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AVALIAÇÃO DE PROPRIEDADES DE
ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA
UTILIZADA EM ALVENARIA
ESTRUTURAL EM EMPREENDIMENTOS
NA CIDADE DE GOIÂNIA
Alunas:
Ana Eugênia Barbosa Faleiro
Cindy Ohanna da Cruz Maciel
Escola
Politécnica
e de Artes
TCC - 2 2023.2
INTRODUÇÃO
• Alvenaria estrutural: As cargas da estrutura edificada
são descarregadas nos elementos do sistema.
• Necessidade de controle dos elementos constituintes
• No caso estudado, é feito o uso de argamassa
industrializada
• NBR 13281/2023 – estabelece informações que devem
ser contidas na embalagem, pré-requisitos e
propriedades essenciais.
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INTRODUÇÃO
• Possíveis irregularidades na hidratação
• Método de controle não representa a realidade
• Objetivo: Analisar algumas de suas propriedades bem
como observada se a reprodução da dosagem em
canteiro, afeta significativamente o desempenho
resistivo da argamassa
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO
• Capacidade de resistência a compressão é o fator mais
importante na alvenaria estrutural (PRUDÊNCIO et al.,
2002)
• Quantidade excessiva de água pode comprometer
algumas propriedades da argamassa (RECENA, 2012)
• Deve adquirir resistência rapidamente (CARASEK,
2010)
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO
• Ao comparar resistência de argamassas
industrializadas com argamassas mistas com cal, esta
demostra melhor desempenho (SCHANKOSKI et al.,
2015)
RESISTÊNCIA A TRAÇÃO
• Resistência a tração inferior a de compressão
(RECENA, 2012)
• Há uma correlação exponencial com a relação
água/cimento (SILVA E CAMPITELI, 2008)
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSISTÊNCIA
• Característica que, combinada a outras, definem
trabalhabilidade (BAIA E SABBATINI, 2008)
• Influência da capacidade de retenção de água e teor de
ar incorporado (CARASEK, 2007)
DENSIDADE
• Influência na resistência a compressão (CARASEK,
2007)
• Influência do teor de ar incorporado e resistência a
compressão (GAVA et al.,2015)
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
DENSIDADE
• Relação entre densidade do estado fresco e endurecido
(SCHIEVE, 2022)
RETENÇÃO DE ÁGUA
• Propriedade importante na hora do assentamento de
blocos (PRUDÊNCIO et al., 2002)
• Influencia na resistência a tração (SCHANKOSKI et
al.,2015)
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
TEMPO DE PEGA
• Relação com temperatura do ambiente (PIRES, 2020)
• Influência da perda de água por evaporação (FERRARI,
2017)
• Influência da relação água/cimento (RAMOS et al.,
2012)
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METODOLOGIA
ARGAMASSA
• Quatro níveis de resistência: 6 Mpa, 8MPa, 10 Mpa e 14
Mpa
• Mesmo lote das que foram realmente usadas nos
empreendimentos
PREPARO E MISTURA
• Em laboratório: NBR 16541 (ABNT, 2016)
• Em obra: método realmente utilizado na rotina da
alvenaria
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METODOLOGIA
PREPARO E MISTURA
• Quantidade de água deve seguir as indicações do
fabricante, de 16%.
ENSAIOS E VERIFICAÇÕES
• Resistência a tração e compressão, consistência,
densidade nos estados fresco e endurecido, retenção
de água e tempo de pega
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METODOLOGIA
RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO
• NBR 13279 (ABNT, 2005)
• 12 amostras para cada resistência em cada ambiente
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METODOLOGIA
TEMPO DE PEGA
• NBR NM 9 (ABNT, 2003)
Figura 2: Penetrômetro com agulhas:
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RESULTADOS
ENSAIO DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO - OBRA
• Desenvolvimento similar às amostras de laboratório.
• Nenhuma atingiu o valor mínimo.
• Ineficiência devido ao controle de dosagem de água
devido a trabalhabilidade.
• Podem ser classificadas de acordo com a tabela 1 da
NBR 13281:2005: 6 MPa – P4 e restante como P5.
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RESULTADOS
Gráfico 1: Resultados de resistência à compressão –
Laboratório:
RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO - LABORATÓRIO 15.57
16.00 14.52
12.79
14.00
10.47
12.00 8.81 10.14
Resistência (MPa)
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RESULTADOS
Gráfico 3: Resultados de resistência à tração –
Laboratório:
RESISTÊNCIA A TRAÇÃO - LABORATÓRIO
2 1.85
1.8 1.34 1.58
1.6 1.32
Resistência (MPa)
1.4
1.2 0.95
0.95
1
0.79
0.69 0.82 0.9
0.61
0.8 0.58
0.6
0.4
0.2
0
6Mpa 8MPa 10MPa 14MPa
7 DIAS 28 DIAS 56 DIAS
2.5
2.0496
2 1.78 1.83
Resistência (MPa)
1.54
1.5 1.28
1.09
0.86
1 0.58 0.72
0.56 0.57 0.68
0.5
0
6Mpa 8MPa 10MPa 14MPa
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Fonte: Próprio Autor.
