Jogos olímpicos António Carvalho Nº5 Mafalda Moreira Nº15 Escola secundária da Trofa Rui Campos Nº21 Turma 703 A Expansão Grega no Mediterrânio As razões para a colonização tinham a ver com a explosão demográfica desse período, o desenvolvimento do mercado, a necessidade de um suprimento seguro de matérias-primas, mas também com as políticas emergentes do período que levaram setores da população ao exílio. O crescimento populacional criou uma escassez de terras agrícolas e uma restrição da capacidade dos pequenos agricultores de cultivá-lo, que era semelhante em todas as cidades-estados. Em lugares com população excedente, isso levou a uma demanda por espaço adicional. A localização de cada estabelecimento colonial era ditada pelo fornecimento de recursos inexplorados que abasteceriam a metrópole, bem como os bens acabados que produziria. O desenvolvimento do mercado estava entre as motivações mais importantes para a fundação de uma colônia. As colônias criaram novos mercados, supriram a metrópole com matérias-primas significativas e constituíram estações importantes nas viagens comerciais de longa distância da época. Finalmente, a situação política conturbada em muitas cidades, juntamente com o estabelecimento de governo tirânico, levou a oposição política ao exílio e à busca de novos lugares de residência. A colonização grega foi uma expansão colonial organizada pelos gregos arcaicos no Mar Mediterrâneo e no Mar Negro no período dos séculos VIII a VI a.C. (750 e 550 a.C.). Esta colonização era diferente Idade das Trevas Grega das migrações da na medida em que consistia em direção organizada pela metrópole originária ao invés do simples movimento de tribos que caracterizavam as migrações anteriores. Muitas colônias que foram fundadas neste período evoluíram para cidades-estados fortes e se tornaram independentes de suas metrópoles. A colonização podia ser motivada por desova populacional, busca de metais preciosos ou escravos. Os primeiros fundadores das colônias foram os eubeus, que fundaram colônias no início do século VIII a.C. no sul da Itália e na Calcídica. Os dois estados mais poderosos de Eubeia, Cálcis e Erétria fundaram numerosas colônias em Calcídica, a mais importante das quais era Olinto, e foram as primeiras a fundar colônias no sul da Itália. A primeira colônia que eles fundaram lá era Pitecusas na Ilha de Ísquia. Posteriormente, fundaram as colônias de Cumas, Zancle, Régio e Naxos. No final do século VIII, a Eubeia entrou em declínio com a eclosão da Guerra Lelantina e o bastão de fundação colonial foi passado para outras cidades gregas. No século VII, muitas colônias foram fundadas em Jônia, sul da Itália, Trácia e no Mar Negro. Outras colônias gregas foram fundadas na costa da Gália, na península Cirenaica na África e também no Egito. Nesta explosão de expansão colonial cidades como Corinto, Mileto, Mégara e Foceia assumiram a liderança. Jogos Olímpicos Os jogos olímpicos da antiguidade eram um festival religioso e atlético da Grécia Antiga, que se realizava de quatro em quatro anos no santuário de olímpia, em honra de Zeus. A data tradicional atribuída à primeira edição dos Jogos Olímpicos é 776 a. C. Os Jogos Olímpicos eram os mais importantes jogos Pan-Helênicos, tendo sido proibidos pelo imperador cristão Teodósio I em 393, por serem uma manifestação de rituais do paganismo. Segundo os estudiosos da antiguidade de Élis, da época de Pausânia, o templo de Olimpía foi feito pelos homens da região na época em que Cronos era o rei dos titãs, a chamada Idade de Ouro.