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sistemas escolares
estatais: premissas
e contradições
Autor: André Petitat
Profa. Dra. Jaqueline Daniela
Basso
Objetivo
• Compreender como surgiram os sistemas escolares estatais e o
processo histórico que impulsionou a passagem da tarefa educacional
da Igreja para os Estados nacionais.
Contexto
• Até século XVIII (anos 1700)- Estado normatizava o ensino, mas não exercia plenamente a tarefa;
• Séculos XVIII e XIX divisão de poderes entre Igreja e Estado se dissolve rapidamente;
O Estado não pode mais delegar aos outros o cuidado de formar cidadãos;
Contexto
• A nação e o cidadão se forjam na escola;
• Estado se firma no ensino por ocasião da Revolução Industrial- mudanças nos meios de
produção.
Estado-policial, laisser-faire e instrução
pública
• Fim das corporações de ofício- liberdade de empreendimento e a liberdade de trabalho;
• “O direito de propriedade é a base da sociedade e das instituições, define o papel do Estado e assegura o
progresso econômico e cultural”
• “A liberdade se resume ao direito “natural” de possuir, de acumular e dispor de seus bens próprios, muitas vezes
os únicos bens são as capacidades física e mental” (PETITAT, 1994, p. 143);
• “A única igualdade possível é a igualdade formal, um igual direito à posse e disposição dos bens” (PETITAT,
1994, p. 143);
• Defesa dos fisiocratas “a instrução deve ser necessariamente pública, uma vez
que representa um instrumento essencial de legitimação de uma ordem social
em a igualdade, a liberdade e a justiça, formalmente definidas, aliam-se na
realidade à desigualdade, à dominação e à injustiça” (PETITAT, 1994, p. 144).
Estado-policial, laisser-faire e instrução
pública
• Educação pública legitima a ordem social (em tese igualitária);
Final do século XVIII- Início séc. XIX: Debates- Escola seleciona grupos
e conteúdos a ser ministrados;