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RESULTADOS E DISCUSSÃO DE

ARTIGO DE ALTO IMPACTO

Mayron Morais
RN. PhD
ETAPAS

RESULTADOS CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO

MÉTODO DISCUSSÃO
CHAVES DO SUCESSO PARA PUBLICAÇÃO
12
11 1

d LEITURA 10

9
a DEDICAÇÃO

A RESILIÊNCIA
7 5
6
Efeitos do banho no leito a seco e tradicional sobre
parâmetros respiratórios: estudo piloto randomizado

Eficácia do banho no leito descartável na carga


microbiana: ensaio clínico

Efeitos do banho pré-operatório na prevenção de


infecção cirúrgica: estudo clínico piloto

Orientação de enfermagem sobre o banho no leito


para redução da ansiedade
Efficacy of a video during bed bath simulation on
improving the performance of psychomotor skills of
nursing undergraduates: A randomized clinical trial

Bed bath with soap and water or disposable wet


wipes: Patients’ experiences and preferences

Comfort during the bed bath – A randomized


crossover trial on the effect of washing without water
versus water and soap in nursing students
RESULTADOS
• PREPARE-SE PARA OUTLINE E PARÁGRAFOS
- O Outline é uma lista das informações que aparecerão no texto e a
sequência em que serão apresentadas.
- Quando for redigir, faça um outline para os Resultados, outro para os
Métodos e assim por diante para cada tópico imediatamente antes de iniciar
a Redação.
- Ex.:
ANALISE OS RESULTADOS
- Busque evidências empíricas (seus dados).
- O salto das evidências empíricas até as conclusões não é automático.
Envolve técnica, perspicácia, criatividade e ousadia.
- DICA: Use a técnica Storytelling
- A excelências está em conseguir olhar por diferentes olhos, ver o que os
“normais” não enxergam... E isso não é um passo puramente racional!
- Um erro comum: delegar essa tarefa ao estatístico.
- A inventividade do cientista é fundamental!
NÃO PODE HAVER INCOERÊNCIA ENTRE OS
TÓPICOS

MÉTODO RESULTADOS
ENCONTRE SUA Storytelling
DEFINA A HISTÓRIA COM SEUS RESULTADOS
- Ao coletar dados de pesquisa, você deverá conectá-los entre si, procurando
mostrar que fazem sentido.
- Sua imaginação não pode ir além do que os Resultados permitem!
- Nem todo resultado obtido no estudo precisa fazer parte da explicação (história)
que o autor dará.
- É necessário que seu discurso seja coeso.
IDENTIFIQUE A FORÇA DAS EVIDÊNCIAS

- Você precisa detectar quais são as informações mais essenciais e aquelas


“coadjuvantes” na história. Podemos ter 3 resultados que sustentem uma
determinada informação, mas um deles pode ser o mais forte.
- Os dados mais fortes devem ser enfatizados no artigo.
- Os coadjuvantes são mantidos, mas sem ênfase.
VOCÊ SABE AONDE QUER CHEGAR

VOCÊ EXAMINOU O NÍVEL DE


TRABALHO NECESSÁRIO PARA
ISSO

VOCÊ SE PREPAROU PARA


CONSEGUIR ESSES REQUISITOS
Parágrafos:

-Na redação científica, um parágrafo raramente terá uma única sentença.


-Comece com a ideia principal e use as sentenças seguintes para fundamentar
ou especificar essa ideia. Terminado isso, mude para outro parágrafo.

