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PRÁTICA DE EXTENSÃO INTERDISCIPLINAR

O RISCO DA TOXOPLASMOSE EM GESTANTE


CURSO: FARMÁCIA
Cleisiane Vilete; Dhara Eker; Ênylla Vieira Sá e Kétula Brau.
Ketene Werneck Saick Corti

1. INTRODUÇÃO 5. RELATO DE EXPERIÊNCIA/RESULTADOS


Segundo o Instituto Adolfo Lutz, uma em cada três pessoas no Brasil tem Toxoplasmose, uma
doença silenciosa e oportunista, transmitida normalmente por água ou alimentos contaminados
pelo parasita Toxoplasma Gondii. O protozoário é o causador da doença chamada de
Toxoplasmose Congênita, acometendo o feto. As gestantes, ao se infectarem, ocorre a
transmissão vertical para a criança, causando diversas complicações como danos neurológicos,
oculares e o aborto. Devido a este problema, nota-se a falta de informação e até mesmo
dificuldade em identificar precocemente a doença por falta de conhecimento. Portanto, temos
como objetivo orientá-las sobre as manifestações clínicas, a forma de tratamento e adotar
medidas de prevenção, visando desviar-se dos possíveis impactos e danos irreparáveis a criança.

2. PROBLEMA
Conforme estudos realizados no Brasil, a Toxoplasmose atinge entre 40 a 80% da população em geral,
embora seja um número elevado de pessoas, a preocupação maior é voltada às gestantes onde se tem a
possibilidade de infecção congênita de forma grave. Desta forma, se faz necessário o acompanhamento
médico desde o inicio do pré-natal no primeiro trimestre, sendo possível identificar a doença e assim
tomar as medidas necessárias para tratamento. E conforme discutido em sala nas aulas de parasitologia
a infecção em gestantes pode ser congênita ou transplacentária. Formas de toxoplasmose: Congênita ou
pré-natal (Mãe na fase aguda da doença):
Pós-natal: Febril aguda; Ocular; Cutânea; Cérebro-espinhal/meningoencefálica e generalizada.
Alterações fetais: Primeiro trimestre: aborto; Segundo trimestre: aborto, nascimento prematuro com
anomalias classificadas como Síndrome de Sabin–coriorretinite, calcificações cerebrais, perturbações
neurológicas, retardamento psicomotor, alterações no volume craniano (micro ou macroencefalia) e o
Terceiro trimestre: criança pode nascer normal, assintomática ou apresentar doença após o parto.

3. OBJETIVO
Passar informações detalhadas sobre a toxoplasmose e suas possíveis complicações na
gestação, com foco nos potenciais riscos à saúde do feto em caso de infecção. Destacar a
importância das medidas preventivas ao lidar com fezes de gatos, realçando os oocistos
de Toxoplasma Gonddi como vetores que podem contaminar o ambiente, a água e
alimentos. Reforçar a importância do pré-natal correto, para possibilitar um diagnóstico
precoce e ter um tratamento com mais eficácia, evitando que o bebê tenha sequelas e
problemas. Oferecer orientações práticas para gestantes evitarem a infecção, como lavar
alimentos, evitar o consumo de carne crua e má cozida e cuidar dos gatos. Motivar
gestantes a adotarem hábitos mais seguros com base nas informações oferecidas e tirar
possíveis dúvidas que possam surgir sobre a toxoplasmose.

4. METODOLOGIA (PLANO DE AÇÃO) 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS


Com objetivo de conscientizar as gestantes do risco da toxoplasmose, será feito um folder
explicativo, contendo riscos, cuidados e onde encontrar ajuda. Todas as integrantes têm o
objetivo de entregar estes folders na unidade básica de saúde de Jabour, localizado na Rua
Alfredo Oto Drews, Jabour. Portanto, devera explicar detalhadamente e tirar dúvidas.
Haverá um QR CODE que direcionará para um questionário, que no final iremos fazer um
gráfico com cada pergunta e obter uma base do conhecimento daquela comunidade sobre o
tema abordado. Está em análise a possibilidade de colocar uma sala para direcioná-las
fazendo com que interagimos mais e levaremos algumas comidas e alimentos como dicas
de alimentação que podem ser adotadas para elas sem risco de ter o parasita na gestação.
PRÁTICA DE EXTENSÃO INTERDISCIPLINAR

O RISCO DA TOXOPLASMOSE EM GESTANTE


CURSO:FARMÁCIA
Cleisiane Vilete; Dhara Eker; Ênylla Vieira Sá e Kétula Brau.
Ketene Werneck Saick Corti

REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento da


vigilância das Doenças transmissíveis. Protocolo de notificação e investigação:
Toxoplasmose gestacional e congênita. Brasília ,2018.

Coelho RAL, Kobayashi M, Carvalho Junior LB.


Prevalence of IgG antibodies specific to Toxoplasma gondii
among blood donors in Recife, Northeast Brazil. Rev Inst
Med Trop São Paulo. 2003; 45: 229-31

DE CARLI, Geraldo Attílio. Parasitologia


Clínica.2.Ed.São Paulo: Ed. Atheneu, 2207. 906p

Garcia JL, Navarro IT, Ogawa L, Oliveira RC, Garcia SMF,


Leite J. Soroepidemiologia da toxoplasmose e avaliação
ocular pela tela de Amsler, em pacientes da zona rural, atendidos na unidade de
saúde do município de Jaguapitã, PR,Brasil. Rev Soc Bras Med Trop. 1999; 32: 671-
6.

MARGONATO, Fabiana et al. Toxoplasmose na gestação: diagnóstico, tratamento e


importância de protocolo clínico. 2008. Disponível em: https://www.scielo.br. Acesso
em: 15 setembro,2024.

Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 7 (4): 381-386, out. / dez., 2007

Revista de Associação Médica Brasileira. Volume 57, Issue 5, September-October


211, Pages 594-599

Rey LC, Ramalho ILC. Seroprevalence of toxoplasmosis in


Fortaleza, Ceará, Brazil. Rev Inst Med Trop São Paulo.
1999; 36: 171-4.

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