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Título da aula: A norma-padrão e o preconceito linguístico

Finalidade da aula: Conhecer os conceitos de norma-padrão e preconceito


linguístico, percebendo semelhanças e variedades da
língua falada. Identificar as variedades linguísticas e
perceber suas características.

Ano: 9º ano do Ensino Fundamental

Objeto(s) do Variação linguística


conhecimento:

Prática de linguagem: Análise linguística e semiótica

Habilidade(s) da BNCC EF69LP55

Esta é a primeira aula de um conjunto de 3 planos de aula com foco em análise linguística e
semiótica. Recomendamos o uso desse plano em sequência.
A norma-padrão e o
preconceito linguístico
Nóis vai? Poblema?
A gente Pobrema?
fomos?

Entrou pra
Célebro? dentro?
Cardaço? Saiu pra
fora?

Uai, sô!
Ôxente!
Mano do céu!
Mas bah!
Oxe!
Meu rei!
O que é a norma-padrão?

A norma-padrão é o nome que se dá à variedade da língua usada


oficialmente e ensinada nas escolas. Trata-se de uma convenção
que tem por objetivo estabelecer um “modelo” de língua que
possa ser compreendido por todo o país. O problema é que essa
norma acaba sendo considerada uma variante de maior prestígio
– não porque inclua em si algo de especial, mas por ser a norma
que, em geral, grupos de maior poder aquisitivo dominam. A
norma serve de referência para que não ocorram desvios muito
grandes que pudessem descaracterizar a língua, mas isso não
significa que deva ser seguida à risca. Ela pode ser comparada à
caligrafia: ainda que se defina um padrão, cada pessoa vai
escrever com uma letra diferente, já que é impossível reproduzir
um modelo com perfeição. Vale a mesma ideia para a fala.

Português é Legal, Carolina Pereira e Pablo Martins,


publicado em http://www.portugueselegal.com.br
Variações linguísticas

➔Históricas
➔ Regionais
➔ Sociais
E agora?

Como harmonizar norma-


padrão e
variação linguística?
O preconceito
linguístico
Uma receita de bolo não é um bolo,
o molde de um vestido
não é um vestido,
um mapa-múndi não é o mundo...
Também a gramática não é a
língua.

(BAGNO, M. Preconceito Linguístico:


o que é, como se faz. 2002. p. 19)

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