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Cultura Documentos
Desenvolvimento da educação;
Reforma Carlos Chagas;
Cruz Vermelha;
Primeiras escolas de Enfermagem;
ABEn;
COFEN/CORENs;
Símbolos da Enfermagem.
DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM NO BRASIL (SÉC. XIX)
Ao final do século XIX, apesar de o Brasil ainda ser um imenso território com um contigente
populacional pouco e disperso, um processo de urbanização lento e progressivo já se fazia
sentir nas cidades que possuíam áreas de mercado mais intensas, como São Paulo e Rio de
Janeiro.
As doenças infecto-contagiosas, trazidas pelos europeus e pelos escravos africanos,
começam a propagar-se rápida e progressivamente.
A questão saúde passa a constituir um problema econômico-social. Para deter esta escalada
que ameaçava a expansão comercial brasileira, o governo, sob pressões externas, assume a
assistência à saúde através da criação de serviços públicos, da vigilância e do controle mais
eficaz sobre os portos, inclusive estabelecendo quarentena revitaliza, através da reforma
Oswaldo Cruz introduzida em 1904, a Diretoria-Geral de Saúde Pública, incorporando novos
elementos à estrutura sanitária, como o Serviço de Profilaxia da Febre Amarela, a Inspetoria
de Isolamento e Desinfecção e o Instituto Soroterápico Federal, que posteriormente veio se
transformar no Instituto Oswaldo Cruz.
Mais tarde, a Reforma Carlos Chagas (1920), numa tentativa de reorganização dos
serviços de saúde, cria o Departamento Nacional de Saúde Pública, Órgão que, durante
anos, exerceu ação normativa e executiva das atividades de Saúde Pública no Brasil.
A Cruz Vermelha Brasileira foi organizada e instalada no Brasil em fins de 1908, tendo
como primeiro presidente o médico Oswaldo Cruz. Destacou-se a Cruz Vermelha
Brasileira por sua atuação durante a I Guerra Mundial (1914-1918).
Esta escola é a mais antiga do Brasil, data de 1890, foi reformada por
Decreto de 23 de maio de 1939. O curso passou a três anos de duração e
era dirigida por enfermeiras diplomadas. Foi reorganizada por Maria
Pamphiro, uma das pioneiras da Escola Anna Nery.
2- ESCOLA DA CRUZ VERMELHA DO RIO DE JANEIRO
A primeira diretoria foi Miss Clara Louise Kienninger, senhora de grande capacidade e
virtude, que soube ganhar o coração das primeiras alunas. Com habilidade fora do comum,
adaptou-se aos costumes brasileiros. Os cursos tiveram início em 19 de fevereiro de 1923,
com 14 alunas. Instalou-se pequeno internato próximo ao Hospital São Francisco de Assis,
onde seriam feitos os primeiros estágios. Em 1923, durante um surto de varíola, enfermeiras
e alunas dedicaram-se ao combate à doença. Enquanto nas epidemias anteriores o índice de
mortalidade atingia 50%, desta vez baixou para 15%. A primeira turma de Enfermeiras
diplomou-se em 19 de julho de 1925. Destacam-se desta turma as Enfermeiras Lais Netto
dos Reys, Olga Salinas Lacôrte, Maria de Castro Pamphiro e Zulema Castro, que obtiveram
bolsa de estudos nos Estados Unidos. A primeira diretora brasileira da Escola Anna Nery foi
Raquel Haddock Lobo, nascida a 18 de junho de 1891. Foi a pioneira da Enfermagem
moderna no Brasil. Esteve na Europa durante a Primeira Grande Guerra, incorporou-se à
Cruz Vermelha Francesa, onde se preparou para os primeiros trabalhos. De volta ao Brasil,
continuou a trabalhar como Enfermeira. Faleceu em 25 de setembro de 1933.
4. ESCOLA DE ENFERMAGEM CARLOS CHAGAS
ABEn
COFEN
COREN
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM
a) Assembléia de delegados
b) Conselho Nacional da ABEn (CONABEn)
c) Diretoria Central
d) Conselho Fiscal
REALIZAÇÕES DA ABEn
Uma das formas eficazes que a ABEn utiliza para beneficiar a classe dos enfermeiros, reunindo enfermeiros de todo o
país nos Congressos para fortalecer a união entre os profissionais, aprofundar a formação profissional e incentivar o
espírito de colaboração e o intercâmbio de conhecimentos.
A Revista Brasileira de Enfermagem é Órgão Oficial, publicado bimestralmente e constitui grande valor para a classe,
pois trata de assuntos relacionados à saúde, profissão e desenvolvimento da ciência. A idéia da publicação da Revista
surgiu em 1929, quando Edith Magalhães Franckel, Raquel Haddock Lobo e Zaira Cintra Vidal participaram do
Congresso do I.C.N. em Montreal, Canadá. Numa das reuniões de redatoras da Revista, Miss Clayton considerou
indispensável ao desenvolvimento profissional a publicação de um periódico da área. Em maio de 1932 foi publicado o
1º número com o nome de "Anais de Enfermagem", que permaneceu até 1954. No VII Congresso Brasileiro de
Enfermagem foi sugerida e aceita a troca do nome para "REVISTA BRASILEIRA DE ENFERMAGEM"- ABEn (REBen).
Diversas publicações estão sendo levadas a efeito: Manuais, Livros didáticos, Boletim Informativo, Resumo de Teses,
Jornal de Enfermagem.
SISTEMA COFEN/CORENS
Histórico
b) Direção- Os Conselhos Regionais são dirigidos pelos próprios inscritos, que formam uma
chapa e concorrem à eleições. O mandato dos membros do COFEN/CORENs é honorífico e
tem duração de três anos, com direito apenas a uma reeleição. A formação do plenário do
COFEN é composta pelos profissionais que são eleitos pelos Presidentes dos CORENs.
c) Receita- A manutenção do Sistema COFEN/CORENs é feita através da
arrecadação de taxas emolumentos por serviços prestados, anuidades,
doações, legados e outros, dos profissionais inscritos nos CORENs.
Fim.