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A BASE NACIONAL COMUM

CURRICULAR E OS NOVOS
DESAFIOS À EDUCAÇÃO:
MANEIRAS DE REPENSAR AS PRÁTICAS

Prof. Me. Diego Rodrigo Ferraz


20/7/2022

FORMAÇÃO DE PROFESSORES

MOMENTOS:
Aspectos teóricos e a BNCC

Norteando-se pelo documento: modos de simplificar o


trabalho do professor

Planos de aula e práticas a partir da BNCC


EPÍGRAFE

Introdução
“A vida é imediata, o emprego é o que conta, o
prazer está por toda a parte depois do trabalho.
Por que aprender alguma coisa além de apertar
botões, acionar interruptores, ajustar parafusos
e porcas?”
(Fahrenheit 451, Ray Bradbury)
A FUGACIDADE DA
BNCC
Atual ou Obsoleta?
CRONOLOGIA DA BNCC
• A BNCC começa a ser realmente pensada a partir de 2014, com a promulgação da
Lei nº 13.005, que diz respeito à aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE);
• A primeira versão é publicada em 2015;
• A segunda versão publicada em maio de 2016;
• Terceira versão (somente das etapas da Educação Infantil e Ensino Fundamental)
em 2017;
• Foi também em 2017 que se aprovou a Lei nº 13.415/2017, conhecida por instaurar
em definitivo a reforma do Ensino Médio, realizada pela Medida Provisória nº 746,
de 22 de setembro de 2016.
• Em 2018, mais especificamente em abril, publica-se a terceira versão da BNCC
etapa Ensino Médio;
• Esta é homologada em 14 dezembro 2018.
Um dado exemplar
• A palavra pós-verdade, que aparece citada seis vezes na versão final do texto, foi
considerada a palavra do ano pelo Oxford Dictionaries10 em 2016. É interessante
perceber também que essa palavra não consta nem na primeira versão nem na
segunda do documento, ambas redigidas antes de maio de 2016, como referido no
início desta seção. Outro ponto que destacamos é que a terceira versão começou a
ser redigida em agosto de 2016, ou seja, momento em que a palavra pós-verdade
está sendo amplamente utilizada nos meios de comunicação. O Oxford
Dictionaries elenca os meses entre junho e outubro de 2016 como período de
aumento relevante da frequência de uso da palavra (FERRAZ, 2020, p. 41).
Tecnologia, modernidade e Educação

“‘É muito ruim que não possamos mais aprender as coisas para a vida
toda’, disse Eduard. ‘Nossos antepassados atinham-se às lições
aprendidas na juventude; nós, porém, temos de reaprender tudo a cada
cinco anos se não quisermos ficar obsoletos’”.
(As afinidades eletivas, Johann Wolfgang von Goethe)
Tecnologia e aprendizado
Se a imprensa tivesse se proposto como objetivo que o leitor incorporasse
as suas informações como parte da sua própria experiência, não alcançaria
os seus fins. Mas a sua intenção é exatamente a oposta, e por isso ela
alcança os seus fins. Essa intenção é a de isolar os acontecimentos em
relação àquele domínio em que poderiam interferir na experiência do leitor.
Os princípios da informação jornalística (novidade, concisão, clareza e
sobretudo a não relação das notícias umas com as outras) contribuem tanto
para esse resultado quanto a paginação e o registro de linguagem (Karl
Kraus não se cansou de demonstrar como o estilo dos jornais tolhe a
capacidade de imaginação dos seus leitores) (BENJAMIN, 2017, p.109).

Sobre alguns motivos na obra de Baudelaire. In: ______. Baudelaire e a modernidade. Tradução de João Barrento.
Belo Horizonte: Autêntica, 2017. p. 103-150.
A lógica das Competências e Habilidades

• Habilidades

• Competências específicas

• 10 competências gerais
A melhor maneira de
começar é parar de
falar e começar a fazer.
Walt Disney
MACETES SOBRE A
BNCC
• Entrar no site da Base.
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/

Selecionar a aba “A base”

Clicar em “BNCC em planilha”

Currículo Território Catarinense:


http://www.cee.sc.gov.br/index.php/curriculo-base-do-territorio-catarinense

PENSAR A HABILIDADE COMO OBJETIVO!


Plano de Aula Dario vs De frente pro crime
• EM13LP48 Literatura.

• EM13LP47 “Participar de eventos (saraus, competições orais, audições,


mostras, festivais, feiras culturais e literárias, rodas e clubes de leitura,
cooperativas culturais, jograis, repentes, slams etc.), inclusive para
socializar obras da própria autoria (poemas, contos e suas variedades,
roteiros e microrroteiros, videominutos, playlists comentadas de música
etc.) e/ou interpretar obras de outros, inserindo-se nas diferentes práticas
culturais de seu tempo”.

• EM13LP09 Norma padrão, culta e informal.


Plano Iraji vs Pedro
Pedreiro

Crônica de Fabrício
Carpinejar

Música de Chico
Buarque.
Domingos bugreiro
Happiness – Steve Cutts
TÍTULO DA APRESENTAÇÃO

OBRIGADO
Diego Rodrigo Ferraz
E-mail: ferrazdiegor@gmail.com

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