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PLANO DE ENSINO

CURSO: LETRAS (PORTUGUÊS)


DISCIPLINA: Comunicação e Expressão
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas

I – EMENTA

Leitura, texto e sentido. Estratégias de leitura. Sistemas de conhecimento e


processamento textual. Texto e contexto. Intertextualidade. Sofisticação do
processo da argumentação: o artigo de opinião e a resenha, bem como os tipos
de argumentos; as informações implícitas.

II – OBJETIVOS GERAIS

Ampliar os conhecimentos e vivências de comunicação e de novas leituras do


mundo, por meio da relação texto/contexto.

Propiciar a compreensão e valorização das linguagens utilizadas nas sociedades


atuais e de seu papel na produção de conhecimento.

Vivenciar processos específicos da linguagem e produção textual: ouvir e falar;


ler e escrever – como veículos de integração social.

Desenvolver recursos para utilizar a língua, por meio de textos orais e escritos,
não apenas como veículo de comunicação, mas como ação e interação social.

III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Ao término do curso, o aluno deverá ter desenvolvido:

a) Seu universo linguístico, incorporando recursos de comunicação oral e


escrita.
b) A capacidade de leitura e redação, a partir da análise e criação de textos.
c) O pensamento analítico e crítico, estabelecendo associações e correlações
de conhecimentos e experiências.
d) Seus recursos pessoais para identificação, criação, seleção e organização
de ideias na expressão oral e escrita.
e) A atitude de respeito ao desafio que constitui a interpretação e construção de
um texto.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1) Texto e contexto: conhecimento linguístico, conhecimento


enciclopédico ou conhecimento de mundo, conhecimento interacional.
2) Texto e contexto, contextualização na escrita.
3) Intertextualidade.
4) As informações implícitas (pressuposto e subentendido).
5) As condições de produção do texto: sujeito (autor/leitor), o contexto
(imediato/histórico) e o sentido (interação/interpretação).
6) Alteração no sentido das palavras: a metáfora e a metonímia.
7) Os procedimentos argumentativos em um texto.
8) O artigo de opinião e o texto crítico (resenha), como gêneros
discursivos.
BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

FIORIN, J. L.; PLATÃO, F. Para entender o texto: leitura e redação. 17 ed. São
Paulo: Ática, 2008.

_____. Lições de texto: leitura e redação. 5 ed. São Paulo: Ática, 2006.

KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo:


Contexto, 2006.

Bibliografia digital

FERNANDEZ, A. C.; PAULA, A. B. Compreensão e produção de textos em


língua materna e estrangeira.- Curitiba: Ibpex,2008.Pearson/Virtual.

FIORIN, J. L.; PLATÃO, F. Para entender o texto: leitura e redação. 17 ed. São
Paulo: Ática, 2008. (Biblioteca virtual).

___. Lições de texto: leitura e redação. 5 ed. São Paulo: Ática, 2006.

Bibliografia complementar

FARACO, C. A.; TEZZA, C. Prática de texto para estudantes universitários. 17


ed. Petrópolis: Vozes, 2008.

KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São


Paulo: Contexto, 2009.
KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo:
Contexto, 2006.

PUPPI, A. Comunicação e semiótica.- Curitiba: Ibex,2009. Pearson/Virtual.

TRAVAGLIA, L.; KOCH, I. A coerência textual. 17 ed. São Paulo: Contexto, 2008.

Dicionários diversos, jornais e revistas.


PLANO DE ENSINO

CURSO: LETRAS (PORTUGUÊS)


DISCIPLINA: Linguística Geral
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas

I – EMENTA

Conhecimentos fundamentais da linguística concebida como ciência descritiva e


explicativa da linguagem verbal humana, em contraposição à gramática
normativa; conceitos básicos da perspectiva estruturalista e gerativista;
contraposição das perspectivas teóricas e outras perspectivas da linguística para
o ensino de língua materna e de língua estrangeira. Conhecimentos básicos de
análise dos mecanismos formais da língua, através dos níveis de análise
linguística.

