LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL

PROFESSOR: SANDRO DE CARVALHO

AULA 05
 IMPORTÂNCIA DA VISCOSIDADE

• A VISCOSIDADE É, INDUBITAVELMENTE, A PROPRIEDADE FÍSICA PRINCIPAL DE UM ÓLEO

LUBRIFICANTE. A VISCOSIDADE É UM DOS PRINCIPAIS FATORES NA SELEÇÃO DE UM
ÓLEO LUBRIFICANTE, SENDO SUA DETERMINAÇÃO INFLUENCIADA POR DIVERSAS
CONDIÇÕES.
FATORES QUE INFLUENCIAM NA SELEÇÃO
DE UM ÓLEO LUBRIFICANTE

• VELOCIDADE
• MAIOR A VELOCIDADE, MENOR DEVE SER A
VISCOSIDADE, POIS A FORMAÇÃO DA PELÍCULA
LUBRIFICANTE É MAIS FÁCIL.
• OS ÓLEOS DE MAIOR VISCOSIDADE POSSUEM
MAIORES COEFICIENTES DE ATRITO INTERNO,
AUMENTANDO A PERDA DE POTÊNCIA, ISTO É, A
QUANTIDADE DE FORÇA MOTRIZ ABSORVIDA PELO
ATRITO INTERNO DO FLUÍDO.
FATORES QUE
INFLUENCIAM
NA SELEÇÃO Pressão Temperatura
DE UM ÓLEO quanto maior for a carga, maior como a viscosidade diminui com o
LUBRIFICANTE deverá ser a viscosidade para
suportá-la e evitar o rompimento
aumento da temperatura, para
manter uma película lubrificante,
da película. quanto maior for a temperatura,
maior deverá ser a viscosidade.
FATORES QUE
INFLUENCIAM NA
SELEÇÃO DE UM
ÓLEO LUBRIFICANTE
• FOLGAS
• QUANTO MENORES
FOREM AS FOLGAS,
MENOR DEVERÁ SER A
VISCOSIDADE PARA QUE O
ÓLEO POSSA PENETRAR
NELAS.
• ACABAMENTO
• QUANTO MELHOR O GRAU
DE ACABAMENTO DAS
PEÇAS, MENOR PODERÁ
SER A VISCOSIDADE.
 ÍNDICE DE VISCOSIDADE

• A RESISTÊNCIA QUE UM PRODUTO DE PETRÓLEO APRESENTA PARA MODIFICAR SUA

VISCOSIDADE COM A VARIAÇÃO DE TEMPERATURA É INDICADA NA PRÁTICA POR UM
SIMPLES NÚMERO ADIMENSIONAL CHAMADO DE ÍNDICE DE VISCOSIDADE, OU
SIMPLESMENTE IV,
• CUJO CÁLCULO É BASEADO NAS MEDIDAS DA VISCOSIDADE CINEMÁTICA ÀS
TEMPERATURAS DE 40º C E 100 º C. QUANTO MAIS ALTO O IV, MENOR O EFEITO DA
TEMPERATURA SOBRE A VISCOSIDADE DO PRODUTO.
• A NORMA BRASILEIRA NBR 14358 DE 2005, BASEADA NO MÉTODO ASTM 2270, INDICA
TODA A METODOLOGIA PARA SE OBTER O IV DE UM PRODUTO, ATRAVÉS DE TABELAS
PADRONIZADAS QUE INDICAM OS PARÂMETROS ADOTADOS PELO MÉTODO EM
QUESTÃO.
 • PARA EFEITO DE COMPOSIÇÃO DAS TABELAS PARA O CÁLCULO DO IV,
FORAM TOMADOS COMO REFERÊNCIA DOIS ÓLEOS BÁSICOS PADRÕES:
•
• ÓLEO BÁSICO DA PENSILVÂNIA QUE FOI
ARBITRARIAMENTE CONSIDERADA COMO IV = 100;
• ÓLEO BÁSICO DA COSTA DO GOLFO DO MÉXICO, A QUAL
FOI ARBITRADO IV = 0.
ÍNDICE DE
VISCOSIDA
DE
 ÍNDICE DE VISCOSIDADE
• A partir daí, elaborou-se uma tabela com os valores de viscosidade a 40º C dos dois
óleos básicos medidos em centistokes ou milímetro quadrado por segundo.

