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Popper e a indução

As críticas de Popper ao indutivismo

1. A indução não tem valor científico.

2. A observação não é meio de prova ‒ Não se pode provar a verdade


(verificar) de um enunciado universal – como uma lei natural ‒ porque
enunciados deste género referem-se a um número de casos que não
podem ser controlados empiricamente. A observação de muitos corpos
aquecidos que dilatam não prova, por maior que seja o seu número, que
a proposição enunciada é verdadeira.
Popper e a indução

As críticas de Popper ao indutivismo

3. As hipóteses não são extraídas dos factos: são conjeturas criadas


pelo cientista para tentar responder a um problema.
Popper e a indução

As críticas de Popper ao indutivismo

4. O que deve ser testado não é a possibilidade de verificação, mas a


de refutação de uma hipótese.

5. O facto de uma hipótese ser bem-sucedida num teste empírico não


a verifica ou torna verdadeira. Unicamente mostra que não é (ainda)
falsa.
Popper e a indução

As críticas de Popper ao indutivismo

6. O indutivismo é uma forma de verificacionismo.


O indutivismo entendia o teste das hipóteses como tentativa de
verificação destas. O falsificacionismo de Popper entende-o como
tentativa de refutação.
Nunca podemos declarar verdadeira uma teoria porque nunca podemos
ter a certeza disso. Contra o indutivismo, Popper diz que não podemos
saber se uma teoria é verdadeira. Só podemos saber se as teorias foram
refutadas ou não.

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