II – OBJETIVOS GERAIS

Demonstrar a relevância do conhecimento linguístico para a formação do


profissional de ensino de língua materna e de segundas línguas. Propiciar ao
aluno contextos de observação da língua, a partir de uma visão panorâmica da
Linguística, como recurso essencial para o conhecimento e a significância de
mundo.

III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Espera–se, ao longo do curso, que o aluno:

a. Familiarize-se com as principais teorias linguísticas.


b. Compreenda o caráter inter e transdisciplinar da Linguística.
c. Desenvolva uma postura crítico-reflexiva em relação ao uso da
língua e ao seu papel social.
d. Desenvolva o raciocínio abstrato por meio das práticas discursivas.
e. Compreenda o papel da Linguística como um instrumento de
prática docente.
f. Estabeleça relação entre teoria e prática tanto nos contextos de
ensino de língua materna quanto de segundas línguas.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Linguística – concepção e origem / objeto de estudo / o fenômeno geral da


linguagem.
1.1. Revisão histórica – a linguística como ciência.
1.1.1. A gramática tradicional.
1.1.1.1. O ponto de vista da gramática normativa: análise prescritiva
1.1.2. A linguística.
1.1.2.1. A visão científica dos estudos linguísticos: ciência social,
empírica, descritiva e explicativa.
1.1.3. Contraposição entre a visão tradicional e a visão linguística no ensino
de língua materna e língua estrangeira.
1.1.3.1. Contraposição entre a visão tradicional e a visão linguística no
processo de identificação e análise das variedades linguísticas situacionais,
regionais, socioculturais.
1.1.3.2. Identificação das variedades linguísticas – fonológicas, lexicais,
sintáticas – na língua portuguesa, fazendo uso da intuição linguística, enquanto
falante nativo, no processo de análise da língua.
1.1.3.3. A perspectiva normativa e o denominado preconceito
linguístico.
1.1.3.4. O foco na forma (gramática tradicional) e não no conteúdo
(tomando por base a visão contida nos Parâmetros Curriculares Nacionais –
PCN).
1.1.3.5. Os conceitos de aquisição e aprendizagem de línguas: a noção
de erro nas perspectivas da linguística (como estratégia de conhecimento) e da
gramática normativa (como evidência de falta de conhecimento).

2. O estruturalismo – conceitos básicos.


2.1. Prioridades dos estudos linguísticos na visão estruturalista.
2.1.1. Língua / fala; língua oral / língua escrita; análise descritiva /
prescritiva; estudos sincrônicos / diacrônicos.
2.1.2. Os conceitos dicotômicos.
2.2. Língua / fala e linguagem.
2.3. O signo linguístico.
2.3.1. Significado e significante.
2.3.2. Características do signo linguístico: linearidade e arbitrariedade.
2.4. O estruturalismo e o método de análise descritivo.
2.5. Os limites da análise estruturalista: a frase (a exclusão da fala (sujeito) e
do contexto sócio–histórico).
2.6. O estruturalismo americano e a psicologia behaviorista na explicação
sobre a aquisição de linguagem.
2.6.1. A língua enquanto sistema virtual de signos, fora do sujeito.
2.6.2. A linguagem interpretada como um comportamento aprendido
por estímulo e resposta, a partir da ação do meio sobre um sujeito passivo.
2.7. Implicações para o ensino de língua materna e língua estrangeira.

3. O gerativismo: visão inatista de aquisição de linguagem.


3.1. Contra–argumentos do gerativismo (Chomsky) à visão behaviorista de
aprendizagem da linguagem.
3.1.1. Capacidade inata: meio ambiente fornece modelos linguísticos para
um sujeito competente.
3.1.2. Universal e específica da espécie.
3.1.3. Complexidade x tempo de aquisição.
3.1.4. Criatividade linguística.
3.1.5. Os conceitos de aquisição x aprendizagem de linguagem.
3.2. Conceitos básicos do gerativismo.
3.2.1. Competência.
3.2.2. Desempenho (performance).
3.2.3. Produtividade dos sistemas linguísticos x criatividade linguística dos
sujeitos falantes.
3.2.4. A intuição linguística.
3.2.5. Gramaticalidade e aceitabilidade.
3.2.6. Princípios e parâmetros.
3.3. O modelo de análise gerativista: explicativo (dar conta da competência).
3.4. Os limites de análise do gerativismo: estudo da competência (exclui do
escopo de análise o falante – limites da performance, e o contexto sociocultural).

