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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Essa forma de escrita se espalhou pela Ásia e foi empregada por outros povos.
UNIDADE 1 -
TÓPICO 1: A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCRITA AO LONGO DA HISTÓRIA E NA
CONTEMPORANEIDADE
No Egito, surgiram os hieróglifos, considerados sinais sagrados (cerca de 2.500,
pois eram uma espécie de fala dos deuses.
É importante ressaltar, acadêmico, que escrever não é um ato natural, não nasce com
cada criança, é um processo e precisa ser ensinado, o que aponta para o papel
fundamental que tem a escola, no ensino e na aprendizagem da escrita.
Nesse ponto, é importante enfatizar que a leitura e a escrita estão, fortemente, associadas
às atividades humanas.
UNIDADE 1 -
TÓPICO 1: A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCRITA AO LONGO DA HISTÓRIA E NA
CONTEMPORANEIDADE
E existe uma diferença entre estar alfabetizado e ser letrado.
Alguém pode ser alfabetizado, mas não letrado, ou seja, embora domine o sistema alfabético, não
consegue produzir, ler e interpretar textos em distintos contextos, em momentos diferenciados no
convívio com outras pessoas, não se inserindo, portanto, em uma cultura letrada, ou seja, há quem saiba
decifrar as línguas oral e escrita, mas não consegue entender o significado dentro do contexto
comunicativo, não analisa, não interpreta, não consegue fazer inferências.
Portanto, é muito importante destacar que letramento envolve que as práticas de leitura e de escrita se
projetem em direção à atuação no mundo, ou seja, é essencial empregar as habilidades de ler e de
escrever, conforme o contexto no qual as práticas sociais estejam sendo desenvolvidas, nas mais distintas
esferas da atividade humana e em interações pautadas na linguagem como produto cultural, histórico e
social.
Nesse contexto, surge, em 1996, por meio de um grupo de pesquisadores de letramento, de Nova
Londres, no estado de Connecticut, Estados Unidos, a expressão multiletramento;
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) reforça a necessidade de trazer a tecnologia para o
trabalho educativo e considera o multiletramento como ferramenta para uma participação
mais efetiva nas práticas contemporâneas de linguagem.
Vale lembrar que trabalhar com multiletramentos não exige o uso das tecnologias, embora,
normalmente, isso ocorra.
UNIDADE 1 -
o TÓPICO 2 – CONHECENDO OS ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO E AS DIVERSAS
LINGUAGENS
A linguagem acontece no encontro; na interação social, pois se articula nas ações sociais, uma vez que o ser
humano vai atuando e sofrendo a influência disso, tendo como referência, sempre, o outro.
Portanto, podem os dizer que a interação não é neutra, ou seja, o “eu” que fala carrega, consigo, a própria
história, os valores, as concepções das coisas. O “outro”, também, apresenta isso tudo, e, assim, dá-se o grande
encontro no espaço discursivo, no qual o sujeito constrói a identidade nessa relação com o semelhante, pois
estão presentes, nesse evento, a identidade e a alteridade (o outro). Um se constrói com e a partir do outro.
Essa interação é central, e a linguagem está presente. Por outro lado, em sintonia com o movimento
estruturalista, o linguista russo Roman Jakobson propôs os elementos envolvidos na comunicação e os
relacionou a uma função específica da linguagem.
O estudioso verificou que, em um mesmo momento de comunicação, vários pontos se fazem presentes,
entretanto, ocorre a prevalência de um, dada a possibilidade do uso do código e o cruzamento de vários níveis
de linguagem.
Emissor: aquele que Mensagem: é o objeto utilizado na comunicação, de forma que representa o
emite a mensagem para conteúdo, o conjunto de informações transmitidas pelo locutor.
um ou para mais Código: representa o conjunto de signos que são utilizados na mensagem.
receptores. Canal de comunicação: corresponde ao local (meio) onde a mensagem é
Receptor: é quem transmitida.
recebe a mensagem Contexto: trata-se da situação comunicativa na qual estão inseridos o
emitida pelo emissor. emissor e o receptor.
UNIDADE 1 -
O texto é uma proposta de sentidos, isto quer dizer que, produzir ou interpretar um texto é, de
certo modo, uma maneira de entrelaçar sentidos;
Podemos dizer que os textos se articulam em três níveis com aspectos diferenciados: aspectos
linguísticos, que é o emprego dos recursos verbais; aspectos sociais, ou seja, o momento histórico
ou social; e os aspectos cognitivos, que são os conhecimentos investidos sobre o texto;
Em outras palavras, podemos afirmar que um texto apresenta, a partir das condições de
produção de sentidos, enquadres sociais, cognitivos, históricos, políticos, culturais e outros
possíveis que podem ocorrer durante a interação leitor, texto e autor.
Além disso, um texto possui elementos internos de produção, como: as regências, as
concordâncias nominais e verbais, as antecipações ou retomadas de termos, dentre outros
aspectos utilizados para compor, ou seja, é repleto de características de textualidade.
No encontro entre autor, leitor e o texto, participa, também, o aspecto contextual. A
contextualidade abrange os critérios de intencionalidade, centrada no produtor do texto; de
aceitabilidade que marca a atitude do leitor do texto; de situacionalidade que ocorre quando o
leitor relaciona o texto ao contexto de interpretação; a intertextualidade, recurso que permite
estabelecer uma relação de sentido entre texto; de informatividade que diz respeito ao que o
leitor pode entender de um texto.
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