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Higiene e Apresentação profissional

Higiene e apresentação pessoal


 Estado geral de limpeza e aspeto do corpo e roupa da
pessoa (uniforme, calçado, mãos, etc.)
 Comportamento e atitude da pessoa (educação e
formação)
 Objetivos:
– Diminuir o risco de contaminação
– Aumentar a limpeza e alinho pessoal
– Promover o bom ambiente e bem-estar
 A apresentação pessoal não se trata apenas na
aparência em si mesmo, mas também da postura e
comportamentos que poderão colocar em causa o
desempenho profissional e/ou prejudicar o Utente ou
outros Profissionais.
 No dia-a-dia de trabalho nas Instituições, surge a
necessidade de utilização de farda/uniforme, por
vários motivos, nomeadamente para:

– identificar e proteger os Profissionais e também


para proteger os Utentes.
UNIFORME/ FARDA

Bom estado de limpeza (diária/ SOS) Bom estado de conservação

Confortável Adequado à tarefa a desempenhar

Cores claras Resistente a lavagens frequentes

Exclusivos para local de trabalho Vestir/despir em local adequado

Calçado confortável, antiderrapante, resistente e Apanhar primeiro o cabelo e só depois vestir o


fechado (com meias de preferência de algodão) uniforme

Usar avental de plástico para tarefas com água, mas Não utilizar panos ou sacos de plástico para
nunca perto no fogão ou forno protecção do uniforme

Não carregar os bolsos do uniforme de canetas, batons, cigarros, isqueiros, relógios, etc. (apenas o
essencial)

Adaptar/trocar uniforme de acordo com a tarefa Evitar vestir roupa que não pertença ao uniforme,
(confecção de alimentos, limpeza, prestação de nomeadamente por baixo do mesmo. Se for
cuidados de higiene, etc.) necessário usar peças de algodão e de cor branca

Identificação do Funcionário Não lavar roupa na cozinha


HIGIENE E APRESENTAÇÃO PESSOAL / POSTURA
Apresentar identificação adequada (nome, fotografia e
Tomar banho diariamente
função)

Cabelos limpos, apanhados e protegidos (sem tocar no


Homens: evitar a barba e bigode
uniforme)

Não usar adornos (anéis, brincos, relógio, pulseiras,


colares, piercing, etc. – aliança) Evitar trabalhar com ferimentos nas mãos ou se
estiver doente (diarreia, febre, vómitos, contacto com
pessoas com doenças infecto-contagiosas, infecções
Promover Saúde Oral
os olhos, garganta, nariz ouvidos pele, etc.)

Colocar sinalização de alerta em locais estratégicos Comunicar situação de doença

Unhas curtas (não roídas), limpas e sem vernizes


Promover a integração correcta de novos elementos
coloridos

Evitar falar, cantar, tossir ou espirrar sobre os outros


Mãos e ante-braços limpos. Manter pés secos
ou alimentos

Não mascar pastilhas elásticas ou fumar durante o


Não utilizar utensílios que foram colocados na boca
trabalho
Evitar passar as mãos no nariz, orelhas, cabeça, boca
Assoar o nariz em lenços de papel e posteriormente
ou outra parte do corpo durante a prestação de
rejeitar e lavar as mãos
cuidados

Promover consultas de rotina Não manusear dinheiro

Não enxugar suor com as mãos, panos ou uniforme


Utilizar equipamento de protecção individual
(mas sim em toalha descartável)
Evitar maquilhagem e perfumes com cor e/ou odor
Colocar haveres pessoais e roupa civil em local
intenso (utilizar desodorizante sem cheiro ou com
adequado (cacifo, vestiário, etc.)
odor suave)
ANTIBIÓTICOS

O contacto com antibióticos é responsável por


lesões tipo eczemas recidivantes, rinites, asma e
dispneia.
LATEX

As dermatites de contacto são as doenças


profissionais mais declaradas, e surgem em
consequência da alergia ao latex.

