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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS


BACHARELADO EM PSICOLOGIA

DEBORAH GOMES DOS SANTOS


EDWARDY OLIVEIRA BENICIO DE MELO
LAURA CRISTINA DE FREITAS FERNANDES
LILIANA PIEDADE DE OLIVEIRA
LUANA CRISTINA DA SILVA LIMA
MARCOS ADRIEL ALBINO DA COSTA E COSTA
MATHEUS ALBUQUERQUE PAES
NICKOLE LIMA MESQUITA
TIAGO DA SILVA FELIX

CONTRIBUIÇÕES DA PSICANÁLISE PARA


O ESTUDO DA APRENDIZAGEM

RIO BRANCO
2019
DEBORAH GOMES DOS SANTOS
EDWARDY OLIVEIRA BENICIO DE MELO
LAURA CRISTINA DE FREITAS FERNANDES
LILIANA PIEDADE DE OLIVEIRA
LUANA CRISTINA DA SILVA LIMA
MARCOS ADRIEL ALBINO DA COSTA E COSTA
MATHEUS ALBUQUERQUE PAES
NICKOLE LIMA MESQUITA
TIAGO DA SILVA FELIX

CONTRIBUIÇÕES DA PSICANÁLISE PARA


O ESTUDO DA APRENDIZAGEM

Trabalho apresentado à Universidade Federal do


Acre ao curso de Bacharelado em Psicologia como
obtenção de nota N1 na disciplina Psicologia da
Aprendizagem sob docência de Pádua Custódio.

RIO BRANCO
2019
INTRODUÇÃO

O presente trabalho abordará sobre as contribuições de Freud em relação a


aprendizagem e educação, fundamentando-se na teoria psicanalítica. Fala como em seus
estudos ele faz uma ligação entre a educação e a psicanálise, e por qual motivo essas seriam
duas das três profissões que ele julga ser de caráter irrealizável, e como o autor chega a tal
conclusão.

Também é abordado como Freud desenvolve seu interesse em questões educacionais


ao longo de sua vida, citando os principais conceitos que ele utiliza em seus trabalhos, como
transferência e sublimação, e que considera essenciais para entender esse processo de
aprendizagem. Logo também é colocado como a relação professor-aluno é importante e
influente na construção de fatores importantes ao longo da vida.
A teoria psicanalítica
Sigmund Freud (1856-1939) era um médico vienense que fundou a psicanálise entre
os anos de 1885 e 1939. A teoria psicanalítica enfatiza a influência da mente inconsciente no
comportamento e faz estudo da vida psíquica mostrando que não temos consciência de tudo
aquilo que acontece em nossa mente, pois existe uma parte inconsciente que determina a
nossa vida. Segundo Freud muitas de nossas angústias são provocadas por essa parte, e por
isso é tão difícil superá-las. Portanto, a psicanálise procura favorecer nos pacientes a
compreensão sobre seus conflitos emocionais inconscientes, fazendo-lhes perguntas
destinadas a evocar lembranças que estiveram esquecidas.

Freud apresenta sua primeira concepção sobre a estrutura e o funcionamento psíquico


em 1900. Essa teoria refere-se à existência de três sistemas psíquicos. O inconsciente, que é
constituído por conteúdos reprimidos que podem ter sido um dia conscientes ou não. Esse
sistema é atemporal, onde não existe noção de presente ou passado e distinção do que é
realidade ou imaginação. O Pré-consciente refere-se ao sistema em que conteúdos
permanecem acessíveis à consciência. E o consciente que recebe ao mesmo tempo as
informações do mundo exterior e interior. É na consciência que ocorre os fenômenos de
percepção, atenção e raciocínio.

Entre 1920 e 1923, Freud remodela a teoria do aparelho psíquico e introduz novos
conceitos. As características do inconsciente são atribuídas agora ao Id, que é regido pelo
princípio do prazer, o impulso que busca satisfação imediata de suas necessidades e desejos.
O Ego, que é o sistema que estabelece um equilíbrio entre os impulsos do id e do Superego, é
regido pelo princípio da realidade que tem as funções básicas de percepção, memória,
sentimentos e pensamento. Já o Superego é originado a partir das proibições, dos limites e da
autoridade.

Os estudos de Freud trouxeram uma imensa contribuição para o avanço da ciência


pedagógica com a formulação da teoria psicanalítica. Nesta, existem vários termos usados
para denominar diferentes atributos e processos relativos não apenas ao inconsciente, mas à
própria teoria também. Dentre tais, se sobressaem os termos aqui expostos.

