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Conflito árabe-

israelense
CAUSAS, GUERRAS, CONSEQUÊNCIAS E DESFECHO NOS
DIAS ATUAIS.
O que foi o conflito?
As guerras árabe-israelenses foram os conflitos travados entre Israel e as nações árabes ao longo
do século XX. Esses conflitos iniciaram-se a partir da criação do Estado de Israel em 1948 e
foram motivados pelo controle da Palestina. Ao todo, foram disputados quatro conflitos entre
israelenses e as nações árabes.
Quais foram as causas?
As causas dos conflitos entre árabes e judeus são vastos e complexos, dentre eles podemos citar
alguns, como:
● Surgimento do Sionismo de Theodor Herzl
● A promessa inglesa da criação de um Estado Judeu a partir da Declaração de Balfour
● Nacionalismo Judeu e Árabe
A criação do Estado de Israel
Depois da Segunda Guerra Mundial e por causa do Holocausto na Europa, a presença dos judeus
na Palestina aumentou consideravelmente. Nesse momento também houve o fim do domínio
britânico sobre a Palestina. A resolução da disputa entre árabes e judeus foi entregue para a ONU.
Sendo assim, a criação do Estado de Israel foi levada à votação em uma Assembleia Geral
realizada em novembro de 1947. Na Assembleia, decidiu-se por 33 votos a favor, 13 contra e 10
abstenções pela criação do Estado de Israel. Além disso, determinou-se que a Palestina seria
dividida entre judeus e árabes, ficando 53% do território para os judeus e 45% para os palestinos.
A cidade de Jerusalém foi colocada sob controle internacional.
A criação do Estado de Israel
Entretanto, a solução encontrada pela ONU não foi aceita pelas nações árabes, o que aumentou a
tensão existente na região. Nesse contexto, registraram-se ataques de milícias israelenses contra
civis árabes. Quando houve a proclamação do Estado de Israel, em 14 de maio de 1948, uma
guerra iniciou-se. A primeira de muitas Guerras árabe-israelenses.
Primeira Guerra Árabe-israelense
Essa primeira guerra iniciada após a proclamação do Estado de Israel ficou conhecida como
Primeira Guerra Árabe-israelense. Esse conflito estendeu-se até janeiro de 1949 e iniciou-se
quando forças do Egito, Síria, Transjordânia (atual Jordânia), Líbano, Iraque, além de forças
palestinas, organizaram um ataque contra Israel.
O ataque dos árabes iniciou-se com bombardeios sobre Tel Aviv, capital de Israel, além de terem
sido organizados ataques terrestres dos exércitos árabes. Havia, no entanto, uma grande diferença
no treinamento entre as duas forças. O melhor preparo das forças israelenses deu-lhes vantagem
nesse conflito.
Primeira Guerra Árabe-israelense
A guerra só foi encerrada em 9 de janeiro de 1949, quando as nações árabes assinaram um
armistício com Israel, que saiu como grande vencedor dessa guerra. Ao final da Primeira Guerra
Árabe-israelense, o território de Israel aumentou em cerca de 1/3, e os israelenses passaram a
dominar cerca de 79% do território da Palestina.
A grande consequência dessa guerra foi colhida pelos palestinos: além das perdas territoriais, a
guerra forçou mais de 700 mil palestinos a se refugiar fora dos territórios que haviam sido
conquistados por Israel. Isso ficou conhecido pelos palestinos como “nakba”, que, do árabe,
significa “tragédia”. O Estado de Israel até hoje não permite o retorno desses refugiados para os
antigos territórios.
A guerra de Suez
Depois da primeira guerra, a relação entre Israel e os países árabes seguiu bastante tensa. Em
1956, o governo egípcio anunciou a nacionalização do Canal de Suez (liga o Mar Mediterrâneo
ao Mar Vermelho), o que desagradou aos governos francês e britânico, que possuíam interesses
econômicos no canal.
Assim, uma aliança da França e do Reino Unido com Israel foi realizada, e os três países juntos
organizaram um plano para atacar as forças egípcias. Isso ocorreu em 29 de outubro de 1956,
quando a Península do Sinai foi atacada pelas tropas dos três países, iniciando a Guerra de Suez.
A Guerra dos Seis Dias
Onze anos depois desse conflito, uma nova guerra aconteceu na região: a Guerra dos Seis Dias.
Essa guerra foi iniciada como uma resposta do Egito aos ataques que Israel realizou contra
aeronaves sírias. Nesse período, a luta dos palestinos contra Israel dava-se de maneira
clandestina, por meio de duas organizações: a Organização pela Libertação da Palestina
(OLP) e o Al Fatah.
A Guerra dos
Seis Dias
A resposta do Egito veio com a
ocupação da zona do Canal de
Suez, que estava nas mãos da
ONU, e com o embargo marítimo
contra as embarcações israelenses
no Golfo de Ácaba. A resposta
militar israelense foi fulminante, e,
ao longo de seis dias (5 a 10 de
junho de 1967), Israel conquistou a
Cisjordânia, Península do Sinai,
Jerusalém Oriental e as Colinas de
Golã, que não foram devolvidas
para a Síria até hoje.
A Guerra de Yom Kippur
Por fim, a última guerra travada entre árabes e israelenses foi a Guerra de Yom Kippur,
realizada em 1973. Essa guerra foi uma tentativa das nações árabes de recuperar os territórios
que haviam perdido durante a Guerra dos Seis Dias. A guerra iniciou-se com um ataque surpresa
conduzido pelos egípcios em 14 de outubro de 1973 contra a Península do Sinai. Uma trégua foi
assinada no dia 22 de outubro e pôs fim a esse conflito.
Qual o desfecho hoje em dia?
A questão entre árabes-palestinos e israelenses segue bastante complexa. Após todas as guerras
travadas no período 1948-1973, aconteceu uma série de momentos importantes que serviram ora
para agravar, ora para atenuar as tensões existentes. Dentre esses acontecimentos, podem-se
destacar as Intifadas de 1987 e 2000 (protestos violentos organizados pelas populações árabes
contra arbitrariedades cometidas por Israel) e os Acordos de Oslo de 1993, que ensaiaram uma
paz, mas acabaram fracassando.
Qual o desfecho hoje em dia?
Atualmente, observadores internacionais criticam Israel por não permitir o retorno dos refugiados
palestinos à Palestina. Além disso, críticas contra Israel são realizadas em decorrência das leis
discriminatórias que existem no país contra a população palestina e da ação expansionista de
Israel sobre a Cisjordânia, que incentiva a construção de vilas israelenses na região. O símbolo da
divisão entre os dois povos é o muro construído por Israel na Cisjordânia.
FIM! e saulo pinto
brandão filho

jacobina davi o hetero davi alex mateus alguma arthur piacentini eduardo vieira ponce
coisa firmino

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