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COLONIZAÇÃO E ESCRAVIDÃO NO

BRASIL – MEMÓRIA E ESCRAVIDÃO.

Texto – Hebe Mattos


Mediação – Roberto Viana
1. REVISÃO:
 A questão da escravidão na obra de Varnhagem como uma “história do tempo presente”.

 Capistrano de Abreu: a formação da Nação e a construção de um “Brasil colonial”;

1) Operação historiográfica de diferenciação: o uso do adjetivo colonial;


2) Sobre a ideia de operação historiográfica (Certeau, 2015) – Um lugar social, uma prática, uma escrita.
3) Capistrano pretendia construir uma “história íntima” em contraste com a “história externa” que levasse
em conta apenas a influência portuguesa.
4) A escravidão – papel secundário; (p. 56)
5) Elogio ao processo de mestiçagem – descontruir a ideia de que esse “elogio” surgiu com Gilberto
Freyre.
6) Consolidação da colonização – (1750 – 1808); p. 61.
7) Os africanos haviam “entrado em massa” no futuro país quando a nação já estava construída.
2. COLONIZAÇÃO E ESCRAVIDÃO NA PRIMEIRA METADE DO SÉC. XX:
OLHARES ESTRANGEIROS.
 Revolução historiográfica dos Annales: o efeito na produção nacional;

 Emile Coornaert e Henri Hausser (década de 30) – diálogo com a USP.

 Instituições importantes: Academia brasileira de letras, Biblioteca Nacional, Sociedade Capistrano de Abreu,
Arquivo Público de São Paulo e o Museu do Ipiranga.

 Publicação de fontes e textos literários da época colonial.

 Principais textos que aparecem no levantamento de Coornaert:


a) Oliveira Viana - Raça e Assimilação (1932) Destaque dado por
Coornaet para obras
b) Nina Rodrigues - Os Africanos no Brasil (1890-1905)
sociológicas e da
c) Arthur Ramos - Os horizontes místicos do negro da Bahia (1932) economia.
d) Gilberto Freyre – Casa grande e senzala (1933)
 Henri Hausser – publicação na revista dos Annales. Fez também um levantamento das publicações
nacionais.

a) A abolição tardia da escravidão no Brasil se deve a questões específicas da própria história do Brasil, não a
elementos externos.
b) Presença de escravos em Portugal antes da colonização;
c) Abordagem conjunta da escravidão ameríndia e africana; p; 67
d) A questão da “doçura” da escravidão; p. 68
e) O racismo científico;
f) Questão central apontada por Hausser que modelará os trabalhos futuros. Pág. 70
3. COLONIZAÇÃO E ESCRAVIDÃO NA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA:
MUDANÇA DE PARADIGMAS
 1951 – Sérgio Buarque de Holanda – “O pensamento histórico no Brasil nos últimos 50 anos (1900 – 1950) –
Texto publicado no Correio Brasiliense.
 Diferença do levantamento feito pelos franceses. A maioria das obras discutidas por Sérgio Buarque são
regionais.
 Destaque para a obra de Caio Prado Júnior – Materialismo histórico;
 Publicação de “História Geral da Civilização Brasileira” (1960); (organizada por Sérgio Buarque)
 Permanência da periodização de Varnhagem e Capistrano de Abreu;
 A escravidão aparece em dois capítulos da obra – Maurício Goulart e Alice Canabrava;
 1960 – 1970: Mudança de paradigmas
 Formação econômica do Brasil – Celso Furtado
 Crítica a Gilberto Freyre – Florestan Fernandes

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