A Realidade Psíquica, sendo esta diferente do inconsciente, mas, ainda assim, atrelada
ao mesmo, é algo que o indivíduo assume como realidade, podendo até mesmo ser algo
imaginado. Não é a realidade física, material ou espiritual, mas sim a realidade individual,
com vários filtros, preconceitos, ideias, ideais e ambições a moldando. Existe também a
Pulsão, sendo a representante psíquica dos impulsos originados no corpo que acabam
alcançando a mente. É vista também como um estado de tensão que busca, geralmente por
meio de um objeto, a supressão desse estado. Além disso, pulsões podem também ser
caracterizadas de maneira distinta, tendo as pulsões de vida, que abrangem os impulsos
sexuais e a auto conservação, e as pulsões de morte, que tendem pra autodestruição, às vezes
direcionada para o exterior, manifestando-se como uma pulsão agressiva ou destrutiva.

Um sintoma, falando de maneira psicanalítica, é algo originado de um conflito


psíquico entre o desejo e os mecanismos de defesa do indivíduo. O sintoma pode ser tanto um
comportamento quanto um pensamento, tendo como função sinalizar ao mesmo tempo que
encobre o conflito, de uma maneira que a satisfação do desejo seja substituída. Para evitar
uma certa desorganização mental, o inconsciente tem certas ferramentas para distorcer a
realidade e evitar que a percepção de algum acontecimento seja constrangedora ou dolorosa
para o indivíduo, sendo essas ferramentas os mecanismos de defesa, que serão abordados a
seguir.

O recalque é a supressão de um estímulo externo. O indivíduo “não escuta ou vê” tal


estímulo. Considerado o mais radical dos mecanismos de defesa, pois reprime a percepção de
algo que está acontecendo, deformando o sentido do todo. Um ótimo exemplo disso pode ser
dado usando as páginas de um livro, onde alguma palavra ou linha não estivesse impressa,
dificultando a compreensão do texto. Outro mecanismo de defesa que podemos citar é a
Formação Reativa, ocorre quando o ego tenta afastar um desejo que vai em uma determinada
direção, fazendo o indivíduo adotar uma postura ou atitude oposta ao desejo original. Essa
atitude toma a forma de uma postura mais exagerada que esconde o desejo oposto, visando
esconder do próprio indivíduo suas verdadeiras motivações com o intuito de preservá-lo de
uma descoberta pessoal bastante dolorosa.

A regressão consiste no indivíduo retornar para uma etapa anterior de seu


desenvolvimento, uma passagem para maneiras mais primitivas de se expressar. Esse estado
pode causar situações como, por exemplo, um indivíduo que sinta necessidade de acalento e
coloque o polegar na boca, imitando a busca pelo seio da mãe.

A projeção é um mecanismo de defesa interno e externo ao mesmo tempo. O


indivíduo localiza um traço seu no mundo externo, sem perceber que aquilo carrega certa
carga interna, projetada como algo seu considerado indesejável. De todos os mecanismos de
defesa, é o de uso mais frequente, podendo ser observado de maneira habitual no cotidiano. Já
na racionalização, o indivíduo constrói um ou mais argumentos que tenham um certo peso
intelectual e aceitável para justificar estados de consciência não derivados da razão,
colocando-a de uma maneira que trabalhe para o irracional, usando para isso o material
fornecido pela cultura ou até mesmo dados científicos.

A transferência e sua aplicação na educação

Freud constatou que o fenômeno da transferência pode ser observado em todas as


relações humanas e situações estabelecidas durante o decorrer da vida. Entre elas, está a
transferência no contexto escolar.

A transferência ocorre quando são transferidos sentidos e representações. E de acordo


com Santos (2009) citado por Pádua (2014), no contexto escolar ela está presente na relação
professor-aluno e reproduz, no presente, algumas fantasias e impulsos que foram marcantes
durante os primeiros anos de vida, a partir das relações parentais e fraternais que foram
determinantes para o sujeito na sua formação e desenvolvimento.

A transferência entre professor-aluno é instalada por meio de um intercâmbio de


inconscientes: o inconsciente do professor e o inconsciente do aluno. E ao surgir uma
transferência, são gerados efeitos que podem ser tanto positivos, quanto negativos.

Em sua obra “Algumas reflexões sobre a psicologia do escolar.” Freud, ao falar sobre
sua experiência como estudante diz que: "é difícil dizer se o que exerceu mais influência
sobre nós e teve importância maior foi a nossa preocupação pelas ciências que nos eram
ensinadas ou a personalidade de nossos mestres" (FREUD, 1914 p. 248 apud PÁDUA, 2014,
p. 26). E, a partir de suas reflexões sobre a educação e de sua experiência como estudante,
Freud afirma que o aluno pode imaginar na figura do professor simpatias que, na realidade,
provavelmente não existem. Isto significa que no ambiente escolar, o aluno está propício a
despertar pelo professor sentimentos ambíguos, sendo eles de amor ou ódio, admiração ou
medo e respeito ou desrespeito.

