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SUBTEMAS:
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Componentes do grupo:
Adriana
Cláudia
Lex
Isabelly
Acessibilidade
Direito de Todos e
Inclusão Social
Produção de Conhecimento e Psicanálise
Adriana
Produção de Conhecimento e Psicanálise- Adriana
Psicanálise é conhecimento de um fenômeno que não pode ser verificado. Uma das
grandes teorias da ciência moderna padece de problema semelhante: a teoria evolutiva.
Esta teoria trata de fenômenos que ocorreram no passado e, como tais, não são passíveis
de observação direta, logo, também não podem ser verificados. Contudo, uma série de
evidências indiretas do passado, como os fósseis, nos informam que o processo evolutivo
tem alterado o conjunto de seres vivos que habitam a Terra. Do mesmo modo,
experimentos de laboratório demonstram a capacidade das forças evolutivas de alterar a
constituição genotípica e fenotípica das populações naturais no presente (SILVA, 2001).
No caso do conhecimento analítico o problema é Ou seja, conhecimento do que não existe como
maior. Diferentemente da teoria evolutiva, o objeto, enquanto se dá o fenômeno, e uma vez
fenômeno analítico não se dá no passado, mas findo, o fenômeno, não existe como dado.
no presente. Contudo, não é passível de Assim sendo, embora a psicanálise padeça dos
observação direta porque existe como mesmos problemas da teoria evolutiva, não
experiência vivida, o suposto observador é parte conta com as suas soluções. Em psicanálise não
do fenômeno, logo, não existe um olhar de fora. há a possibilidade de se construir um dado
A objetividade garantida pela distinção entre concreto a partir do resgate de indícios
sujeito e objeto se esvai. Se o presente na materiais ou experimentos controlados, porque
psicanálise é como o passado na teoria evolutiva, os indícios são eles mesmos construídos. Sendo
resta ainda o seguinte problema: como operar a o sujeito, pontual e evanescente, efeito da
reconstituição desse dado, passado na teoria linguagem, o sentido não é dado, não está
evolutiva, vivido no setting, um “vivida do”? A posto e fechado, desliza na cadeia significante,
questão que se coloca então é: qual a sendo produto de um ponto de basta que o traz
possibilidade de produção de conhecimento para o presente. O Indício é uma nomeação, ele
numa experiência com as singularidades próprio uma interpretação.
descritas acima?
O problema da educação sempre esteve presente no
pensamento de Freud, sendo o texto de 1927, O futuro de
uma ilusão, considerado como testamento pedagógico. A
pressão que a sociedade exerce sobre o indivíduo desde
sua infância, a partir da educação, faz com que a criança
se conforme a uma realidade, que, é, de regra, a de
dissimular sua investigação e seu conhecimento de tudo o
que possa se relacionar à sexualidade. A finalidade da
educação é a instauração do princípio de realidade, ou
seja, é permitir ao indivíduo, submetido ao princípio do
prazer, a passagem de pura satisfação das pulsões para
um universo simbólico, que faz referência a uma lei, a lei
da castração. A entrada no universo simbólico se dá pela
linguagem. É pela mediação da palavra, à qual, desde
sempre a criança encontra-se submetida, que é possível a
simbolização das relações afetivas (ARMANDO, 1974).
talking cure É essa condição de ser submetido à linguagem que
diferencia o homem dos outros animais,
caracterizando-o em sua especificidade ao mesmo
A cura pela fala na tempo em que permite a constituição de sua
intersecção entre a subjetividade.
Psicanálise e linguagem
A psicanálise, ao colocar a linguagem como marca
do humano, possibilita uma aproximação com as
questões da educação, principalmente no que diz
respeito à importância que o professor deve
atribuir àquilo que a criança diz, bem como ao que
é dito a ela.
Outra importante contribuição da psicanálise para a
LACAN E FREUD educação é encontrada em autores que foram
influenciados também pela releitura lacaniana da obra de
Freud. Mannoni (1973) observa que, na relação professor-
aluno, é criada uma barreira entre o um professor "que
sabe tudo" e um aluno "que não sabe nada", que garante
e contém um conjunto de proteções e resistências.
