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NOME DO TUTOR | TURMA

DISCIPLINA: METODOLOGIA E CONTEÚDOS BÁSICOS


DE LÍNGUA PORTUGUESA

DOCENTE: JEICE CAMPREGHER


Ementa
Função Social da escrita, história e concepções de escrita. Elementos da comunicação e as diversas
linguagens. Texto, gêneros e tipologias. Linguagens e competências específicas de Língua Portuguesa
na BNCC. Eixos: leitura, oralidade, produção de textos e análise linguística/semiótica. Planejamento,
revisão, edição e tecnologias digitais na produção de textos. Práticas pedagógicas para desenvolver a
oralidade. Ciclo de alfabetização. Métodos de alfabetização. Formação de leitores. Avaliação da
aprendizagem.
Objetivos da Disciplina
• reconhecer a função social da escrita ao longo da história da humanidade;
• compreender a existência de outras formas de escrita, além da alfabética;
• visualizar que os modos de produção influenciaram no desenvolvimento das tecnologias e no
modo de vida das pessoas;
• conceituar letramento como a inserção do indivíduo nas produções da cultura escrita;
• identificar os elementos da comunicação e as funções da linguagem;
• diferenciar os gêneros discursivos, produções humanas que circulam em esferas da atividade
humana, das tipologias textuais, que são sequências que os textos têm e que o configuram dessa
forma.
• conhecer as competências específicas de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental;
• aplicar as práticas de linguagem dos eixos oralidade, leitura/escuta, produção textual e análise
linguística/semiótica.
• identificar quais são os componentes curriculares que compõem a área de conhecimento
Linguagens, da Base Nacional Comum Curricular (BNCC);
• conhecer o ciclo e o processo de alfabetização a ser implementado nos anos iniciais do Ensino
Fundamental;
• identificar como ocorre a formação de novos leitores;
• reconhecer os papéis dos agentes envolvidos na formação de novos leitores;
• compreender a avaliação da aprendizagem da Língua Portuguesa.
Programa da Disciplina

UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO ENSINO


DE LÍNGUA PORTUGUESA

UNIDADE 2 - PRESSUPOSTOS CURRICULARES PARA O ENSINO E A


APRENDIZAGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA

UNIDADE 3 - A DIDÁTICA EM AÇÃO NO ENSINO E NA APRENDIZAGEM DE


LÍNGUA PORTUGUESA
Sabe a diferença entre os agentes de EaD?

 Tutor externo: realiza a mediação do conteúdo disponibilizado pelo


professor da disciplina em cada encontro, orienta estágio, prática
interdisciplinar, projeto de ensino;

 Professor da disciplina/docente: elabora material didático da disciplina,


elabora questões das avaliações e tira dúvidas a distância de conteúdos
quando acadêmicos entram em contato por meio dos canais pedagógicos
disponibilizados pela Uniasselvi;

 Tutor interno: atende a distância os acadêmicos pelos canais pedagógicos


quando possuem dúvidas sobre como acessar materiais didáticos das
disciplinas e auxiliam na correção das avalições.
Já conhece nossos canais de atendimento?

 WhatsApp: (47) 3301-6100;


 Solicitação de atendimento - protocolo;
 WebChat;
 Mensagem do AVA

Lembrete: Alguns cursos de graduação exigem o cumprimento de atividades acadêmico-


científico-culturais. No seu histórico escolar, você pode verificar a sua grade e a presença ou
ausência dessa exigência. Acesse seu AVA >> DOCUMENTOS >> Histórico Simples.
Dinâmicas das Avaliações

 Avaliação 1 – redação ou avaliação objetiva, realizada no segundo


encontro ou no AVA (notas e avaliações).

 Avaliação 2 – avaliação objetiva, realizada no terceiro encontro ou


no AVA (notas e avaliações).

 Avaliação 3 – avaliação dissertativa, realizada no quarto encontro


ou no AVA (notas e avaliações).