• Para o óleo com IV=0, esses valores situam-se na coluna nomeada pela letra L .

• Para o óleo com IV=100 esses valores estão na coluna denominada pela letra H.

• A tabela apresentada só é aplicada a produtos de petróleo com viscosidade

cinemática entre 2 cSt e 70 cSt.
 ÍNDICE DE VISCOSIDADE

• O ÍNDICE DE VISCOSIDADE É UMA CARACTERÍSTICA UTILIZADA PARA IDENTIFICAR A

NATUREZA DOS ÓLEOS MINERAIS PUROS.
 ÍNDICE DE VISCOSIDADE
• O IV DE UM ÓLEO DE UMA DADA VISCOSIDADE A 100°C É CALCULADO PARTINDO DE SUA VISCOSIDADE A 40°C E
DAS VISCOSIDADES A 40°C DOS PADRÕES, TENDO UMA VISCOSIDADE DE 100°C IGUAL À DO ÓLEO CUJO IV
QUEREMOS DETERMINAR:

• IV=
• L= VISCOSIDADE DE UM ÓLEO À 40°C DE VISCOSIDADE 0, TENDO A MESMA VISCOSIDADE A 100°C DO ÓLEO
EM ESTUDO;
• H= VISCOSIDADE DE UM ÓLEO À 40°C DE VISCOSIDADE 100, TENDO A MESMA VISCOSIDADE A 100°C DO ÓLEO
EM ESTUDO;
• U = VISCOSIDADE A 40°C DO ÓLEO EM ESTUDO.

Caso não se encontre os valores

exatos na tabela apresentada,
estes devem ser obtidos por
interpolação linear.
EXERCÍCIO ÍNDICE DE VISCOSIDADE

EXEMPLO I
CALCULAR O IV DE UM ÓLEO LUBRIFICANTE SABENDO-SE QUE:
A) VISCOSIDADE CINETMÁTICA A 40°C= 82,5 cSt
B) VISCOSIDADE CINETMÁTICA A 100°C= 9,10 cSt

Dica 01 – Encontre o valor de L e H na tabela, considerando o valor DA VISCOSIDADE

CINEMÁTICA À 100°C E APLIQUE NA FÓRMULA: IV=

Da tabela tempos que:

L=125,7 e H=72,27

125 ,7 − 82 ,5
𝐼𝑉 = ×100=80 , 85
125 ,7 − 72 ,27
 ÍNDICE DE VISCOSIDADE

• É INTERESSANTE NOTAR QUE: UM ÍNDICE DE VISCOSIDADE ELEVADO SIGNIFICA UMA

BAIXA TAXA DE VARIAÇÃO DA VISCOSIDADE COM A ALTERAÇÃO DA TEMPERATURA, E
UM BAIXO ÍNDICE DE VISCOSIDADE, UMA ELEVADA TAXA DE VARIAÇÃO DA VISCOSIDADE
COM A ALTERAÇÃO DA TEMPERATURA.
• DEAN E DAVIS ATRIBUÍRAM OS SEUS VALORES COM BASE EM ÓLEOS QUE FORAM
EXAMINADOS POR ELES. NÃO PODERIAM PREVER QUE OS ÓLEOS PRODUZIDOS NO
FUTURO TERIAM MENOS VARIAÇÃO DA VISCOSIDADE, E QUE OS VALORES COM IV
SUPERIOR A 100 NÃO SÃO INCOMUNS HOJE.
• A FIM DE DETERMINAR A VISCOSIDADE DE UM ÓLEO, O MÉTODO MAIS COMUM É A DE
MEDIR A VISCOSIDADE, A 40 ° C E 100 ° C E, EM SEGUIDA, CONSULTAR UM LIVRO DE
TABELAS A PARTIR DA QUAL A IV PODE SER CALCULADO.
EXERCÍCIO ÍNDICE DE VISCOSIDADE

