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CIRCULAÇÃO – MÓDULO TEÓRICO

Álcalis, enxofre Matéria - prima e


compostos de cloro combustíveis

Formação de colagens
Principais elementos
na torre de ciclones e
voláteis
na entrada do forno

 SO3
 K2O
 Na2O Desagregadores
 Cl
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MECANISMO DE CIRCULAÇÃO
farinha
colagem Circulação Interna
vv
Elementos voláteis carregados
pela corrente de gases chama maçarico

Elementos voláteis
retornando com a farinha Elementos voláteis clinquer
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MECANISMO DE CIRCULAÇÃO
Gás de
exaustão
+ Circulação Externa
voláteis
Torre de ciclones
 a emissão de voláteis
pela chaminé é pequena

Farinha
 quando há PbS, ZnS
e FeS2 na MP  SO2
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ELEMENTOS DE CIRCULAÇÃO
Álcalis argila e feldspato sulfeto Enxofre sulfato
Cloretos NaCl e KCl - água
ELEMENTOS CONCENTRAÇÃO SITUAÇÃO
< 0,02 % - Caso normal, sem problema
Cl > 0,05 % - Graves problemas de
incrustação dependendo do
ciclo do enxofre
< 0,5 % - Caso normal, sem problemas
se se tem álcalis disponíveis
Matéria SO3 > 1,25 % - Graves problemas de
incrustação, dependendo da
Prima concentração de álcalis e do
enxofre do combustível
< 1,0 % - Caso normal, sem problemas
K 2O > 1,5 % - Problemas com incrustação,
dependendo do grau de
sulfatização
Na2O A volatilização do sódio é muito baixa. Não há problemas reais
de incrustação devido à recirculação de Na2O
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ELEMENTOS DE CIRCULAÇÃO
Combustíveis

COMBUSTÍVEL ELEMENTO CONCENTRAÇÃO SITUAÇÃO


< 1,5 % - Não há problemas de
incrustação,
dependendo da
Carvão S quantidade de enxofre
e álcalis na matéria –
prima
> 3,0 % - Graves problemas
de incrustação
< 2,0 % - Não há problemas
Coque S > 4,0 % - Problemas de
incrustação
< 2,5 % - Não há problemas
Óleo S > 5,0 % - Problemas de
incrustação
Gás Natural S A concentração normalmente é zero
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ELEMENTOS DE CIRCULAÇÃO

 Zonas mais frias - incrustações por cloretos


 Zonas mais quentes - incrustações por sulfatos

Áreas mais suscetíveis


a formação de incrustação
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ELEMENTOS DE CIRCULAÇÃO

Cloretos
Cloretosdificilmente
dificilmentesão
sãocapturados
capturadospela
pelaestrutura
estruturacristalina
cristalinado
doclinquer
clinquer

Formam grandes ciclos e


são extraídos por by - pass
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ELEMENTOS DE CIRCULAÇÃO
 Álcalis e enxofre normalmente são capturados pela estrutura
cristalina do clinquer
 Formam compostos como K2SO4, K3Na(SO4), Ca2K2(SO4)3
 Pode - se utilizar o by - pass para produzir um clinquer com
baixo teor de álcalis
 A volatilização dos álcalis se dá por queima severa ou por
injeção de cloretos no sistema.
 CaSO4 se volatiliza a 1000°C  gera ciclo de S no sistema
necessidade de álcalis para formar composto álcali - enxofre.
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EMISSÃO DE SO2

FeS2 Decompõem - se entre 400 e 600°C

 1000°C CaSO3 Reage


ReageCaCO
CaCO3 3 SO2

CaSO4 residual

Parcialmente é absorvido no caminho até a chaminé

O que não é absorvido sai pela chaminé


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ELEMENTOS DE CIRCULAÇÃO

Ccl
  1 Grau de volatilização
Chm
Concentração do EC
Fator de volatilização, % na farinha de entrada, %

Concentração do EC
no clinquer, %
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ELEMENTOS DE CIRCULAÇÃO - AFINIDADES

Cl- álcalis NaCl, KCl

S CaO
cálcio

K2SO4, Na2SO4 CaSO4


CaCl2
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ELEMENTOS DE CIRCULAÇÃO

Álcalis São liberados a partir da argila

Cloretos Liberados a partir da MP e combustíveis


SO2 Resulta da volatilização do enxofre da MP

Parcial volatilização dos AlcalSO4

Decomposição do CaSO4

Dissociação do enxofre presente nos combustíveis


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CIRCULAÇÃO DE ENXOFRE

a ba
b 
(1   ) b
Fator de evaporação
Quantidade de SO3 no material do último
ciclone, em gSO3/gclinquer

Quantidade de SO3 alimentado ao forno


e calcinador, em gSO3/gclinquer
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VOLATILIZAÇÃO DOS ELEMENTOS DE CIRCULAÇÃO


mmHg
 fator de volatilização dos cloretos
na zona de sinterização = 0,97

 com exceção do CaSO4 os sulfatos


de álcalis são pouco voláteis

 para determinar a volatilidade do S

K 2O Na2O Cl
 
Alcali 94 62 71

SO3 SO3
80
Relação álcali - enxofre,
Temperatura corrigida pelo cloro
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VOLATILIZAÇÃO DO ENXOFRE

 A volatilidade do S, depende :

 máxima temperatura da zona de sinterização ;


 tempo de residência do material no forno ;

 granulometria do material ;
 pressão parcial do O2 na atmosfera do forno;
 pressão parcial do SO2 na atmosfera do forno.
m
Men ( SO4 )  nMeO  mSO2  O2
2
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CONDENSAÇÃO DOS ELEMENTOS DE CIRCULAÇÃO


Cloretos condensam a temperaturas mais baixas que sulfatos

COMPOSTO TEMPERATURA ( °C )
NaCl 881
KCl 776
CaCl2 772
Na2SO4 884
K2SO4 1069
CaSO4 1280

Volatilização - processo endotérmico


Condensação - processo exotérmico
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CONSEQÜÊNCIAS DA CIRCULAÇÃO DE VOLÁTEIS


 Formação de colagens na entrada do forno e nos ciclones
mais baixos ;
 Elevação da perda de carga do sistema ;
 Redução da produção do forno ;
 Circulação de cloretos dificulta a combustão completa ;
 Alta circulação de enxofre conduz a um clinquer pouco
granulado e pulverulento ;
 Paradas do forno;
 Elevação do consumo térmico;
 Formação de colagens instáveis na zona de sinterização.
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AVALIAÇÃO DAS COLAGENS


Colagens por circulação
de cloretos

CO>0,1% e O2 <1,5 a 2 %

Colagens por circulação


de enxofre

Aumentam circulação de S
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MEDIDAS CONTRA FORMAÇÃO DE COLAGENS

 Tentar reduzir a entrada de elementos de circulação no sistema


 Design dos equipamentos
 Para evitar circulação de cloretos, tentar diminuir entrada de S
 Ajustar a relação álcali - enxofre para 1,2

 Controlar teor de O2 na entrada do forno para 2


% uma combustão completa
 Ajuste do combustível para
 Chama estável

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