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•Educação e Jantar no

Hotel Central

•Trabalho realizado por:


•David Santos
•Diogo Gonçalves
•Guilherme Carlos
Os Maias •Mafalda Pereira
•Tiago Infante
23/05/2023
Índice
• Esta apresentação vai-se dividir em
dois temas principais distintos:
• A Educação- (É abordado o tipo de
educação recebida por
Eusebiozinho e Carlos da Maia-
capítulos 2,3,4.)
• O Jantar no Hotel Central-(É
abordado vários aspetos da
sociedade portuguesa bem como
variados aspetos da literatura-
capítulo 6)
Biografia
• Eça de Queirós
• Nasceu a 25 de Novembro de
1845
• Faleceu a 16 de Agosto de 1900
A educação
• Capítulo II
• Viagem de Pedro e Maria por Itália e Paris;
• Nascimento da primeira filha- Maria Eduarda;
• Regresso a Portugal- Palácio de Arroios;
• Nascimento do segundo filho;
• Fuga de Maria Monforte com Tancredo e a
filha;
• Reconciliação entre Pedro e Afonso;
• Suicídio de Pedro em Benfica.
A educação
• Capítulo III
• Chegada de Vilaça;
• O Jantar;
• Divergência de opiniões;
• O Eusebiozinho;
• Sucesso de Carlos da Maia.
A educação
• Capítulo IV
• Carlos e a medicina;
• Casa em Celas;
• Vida boémia de Carlos;
• As férias de Carlos;
• Os amores de Carlos em
Coimbra;
• Festa em Celas.
Resumo do tema:
Educação(excertos no site)
Carlos da Maia- À inglesa Eusebiozinho- Tradicional
Pedagogo inglês-Brown Pedagogo português- Abade Custódio

Contacto com a natureza Permanecia em casa


Aprendizagem de línguas vivas- inglês Aprendizagem de línguas mortas- latim

Brincadeiras e divertimento Contacto com velhos livros


Rigor, método e ordem Super proteção
Valorização da criatividade e juízo crítico Valorização da memorização

Submissão da vontade ao dever Suborno da vontade pela chantagem efetiva

Desprezo da Cartilha e do conhecimento teórico Estudo da Cartilha

Exercício físico Débil na saúde e não fazia atividade física

Conhecimento prático Conhecimento teórico


Formatura em Medicina Bacharlato em Direito
O Jantar no Hotel Central
Integração na estrutura da obra:
• Festa de homenagem a
Cohen o Primeiro e
encontro entre Maria
Eduarda e Carlos;

• Primeira reunião social da


“elite” lisboeta em que
Carlos participa.
O Jantar no
Hotel Central
• Caracterização das
personagens:
• Carlos da Maia;
• Craft ;
• Dâmaso Salcede;
• Jacob Cohen;
• João da Ega;
• Tomás de Alencar.
Resumo
Finanças
Temas
tratados
História Política

A literatura e a crítica literária


A literatura e a crítica literária

• Quanto à Literatura e à crítica literária,


houve uma grande discussão entre
João da Ega, que defendia o
Naturalismo/Realismo e Tomás de
Alencar que defendia o Ultra-
Romantismo;

• Estes dois movimentos literários


divergem frequentemente ao longo do
jantar.
Finanças
• A bancarrota é um dos assuntos
polémicos, que critica de forma
irónica o país.
• Identificámos como principais
intervenientes e que geram uma
maior desordem (neste assunto),
João da Ega e Cohen.
História Política
• A Bancarrota é outro tema tratado
neste jantar que também gerou alguma
polémica, tendo sido apresentada
como solução a Invasão Espanhola
(segundo Ega).
• Ora esta invasão Espanhola iria ter
consequências em Portugal, entre as
quais: a renovação de Portugal a vários
níveis, afastamento da Monarquia e a
Implantação Da Republica.
Naturalismo e Realismo

Aspetos
Finanças
criticados

História Política
Naturalismo/Realismo

Tomás de Alencar o principal critico deste tema tem com principais


criticas:
• designa o realismo/naturalismo por: “literatura «latrinária»”;
“excremento”;
• Acusa o naturalismo de ser uma ameaça ao pudor social ;
• crítica os verso de Craveiro e acusa-o de plágio, visível no seguinte
excerto “numa simples estrofe dois erros de gramática, um verso
errado, e uma imagem roubada de Baudelaire!”.
Carlos da Maia considera que “o mais intolerável no realismo era os
seus grandes ares científicos” e Ega apesar de defender o realismo
concordava com esta crítica;
Craft desaprova o realismo, pelo facto de estatelar a realidade feia das
coisas num livro, ao invés de valorizar as coisas bonitas da vida
Finanças