Deve-se:
•Escolher as luvas adequadas de acordo
•Com a sensibilização da pessoa
RISCOS BIOLÓGICOS

 Secreções
 Excreções
 Produtos de recolha para análises
 Microorganismos resistentes

 HAVENDO RISCOS DE INFECÇÕES MAIS


GRAVES (Hepatite B, HIV, Citomegalovírus)
Apoio domiciliário:

 As habitações estão muitas vezes infestados


por: baratas, ratos, pulgas, moscas, formigas
que transportam micróbios e eliminam
excrementos
RISCOS ASSOCIADOSÀ MANIPULAÇÃO
DE EQUIPAMENTOS

Os equipamentos que manipulamos


diariamente comportam riscos porque:
 Não são ergonómicos;
 Má higienização;
 Inexistência de material que facilite o
trabalho;
Riscos:
 Falta de esclarecimento dos Entalões entre objectos
procedimentos corretos. Cortes e Picadas
Traumatismos diversos
Choques Eléctricos
Lesões Musculares
Quedas/ Quedas de objectos
O que se pode fazer? (regras de Ergomonia)

 Concepção adequada dos postos de trabalho


(espaços de movimentação, alturas dos
objectos, camas, …);
 Utilização de utensílios de auxílio ao transporte
de cargas;
 Uso de calçado antiderrapante;
 Armazenamento adequado dos materiais.
Riscos ERGONÓMICOS – A Carga Física
no Trabalho
 Levantamento de Pesos (doentes, equipamentos)
Riscos ERGONÓMICOS – A Carga Física
no Trabalho
 Exaustão por caminhar horas seguidas e o trabalho
realiza-se quase sempre de pé;
 Obrigação de torção do corpo: (para ajudar o
doente, por haver pouco espaço entre as camas,
altura das camas)
 Falta de pessoal e o elevado número de tarefas que
fazemos sozinhos, ou só a pares;
 Riscos por vibrações nos transportes e
deslocamentos: (a levar camas, cadeiras de rodas)
Lombalgia

• Degeneração progressiva dos discos da coluna


vertebral, que sofrem maior risco de rompimento e
arrancamento, por perda de elasticidade e resistência.

• Quanto maior o peso da carga, maior será a pressão


sobre cada vértebra e cada disco. Quanto mais distante
do corpo, maior será a pressão. Cargas que representam
o equivalente a apenas 10% do peso do corpo, já
causam problema à coluna.
PREVENÇÃO

 Sempre que possível pedir ajuda para o


levantamento de pesos;
 Uso de meias de contenção elástica e fazer
momentos de descontracção muscular ao
longo do turno;
 Usufruir dos momentos de pausa a que temos
direito;
 Uso de princípios de postura corporal;
PREVENÇÃO

 Material e comandos necessários ao


trabalho devem estar num nível mais baixo
que os ombros;
 Usar calçado adequado;
 Bom espaço de movimentação nos quartos;
 Actividade física regular;
 Cargas máximas para pesos:
Mulheres- 16 Kg./ Homens – 26Kg.
RISCOS PSICOLÓGICOS E SOCIAIS
 Stress Ocupacional provocado por:
– Aumento dos ritmos de trabalho/ Sobrecarga de
tarefas;
– Exercício profissional cada vez mais exigente;
– Insuficiente número de funcionários;
– Contacto com o sofrimento, a doença e a morte;
– Dificuldades de comunicação entre os membros da
equipa e a competição entre colegas;
– A falta de reforço positivo e a falta de
reconhecimento pelos superiores hierárquicos;
RISCOS PSICOLÓGICOS E SOCIAIS
• Decisões postas constantemente em causa;
• Dificuldade na organização da casa e educação dos
filhos devido ao trabalho por turnos;
• Assédio sexual;
• Prejuízo nas relações familiares e sociais;
• Agressões verbais e físicas;
• Devido à prioridade do cumprimento de tarefas, não
atender às nossas necessidades fisiológicas.
COMO COMBATER O STRESS?