Por que utilizar a noção de cuidado de si para dar conta da questão que nos orienta?
Novamente Foucault nos aponta a direção. Diante das dificuldades de atravessar a linha das
relações de poder-saber, o mesmo também se questiona a respeito dos espaços possíveis
de resistência, afirmando que onde há poder, há resistência e possibilidade de luta.
Diferenciando a relação de violência da relação de poder, Foucault vai afirmar que esta
última só existe articulada com dois elementos fundamentais: que todos os envolvidos
sejam reconhecidos até o fim como sujeitos livres e "que se abra, diante da relação de
poder, todo um campo de respostas, reações, efeitos, invenções possíveis" (FOUCAULT,
1995, p. 243).
Portanto, o poder só se exerce sobre sujeitos livres,
visto que a escravidão não é uma relação de poder,
mas sim de coação e dominação. Não há uma
relação de exclusão entre poder e liberdade, pelo
contrário, a liberdade é condição de possibilidade
para que o poder se exerça. É intrínseco às relações
de poder a abertura de um campo de resistência.
Desta forma, resistência e liberdade articulam-se
diretamente com as relações de poder. É sob o
fundo de liberdade que a resistência frente ao
poder se exerce. "Pois, se é verdade que no centro
das relações de poder e como condição permanente
de sua existência, há uma ‘insubmissão’ e
liberdades essencialmente renitentes, não há
relação de poder sem resistência, sem escapatória
ou fuga"(ibid., p. 248).
De acordo com Foucault, historicamente as
várias formas de resistência articulam-se em
três principais tipos de luta:
I) contra as formas de dominação (étnica,
social e religiosa);
II) contra as formas de exploração que
separam os indivíduos daquilo que eles
produzem; e
III) contra as formas de sujeição, ou seja,
contra a submissão da subjetividade, sendo
esta última a mais importante para ele na
atualidade.
Este último tipo de resistência se caracteriza como luta contra os
dispositivos de poder-saber que confinam e fixam o sujeito à sua própria
identidade, subjugando-o e tornando-o "sujeito a", ou seja, classificando
e normalizando sua subjetividade. Não se sujeitar é resistir, é abrir-se
para outros e novos modos de ser sujeito e de estar no mundo. "Talvez,
o objetivo hoje em dia não seja descobrir quem somos, mas recusar o
que somos (...). Temos que promover novas formas de subjetividade
através da recusa deste tipo de individualidade que nos foi imposto há
vários séculos" (Ibid., p. 239).
Neste momento, Foucault concebe a possibilidade de uma relação
consigo como alternativa aos efeitos normalizantes do poder disciplinar
moderno e do biopoder. Ao tentar escapar da relação circular entre poder
e saber, Foucault inaugura e acrescenta um novo eixo teórico em sua
obra: o si (soi). É neste ponto que Foucault mergulha na Antiguidade
greco-romana para pesquisar a noção de cuidado de si.
ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO - DIREITOS
Cláudia
Desde de 1988 estava previsto na Constituição da República, o amparo à pessoa
com deficiência e ainda presente nas relações de trabalho desde a Consolidação
de Leis do Trabalho (CLT) porém apenas foi consolidado no Estatuto da Pessoa
com Deficiência (Lei 13.146/2015) na Presidência da Dilma Rousseff, trazendo a
importância dos Direitos sociais e a inclusão.
De acordo com o Estatuto (2015), pessoa com deficiência é “aquela que tem
impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o
qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação
plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”.
As leis ajudam a garantir os direitos sociais e individuais das pessoas com
deficiência e atuam de forma rigorosa para que organizações sejam mais
inclusivas. Além da Constituição Brasileira de 1988, outras leis e normas mais
específicas surgiram e reforçaram a inclusão e a acessibilidade. A Norma
Brasileira Regulamentadora (NBR9050), criada pela Associação de Normas
Técnicas (ABNT), que traz uma série de exigências para a construção de prédios
urbanos e públicos, a Lei de Cotas, que visa a inclusão de profissionais com
deficiência no mercado de trabalho, e o Estatuto da Pessoa com Deficiência,
também conhecido como LBI – Lei Brasileira de Inclusão e uma das leis mais
completas sobre acessibilidade no país (Lei 13.146/2015).
