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ENGENHARIA RODOVIÁRIA

Projeto Geométrico, de terraplenagem e de


sinalização rodoviária

Aula 02. Projeto Geométrico


Prof. Edésio Elias Lopes
Roteiro

✓ Diretrizes
✓ Alinhamento Horizontal
✓ Perfil Longitudinal
✓ Seções
✓ Prática definição do Alinhamento Horizontal
✓ Dúvidas

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DIRETRIZES DE PROJETO
Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais – 1999

CLASSES DE PROJETO
QUADRO 5.8.2 – PÁGINA 160 DO MANUAL

A PARTIR DO QUADRO
5.8.3 SÃO DEFINIDAS AS
CARACTERÍSTICAS
BÁSICAS DE PROJETO,
DE ACORDO COM CADA
CLASSE.

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DIRETRIZES DE PROJETO
Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais – 1999

CLASSES DE PROJETO
QUADRO 3.3.1 – PÁGINA 28 DO MANUAL

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DIRETRIZES DE PROJETO

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DIRETRIZES DE PROJETO

Segundo o Manual de Capacidade Rodoviária (HCM - Highway Capacity Manual), têm-se a


seguinte classificação:

Terreno Plano: qualquer combinação de alinhamentos horizontais e verticais que permita aos
veículos pesados manter aproximadamente a mesma velocidade que os carros de passeio.
Normalmente inclui rampas curtas de até 2% de greide.

Terreno Ondulado: qualquer combinação de alinhamentos horizontais e verticais que


provoque redução substancial das velocidades dos veículos pesados, mas sem obrigá-los a
manter velocidades de arrasto por tempo significativo.

Terreno Montanhoso: qualquer combinação de alinhamentos horizontais e verticais que


obrigue os veículos pesados a operar com velocidades de arrasto por distâncias significativas
e a intervalos frequentes.

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DIRETRIZES DE PROJETO

A Policy on Geometric Design of Highways and Streets – AASHTO -1994, define:

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DIRETRIZES DE PROJETO

A tabela a seguir apresenta os valores de declividades considerados para cada tipo de terreno:

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DIRETRIZES DE PROJETO

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ALINHAMENTO HORIZONTAL
ALIGNMENT

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ALINHAMENTO HORIZONTAL
ALIGNMENT

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ALINHAMENTO HORIZONTAL
ALIGNMENT

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ALINHAMENTO HORIZONTAL
ALIGNMENT

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ALINHAMENTO HORIZONTAL
ALIGNMENT
Onde:

● PC é o ponto de curvatura;
● T é a tangente externa;
● PI é o ponto de interseção das tangentes;
● Δ é o ângulo de deflexão;
● AC é o ângulo central da curva;
● E é o afastamento da curva;
● c é a corda;
● d é a deflexão sobre as tangentes;
● D é o desenvolvimento da curva;
● PT é o ponto de tangência;
● Gc é o grau da curva;
● AC é o ângulo central da curva;
● R é o raio da curva circular;
● O é o centro da curva.
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ALINHAMENTO HORIZONTAL Exercício
ALIGNMENT

Na análise do projeto geométrico de uma via a ser implementada, o engenheiro responsável deve checar a
concordância entre os alinhamentos horizontal e vertical propostas no traçado.

Em planta, um parâmetro a ser verificado é o desenvolvimento da curva horizontal circular que consiste no
comprimento da curva entre os pontos de concordâncias e o ponto de tangência. Em um projeto em análise,
foi projetado uma curva circular de raio igual a 150 m para concordar duas tangentes. Sabendo que a
deflexão a direita entre as tangentes é igual a 30 graus. O desenvolvimento da curva é, em metros, igual a:

A) 150 𝝅
B) 75 𝝅
C) 12,5 𝝅
D) 50 𝝅
E) 25 𝝅

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PERFIL DA SUPERFÍCIE
SURFACE PROFILE

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CURVAS VERTICAIS

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CURVAS VERTICAIS

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PERFIL VERTICAL
VERTICAL PROFILE

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SEÇÃO TÍPICA
ASSEMBLY

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Elementos de uma seção - Rodovias
Faixa de domínio: faixa que se desapropria para construção de uma estrada e
demais obras de engenharia que necessite de delimitação e segurança;

Vedo – Tapume – vedação: é o tapume da estrada para protegê la contra invasão de


animais de certo porte, para limitar os limites da faixa de domínio e para evitar
construções irregulares nas proximidades da rodovia;

Valeta de proteção de cortes: é a valeta que se constrói entre a CRISTA do CORTE


e o LIMITE da Faixa de domínio;

Terreno marginal: é o terreno contíguo situado ao longo da faixa de domínio da


estrada.