Estratégias Individuais:
– Identificação das capacidades individuais;
– Não desenvolver competição;
– Preocupe-se com uma boa comunicação;
– Flexibilidade na abordagem da pessoa
COMO COMBATER O STRESS?

Estratégias da Entidade Empregadora:

– Reforço positivo;
– Elaboração de horários que facilitem as relações
familiares e sociais (ex: fim-de-semana);
– Diálogo e discussão de ideias para melhorar o serviço;
– Trabalho em equipa multidisciplinar;
– Vigilância periódica dos trabalhadores para despiste
precoce de problemas e seu reencaminhamento;
– Interajuda dentro da equipa;
RISCOS DE SEGURANÇA

 Incêndio
 Iluminação
 Temperatura e Ventilação
 Ruído
 Riscos Eléctricos
RISCOS DE SEGURANÇA - Incêndio

 Materiais inflamáveis e
explosivos; Prevenção:
 Não cumprimento das -Cumprimento das normas de
normas de segurança; segurança
 Deficiente manutenção do -Formação para controlo do
material de combate a material
incêndios;
-Sinalização das saídas de
 Recipientes e fluídos sob
emergência
pressão;
 Existência de material -Armazenamento correcto dos
eléctrico produtos inflamáveis
RISCOS DE SEGURANÇA - Iluminação

RISCOS:
PROTECÇÃO:
- Fadiga visual, stress,
aumento acidentes, -Percepção óptica adequada
cefaleias, irritabilidade, -Sobrevalorização da luz
nauseas, vertigens, erros natural
-Adequar o tipo/ orientação e
intensidade da luz à tarefa a
executar
-Evitar o encadeamento
indirecto
RISCOS DE SEGURANÇA –
temperatura e ventilação

RISCOS: PREVENÇÃO:
- Fadiga, stress, alterações -Proporcionar um bom
do foro respiratório, ambiente térmico;
diminuição do conforto e da -Uso de vestuário
produtividade, desidratação adequado;
-Vigilância regular do
ar condicionado.
RISCOS DE SEGURANÇA – Ruído

RISCOS: PREVENÇÃO:
-Utilização de protectores
Efeitos Auditivos (fadiga auriculares;
auditiva, surdez, …) -Controlo de parte do ruído;
Efeitos Extra Auditivos (sono,
erros, diminuição da -Avaliação regular dos níveis
atenção, alteração do de ruído e suas
tempo de reacção, …) consequências na saúde.
RISCOS DE SEGURANÇA – Eléctricos
PREVENÇÃO:
 RISCOS: acidentes por
-Uso de equipamento de
excesso de material ligado protecção individual;
na mesma tomada, por não -Manutenção do estado de
cumprimento das normas de conservação do material;
-Cumprimento das normas
segurança e pelo deficiente
de segurança;
estado de conservação do
material eléctrico.
Princípios da prevenção e controlo
da infeção, medidas e
recomendações
Vias de Transmissão
 Mãos
 Objectos Contaminados
 Meio Ambiente Contaminado
Transmissão por Contacto:

 Directo – contacto directo dos


microorganismos em matéria orgânica (ex:
levar um dedo à boca depois de ter
manipulado fezes);
 Indirecto – através de um objecto
contaminado com matéria orgânica (ex. tocar
num objecto sujo e levar as mãos aos olhos);
 Emissão de Partículas – secreções
expelidas por tosse ou espirro.
Transmissão por Fonte Comum:

 Os agentes infecciosos podem ser


transmitidos através de uma fonte comum,
como por exemplo pela partilha de alimentos
ou líquidos.
Transmissão por Via Aérea

 O ar pode conter gotículas emitidas pela


tosse ou espirro de pessoas infectadas.
Estas gotículas podem sobreviver durante
longos períodos.
Transmissão por Vector

 São exemplos de vectores as moscas, os


mosquitos, ratos e pulgas.
Fontes de Contaminação
 Ambiente;
 Pessoal que contacta com o idoso;
 Idoso;
 Material que está em contacto com o idoso;
 Alimentos;
 Onde existam condições de humidade e
temperatura.
Porta de Entrada:

 Modo como o agente entra ou saí:

Exemplos:

 Expectoração;
 Urina;
 Fezes;
 Sangue, …
O que diminui a transmissão?