4. Considerações sobre aquisição de linguagem. Os conceitos de aquisição e


aprendizagem de línguas.

5. A dupla articulação da linguagem: unidades significativas / unidades não


significativas.

6. A linguagem humana e a linguagem dos animais.


BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

BENVISTE, E. Problemas de linguística geral. Campinas: Ponte, 2008.

MUSSALIN, F; BENTES. Introdução à linguística textual. São Paulo: Córtex,


2005.

MARTELOTTA, M. E. (org.) Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, 2010.

Bibliografia digital

NORMAND, C. Convite à Linguística.- São Paulo: Contexto,2009.


Pearson/Virtual.

SARFATI, G. Princípios da análise do discurso.- São Paulo: Ática, 2010.


Pearson/Virtual.

SILVA, T. C. Fonética e fonologia do Português. roteiro de estudos e guia de


exercícios. 6. Ed. São Paulo: Contexto, 2007. Pearson/Virtual

TERRA, E. Linguagem, língua e fala. São Paulo: Editora Scipione, 2009.

Bibliografia complementar

KOCH, I. Introdução à Linguística textual. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

BRAIT, B. (org.). Bakhtin: outros conceitos–chave. – São Paulo: Contexto,


2009.Pearson/Virtual.

CHALHUB, S. Funções da linguagem.12. ed. – São Paulo: Ática, 2006.


Pearson/Virtual.

FIORIN, J. L. (org.) Introdução à Linguística. V. 2. São Paulo: Contexto, 2010.

FLORES, V. N. Dicionário de Linguística e enunciação. – São Paulo: Contexto,


2009.Pearson/Virtual.
PLANO DE ENSINO

CURSO: LETRAS (PORTUGUÊS)


DISCIPLINA: Semântica e Pragmática
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas

I – EMENTA

Semântica. Semântica lexical; concepção de lexema e lexia; as relações entre


os signos linguísticos. Semântica formal. Estilística e a palavra figurada.
Estilística e semântica cognitiva, diferença no tratamento dado à metáfora.
Estilística e seus recursos sonoros e de construção. A constituição dos
significados e expressividade nos textos e a dimensão mobilizadora entre o uso
da língua e os processos constituintes sociais em variedades textuais, tais como
literários, publicitários, jornalísticos. Pragmática. Relações de inferências nas
enunciações e de língua e contexto. Concepção de vozes sociais.

II – OBJETIVOS GERAIS

A disciplina visa estudar as principais ocorrências semânticas da língua, nos


níveis fonológico, morfológico e sintático, bem como o uso dos efeitos
semânticos em diversos textos. Do ponto de vista estilístico, a disciplina estuda
questões relativas à expressividade em língua, também nos níveis fonológico,
morfológico e sintático. Ao relacionar os aspectos semânticos e estilísticos da
língua, objetiva-se verificar os recursos que qualificam um texto, assim como a
construção de significados nos diversos contextos relacionados aos gêneros
textuais. Quanto à pragmática, está associada ao estudo do significado da
linguagem, descrevendo o que é dito e o entendido inseridos em um espaço
social.

III– OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Reconhecer os recursos estilísticos da língua nos níveis fonológico, morfológico


e sintático.
Averiguar a construção do significado do texto pela seleção lexical, tendo em
vista os recursos semânticos da sinonímia, da polissemia, entre outros.
Reconhecer a construção de figuras relacionadas ao som, às palavras e/ou às
estruturas sintáticas existentes em um texto.
Compreender o caráter pragmático na produção e leitura de textos.
Identificar criticamente as vozes sociais expressas nas formações textuais.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Conceito de Semântica e de Estilo/Estilística


2. Semântica e léxico: a construção do significado por processos como a
sinonímia, a antonímia, a hiperonímia/hiponímia, a homonímia e a polissemia.
3. Semântica e estilo: as figuras de palavras como a metáfora, a metonímia,
a catacrese, a sinédoque, a prosopopéia, a ironia.
4. Relações semânticas no nível da palavra e no nível da sentença:
acarretamento, pressuposição, ambiguidade.
5. Pressuposto, subentendido e construção do sentido no texto.
6. Estilística da frase: organização sintática e estilo na construção do texto.
7. Pragmática e semântica formal: relação entre língua e contexto.
8. Pragmática e o significado: aspectos sociais da estrutura do discurso.
9. Formação societal: vozes da sociedade na produção e na leitura.
BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

BARROS, D. L. P. Teoria semiótica do texto.4. ed.- São Paulo: Ática,


2008.Pearson/Virtual.