Lembre-se da coesão! A conexão entre as ideias de cada paragrafo promoverá


a argumentação do seu texto.
SINTETIZAR PARÁGRAFOS

Estudos internacionais um realizado na Arábia Saudita demonstrou que 49% dos acadêmicos estavam
cientes de que as compressões torácicas devem ser iniciadas imediatamente ao pedir ajuda e logo
após o choque . Esse dado merece destaque, pois as compressões devem ser ofertadas no momento
correto, no intuito de garantir a perfusão de tecidos vitais até o reestabelecimento espontâneo da
circulação, o que possibilita a prevenção de sequelas irreversíveis. Porém, é importante o
acionamento, assim que detectada as PCRC por ajuda previamente a realização da RCP devido à
necessidade de trabalho efetivo em equipe. Outro realizado na Índia identificou que 77,2% dos internos
sabiam o posicionamento correto das mãos e braços durante a RCP. Isso reforça a necessidade de
maior qualificação teórica e prática dos internos, pois a localização correta da região hipotenar da mão
sobre o esterno, no centro do tórax da vítima é fundamental para RCP efetiva.

Estudos internacionais um realizado na Arábia Saudita demonstrou que 49% dos acadêmicos estavam
cientes de que as compressões torácicas devem ser iniciadas imediatamente e pedir ajuda e logo após o
choque. Porém, é importante o acionamento, assim que detectada a PCRC por ajuda previamente a
realização da RCP devido à necessidade de trabalho efetivo em equipe. Isso reforça a necessidade de
maior qualificação teórica e prática dos internos, pois a localização correta da região hipotenar da mão
sobre o esterno, no centro do tórax da vítima é fundamental para RCP efetiva.
ROBUSTECER PARÁGRAFOS
Estudos internacionais um realizado na Arábia Saudita demonstrou que 49% dos acadêmicos estavam
cientes de que as compressões torácicas devem ser iniciadas imediatamente ao pedir ajuda e logo após o
choque . Esse dado merece destaque, pois as compressões devem ser ofertadas no momento correto, no
intuito de garantir a perfusão de tecidos vitais até o reestabelecimento espontâneo da circulação, o que
possibilita a prevenção de sequelas irreversíveis. Porém, é importante o acionamento, assim que
detectada as PCRC por ajuda previamente a realização da RCP devido à necessidade de trabalho efetivo
em equipe. Outro realizado na Índia identificou que 77,2% dos internos sabiam o posicionamento correto
das mãos e braços durante a RCP. Isso reforça a necessidade de maior qualificação teórica e prática dos
internos, pois a localização correta da região hipotenar da mão sobre o esterno, no centro do tórax da
vítima é fundamental para RCP efetiva.

Um estudo internacional conduzido na Arábia Saudita mostrou que 49% dos acadêmicos sabiam que
compressões torácicas deveriam ser iniciadas imediatamente após a solicitação de ajuda e logo após o
choque. Esses dados merecem destaque, pois devem ser oferecidos no momento certo, para garantir a
perfusão dos tecidos vitais até a recuperação espontânea, o que permite prevenir sequelas irreversíveis. No
entanto, é importante ativá-lo, assim que forem detectados por um auxiliar pré-RCP devido à necessidade
de um trabalho de equipe eficaz. Outro realizado na Índia identificou que 77,2% dos internos sabiam o
posicionamento correto das mãos e braços durante a RCP. Isso reforça a necessidade de maior qualificação
prática teórica dos internos, pois a localização correta da região da mão no esterno, no centro do tórax da
vítima é essencial para a RCP
PADRONIZE A APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

As análises demonstraram homogeneidade na composição dos grupos controle


(BLC) e grupo intervenção (BLD) por não apresentarem diferenças
estatisticamente significativas entre as variáveis: idade (p=0,267); nível de
dependência dos pacientes em relação à complexidade assistencial (p=435);
sexo (p=1,000) e carga microbiana antes de iniciar o primeiro banho (p=1,000) (
Tabela 1), prevalecendo os microrganismos da flora residente (S.
epidermidis, S. coag. Negativo, S. hominis, S. haemolyticus, S. capitis, S.
warneri), com exceção da identificação da bactéria S. aureus, em uma amostra.
PADRONIZE A APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Houve predomínio de pacientes do sexo masculino (11 - 73,3%), brancos (10 -


