxas de mortalidade por neoplasias de mama e colo de útero na população feminina
São Bernardo do Campo, 1990 a Agosto/2015.

Neoplasia maligna da mama Neoplasia maligna do colo do útero


Anos População Feminina
Óbitos Taxa de Mortalidade ** Óbitos Taxa de Mortalidade **
1990 277.126 31  11,19   7  2,53
1991 284.853 26  9,13  7 2,46
1992 292.887 40  13,66   12 4,10
1993 300.881 32  10,64   7 2,33
1994 308.995 38  12,30   10 3,24
1995 317.197 27  8,51  8 2,52
1996 325.583 46  14,13   8 2,46
1997 334.123 32  9,58  10 2,99
1998 342.874 39  11,37   13 3,79
1999 351.729 39  11,09   8 2,27
2000 360.341 49  13,60   13 3,61
2001 364.260 60  16,47   17 4,67
2002 367.897 53  14,41   8 2,17
2003 371.391 52  14,00   10 2,69
2004 374.816 51  13,61   13 3,47
2005 378.276 54  14,28   11 2,91
2006 381.773 56  14,67   14 3,67
2007 385.249 58  15,06   15 3,89
2008 388.718 69  17,75   11  2,83
2009 392.138 58  14,79   15  3,83
2010 395.534 55  13,91   15  3,79
2011 398.195 72  18,08   12  3,01 
2012 400.875 63  15,72   9  2,25 
2013 403.572 71  17,59   10  2,48 
2014 406.287 78  19,20   10  2,46 
ago/15   38      6     

Fontes: 1990 a 2010 - Fundação SEADE


2011 -SIM Municipal - dados preliminares, 2012 a 2015 - SIM Municipal - dados preliminares
População - Fundação Seade
** Taxa de Mortalidade por 100.000 Mulheres
Documentos elaborados e divulgados na SS/SBC

Publicações INCA: www.inca.gov.br

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