Para muitos alunos, os professores tornam-se pessoas substitutas dos primeiros objetos
de desejo e sentimentos amorosos, que eram direcionados a pais, irmãos ou familiares. Na
escola, o professor, como figura de autoridade, geralmente é substituído pela figura dos pais,
primeira representação de autoridade que a criança conhece. E mais do que autoridade, esse
professor também pode representar para seu aluno sentimentos amorosos ou conflituoso. E
dessa forma, pode gerar uma transferência positiva ou negativa.
Quando ocorre a transferência de maneira positiva, faz gerar no aluno amor, aceitação,
admiração e respeito pelo professor. Na maioria dos casos, há também uma admiração por
aquilo que o aluno aprende com professor, incentivando-o a aprender mais, mesmo que ele
não tenha facilidade ou familiaridade pelo assunto, só para agradar ou satisfazer o professor.

No entanto, quando a transferência ocorre de maneira negativa, o aluno pode


desenvolver medo e aversão ao professor, o que levam o aluno, na maioria dos casos, a
afrontar, se opor e desrespeitar o professor, despejando toda a hostilidade e raiva que antes
eram destinadas à figuras paternas ou fraternas. É importante ressaltar que nos casos de
transferência negativa, o aluno desenvolve bloqueios e dificuldades que são prejudiciais para
o seu aprendizado.

A sublimação

De acordo com Laplanche & Pontalis (2008, p. 494), Freud formulou também a noção
de Sublimação, conceito que engloba as situações em que as pessoas se envolvem em
atividades aparentemente não relacionadas com a sexualidade, embora energizadas através de
pulsão sexual. Roudinesco & Plon (1998, p. 734) adiciona que Freud usou o termo para
explicar uma específica categoria de atividade não sexual, como arte, literatura ou pesquisa
científica, que usam da força da pulsão sexual, direcionando-a a alvos não sexuais, imbuindo-
os de valor social.

A partir disso, é visível a importância do conceito de Sublimação, para mostrar as


diferentes formas de se manifestar o desejo sem interferir negativamente nas relações com
outras pessoas. Por exemplo, uma pessoa que deixa sua pulsão se expressar de forma
naturalmente sexual será repreendida, porque a sociedade impõe limites sobre a liberdade
sexual em troca da segurança individual. Por outro lado, se essa mesma pessoa expressar sua
pulsão direcionada à arte ou à ciência, será valorizado por isso.

Para observar o termo sob a perspectiva da ciência da aprendizagem, é importante


notar que a sublimação parte das pulsões sexuais, e tal ciência se baseava na premissa de que
as pessoas tinham um “mal” enraizado, e que o papel dela seria destruir esse “mal” no
processo de ensino. Porém, enquanto Freud também acreditava que existia algo como um
“mal” intrínseco aos indivíduos, se diferenciava ao pregar que esse “mal” fosse direcionado
para produções e atividades valorizáveis, úteis e superiores.
Exemplificando uma forma de educar levando em consideração a sublimação, Kupfer
(2005) invoca uma situação onde um educador encontra uma criança brincando com suas
fezes. Ao passo que poderia se irritar, repreender ou castigar a criança, oferece a ela argila,
que é semelhante às fezes, estimulando uma atitude positiva a partir de uma negativa.

O saber inconsciente, o saber pré-consciente e a direção psicanalítica


Para o entendimento dos diferentes conceitos de saberes propostos pelos estudos
psicanalíticos, é necessário realizar primeiramente a diferenciação dos conceitos de saber e
conhecimento. Para D’Agord (2010), o saber ‘’está inscrito na experiência de vida de uma
pessoa. Enquanto que o conhecimento será tratado como o efeito de objetivação desse saber.’’
Aos olhos da psicanálise, esse saber iniciaria desde as habilidades do bebê para atribuir
significados, diferenças e identificar aquilo que lhe dá prazer.

Ocorre, assim, uma divisão entre saberes. Sendo que o primeiro se dá como o saber
inconsciente, incapaz de ser transmitido; o segundo, também chamado de pré-consciente, o
qual pode ser transmitido como habilidade e o saber que pode ser transmitido como
conhecimento, objetivado em obras. É justamente por ser inconsciente e intransmissível que o
primeiro saber é utilizado pela aprendizagem psicanalítica. Principalmente porque esse saber,
de acordo com o método psicanalítico, pode ser transformado. Segundo D’Agord:

Essa forma de saber pode ganhar outro destino que não as formas psicopatológicas,
isto é, as formas que expressam um ‘’não querer saber nada disso’’. A escolha de
um tema de pesquisa é um processo de destinação de um saber na medida em que
essa escolha é determinada inconscientemente pela história do sujeito. Assim, os
elementos inconscientes e não resolvidos de uma trajetória de vida podem ser
metabolizados pelo sujeito quando inseridos em um processo de aprendizagem.
(D’AGORD, 2010)