MONTEIRO, J. L. A estilística: manual de análise e criação do estilo literário. São


Paulo: Vozes, 2005.

PINTO, J. P. Pragmática. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. Introdução à


Linguística II: domínios e fronteiras. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2007.

Bibliografia digital

FIORIN, J. L. Elementos de análise do discurso.-13. ed.- São Paulo:


Contexto,2005. Pearson/Virtual.

ILARI, R. Introdução à Semântica: brincando com a gramática.- 8. ed. – São


Paulo: Contexto,2011. Pearson/Virtual.

LOPES, I. C.; HERNANDES, N. (orgs.). Semiótica: objetos e práticas.- São


Paulo: Contexto, 2005.Pearson/Virtual.

Bibliografia complementar

ILARI, R.; GERALDI, J. W. Semântica. 11 ed. São Paulo: Ática, 2006.

FIORIN, J. L. A linguagem em uso. In: FIORIN, J. L. (org.). Introdução à


Linguística I e II: objetos teóricos. 5 ed. V. 1. São Paulo, Contexto, 2006.

MARTINS, N. S. Introdução à estilística: a expressividade na Língua Portuguesa.


4 ed. São Paulo: EDUSP, 2008.

MEY, J. L. As vozes da sociedade: seminários de pragmática. São Paulo:


Mercado de Letras, 2001.

SARFATI, G. Princípios da análise do discurso.- São Paulo: Ática,2010.


Pearson/Virtual.
PLANO DE ENSINO

CURSO: LETRAS (PORTUGUÊS)


DISCIPLINA: Teoria Literária
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas

I – EMENTA

Literatura, arte e cultura. Definições de modos, gêneros e estilos literários.


Principais linhas da teoria literária, fundamentos estruturais e estéticos da poesia
e da prosa. Análise literária. A disciplina introduz formas de abordagem da teoria
da literária para a aplicação no Ensino Médio.

II – OBJETIVOS GERAIS

Levar o aluno a conhecer as principais correntes das teorias literárias nacionais


e estrangeiras ligadas à criação da literatura em poesia e prosa, bem como
amadurecer a leitura crítica e interpretativa do texto literário em poesia e prosa.
As teorias da literatura perpassam o curso em que estão equidistantes a prática
e a teoria.

III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A conscientização da estrutura e funcionamento dos vários tipos de textos


literários.
A compreensão do modo de articulação estética que se estabelece entre forma
e conteúdo das obras literárias.
Amadurecer, por meio da experiência com o texto literário, a relação crítica do
aluno com a cultura nacional e internacional, sobretudo, e com os meios de
comunicação em geral.
Instalar o texto literário entre as outras formas de produção de arte
(intertextualidade).

IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Apresentação de conceitos gerais sobre arte e literatura. Debate a


respeito das diferentes concepções.

2. Gêneros literários em geral.


2.1. Concepções clássicas – segundo Aristóteles (lírico, épico e
dramático).
2.2. Concepções contemporâneas (poesia, prosa/ficção,
teatro/drama).
2.3. Poesia e prosa: distinções polêmicas.
2.4. Lírico e épico.

3. O gênero lírico: a evolução do gênero, as características e as


diferentes formas de liricidade (ode, cantiga, redondilha, soneto, formas
livres etc.).

4. Elementos estruturais do poema e sua construção estética (verso, estrofe,


metro, rima, função e linguagem poética).

5. Natureza da ficção – verossimilhança, ficcionalidade, conotação,


estruturação e novidade (estranhamento).