66,7%), com média de idade de 69,7 anos (± 14,5 anos), encaminhados para a
UTI pelo serviço de emergência (9 - 60,0%), diagnosticados com alterações do
aparelho respiratório (7 - 46,7%), seguidas pelas alterações do aparelho
circulatório (5 - 33,3%). A gravidade dos pacientes foi avaliada pelo Simplified
Acute Physiology Score III (SAPS III), cuja pontuação média foi de 52,8 pontos
(± 11,4), equivalente a uma probabilidade de mortalidade de 22,8% (±19,5). Em
relação à história patológica pregressa, observou-se que 13 (86,7%) pacientes
apresentavam comorbidades associadas, destacando-se a hipertensão arterial
sistêmica (9 - 60,0%), o diabetes mellitus (3 - 20,0%) e cardiopatias (3 - 20,0%),
conforme descrito na Tabela 1.
PADRONIZE A APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Nos três grupos randomizados, os pacientes apresentaram homogeneidade em


relação às características epidemiológicas e clínicas. Houve predominância de
pacientes do sexo feminino (64,4% – 29/45), a idade média foi de 59,9 anos
(DP±12,3), amplitude mínima de 18 e máxima de 81 anos e o índice de massa
corporal (IMC) 28,05 (DP±5,6) mínimo de 19,4 e máximo de 46,1kg/m2.
Pacientes classificados na categoria 2 pelo American Society of Anestesiologist
(ASA) perfizeram 68,9% (31/45) e no escore 1 do índice de risco para infecção
cirúrgica do Nosocomial National Infection Surveillance (NNIS) 62,2% (28/45).
PADRONIZE A APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Sixteen in‐depth, individual, semi‐structured interviews were con‐ ducted, from
October 2016–May 2017, with bedridden patients in three different wards at
one Danish hospital. Five men and eleven women, with a mean age of 67
(range from 43–81) were included. Participants characteristics are summarised
in Table 1. Two participants who met the inclusion criteria declined
participation.
Dezesseis entrevistas aprofundadas, individuais e semiestruturadas foram
com conduzido, de outubro de 2016 a maio de 2017, com pacientes acamados
em três enfermarias diferentes em um hospital dinamarquês. Cinco homens e
onze mulheres, com idade média de 67 (variação de 43-81) foram incluídas.
As características dos participantes estão resumidas na Tabela 1. Dois
participantes que atenderam aos critérios de inclusão recusaram a
participação.
PADRONIZE A APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
N = > 10 – DÍGITO | N = < 10 - NOME

Em relação a caracterização dos estudantes, houve predominância do


sexo feminino com 45 participantes (75%) distribuídas nos dois semestres
avaliados. Obteve-se como média de idade estudantes do sétimo
semestre 21,7 anos e para o nono semestre 24,0 anos. Em relação ao
perfil educacional, houve predominância de 33 (55%) alunos que não
realizaram cursos extracurriculares da temática e um (1,6%) havia
realizado curso de técnico de enfermagem e não apresentava experiência
profissional anterior na função.
SEMPRE COM APRESENTAÇÃO DE DADOS

Em relação aos 60 estudantes que participaram da pesquisa, houve uma


predominância significativa do sexo feminino com 45 participantes (75%).
Tal dado, provavelmente pode ser justificado pelo contexto histórico da
profissão, uma vez que tal predominância é fenômeno mundial. Isso
corrobora com outros estudos que apresentam intervenções com
estudantes de enfermagem.
DEFINA A MELHOR FORMA DE APRESENTAÇÃO DE CADA RESULTADO

- Identifique os resultados mais fortes que serão apresentados como figuras.


- Identifique resultados coadjuvantes que ficarão em formato menos chamativo.
- Formas de resultados: Figuras, Tabelas, Texto, Vídeo, Arquivo de som.
- Dica: Se a pesquisa é Descritiva e quantitativa, apresente os dados numéricos
mais relevantes em uma Tabela.
- Se a pesquisa propõe Testar uma Hipótese, a melhor forma de apresentação é
através de gráficos. Nesse caso, os números são menos relevantes que as
relações entre eles.
FAÇA FIGURAS E TABELAS