 Tratar a infeção se esta existir;


 Limpar e Desinfetar os objetos com secreções
do idoso:
- Lavar primeiro com água fria para retirar a sujidade;
- Depois lavar com água quente e desinfetante.

 Diminuir o contacto pessoa a pessoa:


- Proteção individual do idoso e do cuidador;
- Higiene das mãos;
Como se pode prevenir a Infeção?

 A infecção pode ser reduzida se actuarmos ao nível


dos factores extrínsecos e se o ambiente que rodeia
o idoso for limpo.
 Por isso deve existir:
– Limpeza e Desinfecção do Quarto;
– Limpeza e Desinfecção da Cozinha;
– Limpeza e Desinfecção da Casa-de-Banho;
– Limpeza e Desinfecção de Outras Instalações;
Como se pode prevenir a Infecção?
 Limpeza e Desinfeção do material utilizado para a Higiene
Pessoal do Idoso;
 Limpeza e Desinfecção das Mãos;
 Evitar-se o cruzamento entre sujos e limpos;
 Deitar-se regularmente água nos esgotos para que esta
seja renovada e impeça o aparecimento de bactérias;
 Promover ventilação para a circulação de ar;
Lavagem das mãos
Lavagem das Mãos

 A lavagem das mãos deve ser feita sempre


antes e após qualquer procedimento, pois é ela
que evita a infecção cruzada.
 As mãos são a principal fonte de
transmissão de infecções cruzadas.
 O risco de transmissão é maior com as mãos
molhadas ou húmidas do que secas.
 O uso de anéis aumenta a humidade e reduz
a eficácia da secagem.
Quando?
 Antes de iniciar o trabalho;
 Antes e depois de comer;
 Depois de retirar arrastadeiras, urinóis;
 Após o contacto com sangue, expectoração
 Depois de fazer camas, mexer em roupas usadas;
 Antes e depois de distribuir as refeições;
 Sempre que tiver as mãos sujas;
 Ao sair do trabalho.
Técnica da Lavagem das Mãos

 Retirar anéis, pulseiras e relógio;


 1º Abrir a torneira;
 2º Molhar as mãos;
 3º Ensaboar bem as mãos, da seguinte forma:
 Palma com palma,
 Palma com dorso da mão (incluindo os dedos),
 Dorso da mão e dedos,
 Ponta dos dedos,
 Polegares,
 Costas das mãos;
 4º Ensaboar bem os espaços interdigitais e as unhas;
 5º Enxaguar as mãos, deixando correr água para
retirar todo o sabão;
 6º Secar as mãos com toalhetes de papel e deitar fora

A lavagem começa a ser eficaz ao fim de 30


segundos e verdadeiramente eficaz ao fim de 1
minuto de lavagem.
Cuidados com as nossas mãos…
 Devemos ter cuidados com as mãos para evitar as
fissuras com aplicação de cremes, devido à alta
frequência com que se lavam as mãos.
 O uso de luvas diminui a possibilidade da
transmissão dos agentes infecciosos.
 Ao picarmo-nos, as luvas limpam o sangue da parte
exterior da agulha e diminui a quantidade de sangue
que entraria se não tivéssemos luvas.
 O uso de luvas evita que as mãos fiquem muito
sujas o que dificulta uma lavagem eficaz.
 Para retirar as luvas depois de as usar,
deve-se seguir as regras para não sujar as
mãos.
 Depois de retirar as luvas, lave as mãos.
Lembre-se:

 O uso de luvas não exclui a lavagem das mãos.


