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ATENDENTE DE

FARMÁCIA
PROF: JULIANA GUIMARÃES
Prisão de Ventre
Conhecida normalmente como prisão de ventre, a constipação
intestinal, é definida como a dificuldade ao se evacuar ou
promover o esvaziamento intestinal.
Prisão de ventre e intestino preso são os nomes populares pelos
quais é conhecida a constipação (ou obstipação) intestinal, um
distúrbio comum caracterizado pela dificuldade persistente para
evacuar.
Só se considera um quadro típico de constipação, quando
ocorrem duas ou menos evacuações por semana e/ou o
esforço para evacuar é grande demais e pouco produtivo.
Algumas pessoas se queixam de que o intestino não
funciona regularmente em ambientes estranhos, ou quando
quebram a rotina, como ocorre durante as viagens, por
exemplo. Essa alteração, porém, costuma desaparecer tão
logo a pessoa retoma suas atividades habituais.
Causas
As principais causas da prisão de ventre são baixa ingestão de
líquidos, alimentação inadequada pobre em fibras e vida
sedentária.
A prisão de ventre pode, ainda, estar associada a doenças do
cólon e do reto, como diverticulose, hemorroidas, fissuras
anais e câncer colorretal. Pode, igualmente, ser provocada pelo
uso de certos medicamentos e por alterações neurológicas e do
metabolismo. Estresse, depressão e ansiedade são outras
ocorrências capazes de interferir nos hábitos intestinais.
Tratamento
Posto que a prisão de ventre é apenas um sintoma e não uma
doença em si, o objetivo do tratamento é corrigir as causas do
distúrbio. A maioria dos pacientes se beneficia com mudanças
na dieta e no estilo de vida. Basicamente, a primeira delas
consiste na maior ingestão de fibras (legumes, verduras, frutas,
cereais integrais, etc.), de alimentos com propriedades
laxativas, como o mamão e a ameixa, de farelos em pó
misturados aos alimentos ou diluídos em água ou em sucos e
de suplementos com fibra na forma de biscoitos ou
comprimidos.
Micoses
Uma infecção causada por um fungo, a micose costuma
atacar a pele, as unhas e o couro cabeludo. Em geral, ela
provoca sintomas como coceira, manchas brancas,
rachaduras entre os dedos, deformação nas unhas.
Tipos
A frieira, também chamada de pé de atleta, é uma das micoses
mais comuns. Nesse quadro, os fungos se espalham entre os
dedos, provocando bolhas de água, coceira, descamação e
rachaduras na pele.
Já o couro cabeludo é uma região menos atingida pela micose
entre os adultos. Por outro lado, crianças sofrem bastante com
essa encrenca. Aqui, os fungos se alimentam da queratina dos
cabelos, formando pequenas placas arredondadas nas quais os fios
não crescem. Em geral, a região coça muito e arde.
Vale mencionar também a onicomicose, tipo que deixa as
unhas do pé ou da mão deformadas, grossas e amareladas.
Ela é uma das infecções fúngicas mais resistentes ao
tratamento.
E tem ainda a pitiríase versicolor, popularmente chamada de
micose de praia ou pano branco.
Causas e fatores de risco da micose
Predisposição genética
Calor e umidade
Calçados apertados
Má higienização nos utensílios de manicure
Passar muito tempo com roupa de banho molhada
Andar descalço na praia ou na piscina
Baixa imunidade
Diabetes
Obesidade
Estresse
Sinais e sintomas
Coceira, inflamação ou descamação da pele
Manchas brancas ou amarronzadas
Vermelhidão
Rachadura entre os dedos
Unhas deformadas e amareladas
O tratamento
Para debelar a micose, o médico receita remédios
antifúngicos em formato de cremes, sprays e esmaltes. Em
geral, a medicação deve ser usada de seis a oito semanas.
Certos fungos, porém, são mais são mais resistentes e
exigem que o tratamento se prolongue por até um ano. Eles
atacam especialmente as unhas e o couro cabeludo.
Dores de cabeça
Normalmente são ocasionadas por problemas emocionais,
como ansiedade, tensão ou por motivos de doenças como
glaucoma, sinusite entre outras.
Os sintomas ainda podem variar, como duração e
intensidade distintas, podendo parecer latejante, como uma
pressão craniana ou mandibular.
A dor pode ter origem tanto na parte externa quanto interna
do crânio.
Não há um tratamento preventivo para se evitar dores de
cabeça.
A dor de cabeça também pode ser causada por uma
combinação de fatores. Algumas pessoas podem carregar
genes que os tornam mais propensos a desenvolver essas
dores de cabeça.
Tipos
Existem mais de 200 tipos de dor de cabeça.
Seus sintomas de dor de cabeça podem ajudar o médico a
determinar a causa e o tratamento adequado.