 Avaliação 4 – avaliação objetiva, realizada no quarto encontro ou


no AVA (notas e avaliações).
AVA  Acadêmico  Minhas Disciplinas
UNIDADE 1
FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

• reconhecer a função social da escrita ao longo da história da humanidade;


• compreender a existência de outras formas de escrita, além da alfabética;
• visualizar que os modos de produção influenciaram no desenvolvimento das tecnologias e no modo de
vida das pessoas;
• entender que a internet apresentou um modo diferente de trabalhar com a escrita e com a leitura;
• perceber que a escrita é a expressão do pensamento e do trabalho com o sistema linguístico, envolvendo
dimensões de ordem distintas;
• conceituar letramento como a inserção do indivíduo nas produções da cultura escrita;
• estudar a linguagem, a qual surgiu da necessidade de sobrevivência do homem;
• identificar os elementos da comunicação e as funções da linguagem;
• analisar o texto, o qual é uma proposta de sentidos e que se articula em três níveis, apresentando
critérios gerais de textualidade;
• diferenciar os gêneros discursivos, produções humanas que circulam em esferas da atividade humana,
das tipologias textuais, que são sequências que os textos têm e que o configuram dessa forma.
UNIDADE 1
FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

o TÓPICO 1 – TÓPICO 1 – A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCRITA AO LONGO DA


HISTÓRIA E NA CONTEMPORANEIDADE

o TÓPICO 2 – CONHECENDO OS ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO E AS


DIVERSAS LINGUAGENS

o TÓPICO 3 - O CONCEITO DE TEXTO E AS TIPOLOGIAS


UNIDADE 1 -
TÓPICO 1: A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCRITA AO LONGO DA HISTÓRIA E NA
CONTEMPORANEIDADE
 A invenção da escrita marcou os limites entre um antes e um depois na história.

 É uma tecnologia que permitiu à humanidade a expansão a capacidade de


memória, pois já não é mais preciso memorizar todas os recados, as datas, as
informações, os fatos, os nomes; eles podem ser armazenados fora do nosso
corpo, pela escrita.

 Os sumérios, habitantes da região da Meso-potâmia, desenvolveram a escrita


cuneiforme. Dessa forma, puderam realizar os registros administrativos e
contábeis (cobrança de impostos, contagem de cereais e de animais).

 Essa forma de escrita se espalhou pela Ásia e foi empregada por outros povos.
UNIDADE 1 -
TÓPICO 1: A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCRITA AO LONGO DA HISTÓRIA E NA
CONTEMPORANEIDADE
 No Egito, surgiram os hieróglifos, considerados sinais sagrados (cerca de 2.500,
pois eram uma espécie de fala dos deuses.

 Podiam representar palavras ou sons, o que atribuía, a essa forma de escrita, um


caráter bem complexo. O domínio era de propriedade de apenas algumas
pessoas da sociedade egípcia, como dos sacerdotes e dos escribas.
 O alfabeto é o conjunto de signos convencionados que, na forma escrita,
representa os fonemas de uma língua.

 O alfabeto latino é o mais utilizado no mundo, entretanto, não é o único. Há o


alfabeto círilico, que é o sistema de escrita oficial de países, como Rússia e
Ucrânia; os ideogramas, que representam palavras, adotados na China, no Japão
e nas Coreias; entre outros.
UNIDADE 1 -
TÓPICO 1: A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCRITA AO LONGO DA HISTÓRIA E NA
CONTEMPORANEIDADE
 Sem dúvida alguma, a invenção de prensa móvel por Johann Gutenberg, no
século XV, foi um marco na história da humanidade.

 Revolucionou o modo como as pessoas lidavam com o material escrito e


ampliou, embora que paulatinamente, o acesso à escrita.

 Essa revolução levou a outras formas de materiais escritos. Chegando, na


atualidade, com o advento da internet a modos de lidar com a escrita e a leitura
jamais imaginados.

 É importante ressaltar, acadêmico, que escrever não é um ato natural, não nasce com
cada criança, é um processo e precisa ser ensinado, o que aponta para o papel
fundamental que tem a escola, no ensino e na aprendizagem da escrita.

 Nesse ponto, é importante enfatizar que a leitura e a escrita estão, fortemente, associadas
às atividades humanas.
UNIDADE 1 -
TÓPICO 1: A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCRITA AO LONGO DA HISTÓRIA E NA
CONTEMPORANEIDADE
 E existe uma diferença entre estar alfabetizado e ser letrado.

 Alguém pode ser alfabetizado, mas não letrado, ou seja, embora domine o sistema alfabético, não
consegue produzir, ler e interpretar textos em distintos contextos, em momentos diferenciados no
convívio com outras pessoas, não se inserindo, portanto, em uma cultura letrada, ou seja, há quem saiba
decifrar as línguas oral e escrita, mas não consegue entender o significado dentro do contexto
comunicativo, não analisa, não interpreta, não consegue fazer inferências.