O saber inconsciente pode ser compreendido através de um caso de um sonho


analisado por Freud, onde um homem que cuidara do pai até a morte deste teve o seguinte
sonho: ‘’O pai estava vivo de novo e conversava com ele em seu estilo usual, mas ele havia
realmente morrido, só que não sabia’’ (Freud, 1900ª/q1987, p. 401 apud D’Agord, 2010, p.
149). No momento em que este homem compreende a alteridade (o Outro), uma vez que seu
pai não tinha acesso a seus pensamentos, Freud trabalha o conceito de saber inconsciente. A
alteridade torna os indivíduos sujeitos do inconsciente, ou seja, capazes de mentir e praticar
aquilo que não foi dito.

Seguindo essa linha de pensamento, a direção psicanalítica nesses processos de


aprendizagem se dá com o reconhecimento do saber inconsciente. (D’Agord, 2010). A
aplicação dessa direção se daria com a técnica de fala espontânea, ou associação livre, onde o
sujeito fala e depois reflete no que foi dito depois. A reflexão do que foi dito transforma o
saber inconsciente em um diálogo com o conhecimento. Nesse processo, ocorre um trabalho
mútuo entre saber inconsciente e saber pré-consciente, onde as noções prévias do segundo
conseguem ser utilizadas como ferramenta para desenvolvimento do conhecimento que antes
era saber inconsciente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por fim, é perceptível as influências e contribuições que a psicanálise tem para o


aprendizado, pois tanto a teoria psicanalítica quanto a aprendizagem em si, são baseadas em
processos que tem seu início na fase da infância e que levam certo tempo para que seus
resultados sejam percebidos.

Também no processo de aprendizagem se aplica o conceito de transferência podendo


ser essa positiva ou negativa, tendo ambas efeitos na forma como o aluno se relaciona com a
matéria e consequentemente o professor, também tendo influência nas pesquisas que uma
pessoa desenvolve ao longo da vida , a relação professor-aluno também se dá por uma espécie
de comunicação entre os inconscientes de ambos podendo em casos mais extremos trazer ao
aluno dificuldade ou dedicação em determinada área ou disciplina.

A sublimação também se encontra relacionada com casos em que a transferência


positiva incentiva na pessoa dedicação e interesse, que acaba resultando no uso da energia da
pulsão sexual da pessoa para que a mesma possa se dedicar e sentir prazer com aquilo que
estuda e/ou trabalha tendo como consequência o fato de ser socialmente aceita, reação
contraria a quando o individuo utiliza toda sua pulsão sexual para o sexo.

Por fim, a psicanalise em sua base apresenta diversos conceitos que podem ser
utilizados no processo de aprendizagem, podendo estes se forem bem aplicados ser de grande
utilidade para o desenvolvimento da pessoa como um todo sendo capaz de influenciar que a
pessoa utilize de seu interesse para se dedicar a alguma atividade e se tornar alguém satisfeito
e socialmente aceito, entretanto alguns processos podem ocorrer durante o aprendizado que
tem o potencial de causar traumas ao indivíduo, desestimula-lo e até mesmo trazer a tona
momentos que estavam perdidos em seu inconsciente, obviamente alguma dessas causas
podem ocorrer de maneira involuntária e só serem percebidas no futuro já que tanto a teoria
psicanalítica quanto o processo de aprendizagem são processos que levam tempo para serem
realizados e consequentemente percebidos , e que podem andar juntos tendo em vista que o
processo educacional especialmente nas fases infantis são objeto de estudo de Freud, assim
como outros conceitos da teoria psicanalítica que podem ser aplicados ao processo de
educação para que se atinja um patamar maior de compreensão, ensino, aprendizagem e um
futuro onde o individuo seja mais satisfeito consigo mesmo e que possa ser um pouco mais
esclarecido sobre seu próprio inconsciente
REFERÊNCIAS

LIRA, Jessica; ROCHA, Julliana. Freud: contribuições acerca da aprendizagem e suas


implicações educacionais. Vínculo, Manaus, v. 9, n. 2, p. 39-43, 2012.

DE PÁDUA RIBEIRO, Márden. Contribuição da psicanálise para a educação: a


transferência na relação professor/aluno. Psicologia da Educação. Programa de Estudos
Pós-Graduados em Educação: Psicologia da Educação. ISSN 2175-3520, São Paulo, n. 39, p.
23-30, 2014.

D'AGORD, M. R. L. Aprendizagem e método psicanalítico. Educar em Revista, UFPR,


Curitiba, v. 26, n. 36, p. 147-161, 2010.

BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIR, Maria de Lourdes Trassi.
Psicologias : um introdução ao estudo da psicologia. 14 edição: São Paulo, Saraiva, 2008.

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