EXEMPLO II
CALCULAR O IV DE UM ÓLEO LUBRIFICANTE SABENDO-SE QUE:
A) VISCOSIDADE CINETMÁTICA A 40°C= 22,83 cSt
B) VISCOSIDADE CINETMÁTICA A 100°C= 5,05 cSt

Dica 01 – Encontre o valor de H na tabela, considerando o valor DA VISCOSIDADE

CINEMÁTICA À 100°C, necessário interpolar: H= 28,97
Dica 02 – aplique na fórmula abaixo:
𝑙𝑜𝑔 𝐻 − log 𝑈 Dica 03 – Calcule o IV:
𝑁= IV+100
log 𝑌
log 28 , 97 − 𝑙𝑜𝑔 22 ,83
𝑁= =0,14708
𝑙𝑜𝑔5 , 05 IV+100=156,37
MISTURA DE
ÓLEOS
• ÓLEOS LUBRIFICANTES PODEM
MISTURAR-SE, EM QUALQUER
PROPORÇÃO, PARA FORMAÇÃO DE
UM OUTRO ÓLEO SOMENTE
SEPARÁVEIS PELO PROCESSO DE
DESTILAÇÃO.
• PARA CONHECER A VISCOSIDADE
DA MISTURA UTILIZA-SE UMA
CARTA DA ASTM, EM QUE AS
ORDENADAS À DIREITA
REPRESENTAM A VISCOISDADE DOS
ÓLEOS MENOSVISCOSOS E A
ABISCISSA DAS PORCENTAGENS EM
VOLUME DOS ÓLEOS.
MISTURA DE
ÓLEOS
• EXEMPLO III:
• MISTURAM-SE 2 ÓLEOS A 43 cSt a
100°C e 10 cSt a 100°C.
• Calcular a viscosidade da mistura se
utilizarmos 50% de cada um.

U=20 cSt a 100°C

ÍNDICE DE VISCOSIDADE
 GRAU API
• FREQUENTEMENTE MENCIONA-SE, EM
ESPECIFICAÇÕES, UMA GRANDEZA
DENOMINADA GRAU API. TRATA-SE ,
NÃO DE UMA GRANDEZA MAS DE UMA
MEDIDA DE DENSIDADE.
• OS LUBRIFICANTES POR SEREM MAIS
LEVES QUE A ÁGUA POSSUEM
DENSIDADES MENORES QUE 1. ISTO
PROVAVELMENTE CAUSOU UM
INCÔMODO NOS TÉCNICOS DA API, QUE
INVENTARAM O ARTIFÍCIO DE UMA
ESCALA NA QUAL A DENSIDADE DA
ÁGUA PASSOU A SER 10 E DOS LÍQUIDOS
MAIS LEVES, NÚMEROS MAIORES QUE
10.
 GRAU API
• A DENSIDADE EM GRAUS API É DADA PELA FÓRMULA:

ÓLEOS BASTANTE PARAFÍNICOS POSSUEM

DENSIDADE EM TORNO DE 0,87 (API ~30) ENQUANTO
ÓLEOS NAFTÊNICOS TEM DENSIDADE ACIMA DE 0,9
(API<25).

NO BRASIL, UTILIZA-SE NORMALMENTE A

DENSIDADE PURA E SIMPLESMENTE.
A ÚNICA NATAGEM EM SE CONHECER A DENSIDADE,
OU MELHOR, A MASSA ESPECÍFICA OU O PESO
ESPECÍFICO (NUMERICAMENTE IGUAIS), É TORNAR
POSSÍVEL A CONVERSÃO DO VOLUME EM MASSA,
OU VICE –VERSA.
 PONTO DE FLUIDEZ

