Empirismo Inglês

Francis Bacon
  Nasceu me 22 de janeiro de 1561 em York House, Inglaterra.
 Juntamente com Descartes foi um dos fundadores do pensamento
moderno.
 NOVUM ORGANUM, sua principal obra publicada em 1620
DADOS  Grande crítico da Escolástica medieval (conhecimento
BIOGRÁFICOS contemplativo que não se preocupa com o aspecto prático e
instrumental da ciência)
 Crítico de Aristóteles e sua lógica (conhecimento estéril para o
conhecimento do mundo).
 SABER É PODER
  Diferença entre ANTECIPAÇÃO DA NATUREZA (ideias obtidas do
senso comum e de forma assistemática, formada a partir de uma
Formas de se primeira noção pouco precisa sobre os fenômenos da natureza) e
conhecer a INTERPRETAÇÃO DA NATUREZA (tem como objetivo interrogar
a realidade, subjugando-a até que se alcance o conhecimento
natureza verdadeiro)
  Único meio para se chegar ao conhecimento verdadeiro sobre o
mundo.
 1º momento: retirar da mente todo conhecimento que não seja
verdadeiro, ou seja, todo conceito ou pré-conceito criado baseado
nas antecipações da natureza.
 2º momento: expor as regras do único método correto que pode
MÉTODO levar o indivíduo ao conhecimento do mundo de forma verdadeira.
EMPÍRICO- INDUTIVO
ETAPAS: observação rigorosa dos fenômenos naturais;
organização racional do que foi observado; formulação de
hipóteses; comprovação por meio de experimentação e da
repetição.
  ÍDOLO DA TRIBO
TEORIA DOS  ÍDOLO DA CAVERNA

ÍDOLOS  ÍDOLO DO FORO

 ÍDOLO DO TEATRO
  Tribo = espécie humana
 As pessoas colocam na natureza exterior aquilo que é da sua
natureza própria.
ÍDOLO DA  O indivíduo dá ao universo e à natureza relações e ordens que não
existem.
TRIBO  Como exemplo, podemos citar o ato de nascer do Sol. O Sol
aparece para nós todos os dias, movimento que chamamos de
“nascer” do Sol. Criamos, então, um vínculo causal que diz que o
Sol nascerá todos os dias.
  Esses ídolos se referem às concepções e aos pré-conceitos
particulares.
ÍDOLO DA  Quando Bacon recorre à imagem da caverna, ele está fazendo
referência à alegoria de Platão, que pensou o corpo e os seus
CAVERNA sentidos como uma caverna que nos engana. Nós somos
impelidos então por um ímpeto de confiar cegamente nos
sentidos do corpo.
  Diz respeito à linguagem
IDOLO DO FORO  Para Bacon as palavras são imprecisas e se referem a coisas cuja
natureza as pessoas não dominam. Dessa forma, eles utilizam
(OU DO MERCADO) termos e palavras sem saber exatamente o que significam,
causando grande confusão.
  Esses são os ídolos derivados das diversas doutrinas filosóficas e
ÍDOLO DO cientificas que não são verdadeiras e não passam de
TEATRO representações fantasiosas que poderiam ser representadas em
um teatro, pois são ilusórias.
  Quando a pessoa consegue purificar sua mente dos ídolos, ela
deve buscar obter o conhecimento do mundo de forma
experimental, por meio da indução.
 Segundo Bacon, a pessoa deve se colocar como uma criança
CONCLUSÃO diante da natureza para compreendê-la tal como ela é, sem ideias
pré-concebidas.
 O novo método indutivo deve se preocupar com a regularidade
dos fenômenos naturais, suas diferenças e seu funcionamento, de
modo que, pela observação da experiência, se alcance a lei geral.