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TRATAMENTO E SOBREVIDA PÓS CIRURGIA DO TUMOR DE GIST

COSTA, ANA CLARA DE CARVALHO¹; LIMA, GABRIEL HENRIQUE PIRES ARAUJO¹; DA HORA, DANIELA
ALMEIDA¹; FARIAS, RENATO DE FREITAS¹; NUNES, DANIEL VICTOR VIANA RODRIGUES².
1. Discente do curso de Medicina da Universidade Federal do Maranhão, Campus São Luís. 2. Médico pela Universidade Federal do Maranhão, Campus São Luís.

Ainda, metástases foram vistas em 24% dos casos.


INTRODUÇÃO Cerca de 76% dos pacientes foram submetidos
somente à cirurgia, enquanto 13% receberam
Os tumores estromais do trato gastrointestinal (GIST)
tratamento neoadjuvante. Aos que passaram por
compõem a neoplasia mesenquimal mais comum do
cirurgia, apresentaram melhores taxas de
trato gastrointestinal. São originados das células de
sobrevivência após cinco anos, enquanto o
Cajal, que funcionam como marca-passo para os
neoadjuvante ou imatinibe não demonstraram
impulsos nervosos que controlam o peristaltismo.
diferenças significativas.
Podem acontecer em todo o TGI, sendo o estômago o
órgão mais afetado e o de melhor prognóstico. O
tratamento primário é cirúrgico, com ressecção CONCLUSÃO
completa do tumor com margens livres (R0). A terapia O tumor de GIST, embora de relativa baixa incidência,
neoadjuvante com o Imatinib pode ser considerada em ainda se estabelece como um desafio relevante à
casos com alta chance de recidiva. O presente estudo prática médica. Os sintomas inespecíficos, associados
tem por objetivo analisar o impacto do tratamento aos diferentes diagnósticos diferenciais, tornam a
cirúrgico e adjuvante na sobrevida e prognóstico do identificação da doença um diagnóstico de exclusão. A
paciente com GIST. opção pela cirurgia, dentre todas as alternativas de
tratamento, apresentou-se nos estudos como a
METODOLOGIA
medida de maior resolutividade e que mostrou o
Esta revisão abrangeu artigos publicados entre 2019 e melhor prognóstico aos pacientes. Ainda assim,
2022, obtidos por meio do Google Scholar e PubMed. ampliar as pesquisas sobre a patologia e o
Foram selecionados com base em palavras-chave acompanhamento a longo prazo pós-cirurgia podem
relacionadas ao GIST e tratamentos. A análise dos ser o pilar para identificar o manejo mais adequado e
artigos destaca tendências e resultados relevantes na resolutivo à doença.
abordagem clínica do GIST.
REFERÊNCIAS
RESULTADOS
GOMES, L. et al. ABCD Arq Bras Cir Dig TRATAMENTO ADJUVANTE NOS GISTS Adjuvant
treatment in GISTs. [s.l: s.n.]. Disponível em:
O tumor de GIST afeta, em maioria, homens com <https://www.scielo.br/j/abcd/a/vfyDfxLKRx6rrBHGpgDZxsB/?lang=pt&format=pdf>. Acesso
idade entre 50 e 60 anos; em estudo conduzido pela em: 19 nov. 2023.
PUC-RS, analisando 109 prontuários de pessoas PEREIRA DE CARVALHO, G. et al. Perfil epidemiológico de pacientes com tumor estromal do
diagnosticadas com GIST, entre 1985 e 2010, viu-se trato gastrointestinal. [s.l: s.n.]. Disponível em:
<https://ebooks.pucrs.br/edipucrs/acessolivre/anais/Vmostra/V_MOSTRA_PDF/
predominância em pacientes de raça branca. Dentre Medicina_e_Ciencias_da_Saude/83318-GISELE_PEREIRA_DE_CARVALHO.pdf>. Acesso em: 19
os sintomas mais comuns no estudo estão o nov. 2023.

emagrecimento, sangramento digestivo e dor LIANE, C.; ESTIVALLET, N.; GASTROINTESTINAL, T. Débora Figueiró Aldabe CAPÍTULO 12. [s.l:
abdominal. Em outro estudo conduzido por uma s.n.]. Disponível em: <https://www.sbp.org.br/wb/wp-content/uploads/2022/08/Capitulo-
12.pdf>.
instituição de referência no sul do Brasil, com 38
MORAIS, E. et al. From GASTROINTESTINAL STROMAL TUMOR: OUTCOMES OF THE PAST
pacientes analisados (2011 - 2020), o estômago foi o DECADE IN A REFERENCE INSTITUTION IN SOUTHERN BRAZIL TUMOR ESTROMAL
local mais afetado (63%), seguido pelo intestino GASTROINTESTINAL (GIST): RESULTADOS DA ÚLTIMA DÉCADA EM UMA INSTITUIÇÃO DE
REFERÊNCIA NO SUL DO BRASIL A QUEDA DA PRESSÃO PORTAL APÓS DESVASCULARIZAÇÃO
delgado (17%). ESOFAGOGÁSTRICA E ESPLENECTOMIA INFLUENCIA A VARIAÇÃO DO CALIBRE DAS VARIZES E
AS TAXAS DE RESSANGRAMENTO NA ESQUISTOSSOMOSE NO SEGUIMENTO EM LONGO
PRAZO? Does the drop in portal pressure after esophagogastric devascularization and
splenectomy variation of variceal calibers and the rebleeding rates in schistosomiasis in late
follow-up? [s.l: s.n.]. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/abcd/a/7BbYtjy4bMZCGCJ7MQWGRTP/?format=pdf&lang=en>.
Acesso em: 21 nov. 2023.
TÍTULO DO TRABALHO

SOBRENOME, AUTOR PRINCIPAL; SOBRENOME, COAUTOR²; SOBRENOME, COAUTOR³;


SOBRENOME, COAUTOR4; SOBRENOME, COAUTOR5; SOBRENOME, COAUTOR6; SOBRENOME,
COAUTOR .
7

1. Discente/Docente do curso “X” da “Instituição vinculada”; 2. Discente/Docente do curso “X” da “Instituição vinculada”; 3. Discente/Docente do curso “X” da “Instituição
vinculada”; 4. Discente/Docente do curso “X” da “Instituição vinculada”; 5. Discente/Docente do curso “X” da “Instituição vinculada”; 6. Discente/Docente do curso “X” da
“Instituição vinculada”; 7. Discente/Docente do curso “X” da “Instituição vinculada”. Se autores de mesma instituição, repetir número referente à instituição

INTRODUÇÃO
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DISCUSSÃO DO CASO CONSIDERAÇÕES FINAIS


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REFERÊNCIAS
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