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CURSO DE FISIOTERAPIA
DISCIPLINA: FISIOTERAPIA AQUÁTICA
• Fraqueza muscular
• Limitação de amplitude de movimento (ADM)
FISIOTERAPIA •
•
Fadiga
Limitação em atividades motoras
AQUÁTICA NAS •
•
Déficit de quilíbrio e coordenação
Redução da conscientização corporal
MANIFESTAÇÕ
ES CLÍNICAS CONTRA-INDICAÇÕES ABSOLUTAS:
• CARACTERÍSTICAS NECESSÁRIAS
• Avaliação prévia respiratória e motora – indicação da terapia aquática
• Avaliação cardiológica – distrofias/MCP/HAS
• Avaliação fonoaudiológica - disfagia
• Acessibilidade e segurança – treinamentos de SBV
• Temperatura da água: 32 - 33°C (verão 33°/inverno rigoroso 34°)
• Duração da terapia na água: 30 – 45 (finda na transferência do paciente –
60’)
• Pacientes novos: adaptação ao meio líquido
FISIOTERAPIA AQUÁTICA NAS
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NEUROLÓGICAS
• SITUAÇÕES ESPECIAIS
• Intolerância ao exercício: miastenia gravis - realizar somente alongamentos
passivos e relaxamento
• Dor em razão das contraturas - utilizar a massagem/liberação antes dos
alongamentos
• GTT: modelo de botão
• Sem reflexo de tosse - não fazer imersão
• TQT: somente em supino/ entrada e saída: elevador especial/ recursos de
emergência (hospitais ou centros de reabilitação)
• BiPAP: sem queixa de fadiga e boa adaptação na água: antes e após a terapia
FISIOTERAPIA AQUÁTICA NAS
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NEUROLÓGICAS
• AVALIAÇÃO
• Avaliação da fisioterapia respiratória (valores da capacidade vital forçada – CVF);
• Entrevista: com o paciente, cuidador ou responsável (conhecer a experiência da água na vida do
paciente);
• Observar o paciente fora e dentro da água (ver a necessidade de adaptação ao meio líquido);
• Analisar que tipo de entrada e saída o paciente vai realizar
• Independente
• Semi-independente
• Dependente: elevador
• Avaliar o equilíbrio em pé ou sentado do paciente na água (ver a profundidade da água e altura do
paciente);
• Avaliar a coordenação (quanto mais coordenação o paciente apresentar, mais liberdade de
movimentos e mais independência);
FISIOTERAPIA AQUÁTICA NAS
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NEUROLÓGICAS
• AVALIAÇÃO
• Avaliar controle respiratório (não realiza imersão, realiza imersão com apneia ou imersão
com controle e independente);
• Avaliar os estilos de natação (necessário para o terapeuta poder avançar e estimular a
natação);
• Programa de tratamento deve ser analisado conforme a rotina do paciente
• 2 ou 3x/s
• Nunca no mesmo dia da fisioterapia motora, para não fadigar
• Deve estar sempre alimentado e esperar um período adequado para digestão
• Descansar após a terapia, antes de iniciar outras atividades
• Terapia individual - mais indicada
FISIOTERAPIA AQUÁTICA
NA CRIANÇA COM DNM
• Momento lúdico e sensorial
• OBJETIVOS:
• Estimular a descoberta do meio aquático
• Estimular o DNPM e as atividades motoras
• Melhorar a capacidade respiratória
• Melhorar coordenação e equilíbrio
• Melhorar ou facilitar a marcha
• Proporcionar alívio de dor e relaxamento
• Possibilitar movimentos tridimensionais
• Estimular os sentidos
• Melhorar a intensidade do sono e sua
qualidade
• Promover efeitos psicossociais (psicomotor,
cognitivo, afetivo psicológicos e sociais)
FISIOTERAPIA AQUÁTICA NA
CRIANÇA COM DNM
• FATORES IMPORTANTES:
• Entrevista com os pais (informações sobre a vivência e a relação da criança com a água,
assim como o grau de ansiedade dos pais em relação à terapia
• Avaliação motora no solo e água
• Adaptação da criança ao meio líquido
• Piscina (higiene da água, exame bacteriológico da água, adaptações de profundidade,
ambiente claro e alegre)
• Temperatura entre 32 e 34°C
• Temperatura ambiental (cuidado com problemas respiratórios em dias de frio)
• Duração da terapia - 30 – 45’
• Não coincidir com horários de sono e de alimentação
• Cuidado com fadiga e manuseios inadequados
