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SEMINÁRIO

RESPONSABILIDADE CIVIL

Privação do uso: Entre


o Dano e o
Enriquecimento por
Intervenção
Grupo 4
Allan, Conrado, Lucélia, Luiz Mário, Nicoly Naiane, Marcos

Curso de Direito - Unisecal


Privação do Uso

As situações descritas como privação do uso dizem


respeito às hipóteses em que o indivíduo é impedido
de exercer o direito de domínio e deixa de auferir os
benefícios que sua utilização lhe proporciona.
A privação do uso é passível de
indenização de lucros cessantes e danos
morais.
Segundo a corte alemã, contemporaneamente a internet desempenha
importante papel na vida privada do indivíduo, afetando de
inúmeras maneiras a vida cotidiana, merecendo a tutela do Direito
em equivalência à privação do uso de um automóvel.

No mesmo sentido o tribunal do Rio Grande do Sul decidira que


privação do uso da internet e do serviço de telefonia deve ser
indenizado.
I M P O RTA N T E R E S S A LTA R Q U E A P R I VA Ç Ã O D O U S O
D E V E S E D A R D E F O R M A I L Í C I TA O U I L E G Í T I M A PA R A
MERECER INDENIZAÇÃO.

Sendo afastada a tutela do Direito em relação à privação do uso de


veículo apreendido por autoridade policial por descumprimento de
norma de trânsito.
Em Portugal, há uma controvérsia em torno da questão de se a simples
privação do uso de um bem constitui dano patrimonial ou moral.

Uma visão considera que a privação do uso afeta diretamente o direito de


propriedade e, portanto, causa dano patrimonial, enquanto outra
perspectiva argumenta que a privação impõe ao lesado uma alteração na
rotina diária, resultando em dano moral.
No Brasil, a discussão também é intensa, mas não há consenso sobre se
a supressão temporária do bem gera automaticamente lucros cessantes
ou danos emergentes.

O valor do conteúdo econômico do bem, composto pelas faculdades de


uso, fruição e disposição, é um ponto chave, mas sua avaliação depende
das características e destinação específicas do bem em questão
Em qualquer caso, o dever de ressarcir o dano causado pela
privação do uso deve ser analisado com base nas circunstâncias
individuais do caso, levando em consideração tanto o interesse
juridicamente tutelado quanto a legalidade constitucional.
DANO MORAL

DANO
PATRIMONIAL
DANO PATRIMONIAL E
MORAL
SUBSTITUIÇÃO DO
BEM
ENRIQUECIMENTO
SEM CAUSA PARA O
RESPONSÁVEL PELA
PRIVAÇÃO
C E RTA S S I T U A Ç Õ E S D E P R I VA Ç Ã O D O U S O
P O D E M R E S U LTA R E M E N R I Q U E C I M E N T O
S E M C A U S A PA R A O R E S P O N S Á V E L P E L A
P R I VA Ç Ã O .

EM VEZ DE RESPONSABILIDADE
CIVIL, O ORDENAMENTO JURÍDICO
OFERECE A "ACTIO IN REM VERSO"
Q U E B U S C A A P E N A S A PA RT E D O
LUCRO OBTIDO PELO AGENTE COM
A I N T E RV E N Ç Ã O N O B E M A L H E I O .
O enriquecimento sem causa busca remover vantagens ilegítimas e
transferi-las para quem de direito, abrangendo casos não contemplados
pela responsabilidade civil.

Isso ocorre quando há enriquecimento do agente pela utilização


indevida de bens alheios, privando o verdadeiro titular do uso, e
quando não há uma causa justificadora para esse enriquecimento.
Quando um veículo da frota é danificado e substituído por
um da reserva, a empresa de transporte continua operando
sem perda de lucros, ou seja, não interrompe os lucros da
empresa.

O agente causador do acidente interfere nos bens da


empresa ao obrigar o uso da frota de reserva.
O agente evita custos ao utilizar a frota de reserva, resultando em
benefício para ele às custas da empresa.

Esse enriquecimento injusto do agente ocorre às custas da


empresa de transporte, que é obrigada a usar recursos da reserva,
que deve ser corrigida para evitar que o agente se beneficie
indevidamente da situação.
alguma
dúvida?
perguntas?
Agradecemos a sua
atenção!

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