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TÉCNICO DO LAR CURSOS

MANUTENÇÃO DE SPLIT
CONCEITO DE ELETRICIDADE

Eletricidade é o ramo da física que se dedica a estudar fenômenos originados a partir do fluxo de cargas elétricas, como
eletrocinética, eletrostática e eletromagnetismo.
A origem da palavra eletricidade está no latim electrum, que significa âmbar, e leva esse nome pois as primeiras
descobertas relacionadas foram feitas a partir da fricção de pedaços de âmbar e a pele.
Geralmente a eletricidade física pode se referir a uma variedade grande de fenômenos. Popularmente pode ser
conhecida apenas como energia elétrica, uma vez que esse termo é comum a toda população, porém quando falamos
em eletricidade básica é necessário cuidado, pois no campo científico existem vários significados diferentes, como:
cargas elétricas; campo elétrico; potencial elétrico; corrente elétrica; energia elétrica, eletromagnetismo, que podem
estar relacionados à eletricidade.

ELETRICIDADE NO CAMPO DA REFRIGERAÇÃO


CONCEITOS

TENSÃO ELÉTRICA - U
É uma força que impulsiona os elétrons por um determinado condutor. Quanto maior for a tensão, maior será a distância
que a energia poderá percorrer. Definimos a tensão elétrica como a diferença de potencial entre dois pontos de um
condutor. Seus estudos foram realizados pelo cientista Alessandro Volta. Com isso a tensão é representada pela letra U e
sua unidade é o VOLT (V).
Observe:

Podemos definir tensão como uma fonte de elétrons em um circuito. E x; Pilhas, baterias, fonte de Corrente alternada,
etc.

CORRENTE ELÉTRICA - I
É o movimento ordenado dos elétrons por um determinado condutor. O fluxo sempre corre de um ponto ao outro do
condutor.com isso toda vez que os elétrons se movimentam pelo condutor, eles se chocam provocando um atrito entre
eles que é responsável por gerar o campo magnético que circunda todo e qualquer condutor de energia. Corrente elétrica
é representada pela letra I e sua unidade é o Ampere em homenagem ao cientista André Marrie Ampere.

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Observe:

O fluxo da energia sempre tem um sentido, mas você sabe qual é?

Como você pode observar temos dois sentidos: O convencional onde a energia sai do polo positivo para o polo negativo
e o sentido real que diz que a energia sai do polo negativo e vai para o positivo. Explicando essa ideia podemos dizer que,
os elétrons são partículas leves carregadas negativamente e que circundam o núcleo do átomo. Sendo assim eles se
movimentam e seguindo o principio de atração das cargas onde cargas diferentes se atraem e cargas iguais se repelem,
podemos dizer que o fluxo segue do negativo para o positivo. Mas no dia a dia isso não acontece esse sentido real
é utilizado apenas em estudos mas nos aparelhos utilizamos o sentido convencional.

RESISTÊNCIA ELÉTRICA – R
Podemos definir a resistência elétrica como uma dificuldade que os elétrons encontram ao atravessar um material
condutor. Quanto maior for a resistência menor é a passagem de energia, e quanto menor a resistência, maior será a
passagem da energia elétrica. Os estudos da sobre resistência foram realizados pelo Sr. George Simon Ohm, que
determinou que sua grandeza seria representada pela letra R e sua unidade seria conhecida como Ohm ou (Ω).

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O que pode ou não influenciar na resistência de um material

Comprimento do Material - quanto maior o comprimento, maior será a resistência elétrica do material.
Área de Seção Transversal - quanto maior a área, menor será a resistência elétrica do material.
Resistividade do Material - os materiais com pequeno número de elétrons livres em seus átomos, à uma temperatura
ambiente, possuem resistividade maior. Já os que possuem muitos elétrons livres, como os metais em geral, são bons
condutores, logo, possuem baixa resistividade.
Temperatura - para a maioria dos materiais, a resistência elétrica aumenta à medida que a temperatura aumenta.

