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https://www.iasp-pain.org/Education/Content.aspx?ItemNumber=1698
Vias aferentes da
dor
DOR
Vias eferentes
modulatórias
Os quatro elementos no processo da DOR
Percepção
- Cetamina
Transmissão
Transdução
Modulação
HISTÓRIA:
Em 1910 George W. Crile- “os analgésicos eram mais efetivos quando administrados antes do procedimento
cirúrgico” 1
Em 1988 Wall – “analgesia antes da incisão cirúrgica ou amputação diminui a dor pós-cirúrgica ou reduz a
incidência de membro fantasma” 2
Resposta
inflamatória:
Lesão histamina,
serotonina, sub P,
celular bradicinina,
prostaglandina e
citocinas
Sensibilização
Vasodilatação
periférica
No corno dorsal:
Impulsos gerados Sensibilização
aumenta
por nociceptores
periféricos
excitabilidade dos central
neurônios espinhais
Transmissão nociceptiva primária na medula espinhal
Fármacos usados na
analgesia preemptiva
Percepção
Modulação
Transmissão
Transdução
ANTI-INFLAMATÓRIOS
NÃO HUMORAIS
(AINES)
Ácido araquidônico
COX-1 COX-2
AINE não
específico
X X
X
Parecoxibe
Homeostase corporal inibidor
• Integridade gástrica
específico de
• Função renal COX-2 • Inflamação
• Agregação plaquetária • Dor
COX-2
Modulação Corno
descendent dorsal
Modulação e Gânglio da
ascendente raiz dorsal
Trato
COX-2
Nervo
espinotalâmico periférico
Trauma
Nociceptores
periféricos
Grupo 1 Pouco seletivos, inibem tanto a COX-1, quanto a Ibuprofen, diclofenaco, aspirina,
COX-2 (<5X COX-2) priroxicam, naproxeno
Bacchi S, Palumbo P, Sponta A, Coppolino MF. Clinical Pharmacology of Non-Steroidal Anti-Inflammatory Drugs: A Review. Anti-Inflammatory
& Anti-Allergy Agents in Medicinal Chemistry. 2012;11:52-64.
Inibem a COX-1
e COX-2
Anti-
inflamatórios <
não esteroides Prostaglandinas
inespecíficos
< Inflamação;
vasodilatação,
permeabilidade
capilar, DOR e
FEBRE
COMPLICAÇÕES:
1- Altera a função plaquetária
2- Falência renal
3- Ulceração/sangramento gastrointestinal
específicos da
COX-2
Podem ser usados na analgesia preemptiva
Penprase B, Brunetto E, Dahmani E, Forthoffer JJ, Kapoor S. The efficacy of preemptive analgesia for postoperative pain control: a systematic review of the
literature. AORN J. 2015;101(1):94-105 e8.
GABAPENTINOIDES
•Os gabapentinoides (gabapentina e pregabalina) são novos fármacos
antiepilépticos, também com significativa eficácia no tratamento da dor
neuropática
•Exercem efeito antinociceptivo pela ligação com a subunidade α2-δ do
canal de cálcio sensível à voltagem.
•Têm efeito antialodínico central, os gabapentinoides também inibem a
transmissão da dor.
•Os efeitos adversos comumente relatados para gabapentina são sedação,
tontura e sonolência.
Dauri M, Faria S, Gatti A, et al. Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management. A systematic--narrative
review of the recent clinical evidences. Curr Drug Targets. 2009;10:716---33.15.
Conclusão: Gabapentina e pregabalina reduzem a dor e o consume de opioides após a cirurgia e
parecem não ter influência na prevenção de náuseas e vômitos no pós-operatório.
Esta meta-análise sugere que o uso preemptivo da gabapentina pode reduzir significantemente o escore de dor , o
consumo de morfina na primeiras 24 horas e a taxa de incidência de alguns efeitos colaterais após a cirurgia de
coluna.
VAS após 6 horas
VAS após 12 horas
VAS após 24 horas
VAS após 12 horas
Qual seria a dose
ideal?
• Gabapentina:
• 300 a 600 mg na noite anterior
• 300 mg duas horas antes da cirurgia
• Pregabalina:
• 150 mg na noite anterior
• 150 mg duas horas antes da cirurgia.
Devemos usar os gabapentina ou pregabalina?
Quais as complicações?
Esta metanálise não
Apesar de diminuir recomentda o uso dos
náuseas e vômitos, produz gabapentinoides no
tonteira e distúrbios manuseio da dor pós-
visuais operatório.
Cetamina
Mecanismo de ação e propriedades analgésicas da cetamina:
A. Os receptores NMDA (receptor glutamato) têm propriedades excitatórias e estão relacionados com o mecanismo da
anestesia geral, analgesia e neurotoxicidade.
B. Cetamina é um bloqueador não competitivo NMDA da indução da potencialização sináptica
C. Interage com receptores centrais e ao nível da medula assim como receptores de norepinefrina, serotonina,
receptores colinérgicos muscarínicos e canais de cálcio voltagem sensitivos.
D. Inibe a Interleucina-6 e o uptake de catecolaminas
E. Os receptores NMDA tem papel importante na sensibilização da dor, o que justifica a eficácia analgésica da cetamina
F. A Cetamina interage com receptores opioides µ,δ, e k
A quem administrar a cetamina?
1. Pacientes que se submetem a cirurgia que pode produzir muita dor
2. Pacientes com anemia falciforme, opioide-dependentes ou opioide-tolerantes com dor aguda ou
crônica
3. Pacientes com apneia do sono (para limitar o uso de opioides)
Como administrar a cetamina?
Um bolus de 0,3 a 0,5 mg/kg, seguido ou não de uma infusão
contínua de 0,1 a 0,2 mg/kg/h dependendo da duração analgésica
requerida para o paciente.
Schwenk ES, Viscusi ER, Buvanendran A, et al. Consensus guidelines on the use of intravenous ketamine infusions for acute pain management
from the American Society of Regional Anesthesia and Pain Medicine, the American Academy of Pain Medicine, and the American Society of
Anesthesiologists. Reg Anesth Pain Med. 2018;43:456–466.
• Anestesia Regional (bloqueios periféricos)
Outras • Raquianestesia (uso de opioides e clonidina)
técnicas não • Analgesia epidural contínua ou não (caudal,
lombar, torácica)
opioides
• Uso da lidocaína venosa ou para infiltração
usadas na local
analgesia • Bloqueios subfaciais (eretor da espinha,
quadrado lombar, etc)
preemptiva • Sulfato de Magnésio
MUITO
OBRIGADO
PELA ATENÇÃO