• VEM SER A TEMPERATURA MÍNIMA NA QUAL O

ÓLEO AINDA FLUI;
• ENSAIO PADRÃO ASTM D-97-05
• RESFRIAMENTOS SUCESSIVOS DE 3 EM 3°C,
VERIFICA-SE SE O ÓLEO AINDA É CAPAZ DE
FLUIR.
• SE UM ÓLEO LUBRIFICANTE É RESFRIADO
SUFICIENTEMENTE, ELE ATINGE NUM DADO
MOMENTO, UMA TEMPERATURA À QUAL ELE
NÃO MAIS FLUIRÁ, MESMO SOB A INFLUÊNCIA
DA GRAVIDADE.
PONTO DE NÉVOA
 PONTO DE
FULGOR
•O PONTO DE FULGOR É A
TEMPERATURA MÍNIMA À QUAL UM
LÍQUIDO É SUFICIENTEMENTE
VAPORIZADO PARA CRIAR UMA
MISTURA VAPOR-AR QUE SE
INFLAMARÁ SE HOUVER IGNIÇÃO.
 PONTO DE INFLAMAÇÃO

PONTO DE INFLAMAÇÃO, ENTRETANTO, SIGNIFICA ALGUMA COISA MAIS.

É A MÍNIMA TEMPERATURA EM QUE O VAPOR É GERADO EM QUANTIDADE SUFICIENTE PARA

SUSTENTAR A COMBUSTÃO.

EM QUALQUER CASO, A COMBUSTÃO É SOMENTE POSSÍVEL QUANDO A RELAÇÃO DO VAPOR

DE COMBUSTÍVEL E DE AR PERMANECE ENTRE CERTOS LIMITES.

UMA MISTURA QUE FOR DEMASIADA POBRE OU DEMASIADA RICA NÃO QUEIMARÁ.
 RESÍDUO DE CARBONO
• RESÍDUOS DE CARVÃO DEIXADOS PELO ÓLEO LUBRIFICANTE
EM MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA OU EM COMPRESSORES
SÃO MUITO INCONVENIENTES EM CERTOS ASPECTOS.
• ÓLEOS DE ORIGEM NAFTÊNICAS PRODUZEM EM GERAL MENOS
RESÍDUOS QUE OS PARAFÍNICOS, POR ISSO GOZAM DE CERTA
PREFERÊNCIA PARA EMPREGO EM COMPRESSORES
• O ENSAIO CONRADSON (NORMA ASTM D-189-52) FOI
ESTABELECIDO PARA CÁLCULO DO ÍNDICE DE QUANTIDADE DE
RESÍDUOS QUE O LUBRIFICANTE PODERIA DEIXAR NOS
MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA E EM OUTRAS MÁQUINAS
QUANDO SUBMETIDOS AÀ EVAPORAÇÃO SOB ELEVADAS
TEMPERATURAS.
• O ENSAIO CONSISTE EM EVAPORAR 10 G DE ÓLEO, IMPEDINDO-
SE, DURANTE A PROVA A COMBUSTÃO DO ÓLEO AO SE EVITAR O
CONTATO COM O AR. TERMINANDO O TESTE PESA-SE O
RESÍDUO DEIXADO NO VASO DE PORCELANA QUE CONTINHA A
AMOSTRA.
 OUTRAS PROPRIEDADES DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES

• COR – COLORÍMETRO UNION RECOMENDADO PELA ASTM D-155;

• CINZAS – DETERMINAÇÃOA DA QUANTIDADE DE CINZAS RESTANTES
PÓS QUEIMA COMPLETA DE UMA AMOSTRA;
• NÚMERO DE PRECIPITAÇÃO – INDICA O VOLUME DE MATÉRIAS
ESTRANHAS EXISTENTES NO ÓLEO LUBRIFICANTE, DE ACORDO COM
A ASTM D-91-52, UMA PEQUENA AMOSTRA DE ÓLEO É MISTURADA
COM NAFTA DE PETRÓLEO, AGITADA E AQUECIDA A UMA
TEMPERATURA ENTRE 32~345°C E SUBMETIDO A CENTRIFUGAÇÃO, O
VOLUME PRECIPITADO EM MM É O NÚMERO DE PRECIPITAÇÃO.
 OUTRAS PROPRIEDADES DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES

• NÚMERO DE NEUTRALIZAÇÃO – GRAU DE ACIDEZ OU ALCANILIDADE PODE SER AVALIADO PELO SEU
NÚMERO DE NEUTRALIZAÇÃO. ESTE NÚMERO É EXPRESSO EM mg de KOH (HIDRÓXIDO DE POTÁSSIO)
NECESSÁRIO PARA NEUTRALIZAR OS ÁCIDOS CONTIDOS EM 1 G DE ÓLEO. QUANDO O ÓLEO É BÁSICO
UTILIZA-SE ÁCIDO SULFÚRICO OU CLORÍDRICO.