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Elementos de uma seção - Rodovias
Eixo da rodovia: é a linha que representa geometricamente a rodovia, projetada no
plano horizontal; em uma seção transversal, o eixo se resume a um ponto, tal como
indicado nas figuras;

Faixa de rolamento (ou faixa de trânsito): é o espaço dimensionado e destinado à


passagem de um veículo por vez; o caso mais simples é representado por uma
rodovia com 2 faixas de trânsito, uma para cada sentido de percurso;

Pista de rolamento: é o espaço correspondente ao conjunto das faixas contíguas;


representa-se o caso de pista simples, e no caso de pista dupla, com separação física
entre as pistas;

Acostamento: é o espaço adjacente à faixa de trânsito que é destinado à parada


emergencial de veículos, não sendo em geral dimensionado para suportar o trânsito
de veículos (que pode ocorrer em caráter esporádico). 30
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Elementos de uma seção - Rodovias
Plataforma: a porção da rodovia compreendida entre os bordos dos acostamentos
externos, mais as larguras das sarjetas e/ou as larguras adicionais, conforme se trate de
seções de corte, de aterro ou mistas;
Saia do aterro: a superfície lateral (geralmente inclinada) que resulta da conformação de
uma seção de aterro; a interseção dessa superfície com o terreno natural é denominada
de pé do aterro, sendo a interseção com a plataforma denominada crista do aterro;
Rampa do corte: a superfície lateral (geralmente inclinada) que resulta da conformação
de uma seção de corte; a interseção dessa superfície com a plataforma é denominada de
pé do corte, sendo a interseção com o terreno natural denominado crista do corte;
Talude: a forma de caracterizar a inclinação da saia do aterro ou da rampa do corte, sendo
expresso pela relação v : h (ou v/h) entre os catetos vertical (v) e horizontal (h) de um
triângulo retângulo cuja hipotenusa coincide com a superfície inclinada (matematicamente,
o talude expressa a tangente do ângulo que a superfície inclinada forma com o horizonte);

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Elementos de uma seção - Rodovias
Valeta de proteção de corte: dispositivo de drenagem superficial, disposto a montante
das seções de corte, que tem por objetivo interceptar as águas superficiais que correm em
direção à rampa do corte, conduzindo-as longitudinalmente para fora das seções de corte;

Off-sets: dispositivos (geralmente varas ou estacas) que servem para referenciar a


posição das marcas físicas correspondentes às cristas dos cortes ou dos pés dos aterros.

Sarjeta: dispositivo de drenagem superficial, nas seções de corte, que tem por objetivo
coletar as águas de superfície, conduzindo-as longitudinalmente para fora do corte;

Abaulamento: é a inclinação transversal das faixas de trânsito (ou da pista), introduzida


com o objetivo de forçar o escoamento das águas de superfície para fora da pista; no caso
de pista dupla, não se trata de abaulamento propriamente dito, mas de inclinações
transversais das pistas (que podem ser independentes);

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SEÇÃO TÍPICA
ASSEMBLY

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SEÇÃO TÍPICA
ASSEMBLY

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SEÇÃO TÍPICA
ASSEMBLY

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SEÇÃO TÍPICA
ASSEMBLY

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SEÇÃO TÍPICA
ASSEMBLY

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SEÇÃO TÍPICA
ASSEMBLY

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SUPERELEVAÇÃO

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SUPERELEVAÇÃO

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SUPERELEVAÇÃO

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SUPERELEVAÇÃO

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SUPERLARGURA

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SUPERLARGURA

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SUPERLARGURA

Superlargura de
Projeto (m)

Para Pista com


Duas Faixas de
Tráfego

Largura de 7,20 m
Veículo de Projeto CO

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SUPERLARGURA

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Dúvidas

Obrigado !!!
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