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Mediação:
Ms. Roberto Viana
A luta de classes, que um historiador educado por Marx jamais perde de vista, é
uma luta pelas coisas brutas e materiais, sem as quais não existem as refinadas e
espirituais. Mas na luta de classes essas coisas espirituais não podem ser
representadas como despojos atribuídos ao vencedor. Elas se manifestam nessa
luta sob a forma da confiança, da coragem, do humor, da astúcia, da firmeza, e
agem de longe, do fundo dos tempos. Elas questionarão sempre cada vitória dos
dominadores. Assim como as flores dirigem sua corola para o sol, o passado,
graças a um misterioso heliotropismo, tenta dirigir-se para o sol que se levanta no
céu da história. O materialismo histórico deve ficar atento a essa transformação, a
mais imperceptível de todas.
1. AS DESCOBERTAS DE OURO NO SÉC. XVII:
Relatos sobre as descobertas de ouro e o desejo de possuir riqueza – América portuguesa e espanhola.
Houve uma preocupação em “descobrir ouro” em todo o território brasileiro, entretanto, a região mais
conhecida, “mineira”, compreendeu Minas Gerais, São Paulo, Mato grosso, Goiás e Cuiabá.
A repercussão negativa da atividade mineradora para os fazendeiros inicialmente: aumento do preço dos
escravos, falta de interesse pelo cultivo.
“[...] O comércio livre era condicional: tinha-se de fornecer uma prova de que
os escravos não haviam sido retirados das plantações, ou, se o tivessem sido,
que haviam sido substituídos por igual número de escravos. Essas medidas da
coroa foram mal orientadas; em vez de concentrar-se nas exportações ou
reexportações de escravos para as zonas de mineração, a coroa deveria ter
dirigido sua atenção para assegurar aos fazendeiros a disponibilidade de
escravos aos preços que esses pudessem pagar. O resultado dessa ênfase
inoportuna foi uma escassez de escravos de primeiro lote nas lavouras do
Brasil na primeira metade do séc. XVIII” (RUSSEL-WOOD, 2012, p. 478,
479).
1) O Brasil não é um país pobre e a colônia
também não era;
o “Os Paiaguás viviam às margens do rio e os Guaicurus eram renomados cavaleiros. Juntos
e separados, esses dois povos mataram muitos portugueses. Em dois massacres
espetaculares os Paiaguás mataram 600 pessoas de um único comboio em 1725 e mais 400
numa luta que durou cinco horas em 1730. Antes de sua virtual extinção em 1795, dizia-se
que os Guaicurus haviam sido responsáveis pela morte de quatro mil portugueses” (idem,
p. 481).
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“Ao contrário do que ocorria nos encraves costeiros, essas forças policiais
raramente eram requisitadas para atender a obrigações militares. Ao invés,
suas atribuições refletiam as prioridades e pressões sociais e econômicas
peculiares às minas: escoltar os minérios, conter a evasão ao pagamento dos
quintos; impedir o tráfico ilegal do ouro e de outros produtos; reprimir as
revoltas e perturbações da ordem; fazer cumprir os toques de recolher dos
escravos, das lojas e das tavernas; prender criminosos; e controlar os
‘poderosos do sertão’” (idem, p. 489).
OS NEGROS LIBERTOS E AS ORDENS
MILITARES NA AMÉRICA PORTUGUESA
TO
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AS COMPANHIAS RELIGIOSAS E O CONTRABANDO: (P. 491)
4. A SOCIEDADE:
MUNICÍPIOS
BANDEIRANTES
COMPLETOS
FAZENDEIROS DE + - 1710
1695 GADO
MÁQUINA
MISSIONÁRIOS
BUROCRÁTICA
ÍNDIOS
NENHUM AFRICANO
30.000 ESCRAVOS
COLONOS x
COROA
Sedição de Vila Rica ou “Revolta de Felipe
dos Santos”