6. Gêneros literários em prosa.


6.1. Formas simples e formas cultas.
6.2. Romance, conto, novela, crônica.

7. A estrutura narrativa e seus elementos.


7.1. Tema e assunto.
7.2. Conflito.
7.3. Enredo e suas partes: exposição (apresentação, introdução,
situação inicial) complicação ( desenvolvimento), clímax e
desfecho (conclusão, desenlace).
7.4. Personagem.
7.5. Tempo.
7.6. Espaço – ambientação.
7.7. Narrador: estudo do foco narrativo (nomenclatura de
Norman Friedman).

8. Técnicas ficcionais: tipos de discurso; o monólogo interior; fluxo da


consciência.

9. Relações gerais entre literatura e sociedade.


BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

MOISÉS, M. A análise literária. São Paulo: Cultrix, 2002.

___. A criação literária: prosa. São Paulo: Cultrix, 2005.

___. A criação literária: poesia. São Paulo: Pensamento, 2004.

Bibliografia digital básica

BATTELLA GOTLIB, N. Teoria do conto. São Paulo: Ática, 2006. (Série


Princípios).

CÂNDIDO. A. O estudo analítico do poema. 4 ed. São Paulo: Humanitas, 2004.

CARVALHAL, T. F. Literatura comparada.- 5. ed – São Paulo: Ática, 2010..


Pearson/Virtual.

___. et al. A personagem de ficção. São Paulo, Perspectiva, 2007.

COSTA, L. M. A poética de Aristoteles. Mímese e verossimilhança.


Pearson/Virtual

D’ONOFRIO, S. Forma e sentido do texto literário.- São Paulo: Ática, 2007.


Pearson/Virtual.

FERREIRO, E. et al. Narrar por escrito do ponto de vista de uma personagem.


Pearson/Virtual

GOLDSTEIN, N. Versos, sons e ritmos. São Paulo: Ática, 2006.

GANCHO, C. V. Como analisar narrativas. São Paulo: Ática.

PAULA, L. S. Teoria da Literatura.- Curitiba: Ibpex:2011. Pearson/Virtual.

PROENÇA FILHO, D. A linguagem literária. 8. ed.- São Paulo: Ática,


2007.Pearson/Virtual.

SOUZA, R. A. Q. Teoria da Literatura.- 10. ed. – São Paulo: Ática,2007.


Pearson/Virtual.
Bibliografia digital complementar

CHIAPPINI, L. O foco narrativo. 10. ed. São Paulo: Atica, 2007 Pearson/Virtual.

LAJOLO, M.; ZILBERMAN R. O preço da leitura. São Paulo: Ática, 2001.

LAJOLO, M.; ZILBERMAN R. A leitura rarefeita. São Paulo: Ática, 2002.

SANT’ANNA, A. Paródia, paráfrase & cia. 7. ed. São Paulo: Atica, 2008
Pearson/Virtual.

Bibliografia complementar

BRAIT, B. A personagem. 8 ed. São Paulo: Ática 2006.

BRAIT, B. Literatura e outras linguagens. São Paulo: Contexto, 2010.

BLIKSTEIN, I. Técnicas de comunicação escrita. Ática. 22 ed. São Paulo: Ática,


2006.

LYOTARD, J. F. A condição pós-moderna. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.

ZILBERMAN, R. Estética da recepção e história da Literatura. São Paulo: Ática,


2009 Pearson/Virtual.
PLANO DE ENSINO

CURSO: LETRAS (PORTUGUÊS)


DISCIPLINA: Prática de Ensino: Observação e Projeto
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas

I – EMENTA

Construção de uma nova identidade profissional, a partir da mudança do olhar


dos professores em formação. Análise dos contextos educacionais –formais e
não formais – visando à apreensão dos aspectos educativos dos ambientes não
escolares e sua integração no contexto escolar.

II – OBJETIVOS GERAIS

Proceder o processo de construção de uma identidade profissional, bem como


familiarizar os futuros professores nos contextos educacionais escolares e não
escolares.

Estimular a curiosidade do aluno em relação à descoberta das diferentes formas


de educação, fora do contexto escolar, e também a crítica sobre sua ação
pedagógica.