POTÊNCIA ELÉTRICA
Em sistemas elétricos, a potência instantânea desenvolvida por um dispositivo de dois terminais é o produto da Tensão
(U) (diferença de potencial) entre os terminais e a corrente (I) que passa através do dispositivo. Onde (I) é o valor
instantâneo da corrente e (U) é o valor instantâneo da tensão. Se I está em ampéres (A) e U em volts (V), P estará em
watts (W).
Potência elétrica pode ser definida também como o trabalho realizado pela corrente elétrica em um determinado
intervalo de tempo.

INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
Na prática de refrigeração, o equipamento de medições elétricas mais conhecido e utilizado é o multímetro. Este
instrumento é uma combinação de vários instrumentos em um único. Sua utilização é feita da seguinte maneira:

Medição de tensão (V): o voltímetro que está interno no multímetro deve ser conectado em paralelo com o ponto que se
deseja medir tensão, tendo-se sempre o cuidado de selecionar a escala de medição adequada. Uma seleção errada de
escala pode danificar seriamente o equipamento.

Medição de corrente (A): os amperímetros são de dois tipos: medição direta e medição por campo eletromagnético
(amperímetro alicate ou de gancho). Nos de medição direta deve-se ligar a carga em série com o amperímetro. No tipo
alicate, basta colocar o condutor do qual se quer medir a corrente dentro do alicate e fechá-lo bem. Nos dois tipos deve-
se ter cuidado com a escala.

Medição de Resistência Elétrica (Ω): a medição de resistência elétrica com os multímetros modernos é bastante fácil e,
na análise de motores elétricos, uma grande ferramenta de auxílio para o mecânico de refrigeração. A resistência de cada
enrolamento de um motor monofásico é diferente e sua medição pode auxiliar no diagnóstico de problemas.

Medição de Continuidade (Ω): a medição de continuidade é a mesma medição de resistência, contudo aqui não interessa
o valor lido e sim o simples fato de um condutor não estar interrompido ou identificação do mesmo.

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ESQUEMA ELÉTRICO SIMPLIFICADO DE AR CONDICIONADO

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FLUXOGRAMA PARA LIGAÇÃO DE ESQUEMA ELÉTRICO SIMPLIFICADO
DO CONDICIONADOR DE AR

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ESQUEMA ELÉTRICO SIMPLIFICADO DE AR CONDICIONADO

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O QUE É UM AR CONDICIONADO

O condicionamento do ar é um sistema que refrigera ambientes fechados, fazendo com que este fique refrigerado.
Podendo até melhorar a qualidade do ar, umidade e movimento com opção do controle da temperatura desejada para o
ambiente.
Hoje um aparelho de ar condicionado já possui função de refrigeração, aquecimento, ventilação, umidificação,
desumidificação, e até mesmo filtro que retém bactérias, ácaros e vírus da “gripe suína” o H1N1.

QUAIS OS PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO UM CONDICIONADOR DE AR?

Sistemas de condicionamento de ar possuem quatro componentes básicos:

Principio do funcionamento:
O condicionador de ar tem como seu principal objetivo deixar ambientes em temperaturas agradáveis criando uma
sensação de conforto térmico (aquecendo ou refrigerando) ou até mesmo em determinados ambientes em que o seu uso é
indispensável, como por exemplo: CDP, Laboratórios, Hospitais, etc.
O principio de funcionamento dos condicionadores de ar, nada mais é do que a troca de temperatura do ambiente, através
da passagem do ar pela serpentina do evaporador que por contato sofre queda ou aumento de temperatura, dependendo
do ciclo utilizado, baixando a umidade relativa do ar.
Quando alcançado a temperatura desejada se faz uma leitura através de um sensor localizado no evaporador que este por
sua vez desliga o compressor, fazendo com que o equipamento mantenha a temperatura, qualquer variação na
temperatura estipulada aciona-se novamente o compressor que é responsável pela circulação do gás refrigerante dentro
do sistema.