 Manter líquidos anti-sépticos para uso, caso não exista
lavatório no local.
 Está comprovado que a contagem de microrganismos
sob as unhas e quando se está usando anéis, relógios e
pulseiras é mais alta.
 Mantenha as unhas tão curtas quanto possível, e remova
todas as jóias antes da lavagem das mãos.
 A lavagem das mãos deve ser feita num lavatório
diferente daquela usada para a lavagem de instrumentos,
vidrarias ou outros materiais.
Lembre-se:

 Deve-se evitar lesões as mãos. Se as luvas estão


rasgadas devem ser removidas imediatamente, e as
mãos devem ser lavadas cuidadosamente.
 Profissionais com lesões nas mãos ou dermatites devem
abster-se, até o desaparecimento dessas lesões, de
cuidar de pacientes e de manipular instrumentos,
aparelhos ou quaisquer materiais potencialmente
contaminados.
 Em caso de dúvida "LAVE SUAS MÃOS"
Limpeza e Desinfeção-Conceitos

 Assepsia – ausência de todo o germe que possa


provocar doença;
 Limpeza – Processo pelo qual se remove a sujidade de
um objeto

 Matéria Orgânica – Sangue, Fezes, Urina, Vómitos, …


 Matéria Inorgânica – Pó e outros, …

A Limpeza acontece antes da Desinfeção. A Limpeza


remove 80% dos microorganismos.
Utilização dos Detergentes

 Os detergentes a utilizar em solução, cremes ou


pós, devem ser adequados às áreas a limpar;
 Não utilizar detergentes abrasivos;
 Não juntar desinfetantes;
 As embalagens devem estar devidamente
identificadas;
 Os recipientes reutilizáveis devem ser lavados com
água quente e secos antes de uma nova utilização.
Material de Limpeza

 Esfregonas – devem ser de algodão, serem lavadas


a 80º na máquina e guardadas secas;

 Baldes – devem ser de plástico, guardados limpos,


secos e invertidos e o ideal seria a utilização de
duplo balde;
Desinfeção

 Processo que destrói a maior parte dos


microorganismos que provocam doença.
 Esta é feita com um desinfectante (detergente que
limpa, desinfecta e retira os cheiros das superfícies)
Ex.: Lixívia ou Álcool a 70º

Tem uma eficácia de 90 a


99%
Desinfetante ≠ Antisséptico
 Desinfetante – Substância química capaz de
eliminar ou matar por acção directa, os
microorganismos indesejáveis ou de inativar o vírus,
ou reduzi-los para um nível não prejudicial à saúde.
São aplicados em materiais inanimados (chão,
ferros, bacias, …)
Ex: lixivia

 Antissépticos – desinfetantes não tóxicos que


são aplicados na pele e tecidos.
Ex: solução alcoólica cutânea
Precauções na Utilização dos
Desinfectantes:

 Conhecer a composição do produto;


 Respeitar os protocolos de utilização;
 Utilizar sempre luvas e roupas protectoras;
 Se a pele ou mucosas forem atingidas pelo
produto, lavar imediatamente com água;
 Limpar sempre o recipiente em que se
utilizou o desinfectante.
Técnica da Limpeza:

 A Limpeza é o primeiro passo na remoção


da sujidade do material e equipamento, pois
facilita a acção do desinfectante;
 A limpeza com água e sabão ou detergente
é a mais adequada, pois remove a maior
parte dos microorganismos;
 Todo o material sempre que possível deve
ser desmontado antes de se efectuar a sua
limpeza.
Técnica da Limpeza:

