Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Programa Nacional
de Imunização: um
panorama geral
https://www.youtube.com/watch?
v=ENttrlq3zmg&pp=ygUSaGlzdG9yaWEgZGEgdmFjaW5h
Relato Histórico da Vacina:
Diante dessa observação, em 1796, Jenner inoculou o pus presente em uma lesão de uma ordenhadora
chamada Sarah Nelmes, que possuía a doença (cowpox), em um garoto de oito anos de nome James Phipps.
Phipps adquiriu a infecção de forma leve e, após dez
dias, estava curado. Posteriormente, Jenner inoculou em Phipps pus de uma pessoa com varíola, e o garoto nada
sofreu. Surgia aí a primeira vacina.
Essa pequena vitória encorajou o médico a estender seus estudos, o que resultou em um relatório que
provou que sua vacina era segura em crianças e adultos. Estabelecido e comprovado o princípio da vacinação, o
passo seguinte foi a aplicação desse novo método a outras doenças. Jenner, o pai fundador da imunização, abriu
um novo ramo da ciência, mas caberia a uma nova geração de pensadores inovadores impulsionar a vacinação.
Apesar de enfrentar resistência, em pouco tempo, sua descoberta foi reconhecida e espalhou-se pelo mundo
Observações empíricas subsequentes no século 19 observaram que patógenos com virulência reduzida e até
bactérias patogênicas mortas também agiam como vacinas. Essa descoberta permitiu o desenvolvimento de
vacinas de patógenos totais atenuadas e inativadas, iniciadas pelo trabalho de Louis Pasteur e Robert Koch.
Em 1799, foi criado o primeiro instituto vacínico em Londres e, em 1800, a Marinha britânica começou a
adotar a vacinação. A vacina chegou ao Brasil em 1804, trazida pelo Marquês de Barbacena.
Após a descoberta de Jenner, foi Louis Pasteur que avançou na imunização. Em 1879, ele produziu a
primeira vacina desenvolvida em laboratório como parte de seus esforços para imunizar contra o cólera das
galinhas. Os esforços de Pasteur para entender os mecanismos por trás de infecções mortais, como raiva ou
antraz, acabaram levando-o a desenvolver vacinas contra ambos na década de 1880.
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO
Volume
Vacina Doenças Imunopreviníveis Doses Via de Administração Local Validade
Aspirado
BCG Formas graves de Tuberculose (meníngea Face externa do braço direito,
Dose única ao nascer (12h) Intradérmica 0,1ml 6 horas
(Bacilo de Calmette e Guérin) e miliar) na inserção do m. deltoide
Febre Amarela Vírus da Febre Amarela Reforço – 5 anos Subcutânea Região Posterior do braço E 0,5 ml 4 horas
(até 9 anos)
Vírus Influenza A (H1N1 e H3N2 e 6 meses Intramuscular
Influenza Deltoide D 0,25 ml 7 dias
Influenza B *Reforço anual Subcutânea
AO NASCER 12
Objetivo: evitar primo-infecção por Mycobacterium tuberculosis e 80%
das formas graves (Camargos, 1998 e Wunsch, 1990); Adiar, quando peso
ao nascer for inferior a 2000g.
PENTAVALENTE
VIP
2 MESES / 4 MESES 14
Objetivo: Prevenir o quadro de Gastroenterite grave por Rotavírus; Se
a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não repetir
a dose.
ROTAVÍRUS
PNEUMOCÓCICA 10
3 MESES / 5 MESES / 12 MESES 15
Gestante;
PRECAUÇÕES:
Pessoas com alergia a ovo ( Encaminhar ao CRIE).
12 MESES 19
TRÍPLICE VIRAL
PNEUMOCÓCICA 10 MENINGOCÓCICA C
15 MESES / 4 ANOS 20
Vacina atenuada poliomielite;
PRECAUÇÕES:
Comunicantes de imunodeprimidos: vacinar com VIP
somente.
15 MESES 21
PARTICULARIDADES:
HEPATITE A Crianças com imunodepressão deverão ser avaliadas e vacinadas
segundo orientações do manual do Crie (02 doses com intervalo de
06 meses).
15 meses / 4 anos 22
Crianças com esquema básico completo de Pentavalente
comprovado:
Administrar 2 reforços: aos 15 meses e aos 4 anos de idade (com
vacina DTP);
IMPORTANTE!
Administrar o 1º reforço com intervalo mínimo de 6 meses após a
DTP última dose do esquema básico; Entre o 1º e o 2º reforços é de 6
meses.
Difteria e Tétano (dT): 3 doses de acordo com o històrico vacinal, reforço de 10 em 10 anos ou
a cada 5 anos, em caso de ferimentos graves;
INFLUENZA COVID-19
ESQUEMA PRIMÁRIO
PFIZER
BIVALENTE
(REFORÇO)
PFIZER PFIZER
PEDIÁTRICA MINI OU BABY