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ILUSTRAÇÃO DO CICLO BÁSICO DA REFRIGERAÇÃO

TIPOS DE COMPRESSORES

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COMPONENTES ELÉTRICOS DO AR CONDICIONADO

1 – COMPRESSOR – Os compressores de condicionadores de ar transformam energia elétrica em energia


mecânica. São formados por três bobinados internos, um comum (C), um de marcha (M) e um de arranque
(S).

2 – CAPACITOR – Os capacitores servem para corrigir o fator de potência e o defasamento de energia


elétrica do compressor. Auxiliando desta forma sua partida. Sua capacidade é medida em µF (Microfarad).

3 – PROTETOR TÉRMICO – Podem ser internos ou externos ao compressor, sua função é proteger o
compressor contra excesso de temperatura ou corrente.

4 – MOTOR DO VENTILADOR – Movimenta os ventiladores das unidades interna e externas. É


completamente blindado a fim de evitar que impurezas afetem as partes internas. Ele possui um protetor
térmico interno que o protege contra sobrecarga e aquecimento excessivo.

5 – SENSOR DE TEMPERATURA – Sensor de temperatura ambiente, ou bulbo termostático: é responsável


pelo controle de temperatura do ambiente, ligando ou desligando o compressor com a finalidade de manter
a temperatura pré-determinada pelo controle remoto.

6 – SENSOR DE DEGELO – É encontrado em condicionadores de ar com ciclo reverso, sua função é evitar o
congelamento da unidade externa quando o condicionador é ligado no ciclo quente.

7 – BOBINA SOLENÓIDE – A bobina solenoide é um enrolamento pelo qual passa uma determinada tensão e
corrente gerando um campo magnético em seu interior, atraindo a seu núcleo. Sua função é acionar a
válvula de reversão, fazendo com que a mesma desvie o fluxo de refrigerante.

8 – PLACAS DE COMANDO – Responsável pelo comando de todos os componentes elétricos e eletrônicos do


condicionador de ar. Por ela sai a alimentação de todos os componentes acima.

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COMPONENTES MECÂNICOS DO AR CONDICIONADO

Um condicionador de ar é composto pelos seguintes componentes mecânicos:

1 – Compressor
2 – Evaporador e Condensador – São trocadores de calor, o evaporador tem a função de absorver o calor do ambiente
enviando-o para o condensador que tem a função de ceder calor para o ambiente.
3 – Válvula reversora – É um dispositivo eletromecânico que tem por finalidade mudar o percurso do fluído refrigerante
e com isso alterar as funções dos trocadores de calor, fazendo com que o condensador trabalhe como evaporador e vice-
versa. Esta válvula é comandada pela bobina solenoide.
4 – Dispositivos de expansão – podem ser: válvula de expansão, válvula de expansão eletrônica, pistão ou válvula de
tubo curto e o mais comum em condicionadores de ar tipo Split hi-wall on/off, até 30000 BTU que é o tubo capilar, que
tem como função reduzir a temperatura de evaporação do fluído para que o mesmo entre no evaporador com a
temperatura baixa e evaporado.
5 – Ventilador – responsável por forçar a saída do calor absorvido pelo condensador.
6 – Turbina – Responsável por dissipar no ambiente o ar condicionado e remover do ambiente o ar à ser rejeitado pelo
condensador.
7 – Filtro de ar – responsável por filtrar a poeira e bactérias contidas no ar capitado pela turbina para o interior do
evaporador.

Quais os modelos de condicionador de ar?


Existem modelos para utilização comercial e residencial.
A linha comercial são produtos que necessariamente precisam de um projeto e especificações para CENTRAL DE AR.
A linha residencial são produtos da categoria janela, split Hi-wall, Cassete, Pisoteto, Multisplit ou VRF.