 1º Colocar a roupa de protecção (avental ou


bata, luvas, máscara se necessário);
 2º Limpar ou mergulhar o material em água
fria e detergente;
 3º Escovar o material, mantendo-o submerso
para evitar salpicos;
 4º Passar o material por água o mais quente
possível, de modo a retirar o detergente;
 5º Secar bem o material com um pano limpo e
seco;
 6º Guardar o material no local próprio;
 7º Lavar as mãos no final da lavagem do
material.
Chão/ Superfícies de Área
Comum
 Lavar com água e detergente – Diariamente

 Na presença de matéria orgânica – Desinfectar


com Lixívia a 1%
Casas de Banho e Lavatórios

 Lavar com água e detergente – Diariamente

 Após a utilização por um utente infectado –


Lixívia a 1%
Quarto do Doente

 A limpeza do quarto é feita diariamente;


 Deve ser aspirado;
 A desinfecção é feita quando o idoso morre
ou sempre que exista derramamento de
sangue e/ ou outros fluidos orgânicos.

A roupa da cama não deve ser sacudida e


devem ser deitados fora restos de objectos
pessoais.
Cama:
 Limpar com água e detergente, enxaguar e
deixar secar;
 Desinfectar com álcool a 70º ou lixívia a 1%

Mesa de Cabeceira:
-Limpar com água e detergente, enxaguar e
deixar secar;
- Desinfectar com álcool a 70º ou lixívia a 1%
Bacia Individual do Idoso:
Limpar após cada utilização com água e detergente, enxaguar e
deixar secar;
Desinfectar com álcool a 70º após cada utilização.

Colchão da Cama:
Limpar com água e detergente, enxaguar e deixar secar;
O colchão deve ser virado semanalmente;
Desinfectar com álcool ou líxivia a 1% e deixar secar.

Devem ser regadas as plantas e trocada a água das jarras. À


noite as plantas devem ser removidas do quarto.
Cozinha:

 Usar lixívia nas superfícies;


 A louça depois de enxaguada deve ser lavada
na máquina de lavar a 80º
Esterilização de instrumentos
Esterilização

Destruição de todos os microorganismos e a sua


eficácia é de 100%. Podem ser utilizados vários
agentes, como o calor húmido, o calor seco, o óxido
de etileno e o formaldeído.
Regras básicas manuseamento de
instrumentos

 Lavagem de mãos
 Utilização de antiséptico
 Utilização de luvas
Tipos de inspeção de materiais
 Consiste no ato de ver, examinar e observar com
cuidado todos e quais queres dispositivos quanto à
sua limpeza, aspeto e funcionalidade.

 Existe três tipos de Inspecção:


• Inspeção Visual
• Inspeção Mecânica
• Inspeção Ambiental
Inspeção Visual
 Deve-se fazer uma observação a olho nu do aspecto
do material / instrumento médico cirúrgico, de modo
a fazer um despiste:
- matéria orgânica,
- humidade,
- manchas,
- corrosão,
Inspeção Visual
- sinais de desgaste,
- sinais de oxidação (ferrugem)
- alterações estruturais (partido, mau contacto no material
eléctrico…).

 Toda esta inspeção deverá ser feita antes de toda a


esterilização de modo a não a comprometer
Inspeção mecânica

Deve ser feita uma observação e testagem da


funcionalidade do material / instrumento médico
cirúrgico, de modo a verificar se:
• Folgas;
• Alinhamento;
• Obstrução.
Inspeção Ambiental

Verificar se há boa Iluminação, bem como a


temperatura adequada e a sua limpeza , deixando
repousar algum tempo antes de iniciar a
esterilização.
Acessórios de Esterilização

• Pastilhas de desinfecção (para material metálico)


• Autoclave
• Máquina de Selagem
• Compressas gaze não esterilizada
• Mangas para esterilização
• Água destilada
Tipos de mangas
Preparação e embalamento

 O embalamento é da máxima importância para a


proteção do material desde o momento em que é
colocado do esterilizador até ao momento da sua
utilização.