III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Observar e descrever ambientes educativos, identificando os aspectos que


visem otimizar a sua utilização no contexto escolar.

Selecionar e organizar dados para a elaboração de um projeto pedagógico, a


partir dos ambientes educativos observados, visando tornar mais significativa a
aprendizagem dos alunos de determinada escola.

IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Ambientes educativos: observação.


1.1. Conceito de observação.
1.2. Tipos de observação.
1.3. Pluralidade cultural.

2. Projeto pedagógico.
2.1. Conceito de projeto.
2.2. Passos de um projeto.
2.3. Elaboração de um projeto.
BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

ABRAMOWICZ, A.; SILVÉRIO, V. R. (orgs.). Afirmando diferenças: montando o


quebra-cabeça da diversidade na escola. 3 ed.- Campinas, SP: Papirus,2005.

NOGUEIRA, N. R. Pedagogia dos projetos: etapas, papéis e atores. 4 ed. São


Paulo: Érica, 2008.

VILLAS BOAS, B. M.F. Projeto de intervenção na escola: mantendo as


aprendizagens em dia. Campinas: Papirus, 2010

Bibliografia digital

BROUSSEAU, G. Introdução ao estudo da teoria das situações didáticas:


conteúdos e métodos de ensino. Pearson/Virtual.

CORTELAZZO, I. B. C. Prática pedagógica, aprendizagem e avaliação em


educação a distância. 2.ed. Curitiba, PR: IBPEX, 2010.Pearson/Virtual.

Bibliografia complementar

ALVES, Rubem. A escola com que sempre sonhei: sem imaginar que pudesse
existir. 12 Edição. Papirus,2008

ANTUNES, C. 10 histórias exemplares. Vídeo. Coleção Grandes Autores. São


Paulo: Atta-Mídia e Educação.

ARROYO, Miguel G.; Abramowicz, Anete (orgs.). A Reconfiguração da Escola:


entre a negação e a afirmação de direitos. Papirus

MORAN, J. M. Novos desafios para o professor. Disponível em:


<http://www.ecausp.br/prof/moran/desafios.htm>.

PILETTI, N.; ROSSATO, G. Educação básica: da organização legal ao cotidiano


escolar. São Paulo: Ática, 2010.
PLANO DE ENSINO

CURSO: LETRAS (PORTUGUÊS)


DISCIPLINA: Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas

I – EMENTA

Fundamentos psicológicos do processo de desenvolvimento humano e da


aprendizagem, considerando as diferenças individuais e socioculturais,
relevantes às práticas pedagógicas, em situação escolar.

II – OBJETIVOS GERAIS

Promover o conhecimento acerca do processo de desenvolvimento do ser


humano, propiciando o entendimento dos fatores que o influenciam, com ênfase
nas questões da aprendizagem.

Compreender o desenvolvimento de forma integrada, levando em conta os


domínios cognitivo, afetivo e motor.

Identificar as múltiplas formas de aprender.

Compreender a relação do indivíduo com o ambiente.

III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Identificar as principais etapas e características do processo de desenvolvimento


humano, nos seus aspectos: físico, motor, cognitivo, afetivo e social.

Conscientizar o futuro professor da importância do conhecimento das diferenças


individuais e socioculturais, no processo de aprendizagem.

Identificar princípios e estratégias de atuação do educador tendo em vista seu


papel de mediador da aprendizagem.

IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Conceito de desenvolvimento humano.

2. Características das diversas etapas do desenvolvimento humano.


3. Fatores que influenciam o desenvolvimento e a aprendizagem.
4. Fatores que dificultam a aprendizagem.

5. Teoria das inteligências múltiplas.

6. As diferenças individuais, socioculturais e a inclusão.

7. O papel do professor e as implicações pedagógicas no cotidiano de sua


ação.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

COLL, C.; MARCHESI, A.; PALACIOS, J. (orgs.). Desenvolvimento psicológico


e educação. V. 1. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. Pearson/Virtual.

PATTO, M. H. S. Introdução à psicologia escolar. Casa do Psicólogo. São Paulo:


Casa do Psicólogo, 1997. Pearson/Virtual.

