Em 1640, Portugal libertou-se do domínio espanhol e assinou uma trégua
com os holandeses na Europa. Nassau, entretanto, continuou sua campanha militar, com a conquista de Sergipe e a invasão do Maranhão. No outro lado do Atlântico, os holandeses conquistaram, em 1641, Luanda e outras localidades angolanas. No início de 1644, choques entre Nassau e a direção da Companhia resultaram na demissão do governador e no seu retorno à Europa. Esse episódio encerrou o período da expansão holandesa no Brasil. Ao mesmo tempo, irrompeu a chamada Insurreição Pernambucana, que levaria à rendição e retirada dos holandeses em 1654. A INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA De início, a insurreição contra os holandeses não teve apoio da Coroa portuguesa. Envolvido numa guerra com a Espanha, que só reconheceria a independência portuguesa em 1668, o novo rei, d. João IV, estava disposto a manter a trégua que reconhecia o domínio holandês em partes da África e da América portuguesas. Nesse período, porém, o açúcar brasileiro enfrentou dificuldades devido à queda dos preços no mercado europeu e à diminuição da safra. Tal conjuntura abalou as relações da Companhia das índias Ocidentais com os senhores de engenho. De um lado, estavam os produtores, pressionados pela cobrança das dívidas atrasadas; de outro, estavam os credores, exigindo receber a qualquer custo. Nesse contexto, eclodiu em junho de 1645 a insurreição, motivada pelos interesses dos proprietários. As primeiras conquistas dos revoltosos ocorreram no interior de Pernambuco. A seguir, tropas vindas da Bahia obtiveram outras vitórias e marcharam para o Recife. Posteriormente, os holandeses foram expulsos de Alagoas e Sergipe. As duas batalhas decisivas ocorreram nos Montes Guararapes, em Pernambuco. O primeiro combate foi travado em abril de 1648 e o segundo em fevereiro de 1649. Os luso-brasileiros obtiveram a vitória nas duas ocasiões. Nesse mesmo período, em 1648, uma expedição organizada no Brasil expulsou os holandeses do território angolano. A situação dos holandeses tornou-se insustentável, até que, em fins de 1653, uma armada portuguesa cercou o Recife por mar, enquanto as tropas dos insurretos atacavam por terra. Entre dois fogos, as forças holandesas renderam-se na Campina da Taborda, em 26 de janeiro de 1654. A experiência adquirida no Brasil fez com que os holandeses estimulassem colonos ingleses e franceses a iniciar a produção de açúcar nas Antilhas. Os holandeses financiaram as instalações e a importação de escravos, propiciaram assistência técnica aos produtores e garantiram mercado para a compra do produto. No final do século XVII, o comércio internacional do açúcar era controlado quase exclusivamente pelos holandeses. A maior oferta do produto no mercado internacional levou à queda vertiginosa dos preços, fato que desencadeou uma grave crise financeira em Portugal. Além disso, durante a União Ibérica, Inglaterra e Holanda, adversárias da Espanha, atacaram e tomaram importantes domínios ultramarinos portugueses. Como a maior parte das receitas portuguesas era obtida à custa de suas colônias, a situação econômica da metrópole tornou-se ainda mais grave.
Os HOPI também acreditam na emergência e extinção cíclica dos Homens, que se renovam em raças cada vez mais evoluídas rumo a uma purificação espiritual que chegará ao termo ideal na Sétima Raça ou Sétimo Mund