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SÓCIO-HISTÓRICA
Uma vertente teórica que nasceu na ex-União
Soviética, embalada pela Revolução de 1917 e
pela teoria marxista. No Ocidente, a teoria Sócio-
Histórica ganharia importância nos anos 70,
tornando-se referência para a Psicologia do
Desenvolvimento, a Psicologia Social e para a
Educação.
LEV SEMENOVITCH VYGOTSKY
(Orsha, 17 de Novembro de 1896, — Moscou, 11
de Junho de 1934), foi um psicólogo bielo-russo.
Graças a uma conferência proferida no "II
Congresso de Psicologia" em Lenigrado, foi
convidado a trabalhar no Instituto de Psicologia de
Moscou.
VYGOTSKY
É o grande fundador da escola soviética de
psicologia histórico-cultural.
Com base em sua experiência na formação de
professores, dedicou-se a estudar os distúrbios de
aprendizagem e de linguagem, incluindo tanto as
deficiências congênitas como as adquiridas.
O interesse pela etiologia destes distúrbios e as
pesquisas que vinha desenvolvendo no âmbito da
neuropsicologia, ao lado de Alexander Luria e
Alexei Nikolaievich Leontiev, fez com que se
graduasse em medicina.
A compreensão das funções superiores do
homem não pode ser alcançada pela
psicologia animal, pois os animais não têm
vida social e cultural.
As funções superiores do homem não
podem ser vistas apenas como resultado
da maturação de um organismo que já
possui, em potencial, tais capacidades.
A linguagem e o pensamento humano
têm origem social. A cultura faz parte
do desenvolvimento humano e deve
ser integrada ao estudo e à explicação
das funções superiores.
A consciência e o comportamento são
aspectos integrados de uma
unidade, não podendo ser isolados
pela Psicologia.
O PAPEL DO ADULTO
―Todo aprendizado é necessariamente
mediado – e isso torna o papel do ensino e
do professor mais ativo e determinante do
que o previsto por Piaget e outros
pensadores da educação, para quem cabe
à escola facilitar um processo que só pode
ser conduzido pelo próprio aluno.
O PAPEL DO ADULTO
―Segundo Vygotsky, ao contrário, o primeiro
contato da criança com novas
atividades, habilidades ou informações deve
ter a participação de um adulto. Ao
internalizar um procedimento, a criança se
apropria dele, tornando-o voluntário e
independente.
O PAPEL DO ADULTO