GRIFFA, M. C. Maturidade, vida adulta, velhice. In: Chaves para a psicologia do


desenvolvimento. V. 2. São Paulo: Paulinas, 2001.

Bibliografia digital
CASTORINA, J. A.; FERREIRO, E.; LERNER, D.; OLIVEIRA, M. K. Piaget-
Vygotsky. São Paulo: Ática. 1995.
FLAVELL, J. H. Psicologia do desenvolvimento de Jean Piaget. São Paulo:
Pioneira, 1975.

Bibliografia complementar
AZENHA, M. G. Construtivismo: de Piaget a Emilia Ferreiro. São Paulo: Ática,
2006.
CÓRIA-SABINI, M. A. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: Ática 2007.
COSTA JUNIOR, A. R.; DESSEN, M. A. A ciência do desenvolvimento humano.
Porto Alegre: Artmed, 2005.
JOSÉ, E. A.; COELHO, M. T. Problemas de aprendizagem. São Paulo: Ática,
2002.
OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento, um processo sócio-
histórico. 4 ed. São Paulo: Scipione, 1999.
PLANO DE ENSINO

CURSO: LETRAS (PORTUGUÊS)


DISCIPLINA: Teoria da Comunicação
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas

I – EMENTA

Concepções de comunicação pelas ciências da Linguagem. Conceitos de


comunicação na área da Linguística e a reformulação do esquema de
comunicação pela Teoria da Enunciação. Postulados semióticos sobre a
comunicação com linguagem sincrética. Mediações na comunicação, as
diferenças dos suportes e seus efeitos de sentido. Interconexões no
ciberespaço.

II – OBJETIVOS GERAIS

Estudar o campo da Comunicação na área da Linguística e da Semiótica e


entender a comunicação como um fenômeno enunciativo e sincrético em sua
linguagem.

III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Atualizar o esquema de comunicação conforme a proposta da linguista


Kerbrat-Orecchioni.
2. Abordar textos e discursos em sua linguagem sincrática no processo
comunicacional.
3. Analisar os suportes como mediadores na comunicação.
4. Discutir os processos comunicacionais que envolvem atores e redes.

IV- COMPETÊNCIAS

➢ reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno psicológico,


educacional, social, histórico, cultural, político e ideológico;

➢ conhecimento específico da estrutura gramatical e semântica, variedades


linguísticas e culturais da língua portuguesa e da língua inglesa;

➢ desenvolvimento das competências de leitura, escritura e produção oral


em língua estrangeira;
➢ consciência de como o professor e o tradutor, de língua portuguesa e
estrangeira, explora a gramática do texto em detrimento da gramática da
frase;

➢ domínio do padrão culto da língua materna e da língua estrangeira, mas


também a capacidade de identificação e de uso das variedades da língua
portuguesa e estrangeira, em diferentes contextos;

V – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Comunicação pela Linguística:


1.1. Revisão teórica de conceito de comunicação.
1.2. Esquema de comunicação reformulada: proposta de Kerbrat-Orecchioni na
Teoria da Enunciação.
1.3. Enunciação na comunicação verbal e na comunicação não verbal.
1.4. Comunicação em esferas de linguagem sincrética: mídias, literatura,
publicidade, entre outras.

2. Comunicação mediada:
2.1. Teoria da Comunicação do Meio da vertente de McLuhan.
2.2. Formações comunicacionais.

3. Comunicação na abordagem da pós-modernidade


3.1. Comunicação como fenômeno social: atos de saber dos sujeitos/atores.
3.2. Essência da comunicação: múltiplos discursos e conhecimento.
3.3. Linguagem sincrética.
3.4. Interconexões no cibespaço.