 A embalagem destina-se a constituir uma barreira


efetiva contra a contaminação, bem como a proteção do
conteúdo da embalagem
Máquina de Selagem de Compressas
Autoclave
Higienização de Roupa
Ideias Gerais:
 O tratamento das roupas visa transformar roupa suja
em roupa limpa.
 Processo importante para que as roupas não sejam
uma fonte de infecção, contaminação ou irritação
para os utentes e funcionários.

 Os cobertores podem representar uma fonte de


contaminação;
 As Lavandarias devem possuir nas janelas tela para
evitar a entrada de insectos.
Circuito de Roupa Suja

 A Roupa pode estar Suja (Menor Contaminação) ou


Contaminada (suja de fezes, secreções, urina, sangue,
…);
 Roupa mais contaminada: lençóis de baixo e da parte da
cabeceira, fronhas, roupa do corpo;
 Roupa menos contaminada: colcha, cobertor, lençol de
cima e da parte dos pés;
Circuito de Roupa Suja
 Separação – a maior parte dos microorganismos são
enviados para o ar durante a separação da roupa;
 Na separação, o funcionário deve mexer o menos
possível na roupa e usar roupas de protecção;
 Transporte em sacos fechados;
 Se os sacos forem transportados em carros, estes
devem ser lavados diariamente com água e sabão;
 Lavagem da Roupa.
Circuito de Roupa Suja
 Entre este circuito e o de roupa limpa deverá haver
uma separação: portas diferentes ou colocar a área
de lavagem no meio;
 A lavandaria pode ter fluxos em I, L ou U, sendo o
importante é que a roupa suja não se cruze com a
roupa limpa.
Circuito de Roupa Limpa

 Após a lavagem da roupa, todas as áreas


que incluem:
 Secagem;
 Arrumações da roupa;
 Os carros de transporte da roupa devem ser
diferentes dos da roupa suja e devem estar
identificados;
Lavagem e Secagem da Roupa
 A roupa deve ser separada pelo grau de
sujidade (muito ou pouco suja);
 Para a desinfecção da roupa esta deve ser
lavada a 80º;
 Se após a lavagem ainda estiver sujo deve ser
novamente lavado;
 Após a lavagem a roupa passa para a área
limpa;
Preparação e Arrumação da Roupa
 As roupas devem ser transportadas em
carrinhos fechados;
 A arrumação da roupa é feita por utente na
zona limpa;
 Se houver necessidade da roupa ser
costurada, não deve ser arrumada antes;
Levantamento das Necessidades de
Roupa

 Deve ser feito o levantamento das necessidades de


roupa e dado conhecimento da mesma.
 Proceder à identificação da roupa de cada utente
através de um numero atribuído a cada um deles;
Símbolos lavandaria
Símbolos da lavandaria
Símbolos da lavandaria
Símbolos da lavandaria - secagem
Branqueamento da roupa
 São aplicados produtos químicos alvejantes como 
Peróxido de hidrogênio, Hipoclorito de sódio ou clorito
de sódio que reagem com a fibra. O processo de
reação pode ser acelerado com a adição de vapor. É
necessária uma lavação posterior para remoção dos
produtos químicos.
Engomar
 O processo de engomagem envolve 4 acções, que são:
 Secar: A engomagem remove a humidade residual da
roupa após a lavagem e a extracção.
 Alisar: A engomagem remove os vincos
 Dar brilho: A engomagem produz um brilho atractivo, o
qual tem uma aparência boa nos tecidos.
 Eliminar a contaminação: A alta temperatura mata
qualquer virús e bactéria
Símbolos de lavandaria
Triagem de lixos
Triagem de Resíduos/ Lixos
 Diariamente são eliminados no meio uma
quantidade avultada de resíduos, pelo que
se devem seguir determinados
procedimentos, a fim de proteger o ambiente
e evitar os riscos de infecção pelos resíduos.
Resíduos Contaminados