 Portanto, é muito importante destacar que letramento envolve que as práticas de leitura e de escrita se
projetem em direção à atuação no mundo, ou seja, é essencial empregar as habilidades de ler e de
escrever, conforme o contexto no qual as práticas sociais estejam sendo desenvolvidas, nas mais distintas
esferas da atividade humana e em interações pautadas na linguagem como produto cultural, histórico e
social.
 Nesse contexto, surge, em 1996, por meio de um grupo de pesquisadores de letramento, de Nova
Londres, no estado de Connecticut, Estados Unidos, a expressão multiletramento;

 Prezado acadêmico, o prefixo “multi” se refere a dois aspectos perceptíveis na atualidade: à


multiculturalidade das sociedades atuais, ou seja, as chamadas globalizadas, e à multimodalidade dos
textos que são produzidos e que circulam nessas sociedades.
UNIDADE 1 -
TÓPICO 1: A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCRITA AO LONGO DA HISTÓRIA E NA
CONTEMPORANEIDADE

 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) reforça a necessidade de trazer a tecnologia para o
trabalho educativo e considera o multiletramento como ferramenta para uma participação
mais efetiva nas práticas contemporâneas de linguagem.

 A ação do estudante, no desenvolvimento de atividades que envolvem o multiletramento,


permite, além de se sentir no mundo como protagonista do próprio aprendizado, ser capaz de
desencadear ações de mudança sociais.

 Vale lembrar que trabalhar com multiletramentos não exige o uso das tecnologias, embora,
normalmente, isso ocorra.
UNIDADE 1 -
o TÓPICO 2 – CONHECENDO OS ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO E AS DIVERSAS
LINGUAGENS
 A linguagem acontece no encontro; na interação social, pois se articula nas ações sociais, uma vez que o ser
humano vai atuando e sofrendo a influência dis­so, tendo como referência, sempre, o outro.
 Portanto, podem os dizer que a interação não é neutra, ou seja, o “eu” que fala carrega, consigo, a própria
história, os valores, as concepções das coisas. O “outro”, também, apresenta isso tudo, e, assim, dá-se o grande
encontro no espaço discursivo, no qual o sujeito constrói a identidade nessa relação com o semelhante, pois
estão presentes, nesse evento, a identidade e a alteridade (o outro). Um se constrói com e a partir do outro.
Essa interação é central, e a linguagem está presente. Por outro lado, em sintonia com o movimento
estruturalista, o linguista russo Roman Jakobson propôs os elementos envolvidos na comunicação e os
relacionou a uma função específica da linguagem.
 O estudioso verificou que, em um mesmo momento de comunicação, vários pontos se fazem presentes,
entretanto, ocorre a prevalência de um, dada a possibilidade do uso do código e o cruzamento de vários níveis
de linguagem.
 Emissor: aquele que  Mensagem: é o objeto utilizado na comunicação, de forma que representa o
emite a mensagem para conteúdo, o conjunto de informações transmitidas pelo locutor.
um ou para mais  Código: representa o conjunto de signos que são utilizados na mensagem.
receptores.  Canal de comunicação: corresponde ao local (meio) onde a mensagem é
 Receptor: é quem transmitida.
recebe a mensagem  Contexto: trata-se da situação comunicativa na qual estão inseridos o
emitida pelo emissor. emissor e o receptor.
UNIDADE 1 -

o TÓPICO 3 - O CONCEITO DE TEXTO E AS TIPOLOGIAS

 O texto é uma proposta de sentidos, isto quer dizer que, produzir ou interpretar um texto é, de
certo modo, uma maneira de entrelaçar sentidos;
 Podemos dizer que os textos se articulam em três níveis com aspectos diferenciados: aspectos
linguísticos, que é o emprego dos re­cursos verbais; aspectos sociais, ou seja, o momento histórico
ou social; e os aspectos cognitivos, que são os conheci­mentos investidos sobre o texto;
 Em outras palavras, podemos afirmar que um texto apresenta, a partir das condições de
produção de sentidos, enquadres sociais, cognitivos, históricos, políticos, culturais e outros
possíveis que podem ocorrer durante a interação leitor, texto e autor.
 Além disso, um texto possui elementos internos de produção, como: as regências, as
concordâncias nominais e verbais, as antecipações ou retomadas de termos, dentre outros
aspectos utilizados para compor, ou seja, é repleto de características de textualidade.
 No encontro entre autor, leitor e o texto, participa, também, o aspecto contextual. A
contextualidade abrange os critérios de intencionalidade, centrada no produtor do texto; de
aceitabilidade que marca a atitude do leitor do texto; de situacionalidade que ocorre quando o
leitor relaciona o texto ao contexto de interpretação; a intertextualidade, recurso que permite
estabelecer uma relação de sentido entre texto; de informatividade que diz respeito ao que o
leitor pode entender de um texto.
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Bons estudos!

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