O que é o condicionador de janela?


Estes são os aparelhos compactos, produto com um corpo único, que pode ser instalado na parede ou na janela, hoje
estes produtos já possuem um baixo consumo de energia. Não são tão silenciosos quanto a linha Split, porém os
modelos novos já tem um ruído menor. O evaporador e o condensador ficam juntos dentro do mesmo gabinete.
Equipamento com algumas restrições para instalação em determinados edifícios ou residências, como por exemplo,
alteração de fachada.

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O que é o condicionador de ar split?
O sistema split é divido em duas ou mais unidades. Uma unidade externa (condensadora) e uma ou mais unidades
internas (evaporadora).A ideia deste produto é diminuir o nível de ruído do aparelho dentro do ambiente, pois o
compressor, que é o item com maior nível de ruído, fica na unidade externa (condensadora). A interligação entre as
unidades é feita através de uma tubulação frigorífica, utilizando cobre ou alumínio.

Unidade Externa (condensadora): destinada a mudança do estado do gás refrigerante para líquido, instalada
externamente em local de fácil acesso, e distância pré-definida pelo fabricante do equipamento.

Unidade Interna (evaporada): destinada ao resfriamento do ar no local a ser condicionado.


Podem ser instaladas em paredes (HI-WALL), no piso (PISO/TETO), sob o forro (PISO/TETO), semi-embutida no forro
(CASSETE), embutidas no forro (DUTO).

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BRASAGEM

1.0 - Conexão de componentes em sistemas


A interligação dos componentes mecânicos de um circuito de refrigeração pode ser feita de duas formas:
a) Soldagem
b) Sistema de porca e flange
Unidades Seladas (Sistemas Herméticos)
Denomina-se unidade selada o conjunto de componentes de um circuito de refrigeração interligados por processos de
soldagem . Sendo assim, as pressões do sistema não tem qualquer contato com o ambiente externo a ele, por isso, este
sistema é também chamado sistema hermético.
São exemplos deste sistema os refrigeradores, freezers, bebedouros, condicionadores de ar individuais.

1.2 Soldagem oxiacetílica


A solda oxiacetílica, ou soldagem a gás, é o processo no qual um gás combustível é misturado ao oxigênio e, pela queima
da mistura formada, consegue-se fundir o metal base , executando-se a soldagem.

Componentes no processo de soldagem:


Chama: Reação química de um combustível com o oxigênio gerando luz e calor.
Metal base: É o metal que recebe a soldagem. Este deve atingir o ponto de fusão do metal de adição.
Metal de adição: É o metal que, ao fundir-se provocará o enchimento ou a união do metal base.
Chama Oxiacetilênica: A chama oxiacetilênica é a reação química entre o gás comburente (o que mantém a combustão), o
oxigênio, e um gás combustível (os que queimam), como o acetileno, o GLP ou Propano.
Oxigênio (O₂): Gás comburente, incolor, inodoro, insípido, que pode queimar violentamente ao entrar em contato com
óleos e graxas. É armazenado a uma pressão de 150Kgf/cm² em cilindros de aço sem costura, de construção especial. Os
cilindros devem ser testados de cinco em cinco anos com pressão de água acima da pressão de armazenamento.
Acetileno: (C₂H₂): Gás combustível, incolor, de odor característico e um instável, sujeito à decomposição e explosão. É
armazenado a uma pressão superior a 15 P s i, em cilindros que consistem em tubos de aço com costura, preenchido com
uma matéria porosa onde os poros são ocupados pela acetona que contém acetileno (proporção 25X1).
Propano ou GLP: É um gás combustível, incolor, inodoro, não é um gás puro. A chama produzida pela sua reação com o
oxigênio atinge 2900°C. É armazenado em cilindros de aço ou botijões de 13 e 45Kg.

