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Ambiente de
Trabalho
Definição
Vertical ascendente:
Horizontal:
Horizontal:
Também é desencadeado esse tipo de perversão moral pela
competitividade.
Organizacional:
É o tipo de assédio moral que ocorre de forma sistemática e
difusa na organização como um todo, e não apenas entre
indivíduos específicos. Pode incluir práticas com:
• Discriminação,
• Perseguição,
• Humilhação,
• Pressa excessiva por resultados,
• entre outras.
Sujeitos envolvidos
Perfil do agressor:
São agressões que não se prolongam no tempo, consistindo em um caso isolado que não
se repete, ou seja, carecem do requisito da reiteração das agressões. Embora seja um ato
de violência, uma agressão pontual pode ser apenas uma expressão de reatividade e
impulsividade, sem carga de premeditação. O assédio moral, ao contrário, sobretudo se é
o ato de um indivíduo perverso narcisista, é uma agressão perpétua.
Más condições de trabalho:
• Legislações Estaduais
Tutela jurídica Infraconstitucional
A tendência é que a vítima passe a faltar o trabalho, como uma forma de escapar dos
ataques dos assediadores. Não é raro o afastamento com a suspensão do contrato de
trabalho, mediante apresentação de atestados médicos que demonstram e comprovam
os danos psicofísicos sofridos pela vítima de assédio moral no trabalho que provocam
somatizações, com o surgimento de doenças que justificam o afastamento do local de
trabalho
Consequências para a empresa
Queda da produtividade:
A redução da capacidade individual de trabalho da vítima, impõe à empresa considerável
impacto econômico, em função dos gastos com salários de um empregado que não
apresenta produtividade e ainda afeta a eficiência da equipe, posteriormente, com seu
afastamento, a empresa terá que arcar com o ônus da substituição e treinamento do
novo empregado.
Consequências para a empresa
Rotatividade da mão-de-obra:
em função de substituições, desligamentos ou transferências de trabalhadores para outra
localidade trazem pesadas consequências pecuniárias para a empresa. Além do
pagamento dos encargos trabalhistas, o empregador terá que investir no
aperfeiçoamento e qualificação do novo trabalhador que, até adaptar-se aos ritmos do
serviço, poderá causar queda na produtividade
Responsabilidade Civil
Responsabilidade civil é o “dever que alguém tem de reparar o prejuízo decorrente da
violação de um outro dever jurídico.” Assim, toda conduta humana violadora de dever
jurídico originário, que causar prejuízo a outrem, é fonte geradora de responsabilidade
civil.
Responsável é aquele que deve ressarcir o prejuízo decorrente da violação de um dever
jurídico, e esse prejuízo, o dano, é que vai determinar a ocorrência da responsabilidade
civil, o dever de indenizar. Com efeito, o objetivo da indenização é reparar o prejuízo
sofrido pela vítima, reintegrá-la ao estado em que se encontrava antes da prática do ato
ilícito
O dano psíquico-emocional causado pelo assédio moral se configura em razão de ato
malicioso e doloso do agente, ou seja, tal conduta enseja a presença dos três elementos
da responsabilidade civil: o ato ilícito (ato malicioso e doloso do agente), o dano (prejuízo
psíquico-emocional) e o nexo causal, requisitos essenciais para efeitos de indenização
Responsabilidade Civil
Para vencer a questão, à parte não basta ter razão, é preciso provar os fatos afirmados
perante o juiz. No exame da causa, o juiz faz um raciocínio lógico levando em conta os
fatos narrados pelas partes e testemunhas e as provas documentais e orais. O art. 333 do
CPC informa a distribuição do ônus da prova. Já o art. 818 da CLT reza que a prova das
alegações incumbe à parte que as fizer.
Prevenção: educação e fiscalização:
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ASSÉDIO MORAL. É sabido que se define como
assédio moral a conduta prejudicial do empregador ou de seus representantes que,
ultrapassando os limites do exercício do poder diretivo em relação aos empregados, fazem
uso de atitudes vexatórias e outros artifícios censuráveis que atingem a personalidade do
empregado, reduzindo a sua autoestima. Ao impedir a reclamante de exercer as suas
funções, tratando-a de forma aviltante e degradante, o reclamado extrapolou o seu poder
diretivo, caracterizando o assédio moral de forma a repercutir nos bens personalíssimos da
autora, constitucionalmente tutelados no artigo 5º, X, da CF, sendo devida a indenização
pelos danos que lhe geraram sofrimento e abalo psíquico. (TRT da 3.ª Região (MG);
Processo: 02968-2012-047-03-00-0 RO; Data de Publicação: 05/02/2014; Órgão Julgador:
Segunda Turma; Relator: Luiz Ronan Neves Koury; Revisor: Convocado Eduardo Aurelio P.
Ferri; Divulgação: 04/02/2014. DEJT. Página 117).
PODER DIRETIVO DO EMPREGADOR
ASSÉDIO MORAL. COBRANÇA DE METAS. A cobrança de metas, a exigência de
cumprimento de prazos e a manifestação do poder diretivo por meio de ordens são ínsitas
a qualquer atividade econômica e seu exercício, enquanto respeita os limites da licitude,
não necessita sofrer ingerência estatal. Porém, tal exercício encontra limites postos na
Constituição Federal, como a dignidade e a honra do trabalhador, assegurada pelos
preceitos expostos no artigo 1º, III, e 5º, V e X, da CF, o que implica vedação de tratamento
abusivo dirigido aos empregados, como cobrança de metas de difícil cumprimento,
atitudes desrespeitosas, ou, ainda, ameaças de dispensa, como verificado no caso em
análise. Recurso ordinário da reclamada a que se dá parcial provimento, para reduzir a
indenização por danos morais para o importe de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). (TRT 9ª
Região (PR). 4ª Turma. Processo nº 27326-2011-004-09-00-1-ACO-03467-2013 – 4.
Relator: Cássio Colombo Filho. DEJT 15 fev. 2013).
PODER DIRETIVO DO EMPREGADOR