Dores de cabeça são geralmente classificados por causa:


Dor de cabeça tensional
Este é um tipo de dor de cabeça causada pela rigidez dos
músculos do pescoço, costas ou couro cabeludo, que pode
ser causado por uma má postura, estresse, ansiedade ou má
posição durante o sono.
Os sintomas mais comuns da cefaleia tensional são dor leve
a moderada, em forma de pressão.
Como tratar
Para aliviar a dor de cabeça tensional, deve-se tentar relaxar
fazendo uma massagem no couro cabeludo, tomar um banho
quente ou fazer alguma atividade, por exemplo. Se isto não
resultar, pode ser necessário tomar remédios analgésicos,
como paracetamol, ibuprofeno ou aspirina, por exemplo.
Enxaqueca
A enxaqueca caracteriza-se por uma dor de cabeça intensa e
pulsante, que pode ser acompanhada de náuseas, vômitos,
tonturas e sensibilidade à luz solar.
Este tipo de dor de cabeça pode ter uma intensidade
moderada a severa e pode durar de alguns minutos a horas,
podendo, em alguns casos, permanecer durante 72 horas.
Como tratar
Os remédios mais usados para tratar a enxaqueca são
analgésicos e anti-inflamatórios, como o paracetamol,
ibuprofeno ou aspirina, que ajudam a aliviar a dor em
algumas pessoas e medicamentos que causam constrição dos
vasos sanguíneos e bloqueiam a dor, como é o caso dos
triptanos, como o Zomig, Naramig ou Sumax, por exemplo.
Dor de cabeça associada a sinusite
A sinusite caracteriza-se por uma inflamação dos seios
nasais, que na maior parte das vezes causa dor de cabeça ou
na face, que piora quando se baixa a cabeça ou a pessoa se
deita.
Como tratar
Para tratar a sinusite e aliviar a dor de cabeça, podem ser
usados remédios anti-histamínicos, como a loratadina ou
cetirizina, por exemplo, descongestionantes como a
fenilefrina e analgésicos como o paracetamol, por exemplo.
Cefaleia em salvas
A cefaleia em salvas é uma doença rara, que se caracteriza
por uma dor de cabeça muito forte e lancinante, mais forte
que a enxaqueca, que atinge apenas um lado da face e o
olho, e surge maior parte das vezes durante o sono,
interrompendo-o na maior parte das vezes. A dor pode ser
muito intensa e repetir-se várias vezes ao longo do dia.
Como tratar
Geralmente a doença não tem cura e os tratamentos não são
muito eficazes, nem solucionam as crises, apenas as atenuam
ou diminuem a sua duração. Os remédios mais usados são
anti-inflamatórios não esteroides e analgésicos fortes, como os
opioides e máscara de oxigênio a 100% nos momentos de
crise.
Além destes tipos de dor de cabeça, ela também pode surgir
devido a causas como alterações hormonais, hipertensão ou
lesões na cabeça.
Possíveis causas da sua dor de cabeça
Estresse
Desidratação
Anemia
Problemas hormonais
Mudanças na rotina
Calor
Dormir mal
Alimentação inadequada
Postura
Problemas de visão
Cheiros fortes
Pressão Arterial
A pressão arterial é a pressão dentro dos vasos sanguíneos
de todas as pessoas.
Ela faz com que o sangue circule no organismo.
A cada batida do coração, o sangue é jogado por entre
artérias e vasos.
As artérias possuem bandas elásticas que se esticam e relaxam,
mantendo a circulação do sangue em todo o organismo.
Cada batimento gera uma determinada propulsão de um volume de
sangue, passar pelas artérias através da aorta.
Elas se contraem, fazendo com que o sangue o sangue circule para
frente, por meio desta pressão, o sangue chega a todos os extremos
do corpo.
A todo o instante a pressão arterial vai variando, seguindo um ciclo
de um batimento cardíaco a outro.
A força é máxima no momento em que o coração empurra o sangue
pela aorta.
Esta fase dentro do ciclo cardíaco chama-se sístole, mais conhecida
como pressão arterial sistólica.
A energia é mínima sempre antes do próximo batimento cardíaco.
Nesse momento é gerada uma pressão arterial menor, chamada
diástole, mais conhecida como pressão arterial diastólica.
Portanto, no momento de medir a pressão, você deve saber que o
primeiro número, ou o maior, é chamado de sistólico e corresponde à
pressão da artéria no momento em que o sangue é bombeado pelo
coração.
Já o segundo número, ou menor, chama-se diastólico, e corresponde
à pressão no momento de relaxamento do coração após uma
contração.
Normalmente a pressão arterial é medida pelo braço, o
equipamento usado como padrão é o esfigmomanômetro, e
para auscultar os batimentos, usa-se o estetoscópio.
Práticas como esportes e uma dieta saudável normalizam a
pressão arterial, dispensando-se assim o uso de
medicamentos anti-hipertensivos.

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