 Devem ser colocados em Saco Branco e


Incinerados;
 São considerados contaminados todos os
que apresentam perigo de transmissão de
infecção e/ ou outros riscos.
 Inclui também objectos cortantes e
perfurantes
Resíduos Não Contaminados
 Devem ser colocados em Saco Preto, pois
são destinados à Lixeira, Recuperação ou
Reciclagem

 Empresas de Resíduos

Os sacos dos lixos devem ser colocados em baldes


próprios, que devem estar devidamente tapados.
Lixo Hospitalar

É o lixo que resulta da manipulação em hospitais e


clínicas, e formado em sua maioria por, seringas,
agulhas, luvas, fraudas, sondas, cateteres e demais
materiais descartáveis. Esse lixo representa um
grande perigo a saúde, uma vez que pode estar
contaminado com microrganismos causadores de
doenças.
Grupo I
 RESÍDUOS EQUIPARADOS A URBANOS
a) Resíduos provenientes de serviços gerais (salas de
reunião, salas de convívio);
b) Resíduos provenientes de serviços de apoio (jardins,
armazéns);
c) Embalagens e invólucros comuns (como papel, cartão);
d) Resíduos provenientes de confecção e restos de
alimentos servidos a doentes não incluídos no grupo
III.
Grupo II- RESÍDUOS HOSPITALARES NÃO PERIGOSOS

a) Material ortopédico: talas, gessos e ligaduras;


b) Fraldas e resguardos descartáveis não contaminados
sem vestígios de sangue;
c) Material de protecção individual utilizado nos serviços
gerais de apoio, com excepção do utilizado na recolha
de resíduos;
d) Embalagens vazias de medicamentos ou de produtos
de uso clínico ou comum, com excepção dos incluídos
no grupo III e no grupo IV;
e) Frascos de soros não contaminados, com excepção
dos do grupo IV.
Grupo III - RESÍDUOS HOSPITALARES DE RISCO
BIOLÓGICO - CONTAMINADOS

a) Todos os resíduos provenientes de quartos ou enfermarias de


doentes infecciosos, de unidades de hemodiálise, de blocos
operatórios, de salas de tratamento, de salas de autópsia e de
anatomia patológica, de patologia clínica e de laboratórios de
investigação, com excepção dos do grupo IV;
b) Todo o material utilizado em diálise;
c) Peças anatómicas não identificáveis;
d) Resíduos que resultam da administração de sangue e
derivados;
e) Sistemas utilizados na administração de soros e
medicamentos, com excepção dos do grupo IV;
Grupo III - RESÍDUOS HOSPITALARES DE RISCO
BIOLÓGICO - CONTAMINADOS

f) Sacos colectores de fluidos orgânicos e respectivos sistemas;


g) Material ortopédico contaminados ou com vestígios de sangue;
material de prótese retirado a doentes;
h) Fraldas e resguardos descartáveis contaminados ou com
vestígios de sangue;
i) Material de protecção individual utilizado em cuidados de saúde
e serviços de apoio geral em que haja contacto com produtos
contaminados (como luvas, máscaras, aventais e outros).
Grupo IV - RESÍDUOS HOSPITALARES ESPECÍFICOS
DE INCENERAÇÃO OBRIGATÓRIA

a) Peças anatómicas identificáveis, fetos e placentas,


até publicação de legislação específica;
b) Cadáveres de animais de experiência laboratorial;
c) Materiais cortantes e perfurantes: agulhas, cateteres
e todo o material invasivo;
d) Produtos químicos e fármacos rejeitados, quando
não sujeitos a legislação específica;
Cor do saco
 Os resíduos do grupo I e II são colocados em saco
preto;
 Resíduos do grupo III em saco branco (e devidamente
identificado)
 Resíduos do grupo IV em saco vermelho (e
devidamente identificado).
Objeto cortante

 Colocado num recipiente rígido e devidamente


identificado.
 O tratamento destes lixos passa em grande parte
pela sua incineração.
 Nestes processos inclui-se a autoclavagem, o
tratamento por microondas e a desinfecção química.

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