• NÚMERO DE SAPONIFICAÇÃO – ÍNDICE DA QUANTIDADE DE GORDURA OU ÓLEO GRAXO PRESENTE EM

UM ÓLEO MINERAL COMPOSTO. ESTE ENSAIO CONSISTE EM MEDIR O PESO (EM mg) DO HIDRATO DE
POTÁSSIO NECESSÁRIO PARA SAPONIFICAR UM GRAMA DE ÓLEO.
 OUTRAS PROPRIEDADES DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES

• NÚMERO DE EMULSÃO – NA MAIOR PARTE DOS CASOS É NECESSÁRIO QUE O ÓLEO SEPARE-SE RAPIDAMENTE DA
ÁGUA. ESTA PROPRIEDADE DE DEMUSIBILIDADE É IMPORTANTE PRINCIPALMENTE EM TURBINAS. NO CASO DE
CILINDROS DE MÁQUINAS A VAPOR E COMPRESSORES DE AR DE ALTA PRESSÃO E MARTELETE DE PERFURAR ROCHAS,
É NECESSÁRIO ATÉ QUE TENHA FACILIDADE DE EMULSÃO.
• A PROPRIEDADE DEMULSIBILIDADE DE UM ÓLEO É MEDIDA, ATUALMENTE, POR MEIO DO MÉTODO ASTM D
1401 OU DIN ISO 6614:2003. NELE SE MISTURAM ÁGUA E LUBRIFICANTE EM DETERMINADAS QUANTIDADES E, APÓS
ISSO, MEDE-SE A SEPARAÇÃO DAS FASES ATRAVÉS DOS VOLUMES DE ÓLEO, ÁGUA E EMULSÃO, AO LONGO DO TEMPO.
• EXISTEM DOIS TIPOS DE TESTES DE SEPARAÇÃO DE ÁGUA DO ÓLEO QUE SÃO REALIZADOS.
• TESTE DE EMULSIBILIDADE, QUE AVALIA O TEMPO (EM SEGUNDOS) QUE A AMOSTRA LEVA PARA SEPARAR-SE DA ÁGUA
CONDENSADA PROVENIENTE DE UMA INJEÇÃO DE VAPOR E DETERMINA O NÚMERO DE EMULSÃO.
• TESTE DE DEMULSIBILIDADE MEDE, EM CENTÍMETROS CÚBICOS POR HORA, A VELOCIDADE COM QUE O ÓLEO SE SEPARA DE
DETERMINADA EMULSÃO PADRÃO SUBMETIDA A UMA CERTA TEMPERATURA (55 OU 82°C) E REVELA O ÍNDICE DE
DEMULSIBILIDADE HERSCHEL.
 • INSOLÚVEIS - DETERMINAR A QUANTIDADE DE SEDIMENTOS EXISTENTES
NOS LUBRIFICANTES QUE NÃO SE DISSOLVEM EM DETERMINADOS TIPOS DE
SOLVENTES.
• PONTO DE ANILINA – TEMPERTURA MAIS BAIXA NA QUAL PARTES IGUAIS,
EM VOLUME E EM AMOSTRA DE PRODUTO DE PETRÓLEO EM ENSAIO DE
ANILINA RECÉM-DESTILADA, PERMANECEM EM SOLUÇÃO EQUILIBRADA. O
OUTRAS PONTO DE ANILINA É INVERSAMENTE PROPORCIONAL À QUANTIDADE DE
HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS PRESENTES NAS AMOSTRAS, SERVINDO O
PROPRIEDAD TESTE COMO ORIENTAÇÃO SOBRE A PRESENÇA DE PRODUTOS AROMÁTICOS
ES DOS EM UM ÓLEO LUBRIFICANTE OU EM UM SOLVENTE DE PETRÓLEO.
• NO LUBRIFICANTE, É UMA CARACTERÍSTICA INDESEJÁVEL, POIS INDICA
ÓLEOS UMA TENDÊNCIA EM ATACAR PEÇAS DE BORRACHA.
LUBRIFICAN • NOS SOLVENTES, TEM GRANDE VALOR, QUANTO MAIOR SUA PRESENÇA,

TES MAIOR SERÁ A CAPACIDADE DE DISSOLVER CERTAS GOMAS, LACAS,

PIGMENTOS E VERNIZES, EMPREGADOS NA INDÚSTRIA DE TINTA E CERA.