Equipamento de solda oxiacetilênica


O equipamento de solda oxiacetilênica é composto por:
a) Dois cilindros especiais para oxigênio e acetileno, com válvulas individuais.
b) Dois reguladores de pressão.
c) Cada regulador de pressão possui dois manômetros, um mostra a pressão do gás no cilindro e o outro a pressão de
trabalho ajustada no regulador.
d) Duas válvulas corta-chamas, para segurança do equipamento (evita o retrocesso da chama).
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e) Duas mangueiras.
f) um maçarico composto por: corpo do maçarico, válvulas reguladoras de oxigênio e acetileno, misturador, e bico
(intercambiável conforme o tipo de trabalho).
Os componentes que utilizam acetileno possuem cor vermelha e todas as suas conexões possuem rosca esquerda, o que
evita a troca por componentes que utilizam oxigênio.
Os componentes que utilizam oxigênio possuem cor preta ou verde.

Regulagem da Chama Oxiacetilênica


A relação de consumo entre os volumes de oxigênio e acetileno na reação determina o tipo de chama:
Chama Carburante: Possui maior quantidade de acetileno em relação a de oxigênio; é utilizada na soldagem de ligas leves
(alumínio, níquel, cromo) e aquecimento de peças, pois a reação gera baixa quantidade de calor.
Podemos identificar uma chama carburante pela coloração avermelhada, baixo ruído, e formação de uma zona chamada
véu.
Chama oxidante: Possui maior quantidade de oxigênio do que acetileno, é o tipo de chama que atinge maior temperatura,
por isso é utilizada na soldagem de material com alto ponto de fusão e corte de materiais. Caracteriza-se pela cor azulada,
forte ruído e cone interno em formato triangular.
Chama Neutra: É a reação onde as quantidades de oxigênio e acetileno se equivalem. É a chama ideal para a soldagem de
ferro fundido, aço, cobre, bronze. Suas características são a neutralidade de cor (nem avermelhada, nem totalmente azul) e
ruído (ou seja: ruído maior que a carburante e menor que a oxidante). Seu cone interno se apresenta no formato de “bala”.
PRECAUÇÕES
Algumas precauções com cada dos componentes do equipamento oxiacetilênico devem ser tomadas para maior segurança
do soldador.
Cilindro de Oxigênio:
- Transportar o cilindro de pé (deitado está mais sujeito a choques);
- Não transportar os cilindros sem tampa;
- Abrir ligeiramente a válvula de oxigênio antes de colocar o regulador (para expelir sujeira);
- Não tentar consertar ou lubrificar às válvulas do cilindro.
- Não abrir a válvula do cilindro com o regulador aberto.
Cilindro de Acetileno:
- Nunca usar pressão de trabalho acima de 1,5 Kgf/cm²;
- Não esgotar totalmente a carga do cilindro (para não absorver a acetona)
- Não aproximar o maçarico aceso dos cilindros;
- Não utilizar o cilindro deitado;
- Evitar choques com o cilindro, para evitar a quebra da massa porosa existente no seu interior.
Maçarico:
- Não esfregar o bico para limpeza;
- Não alterar o diâmetro original dos furos dos bicos;
- Empregar somente agulhas apropriadas para limpeza dos bicos;
- Verificar periodicamente juntas e possíveis vazamentos.

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Mangueiras
- Quando novas, sopre-as com ar comprimido antes de usá-las para retirar o talco do seu interior;
- Substituí-las após retrocesso de chama;
- Esvaziar o gás contido nas mesmas e no regulador após o término do trabalho.