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RESULTADOS
ENSAIOS DE DENSIDADE NO ESTADO FRESCO E
ENDURECIDO
• Para o estado fresco, maior densidade, maior
compressão.
• Para o estado endurecido, acompanham a resistência à
compressão.
• Em relação as amostras de laboratório as médias foram
de: 1817 Kg/m³ e 1983 Kg/m³.
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RESULTADOS
ENSAIOS DE DENSIDADE NO ESTADO FRESCO E
ENDURECIDO
• As amostras de obra no estado endurecido
acompanham a resistência.
• A média de evolução foi de 2,7% para obra e 2,4% em
laboratório – 56 dias.
• Maior desenvolvimento até a idade de 28 dias.
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RESULTADOS
ENSAIOS DE DENSIDADE NO ESTADO FRESCO E
ENDURECIDO
• Aumento de 2% até 4º semana e 0,8% até a 56º
semana.
• Formação dos produtos hidratados e redução dos
poros.
• Podem ser classificadas de acordo com a tabelas 2 e 5
da NBR 13281:2005: 14 MPa – D6 e restante como D5
e M5.
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RESULTADOS
Tabela 1: Densidade no estado fresco e endurecido:
Estado Fresco Endurecido
Idade - 7 28 56 7 28 56
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Fonte: Próprio Autor.
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RESULTADOS
ENSAIOS DE CONSISTÊNCIA:
• Valores semelhantes independente de sua classe.
• As propriedades são influenciadas de acordo com o
processo de mistura.
• A trabalhabilidade se manteve estável.
• Não há variação significativa entre argamassas de
diferentes resistências.
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RESULTADOS
Tabela 2: Resultado dos ensaios de consistência.
6MPa 201
8MPa 192
10MPa 201
14MPa 202
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Fonte: Próprio Autor.
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RESULTADOS
ENSAIOS DE RETENÇÃO DE ÁGUA:
• Não houve variação significativa, sendo 1% em valores
individuais e média de 87,13%.
• Há ligação da consistência com a capacidade de
retenção de água.
• A retenção influencia diretamente a resistência à
compressão.
• Podem ser classificadas de acordo com a tabelas 6,
como U4.
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RESULTADOS
Tabela 3: Resultado dos ensaios de retenção de água:
6MPa 87,40%
8MPa 86,73%
10MPa 87,15%
14MPa 87,23%
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Fonte: Próprio Autor.
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RESULTADOS
ENSAIOS DE TEMPO DE PEGA:
• Todas atingiram as resistências de início e fim de pega.
• O tempo médio foi de 03 horas e 48 minutos e 05 horas
e 20 minutos.
• Para 14 e 10 Mpa os tempos de início de pega foram de
140’ e 185’ e para fim de pega foi de 230’ e 370’.
• Para 8 e 6 Mpa os tempos de início de pega foram de
220’ e 340’ e para fim de pega 370’ e 670’.
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ENSAIOS DE TEMPO DE PEGA:
• A umidade relativa do ar afeta o comportamento de
endurecimento da argamassa.
• Na obra o tempo de pega pode ser menor devido à
exposição da argamassa ao sol.
• 6 e 8 Mpa apresentaram maior tempo de pega em
relação as de 10 e 14 MPa.
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Gráfico 5: Tempos de pega das argamassas:
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Fonte: Próprio Autor.
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CONCLUSÕES
RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO
• Em laboratório, atinge o especificado aos 28 dias
• Em obra, não atinge o especificado
RESISTÊNCIA A TRAÇÃO
• Segue o crescimento dos resultados de compressão
DENSIDADE
• Diminui do estado fresco para o endurecido
• Aumenta de acordo com a resistência
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CONCLUSÕES
CONSISTÊNCIA E RETENÇÃO DE ÁGUA
• Mantem valores aproximados, independente do nível de
resistência
TEMPO DE PEGA
• Cresce inversamente ao nível resistência
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13278:
Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos -
Determinação da densidade de massa e do teor de ar incorporado.
Rio de Janeiro, ABNT, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13279:
Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos -
Determinação da resistência à tração na flexão e à compressão. Rio
de Janeiro, ABNT, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13280:
Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos –
Determinação da densidade de massa aparente no estado
Escola
endurecido. Rio de Janeiro, ABNT, 2005.
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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