• Este assunto espelha a crise financeira que o país passava nesta época (séc.XII). Eça
descreve-o de forma irónica através de Cohen, o representante das Finanças ao afirmar
que os “empréstimos em Portugal constituíam uma das fontes de receita, tão regular, tão
indispensável, tão sábida como o imposto”, aliás era «cobrar o imposto» e «fazer o
empréstimo» a única ocupação dos ministérios.
• Desta forma concordavam que assim o país iria “alegremente e lindamente para a
bancarrota”. No entanto, Ega não aceitara baixar os braços e logo dera a solução
revolucionária para o problema de finanças que o país atravessava – a invasão
espanhola!.
História Política

• Dada a sugestão perfeita para a bancarrota, Ega delira com a


ideia e pretende “varrer a monarquia” e o “crasso pessoal do
constitucionalismo”.
• A invasão espanhola leva Ega a criticar a raça portuguesa, afirma
que esta é a mais cobarde e miserável da Europa, “Lisboa é
Portugal! Fora de Lisboa não há nada.” Todos iriam fugir quando
se encontrassem perante um soldado espanhol. A sociedade tinha
receio de perder a independência, mas só uma sociedade tão
estúpida como a do Primeiro de Dezembro pensaria que a
invasão traria esta consequência.
• Ega é a principal personagem que satiriza a história política, e
isso pode ser confirmado ao longo das conversas em que Ega
discute este tema
Conclusão
O Hotel Central é o cenário fulcral para o enredo desta obra.
Este local, reveste-se de especial interesse por ser onde Carlos vê Maria Eduarda pela primeira vez e por ser aí que se realiza o Jantar, preparado por Ega, em honra de
Cohen, marido da amante de Ega. O ambiente do jantar torna-se pesado devido às críticas feitas à situação política e financeira da altura e pela disputa entre Ega e
Alencar, o primeiro defende os princípios doutrinais literários do Naturalismo e o segundo do Romantismo.
Com este episódio da crónica de costumes, “O Jantar no Hotel Central”, o autor demonstra a incoerência cultural do povo português e a decadência do país, recorrendo,
pela voz de João da Ega (seu alter ego), à bancarrota e à invasão espanhola como determinantes da agitação revolucionária pois só assim haveria um reconhecimento da
situação em que se encontrava a nação e se faria algo para deter o clima decadente que se vivia em Portugal, que na opinião de Ega correspondia ao afastamento total da
Monarquia e à instalação da República.
A crítica feita por Carlos à população, reforça a incoerência desta como o principal factor condicionante do estado da nação. O comentário: “Esse mundo de fadistas, de
faias, parecia a Carlos merecer um estudo, um romance...” é reforçado com o de Dâmaso, relativo à invasão espanhola, “Se as coisas chegassem a esse ponto, se se
pusessem assim feias, eu cá, à cautela, ia-me raspando para Paris...”. O antedito denota a cobardia, a falta de cultura e a falta de civismo que dominava a sociedade.
A falta de personalidade também é bastante retratada neste episódio:
• Alencar muda de opinião quando Cohen o pretende;
• Ega muda de opinião quando Cohen quer;
• Dâmaso, cuja divida é «Sou forte», aponta o caminho fácil da fuga.
A incoerência: Alencar e Ega chegam a vias de facto e, momentos depois, abraçam-se como se nada tivesse acontecido;
De tudo: a falta de cultura e de civismo domina as classes mais destacadas, salvo Carlos e Craft
Em última análise, o que todo este episódio do jantar do Hotel Central representa é o esforço frustrado de uma certa camada social (por ironia amais destacada) para
assumir um comportamento digno e requintado
•“E a eguatiza é a piorrita, mas fina…”
•“A viúva, D. Eugénia, limitava-se a ser uma excelente e
pachorrenta senhora, de agradável nutrição, trigueirota e
pestanuda”
•Adjetivação

Recursos • “O senhor visconde de Urigo de La Sierra, um

expressivos borracho, um brutal que lhe batia”


Aliteração

• “Deve-se começar pelo latinzinho, deve-se começar


por lá…é a base, é a basezita”
• Ironia
Esta apresentação acabou de
acabar

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