LIMPEZA INTERNA DO SISTEMA


Sempre que o sistema estiver sendo reprocessado, é importante que este seja limpo internamente, principalmente os
trocadores de calor (condensador e evaporador), os quais retém muito óleo. Esta limpeza poderá ser feita através de
jateamento com nitrogênio.
a) Equipamentos necessários:
- cilindro de nitrogênio;
- mangueiras de manifould
- reservatório de R141b.
b) Procedimento para limpeza através de jateamento com nitrogênio:
1) Separar os componentes para executar a limpeza ou lavagem;

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2) Conectar uma mangueira do manifould entre o componente a ser limpo e o regulador de pressão do cilindro de
nitrogênio;
3) Abrir o registro de nitrogênio;
4) Pressionar com o dedo a outra extremidade do componente, e periodicamente abra-a para que o nitrogênio consiga
arrastar o óleo ou os resíduos do componente;
5) Após jatear o componente voltar a tamponá-lo.

c) Procedimento para lavagem interna com R141b


1) Separar os componentes para executar a limpeza ou lavagem;
2) Conectar o componente a ser limpo ao reservatório de R141 b e a bomba de circulação.
3) Ligar a bomba fazendo circular o R141b, no interior do componente, sob pressão;
4) Manter a circulação de R141b até que este saia limpo na outra extremidade do componente;
5) Desconectar as mangueiras da bomba de circulação reservatório de R141b.
6) O R141b utilizado poderá ser filtrado para posterior reutilização;
7) Aplicar jato de nitrogênio, conforme o procedimento descrito no item C;
Obs: Certifique-se que no sistema não ficou qualquer resíduo de R141b, é aconselhável aquecer o nitrogênio, ou o
componente para que se tenha esta garantia.

TESTE 01 – Teste de Pressão


O teste de pressão deve ser executado sempre que tenhamos dúvida da estanqueidade do sistema e, também, no
reprocessamento de sistemas antes do processo de vácuo;

a) Equipamentos necessários:
- Manifould
- Cilindro de Nitrogênio;
- Detector de vazamento;

b) Procedimento:
1) Conectar o manifould na válvula de serviço do compressor, utilizando o manômetro e a mangueira de alta pressão;
2) Conectar a mangueira amarela no cilindro de nitrogênio;
3) Abrir os registros do manifould e nitrogênio até o sistema atingir 100 psi;
4) Testar as conexões e soldas com detector de vazamento ou com espuma de sabão;
5) Caso seja detectado algum vazamento no sistema, é necessário corrigí-lo e, em seguida, reiniciar o teste de pressão.
6) Abrir os registros do manifould e nitrogênio até o sistema atingir 200 psi;
7) Anotar os seguintes dados:
- Pressão do sistema;
- Temperatura ambiente;
- Data e Hora;

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8) Fechar a válvula de serviço do sistema e retirar o manifould;
9) Manter o sistema pressurizado por 24 horas;
10) Instalar o manifould, novamente e medir a pressão do sistema;
11) Medir a temperatura ambiente e comparar com os valores colhidos anteriormente. A variação admissível é de 3 psi a
cada 5°C;
12) Caso a pressão tenha caído acima do valor admissível, localizar o ponto de vazamento e refazer o teste de pressão.

REFLEXÃO DO AUTOR:

“Um curso livre de qualificação profissional, não torna o cidadão um


profissional experiente e altamente capacitado, estes adjetivos você não terá
nem mesmo cursando uma faculdade. Só os anos de atividade contínua, o
profundo estudo e pesquisa de sua área de atuação, a diligente preocupação
com o aprendizado, lhe tornarão um profissional gabaritado e reconhecido.
No entanto um curso livre de qualificação profissional abre uma porta de algo
que nunca mais sairá de sua cabeça, familiariza-o com as necessidades,
instrumentos, vantagens e desvantagens de uma profissão. ADQUIRA
CONHECIMENTO, ABRA ESSA PORTA, a chance de um leigo resolver o problema
específico de uma área de atuação é loteria, sorte, meramente acaso, no
entanto, a chance de alguém que possui conhecimento, é milhares de vezes
maior, abra a sua mente para o conhecimento, ele não ocupa espaço”.

Como disse o gênio Albert Einstein “O CONHECIMENTO É A LUZ DO MUNDO”

José Soares

Créditos:
Autor: José Soares
Revisão: Danusa Soares
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