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experiência estética

construção da psique feminina


Land Art, Minimal Art, Work in Progress
videoinstalação
MAM RIO, MOMA
Cada artista pode fazer o que pensa em fazer
Espaço expositivo
cenografia
escreve poemas e reflexões sobre arte
(trabalho de ocupação espacial)

Historia da Instalação obras participativas

29/01/2024

Nietzsche: A verdade está no corpo


Características
• O termo instalação foi incorporado ao vocabulário das artes visuais na década de 1960, designado
ambiente construído em espaços de galerias e museus.
• A Instalação é uma forma de arte que utiliza a ampliação de ambientes que são transformados em
cenários do tamanho de uma sala.
• Uma instalação pode ser multimídia e provocar sensações: táteis, térmicas, odoríficas, auditivas,
visuais... A necessidade de mexer com os sentidos do público, de instigá-lo, quase obrigá-lo, a
experimentar sensações, sejam agradáveis ou incômodas.
• As combinações com várias linguagens como vídeos, filmes, esculturas, performances, computação
gráfica e o universo virtual, fazem com que o público participe da obra de forma ativa. (não se
comporta somente como apreciador) (presença)
• O conceito, a intenção do artista ao formular seu trabalho é em grande parte a essência da própria obra.
• A obra contemporânea é volátil, efêmera, absorve e constrói o espaço a sua volta, ao mesmo tempo,
que o desconstrói. A desconstrução de espaços, de conceitos e ideias. É passageira, possui presença
efêmera que se materializa de forma da memória. O sentido de tempo, no caso da fruição estética da
Instalação é o não-tempo, onde essa fruição se dá de forma imediata ao apreciar a obra in loco, mas
permanece em sua fruição plena como recordação. Essa questão do tempo é crucial na Instalação, seja
um espelho de seu próprio tempo, questionando assim o homem desse tempo e sua interação com a
própria obra. Ela pode ter um caráter efêmero (só existir na hora da exposição) ou pode ser
desmontada e recriada em outro local.
Marcel Duchamp
• instalação 16 Milhas de Fios
• criada para a Retrospectiva da Arte Surrealista, organizada por André Breton em Nova York, no
ano de 1942.
• Constituída de uma grande teia de fios que tomaram todo o espaço expositivo por entre as telas da
exposição a instalação
• também contemplava um estratégico convite para que alguns garotos, filhos de conhecidos,
jogassem bola na entrada da sala, dificultando a passagem dos visitantes.
Milhas de barbante, de Marcel Duchamp,
na exposição Primeiros documentos do
surrealismo (1942)
Kurt Schwitters (1887-1948 )
• O artista que se auto-denominava de "Artista total“
– foi um artista dadaísta do início do século XX
(artista plástico, poeta, pintor e escultor alemão)
• Estabelece amizade com a Bauhaus, tomando
contato com a linguagem do Construtivismo e do
grupo De Stijl.
• fez estas colagens no rescaldo da Primeira Guerra
Mundial como retratos esperançosos de como a
destruição pode alimentar a criação: como pedaços
de publicidade, pedaços de jornal, madeira, lixo e
detritos urbanos poderiam ser reunidos em algo
novo e belo.
• objetos encontrados, sempre em mudança e em
constante expansão
Catedral da Miséria Erótica ou Merzbau 1923-1937

• Pode ser considerada a primeira instalação artística, onde


roupas, cabelos e garrafas com urina, eram guardados em
caixas e malas e presos às paredes com arames e gesso.
• colagens bidimensionais com pedaços de papel e outros
detritos para mostrar que, depois da Primeira Guerra
Mundial, havia uma beleza capaz de ser retirada da
destruição.
• afirmavá que Merzbau continha tudo o que era importante
para ele; construída em três diferentes espaços e tempos,
pode ser considerada um tipo de autobiografia do artista
Christo (1935-2020) e Jeanne-Claude (1935-2009)
• “Você sabia que não tenho qualquer obra de arte existente? Elas todas somem quando acabam.
Fico apenas com os desenhos preparatórios, as colagens, e isso dá às minhas obras um caráter
quase lendário. Acho que é necessária mais coragem para criar coisas que vão desaparecer do que
criar coisas que permanecem.”
• o trabalho não permanece cria uma urgência para vê-lo.
Anish Kapoor (1954)
• Suas obras procuram a simplicidade das formas curvas, normalmente de só uma cor e
brilhantemente colorida. Em sua maioria, a intenção é prender a atenção do público, invocando um
mistério através das cavidades escuras de seu trabalho. Inspirado pelos brilhantes e coloridos
pigmentos dos mercados e templos indianos, ele usa pigmento em seus trabalhos. Normalmente
suas obras têm grandes dimensões.
Frans Krajcberg (1921)
Rachel Whiteread (1963)
• Inspira-se na forma das edificações e nos objetos da vida quotidiana.
Uma das suas inovações é a utilização dos espaços inabitados
(negativos)
• Ghost
Kasimir Malevich

• Última
exposição
futurista
(1915).
SALLISA ROSA terra viva
Qual é a forma da memória?
É um vaso, cheio até a borda,
vazando histórias enquanto
constantemente reabastecido?
Ou é etérea, como fumaça ou
perfume, vagando e
florescendo, dispersando-se e
permanecendo no ar que
respiramos? Ou a memória é
uma paisagem sentida
cegamente, apalpada e
agarrada na escuridão?

Topography of Memory, 2023


• Tenho uma pesquisa sobre caminhos e tenho ido
muito no sentido de trabalhar com a
terra. Refletindo sobre arte e território, penso na
materialidade deste elemento que guarda a
memória de tudo que já passou e está registrado no
solo: pessoas, bichos, plantas e rochas. Acho que a
arte também passa por essa demanda de
reinvenção e luta por território”.
• “Enquanto eu modelo o barro é o barro que me
modela por dentro, num movimento de cultivo das
raízes internas. Quando se arrancam as raízes o que
fica no lugar é um buraco”, afirma Sallisa. “A terra é
um pó mágico que protege as recordações em
monumentos. É onde se firma o pé pra erguer o
corpo. Se a minha herança é um fardo, eu vivo o Eles representam tanto o mundo subterrâneo quanto o cosmos
destino pelo instinto e, para honrá-la, eu celebro a
memória com o corpo”.
• a palavra “arte” não encontra tradução em quase
nenhuma língua indígena. Talvez porque os povos
tradicionais não a separam da vida e, por isso, a arte
abrange um universo de práticas que não
necessariamente resultam em objetos, mas em
ritualizar a vida.
• busca de explorar a conexão humana com a terra, acredita
que o material armazena memória.
As ruínas de Pompeia

• moldes ocos formados com as cinzas


espalhadas sobre os corpos
• "Não demorou muito para que se
descobrisse que, se você derramasse
gesso de Paris naquele vazio, obteria um
molde de gesso que era uma réplica
exata do corpo […], mas [é] apenas uma
réplica – mais um ‘anticorpo’ do que um
corpo real"

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