• Vestiários devem ter adaptações tanto para troca de roupas como para banho
FISIOTERAPIA AQUÁTICA
NA CRIANÇA COM DNM
• ADAPTAÇÃO AO MEIO LÍQUIDO
• Promover segurança (borda da piscina/
deslocamentos suaves/ mãos dadas/ iniciar
atividades livres)
• Olho no olho
• Apoio costal
• Exercícios respiratórios (soprar a água,
boca/nariz na água e imersão sem a cabeça e
depois com a cabeça em imersão total) – realizar
junto
• Flutuação somente após confiança –
contraturas/dor
• Sessão
• 1X/S
• Método Halliwick
• Individual ou em grupo (encoraja
independência/lúdico)
FISIOTERAPI Integração sensorial é uma habilidade inata para organizar,
interpretar e responder apropriadamente ao ambiente
A
AQUÁTICA Indicado para crianças e adultos com déficit sensorial
PARA
ESTIMULAÇ Propriedades da água - pressão hidrostática, resistência,
movimentos ou turbulência -> estimulam tato, equilíbrio e
ÃO audição; cor/visão; odor/olfato; paladar
Propriocepção e equilíbrio
• Recursos: bolas, tubos de PVC, pranchas, degraus, bambolês, cama elástica e DynaDisk®
• Independente: intensificar os apoios plantares, assim como o andar em várias direções (frente, lateral e
costas). O ritmo também poderá ser alternado, assim como a diminuição ou aumento da base. Se
possível, incentivar corrida e pulos
• Auxílio de aditivos: andadores, bengalas ou apoio da borda lateral da piscina, com auxílio do terapeuta,
principalmente na transferência de peso e no apoio correto dos pés – dispositivos para fixação dos pés no
solo
MANIPULAÇÃ
O AQUÁTICA Watsu: massagens e mobilizações na água
E AS DNM
• Temperatura da água até 34°
• Tempo da sessão (até quinze minutos no final da terapia somente
para relaxamento)
• Cuidado para não relaxar o paciente em excesso (risco de quedas e
sensação de sonolência)
• Otimizar as posições para não fadigar o paciente (cuidado com a
musculatura de pescoço)
• Caso de crianças e pacientes com deformidades, utilizar os
movimentos mais simples
TERAPIA AQUÁTICA PARA
CONDICIONAMENTO CARDIOPULMONAR
• Geração de energia: substratos energéticos
(gorduras, carboidratos e proteínas) em ATP
• Formação de ATP pela degradação do fosfato
de creatinina (PC);
• Curta duração e alta intensidade (cerca
de 5 a 10 segundos), como corrida de 50
metros, salto em altura, subir escadas
• Degradação da glicose ou glicogênio
(denominada glicólise);
• 60 a 180 segundos
• Formação oxidativa do ATP (VIA AERÓBICA):
ciclo de Krebs e a cadeia de transporte de
elétrons
• 2 – 3 min (tipo resistência/endurance)
TERAPIA AQUÁTICA PARA
CONDICIONAMENTO CARDIOPULMONAR
• Ambiente quente e úmido: > consumo
de O2 até o platô (VO2máx)
• Aumento na potencia do exercício
não aumenta consumo de O2
• VO2 de pico: ponto em que a pessoa
alcança o ponto de fadiga, sem ser
observado o platô na captação do
oxigênio
TERAPIA AQUÁTICA PARA
CONDICIONAMENTO CARDIOPULMONAR
• Aumento do consumo de O2 ->
aumento da ventilação pulmonar
• 55-65% da capacidade
aeróbica máx -> aumento da
ventilação para eliminação de
CO2 (Limiar anaeróbico/de
lactato)
BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO AO SISTEMA
CARDIOPULMONAR
Redução do nível de espécies reativas de oxigênio intramuscular pelo aumento no fluxo sanguíneo, elevando a
capacidade oxidativa do músculo esquelético;
Redução da frequência cardíaca (FC) no repouso e no exercício submáximo e consequente diminuição do consumo de
oxigênio do miocárdio;
• Pacientes neurológicos: VO2 de pico 50 a 70% menor do que o de indivíduos da mesma idade
e sexo sem doença
• Diminuição do recrutamento de unidades motoras
• Redução da capacidade oxidativa dos músculos paréticos
• Diminuição do fluxo sanguíneo
• Aumento na produção de lactato e na utilização do glicogênio muscular e redução da
capacidade de oxidação dos ácidos graxos livres
• Diminuição do metabolismo oxidativo e baixa resistência ao exercício aeróbio
BENEFÍFIOS DA REABILITAÇÃO AQUATICA DE
CONDICIONAMENTO CARDIOPULMONAR