• É DE GRANDE IMPORTÂNCIA NAS ESPECIFICAÇÕES DE FLUIDOS PARA

FREIOS, VISANDO PROTEGER AS PEÇAS DE BORRACHA.
 OUTRAS PROPRIEDADES DOS ÓLEOS
LUBRIFICANTES

• CORROSÃO – LÂMINA DE COB RE POSTA SOB

AÇÃO DE UM ÓLEO DURANTE 3 HORAS À
100°C. A LÂMINA SOFRE VARIAÇÕES NA COR
QUE SÃO COMPARADAS EM UMA ESCALA,
DEVENDO O ÓLEO MINERAL PURO SE
ENQUADRAR NO INÍCIO DA ESCALA,
CLASSIFICAÇÃO 1A OU 1B NO MÁXIMO.
• A COR DA LÂMINA DE COBRE É
COMPARADA À TABELA DE CORES ASTM
D130, QUE POSSUI UM ÍNDICE QUE
INDICA VARIAÇÕES DE 1A A 4C. DE
FORMA RESUMIDA, ELE DIZ AOS
TÉCNICOS O SEGUINTE:
• 1A: POUCA OU NENHUMA
CORROSÃO.
• 1B: POSSUI MANCHAS SUAVES, MAS
NÃO É GRAVE.
• 4C: PRETA, ENFERRUJADA E
PROFUNDAMENTE CORROÍDA.
 OUTRAS PROPRIEDADES
DOS ÓLEOS
LUBRIFICANTES
• IAT (TAN) E IBT (TBN)
• O ÍNDICE DE ACIDEZ TOTAL (IAT) É A MEDIDA DA QUANTIDADE
DE ÁCIDO EM TERMOS DE mg DE KOH NECESSÁRIAS PARA
NEUTRALIZAR TODOS OS COMPONENTES ÁCIDOS (ATÉ PH = 11 ,
MÉTODO ASTM D-664) DE UM GRAMA DE ÓLEO.
• O ÍNDICE DE BASICIDADE TOTAL (IBT) É A MEDIDA DA
ALCANILIDADE EM TERMOS DE mg DE KOH EQUIVALENTE AO
ÁCIDO CLORÍDRICO GASTO PARA TITULAR ATÉ pH =4,0 DE 1g DE
ÓLEO.
• DETERMINA A CAPACIDADE DE UM ÓLEO DE MOTOR PARA
NEUTRALIZAR OS ÁCIDOS FORMADOS DURANTE A QUEIMA DO
COMBUSTÍVEL.
OUTRAS PROPRIEDADES DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES

• ANÁLISE ESPECTROGRÁFICA - A ANÁLISE ESPECTROGRÁFICA EM

LUBRIFICANTES É UM PROCESSO IMPORTANTE PARA VERIFICAR A COMPOSIÇÃO
E A QUALIDADE DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES USADOS EM MÁQUINAS E
MOTORES. ESSA ANÁLISE ENVOLVE A UTILIZAÇÃO DE ESPECTROSCOPIA, QUE É
A TÉCNICA DE MEDIR A INTENSIDADE DA LUZ EM DIFERENTES COMPRIMENTOS
DE ONDA.
• ASSIM VERIFICA-SE:
• A SÍLICA, INDICE DO PÓ INTRODUZIDO PELO AR;
• O FERRO, DESGASTES DOS ANÉIS, DAS CAMISAS DO MOTOR OU DAS ENGRENAGENS ;
• ESTANHO, CHUMBO, COBRE OU PRATA REVELAM DESGASTES DOS MANCAIS;
• CROMO, INDICIO DE DESGASTE DE CAMISAS DE CILÍNDROS CROMADOS.