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UNIDADES BÁSICAS DE ANÁLISE

Disciplina: Ciência Política e Teoria Geral do Estado

Prof.: Rodrigo Santiago


O Estado Contemporâneo
Estado de direito  Liberdades burguesas

Pessoal

Política

Econômica
• Estrutura formal (ordenamento normativo):

Garante as liberdades fundamentais com a


aplicação das leis geral-abstrata por parte de
juízes independentes.

• Estrutura política:

Separação e distribuição do poder.


• Estrutura material:

Liberdade de concorrência no mercado (políticas


protecionistas)

• Estrutura social:

Políticas reformistas de cunho trabalhista

Lutas iniciais com o advento da Revolução Industrial


que levou os trabalhadores a condição de maior
pobreza e a uma vida em conglomerados urbanos.

Estado de bem-estar social.


• O Estado como unidade de poder.

• Poder é a possibilidade de contar com a


obediência a ordens específicas por parte de um
determinado grupo de pessoas.

• O poder é legitimado via motivação afetiva e


racional, mas também na crença da sua
legitimidade.

• Weber distingue algumas das características do


poder legal-racional: caráter impessoal,
hierarquia dos cargos, saber especializado.
A sociedade civil
• É representada como o terreno dos conflitos econômicos,
ideológicos, sociais e religiosos.

• Tais conflitos devem ser sanados pelo Estado, intervindo


como mediador ou suprimindo-os.

• A sociedade civil também é a arena de onde partem


solicitações de participação no governo do Estado.

• Nela se encontram formas de mobilização, de associação e


de organização das forças sociais que movem a conquista de
poder político.
A Ciência Política
• É o estudo dos fenômenos e das estruturas
políticas, conduzido sistematicamente e com rigor,
apoiado num amplo e cuidadoso exame dos fatos.

• Nesse caso, Ciência se opõe a opinião.

• Fazer Ciência Política (CP) significa não se ater a


opiniões e crenças, ou formular juízos com base em
dados imprecisos, mas apoiar-se nas provas dos
fatos.
• CP corresponde à ‘ciência empírica da política’,
tratada com base na metodologia da ciências
empíricas mais desenvolvidas, como a física, a
química e etc.

• Visão predominante no final do século XIX


(positivismo, marxismo e darwinismo).

• Hobbes, Locke, Rousseau, Kant, Hegel faziam


CP?
• Filosofia política  ‘que deve ser’

• Projeção utópica versus Análise empírica

• A CP baseia-se na construção de tipologias,


generalizações, teorias gerais e leis  apoiada
nos fatos, e historicamente determinada.
• A CP nos Estados Unidos:

• O behaviorismo analisava o comportamento do


indivíduo e dos grupos que têm ação política.

• Essa corrente possibilitou transpor:

• A coleta de dados oriunda da documentação


histórica;

• Pesquisa de campo (observação direta,


entrevistas, surveys);
• Métodos quantitativos  Possibilidade de
sistematização dos crescentes dados.

• Objetivos da CP: (1) Explicação via teorias; e (2)


Finalidade prática via previsões.

• Problemas:

Ação social: (1) motivações;


(2) símbolos (linguagem);
(3) valores (sistema cultural).

• Experimentação e objetividade (juízos de valor)


MAQUIAVEL
A Itália de Maquiavel
• Análise do Estado real (a verdade efetiva das
coisas)

• Questão do autor: como fazer reinar a ordem,


como instaurar um Estado estável?

• História cíclica (estabilidade e caos)

• Predestinação

• Traços humanos imutáveis - os homens “são


ingratos, volúveis, simuladores, covardes ante os
perigos, ávidos de lucro”.
• “O mundo da política não leva ao céu, mas sua
ausência é o pior dos infernos.”

• Poder político (origem mundana 


malignidade).

• Ao mesmo tempo, é a única forma de enfrentar o


conflito, ainda que a ‘domesticação’ seja
transitória.

• Estabilidade na correlação de forças


• O Principado e a República

• Virtù e fortuna

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