- Inicie fazendo um esboço das figuras e tabelas em um papel, indicando o


que será enfatizado. Em outro momento poderá torna-las mais bonitas.
- Complete figuras e tabelas com legendas.
- O resultado deve ser expresso de forma que o leitor perceba rapidamente o
que o gráfico ou a tabela mostra, sem precisar estuda-la profundamente.
Grupos  

Variáveis (Sétimo Semestre) Estatísticas* ΔVar


Intervenção Controle

Total de acertos no pré-teste 16,47 14,47 0,043 Δ: 0,26

Total de acertos no pós-teste 22,47 15,60 0,001 Δ: 14,7

Nota do pré-teste 6,58 5,78 0,043  

Nota do pós-teste 8,98 6,24 0,001  


Variáveis (Nono Semestre) Grupos ΔVar

Estatísticas* Δ:0,88
  Intervenção Controle

Total de acertos no pré-teste 14,3 16,7 0,461 Δ:3,29


Total de acertos no pós-teste 21,83 9,17 0,001  
Nota do pré-teste 5,72 6,68 0,461  
Nota do pós-teste 8,73 3,66 0,001  
FAÇA O OUTLINE DA DISCUSSÃO

- Cada tópico do outline será um parágrafo da sua discussão.


- A partir da pirâmide lógica do artigo, escolha a melhor estratégia par
apresentar seu discurso. A exposição oral vai lhe ajudar nisso!
- O outline deve seguir uma sequência que mostra de forma didática e
convincente a validade do seu discurso.

REDIJA A DISCUSSÃO
- 1º Parágrafo: Faça um resumo da sua história, centrando-se nas
principais conclusões. Neste ponto, não é preciso justificar sua história
plenamente, nem incluir literatura (guarde isso para a fundamentação que
virá depois).
DISCUSSÃO

Discuta seus resultados;


Exponha as limitações e
dificuldades;
Mostre contribuições para
prática;
DISCUSSÃO

Resgate seus resultados Após a aplicação do cenário simulado, no


GI, foi observado um efeito positivo da
simulação clínica na aquisição do
conhecimento. Em consonância com os do
presente estudo, estudos (7,8,9,26)
Compare recentes destacam benefícios
relacionados à aprendizagem. A prática
simulada contribui para a melhoria do
conhecimento, pois integra as habilidades
Feche a ideia cognitivas e as habilidades psicomotoras.
(Justificativa ou Sensação de repetição
Aplicabilidade)
LIMITAÇÕES

Ressaltam-se algumas limitações. A realização de simulação clínica,


além de demandar tempo, requer laboratórios preparados/adequados,
no momento da simulação, dificultou a execução do cenário. A
captação dos alunos também foi uma limitação, uma vez que houve
dificuldade no recrutamento para a condução do estudo por ser um
único Curso de enfermagem, de uma instituição de ensino pública.
LIMITAÇÕES

Saiba usar as limitações do estudo para abrir portas para pesquisas


futuras.

Não apresente as limitações como um “pedido de desculpas”, mas


supere-as. Todo trabalho científico é conclusivo, logo, limitação não
justifica ausência de conclusão.
REDIJA A DISCUSSÃO

- Demais Parágrafos: Faça parágrafos conclusivos, com informações conectadas


entre si na defesa da essência do parágrafo.
- Valide suas conclusões por meio de informações válidas na literatura.
- Cuidado na escolha dos autores que serão citados para validar suas
conclusões! Escolha trabalhos que possuam evidências sólidas, que sustentem
sua argumentação.
- Mantenha um texto com fluxo. Atente para a maneira como os parágrafos se
conectam entre si, e com as demais partes do artigo.
DICAS DE EXPERIÊNCIA

• USO DO GERÚNDIO (ANDO, ENDO E INDO).

• UTILIZAÇÃO DO UM

• UTILIZAÇÃO DO ATRAVÉS

• REALIZAR A UTILIZAÇÃO DO “SE”

• “ATUALMENTE”
Publicar bem não garante que você seja um bom
cientista. Mas sendo um bom cientista garantirá boas
publicações.

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