O Projeto de Lei 3050/23 propõe a inclusão de alunos com Transtorno Opositivo Desafiador (TOD).
Todo e qualquer movimento em prol da inclusão é um passo importante para quem depende de adaptações e condições
diferenciadas. As escolas privadas e públicas terão que promover encontros de capacitação e treinamento para os
profissionais, com o objetivo de oferecer um contexto de aprendizagem mais empático, Inclusivo e acolhedor.
● Cotas - De acordo com a Lei da Previdência Social (Lei 8.213/1991, artigo
93), as empresas com cem ou mais empregados estão obrigadas a preencher
de 2% a 5% de seus quadros com beneficiários reabilitados ou pessoas com
deficiência.
● Serviço público - Lei 8.112/1991, artigo 5º, parágrafo 2º, até 20% das vagas
oferecidas nos concursos devem ser reservadas a pessoas com deficiência. O
mesmo percentual se aplica aos cargos cujas atribuições sejam compatíveis
com as deficiências dos servidores.
● Prioridade processual - Pessoas com deficiência têm prioridade na fila de processos trabalhistas.
Esse direito é assegurado pela Lei 12.008/2009, Também está previsto no art. 9º, inciso VII, do
Estatuto da Pessoa com Deficiência, que determina o atendimento prioritário, “sobretudo com a
finalidade de tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou
interessada, em todos os atos e diligências”. A preferência pode ser requisitada mediante
requerimento ao juiz, do qual conste a comprovação da condição de saúde.
● Discriminação - Considera-se discriminação toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação
ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o
exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência. A definição se aplica
também à recusa em promover adaptações razoáveis e fornecer tecnologias assistivas.
É proibida ainda qualquer discriminação em relação a salário e critérios de admissão do trabalhador com
deficiência (artigo 7º, inciso XXXI, da Constituição). Também é assegurada a proteção contra toda forma de
negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou
degradante.
A remuneração de valor igual ao dos colegas é assegurada pelo artigo 34, parágrafo 2º, do Estatuto da
Pessoa com Deficiência, que trata da igualdade de oportunidades com as demais pessoas a partir das
condições justas e favoráveis de trabalho, “incluindo igual remuneração por trabalho de igual valor”
● Aprendizes - O contrato de aprendizagem, que é um contrato de trabalho especial e
por prazo máximo de dois, se aplica a pessoas entre 14 e 24 anos inscritas em
programa de aprendizagem e de formação técnico-profissional, com anotação da
Carteira de Trabalho e Previdência Social e comprovação de matrícula e frequência do
aprendiz na escola. As restrições relativas à duração do contrato e à idade, no entanto,
não se aplicam às pessoas com deficiência (artigo 428, parágrafo 3º, da CLT). Para o
aprendiz com deficiência com 18 anos ou mais, a validade do contrato de
aprendizagem pressupõe anotação na carteira de trabalho, matrícula e frequência em
programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em
formação técnico-profissional metódica
● Dispensa discriminatória - A dispensa é considerada discriminatória quando for
motivada por origem, raça, cor, sexo, estado civil, situação familiar, deficiência,
reabilitação profissional ou idade. Caso a dispensa tenha sido ocasionada por algum
dos motivos previstos na Lei 9.029/1995, o empregado pode requerer indenização por
dano moral e reintegração ao emprego, com ressarcimento integral de todo o período
de afastamento.
● Aposentadoria - Trabalhadores com deficiência têm direito a aposentadoria diferenciada, nos
termos da Lei Complementar 142/2013. O benefício é
assegurado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ao cidadão que comprovar o tempo de
contribuição necessário, conforme o seu grau de deficiência. Desse período, no mínimo 180 meses
(15 anos) devem ter sido trabalhados na condição de pessoa com deficiência.
A lei prevê ainda a aposentadoria por idade aos 60 anos para os homens e aos 55 para as
mulheres, independentemente do grau de deficiência, desde que cumpridos os 15 anos de
contribuição nessa condição.
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"Esta é uma citação muito importante"
- De um especialista