VI – ESTRATÉGIA DE TRABALHO

As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano


de ensino. O desenvolvimento dos conceitos e conteúdos ocorre com apoio de
bibliografia, propostas de leituras, exercícios, textos complementares, discussões no
fórum e sugestão de literatura e filmes, quando possível. Em conjunto com a
atividade do professor da disciplina, ocorre o fórum para aprofundar discussões
relevantes a cada disciplina. Com o objetivo de aprofundar o conteúdo programático
e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos como: artigos científicos,
trabalhos individuais ou em grupo e palestras, que permitam aos alunos
compreenderem na prática a teoria apresentada.
VII – AVALIAÇÃO

A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta


todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:

• acompanhamento de frequência;

• acompanhamento de nota;

• desenvolvimento de exercícios e atividades;

• trabalhos individuais ou em grupo;

• Projeto Integrado Multidisciplinar; (observar a especificidade do curso)

• estudos disciplinares;

• atividades complementares.

A avaliação presencial completa esse processo. Ela é feita no polo de apoio


presencial no qual o aluno está matriculado, seguindo o calendário acadêmico.
Estimula-se a autoavaliação, por meio da autocorreção dos exercícios, questionários
e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e rendimento
escolar, possibilitando, ainda, a oportunidade de melhoria contínua por meio de
revisão e feedback.
VIII – BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

MARTINO, Luís Mauro Sá. Teoria da comunicação: ideias, conceitos e


métodos. 3. reimp. Petrópolis: Vozes, 2017.

MARQUIONI, Carlos Eduardo. Teorias contemporâneas da comunicação.


Curitiba: Intersaberes, 2017.

SANTAELLA, Lucia. Estética e semiótica. Curitiba: Intersaberes, 2019.

COMPLEMENTAR

CORTINA, Arnaldo; SILVA, Fernando Moreno da (Orgs.). Semiótica e


comunicação: estudo sobre textos sincréticos. Araraquara: Cultura Acadêmica,
2014.

FLORES, Valdir do Nascimento. Introdução à linguística da enunciação. São


Paulo: Contexto, 2005.

GUIMARÃES, Thelma Carvalho. Comunicação e Linguagem. São Paulo:


Contexto, 2012

McLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem.


São Paulo: Cultrix, 1969.

MESSAGI Júnior, Mário. Teorias da comunicação: aplicações contemporâneas.


Curitiba: Intersaberes, 2018.
PLANO DE ENSINO

CURSO: LETRAS (PORTUGUÊS)


DISCIPLINA: Introdução a Educação a Distância
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 horas

I – EMENTA

A EAD no contexto da história da Educação brasileira, base legais e conceituais


da EAD.
Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) aproveitadas na EAD.
Utilização do ambiente virtual de aprendizagem – AVA.
As funções / papéis do corpo docente, técnico e administrativo na EAD.
Avaliação em EAD.

II - OBJETIVOS GERAIS

Apresentar aos estudantes de EAD o contexto geral da modalidade Educação a


Distância, sua história no Brasil, exigências e possibilidades.
.

III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Dar Condições para o aluno:

 Entender um novo contexto de aprendizagem


 Tomar ciência de que os contextos presencial e interativo têm
exigências próprias.

IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

 A EAD no contexto da história da Educação brasileira, base legais


e conceituais da EAD.
 Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) aproveitadas na
EAD. Utilização do ambiente virtual de aprendizagem – AVA.
BIBLIOGRAFIA

Básica

LÉVY, P. Cibercultura. 3 ed. São Paulo: Ed.34, 2003.


SILVA, A. C. Aprendizagem em Ambientes virtuais. Rio Grande do Sul:
Mediação, 2009.
TUROFF, M. et al. Redes de aprendizagem. São Paulo: SENAC, 2005.
Digital
CORTELAZZO, I. B. C. C. Prática pedagógica, aprendizagem e avaliação em
EAD.1 ed.Curitiba:Ibpex, 2009.
FORMIGA, M.; LITTO, F. M. Educação a Distância – O estado da arte. São
Paulo: Prentice Hall Brasil, 2009.

Complementar
BRITO, G. S. Educação e novas tecnologias. São Paulo: IBPEX, 2008.
SILVA, M. Sala de aula interativa. 2 ed.Rio de Janeiro: Quartet, 2010.
GOUVEA, G. Educação a distância na formação de professores.Rio de Janeiro,
2006.
PEREIRA, A. C. Ambientes virtuais de aprendizagem em diferentes.Rio de
Janeiro, 2007.
PASSARELI, B. Interfaces digitais na educação. São Paulo: Senac, 2008.

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